ESPM realiza o Game Business. Evento é gratuito.

ESPM realiza evento gratuito direcionado a aplicação das técnicas de games no ambiente empresarial

O Game Business traz executivos que estão a frente desse mercado exponencial e que abordarão as oportunidades de atuação na indústria de jogos e as estratégias para o desenvolvimento profissional

A ESPM, escola de negócios, realiza gratuitamente, no próximo dia 31 de janeiro, das 19h às 21h30, no auditório da ESPM Tech (Rua Joaquim Távora, 1240 – Vila Mariana – SP), o Game Business: Jogos como Negócios, de forma presencial e on-line (via Zoom). O evento traz profissionais que atuam na área de games e estão na linha de frente do mercado para debater e contar suas experiências, oportunidades de atuação e estratégias para desenvolvimento profissional e empresarial para o setor.

Segundo dados da Newzoo, o mercado global de jogos em 2023 chegou a US$ 184,0 bilhões, num crescimento de mais de 0,6% ao ano, com projeções na ordem de US$ 205,7 bilhões até 2026. Para se ter uma ideia, só no Brasil o negócio de games movimenta R$ 12 bilhões ao ano. Isso o coloca como o país líder em receita no setor na América Latina e o 13º no ranking mundial.

“Desde 2021 o Brasil é o maior mercado de videogames da América Latina e a receita do setor nacional deve duplicar até 2026. Os jogos eletrônicos se solidificam cada vez mais em sua significativa importância na vida dos brasileiros, independente de sexo, idade ou até mesmo classe social, como uma das plataformas de entretenimento mais relevantes e geradora de empregos”, ressalta Guilherme Camargo, coordenador da pós-graduação em Game Business: Jogos Como Negócios, da ESPM e sócio da Sioux Group.

De acordo com a The Future of Jobs Report 2023, do Fórum Econômico Mundial, serão necessários profissionais de inteligência artificial, desenvolvedores, analista de Inteligência e de segurança da informação, especialistas em Big Data, em transformação Digital, entre outros, para suprirem uma expansão de 52% dos cargos para o segmento. “Assim como em outras posições do mercado de tecnologia, a especialização e atualização dos profissionais para atuar no mercado de games é essencial e é esse espaço que buscamos ocupar com a pós-graduação”, afirmou Guilherme.

Entre os palestrantes estão Bruna Soares, diretora de Global Brand Partnerships Ubisoft, Carlos Eduardo Silva, CEO da Go Gamers, Mauro Berimbau, professor da ESPM e consultor de desenvolvimento de conteúdo para Advergames, Renata Honorato, gerente de Desenvolvimento e Negócios no Google Play, e Guilherme Camargo, coordenador da pós-graduação em Game Business: Jogos Como Negócios, da ESPM.

Os executivos vão abordar sobre o início da carreira no segmento de games; como marcas não endêmicas podem participar do mercado; as barreiras enfrentadas e as oportunidades; como o perfil de consumo de jogos digitais mudou ao longo da década; quais são os principais atributos para um jogo cair no gosto do consumidor; mulheres e games e quais as batalhas já vencidas do ponto de vista do preconceito; as áreas onde existem mais oportunidades abertas para o mercado de trabalho no mercado de games no Brasil; as novas tecnologias e o consumo de games; como o mercado está usando a AI; quais são os principais modelos de negócios do mercado de games; os eSports são a porta de entrada para as marcas entrarem no mundo dos games; game como mídia e a porta de entrada para virar influenciador; e como a gamificação pode ser o meio para engajar essas situações.

Para participar, acesse o link do evento e faça sua inscrição gratuita.

Serviço

Evento: Game Business: Jogos como Negócios

Data: 31/01/2024 – das 19h às 21h30

Local: Auditório da ESPM Tech – presencial e on-line

Rua Joaquim Távora, 1240 – Vila Mariana – SP

Para participar, acesse o link do evento e faça sua inscrição – Gratuito

Quais são os desafios numa era de carreiras digitais

Futuro do Trabalho: Os desafios de carreira na era digital

*Por Valdir Scalabrin Superintendente do Instituto da Via de Acesso

A tecnologia impôs mudanças rápidas em todas as áreas das nossas vidas. Cadernos deram lugar a tablets; lousa e giz têm há tempos sua versão digital; enciclopédias tornaram-se Wikipedia etc. A curva das inovações avança de forma progressiva. Enquanto as gerações de nossos pais, avós e bisavós passavam 20 ou 30 anos sem mudanças disruptivas, atualmente não há um dia sequer sem que alguma inovação seja anunciada ao mercado.

Imagem de Eluj por Pixabay

A internet alavancou a inovação a uma velocidade praticamente impossível de ser acompanhada. Segundo o Data Never Sleeps, relatório gerado anualmente desde 2013 pela empresa Domo, a estimativa é que em 2020 o universo digital atinja os 44 zettabytes e que cada pessoa no mundo gere 1.7 MB de dados por segundo. Este volume de dados não para de crescer, e a expectativa é que tenhamos cada vez mais informações disponíveis.

Associado a isso, temos o avanço da Inteligência Artificial que, segundo estudo realizado em 2019 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Microsoft, pode elevar a taxa de desemprego no país em 4 pontos percentuais nos próximos 15 anos, e, no cenário mais agressivo, considerando os empregados menos qualificados, esse aumento deve chegar a 5,14 pontos na taxa de desemprego e 1,56 ponto de aumento de empregos qualificados.

A estimativa do Fórum Econômico Mundial é um pouco mais preocupante. Segundo relatório de 2018 apresentado novamente em 2020, a taxa de automação no trabalho passa de 29% em 2018 para 42% em 2022 e deve ultrapassar os 52% em 2025. Essa taxa de automação influi diretamente no desemprego, por isso a necessidade de aprender novas habilidades tem sido ressaltada nos últimos anos.

Mas a situação não é para desespero, a tecnologia elimina empregos, mas também os cria. Segundo relatório anterior sobre Futuro do Trabalho do Fórum Econômico Mundial, as estimativas são de que 65% das crianças que estão começando a estudar hoje terão empregos que ainda não existem.

Não é por acaso que as teorias que aprendemos na universidade estão sendo revisitadas, reformuladas e até substituídas por algo inteiramente novo. A forma como nos relacionamos, trabalhamos, nos alimentamos ou, ainda, como nos transportamos, talvez esteja sendo alterada nesse exato momento por uma startup, que pode estar dando os últimos retoques no aplicativo que revolucionará nossas vidas, e isso, “mais uma vez”.

O grande desafio atualmente é o de estar sempre aprendendo novas habilidades, alimentando o ciclo do conhecimento e antenado com as novas tecnologias, para não correr o risco da obsolescência profissional e, consequentemente, o desemprego.