Participe do processo seletivo para Estagiário – Social Media
Atividades
* Criação de materiais gráficos no canva e outras plataformas.
* Edição de vídeos.
* Desenvolvimento de textos (copywriting).
* Apoio na organização de eventos.
* Suporte geral às demandas do departamento de marketing.
Requisitos
* Estar cursando, a partir do 3 período, comunicação, marketing, design gráfico ou áreas correlatas.
* Conhecimento em design gráfico (canva, figma, davinci, photoshop ou similares).
* Habilidade com ferramentas de edição de vídeo.
* Ter boa escrita, bom português e criatividade para criação de textos.
* Ter proatividade, organização e trabalho em equipe.
* Diferencial experiência prévia em atividades relacionadas.
* Diferencial conhecimento em redes sociais e estratégias digitais.
Em parceria com o Spotify, estudo da IPG Mediabrands destaca tendências e eficácia para anunciantes
O crescimento do consumo de podcast já não é mais uma novidade e, com essa crescente, surgem diversos formatos para anunciantes promoverem suas marcas. Recentemente a IPG Mediabrands, por meio de sua unidade de negócio especializada em Inteligência e investimento em mídia – MAGNA, em conjunto com a plataforma de streaming de áudio Spotify, realizou um estudo sobre preferências e como os ouvintes de podcasts consomem conteúdos mais eficazes quando o assunto é anúncio de publicidade.
Com ‘anúncios testes’ dos parceiros Rico (XP) e Dove (Unilever), o estudo foi realizado pela primeira vez no Brasil e contou com mais de dois mil participantes. A análise considerou quatro estratégias para anúncios, sendo elas: Duração; Trilha sonora; Tom de narração; e Alinhamento contextual.
No quesito duração, anúncios curtos são frequentemente recomendados para se alinhar com curtos períodos de atenção, mas os podcasters contrariam essa tendência. Em uma comparação de anúncios com 15’ ou 30’, foi revelado que 63% dos ouvintes estão abertos a inserções mais longas. Além disso, a pesquisa indica que anúncios mais longos têm 14% mais probabilidade de fornecer informações suficientes.
Quando se fala em tom de um podcast, anúncios com músicas calmas e locuções com tom de voz mais animado foram mais eficazes comparados com narrações suaves e sem trilhas sonoras. A música suave ajuda os ouvintes a se concentrarem enquanto as principais informações da marca são transmitidas.
“Ficamos surpresos com os resultados da pesquisa, principalmente em relação aos ouvintes estarem preparados para obter informações detalhadas com os anúncios mais longos. Obtivemos incríveis tendências e as marcas podem – e devem – atender a essa expectativa”, relata Paulo Barros, Diretor de Operações da MAGNA – IPG Mediabrands Brasil.
Já em relação ao contexto, entre todas as variáveis testadas, o grau de alinhamento do anúncio com o conteúdo do podcast é o fator mais significativo em seu impacto no público, podendo amplificar seu desempenho em 2x quando bem alinhado. Os ouvintes são tão variados quanto os gêneros que consomem, e eles esperam que seus anúncios também estejam nesta linha.
O estudo focado na análise destas quatro estratégias destaca insights de como os ouvintes percebem os anúncios em podcasts.
O mercado audiovisual vive em uma constante evolução, impulsionada por avanços tecnológicos, mudanças nos hábitos de consumo e novas demandas do público. Acredito que o segmento passou a ser dominado pelo streaming, além do fortalecimento de pautas sobre sustentabilidade e inclusão e o protagonismo da inteligência artificial, que automatiza os processos de produção e distribuição de conteúdos e amplia experiências imersivas. Estamos entrando no último mês de 2024, desejando aumentar cada vez mais o alcance do audiovisual brasileiro, e iniciando os planejamentos para 2025.
No próximo ano, o setor tende a ficar mais dinâmico, inovador, diversificado e brasileiro (O Oscar vem?). Por meio de tecnologias, práticas sustentáveis ou narrativas mais inclusivas, o audiovisual continuará a moldar a forma como experimentamos histórias, conhecemos informações e vivenciamos o entretenimento. Com isso, a primeira tendência que eu gostaria de ressaltar é a ascensão do consumo de conteúdo por streaming. Veremos um aumento de serviços especializados em gêneros variados, como esportes, animes e documentários, que devem atender públicos que buscam produções mais personalizadas dentro das plataformas.
Não é novidade para ninguém que a inteligência artificial e a realidade virtual e aumentada também estão impactando significativamente a indústria. Destaco, ainda, que o uso dessas ferramentas no audiovisual reflete a necessidade de atender um público viciado no hábito acelerado e fragmentado da era digital. E é preciso ter muito cuidado com esta velocidade. Percebo que as empresas e influenciadores estão desenvolvendo conteúdos cada vez mais curtos, dinâmicos e diretos, com o intuito de aumentar o engajamento e democratizar o acesso à informação. Entretanto, esse modelo pode reduzir a profundidade das narrativas, dificultando o desenvolvimento de histórias e temas que promovam uma reflexão crítica. Essa nova forma de filmagem pode gerar problemas futuros na nova geração. O cérebro apodrecido, a palavra do ano em uma época que IA parece querer substituir tudo e todos.
Por último, em 2025, a pressão social e a preocupação com pautas socialmente relevantes no mercado audiovisual têm estado muito presentes no dia a dia das produtoras e empresas. Os estúdios passaram a repensar as produções, com iniciativas que promovam práticas sustentáveis e reduzam o impacto ambiental nos sets de filmagens, por exemplo. Além disso, a diversidade e a inclusão no segmento é um tema que tenho debatido muito ao longo de todo ano, pois é imprescindível que narrativas com maior representatividade sejam produzidas. Espera-se também que a diversidade não esteja somente em frente às câmeras, mas em todos os bastidores. Nos temas criatividade, sustentabilidade e audiovisual, o Brasil é um terreno fértil a ser cultivado. Na verdade, é um dever! Lotar as salas de cinema de filmes brasileiros é outro dever!
Alexandre Luppi é co-fundador e CCO da Compasso Coolab
Pesquisa realizada pela Brunch e YOUPIX revela que 73,7% dos creators pensam em ter um agente, embora maioria ainda não tenha
Um novo estudo realizado pela Brunch e YOUPIX mostrou que 3 em cada 4 (73,72%) influenciadores digitais buscam um agente ou agência como representante comercial. Embora seja o desejo da maior parte, esta ainda não é a realidade da maioria, já que a mesma pesquisa revela que 74,25% não possui agenciamento na carreira. Um creator anônimo, respondente do levantamento, ressalta o papel de um empresário na carreira digital.
“Ter uma agência que de fato entende do mercado foi uma virada de chave para mim. Não só nas negociações, volume de jobs, e volume de R$, mas também na segurança de ter alguém que sabe o que está fazendo, me representando e falando por mim”, disse. Segundo Fabio Gonçalves, diretor de talentos internacionais da Viral Nation, o agenciamento é fundamental para o crescimento e profissionalização da carreira do influenciador: “Ter um agente que entende o mercado não só facilita negociações e amplia o volume de oportunidades, mas também oferece segurança e a confiança de estar sendo bem representado em um cenário tão dinâmico. Além disso, a agência auxilia na proteção do influenciador, os blindando de contratos maléficos e marcas que agem de má fé. Nosso papel é justamente defender seus interesses e fazer com que o trabalho deles não seja subvalorizado”.
Essa representação não se define por um modelo único, existem algumas vertentes conforme a mesma pesquisa evidencia. De acordo com ela, em 57,89% dos acordos a agência ou agente tem exclusividade para negociar trabalhos no nome do influenciador, enquanto em 42,11% dos casos várias agências podem ofertar o perfil do criador de conteúdo no mercado.
De acordo com Fabio, a escolha entre exclusividade e não exclusividade na representação comercial dos influenciadores traz tanto vantagens quanto desafios: “Com exclusividade, o criador de conteúdo ganha uma visão integrada do negócio e a confiança de ter um parceiro estratégico no comando das negociações. No entanto, isso pode gerar uma dependência da agência para a tomada de decisões importantes. Já sem exclusividade, o influenciador se beneficia de múltiplos canais de venda e diversas vitrines para expor seu trabalho, mas perde o controle sobre como sua imagem é apresentada no mercado”.
O modelo de negócios das agências com os influenciadores também foi mostrado na pesquisa. Cerca de 9 em cada 10 criadores (90,53%) remuneram seus agentes apenas com a comissão dos acordos, enquanto 8,42% paga um valor fixo mensal pelo serviço mais um percentual por trabalho fechado. Apenas 1% paga um valor fixo por mês independente do faturamento.
Esses percentuais podem variar bastante de acordo com os negócios fechados. Conforme a pesquisa, 36,04% dos influenciadores pagam menos de 5% de comissão ou nem pagam a empresa pelo negócio fechado. Por outro lado, 26,3% destes creators pagam entre 16% e 20% de comissão e 17% paga entre 21% e 30% de percentual, um número bem elevado para os padrões do mercado. Especialista do mercado de marketing de influência, Fabio explica que essas variações ocorrem devido ao tipo de contrato e ao valor das negociações.
“Quando o faturamento é baixo, os percentuais podem ser menores, ou até inexistir, já que as comissões são baseadas no sucesso das negociações. No entanto, quando os acordos são maiores ou mais complexos, as comissões podem ser mais altas, refletindo o valor e o esforço envolvidos na negociação e na representação do influenciador”, conta.
Letícia Gomes, influenciadora que viralizou na internet por conta das suas transformações usando apenas maquiagem, é uma das agenciadas de Fabio na empresa canadense Viral Nation. Segundo ela, o representante foi crucial para a guinada da sua carreira digital: “Ele trouxe a confiança necessária para lidar com grandes negociações e ajudou a abrir portas que eu nem imaginava. Com um profissional que entende o mercado, pude focar no meu conteúdo, enquanto ele cuidava de todo o lado comercial. Hoje, minha carreira tem uma dimensão muito maior, e sou grata por ter alguém tão capacitado me representando.”
METODOLOGIA
A pesquisa, realizada pela agência Brunch e pela consultoria YOUPIX, contou com 369 respostas válidas de criadores de todo o país, em um questionário realizado do dia 13 de agosto até 23 de setembro.