Anúncios nativos, compra programática e segmentação impulsionam ainda mais publicidade mobile

Convergência dessas três áreas pode aumentar ganhos do setor e oferecer melhor usuários para anunciantes

O ritmo de inovação na publicidade mobile nunca foi tão grande. Embora tenhamos visto ganhos significativos nos últimos anos, o setor hoje está se beneficiando da convergência de três áreas – anúncios nativos, compra programática e segmentação aprimorada.

Essa fusão poderosa é essencial para garantir o futuro da publicidade mobile, que fornece aos usuários uma experiência relevante e valiosa, aumenta a taxa de cliques e oferece usuários de alta qualidade aos anunciantes.

Como dar mais qualidade a anúncios nativos
Os anúncios nativos estão em ascensão no mercado mobile, devido em parte às taxas de cliques 4 vezes maiores do que a dos formatos de anúncios tradicionais. O termo nativo, em publicidade, geralmente refere-se a anúncios que se misturam em seu ambiente e aparecem ao usuário como sendo parte do próprio conteúdo do aplicativo. Essa mistura vai muito além do formato do anúncio, que também é importante, para abordar como e quando o anúncio é apresentado ao usuário.

No entanto, esses anúncios são mais bem-sucedidos quando o design do aplicativo permite que eles sejam mostrados aos usuários sem obstruir seu fluxo dentro do app. Quando os anúncios são discretos, contextualizados e relevantes para os usuários, a interação através do clique é mais frequente. Isso resulta em melhores cliques, alimentando a demanda dos anunciantes para o formato e a necessidade de escala.

Uma abordagem para dimensionar
Uma maneira de lidar com a crescente demanda por formatos nativos é através da automação. O que já era norma para banners e vídeos, agora é aplicável também para formatos nativos, que faz sua estreia programática. Como uma forma de automatizar a compra e venda de espaço publicitário, a programática está sendo aprimorada consistentemente à medida que desafios de transparência e controle são abordados.

Os anunciantes têm uma visão mais detalhada de como e onde estão comprando espaços de anúncios por meio do acesso direto ao inventário. Isso oferece uma medida única de segurança da marca, permitindo que os anunciantes selecionem os aplicativos nos quais vão exibir seu anúncio. Além disso, a programática fornece insights diretos sobre quais aplicativos possuem inventário disponível e oferece aos anunciantes a capacidade de otimizar automaticamente com base em KPIs pré-definidos ou para definir manualmente as fontes de tráfego que consideram melhores.

Segmentação para aumentar a relevância
As possibilidades de segmentação também estão se tornando mais sofisticadas, pavimentando o caminho para alcançar e envolver usuários de alta qualidade. Isso pode ser visto especialmente no ambiente mobile, onde os profissionais de marketing aproveitam o poder das plataformas de gerenciamento de dados, que armazenam grandes quantidades de dados mobile, para encontrar os usuários que querem.

Essa abordagem centrada no público, que segmenta campanhas para grupos específicos, representa uma mudança na forma como os anunciantes procuram os usuários adequados para seus aplicativos. Por exemplo, os anunciantes querem garantir que seu aplicativo de futebol seja mostrado a um público masculino em países onde o futebol é um esporte nacional.

A compra programática ajuda-os a colocar o seu anúncio à frente das pessoas certas e está claramente trazendo resultados melhores para mobile: no próximo ano, de acordo com o eMarketer, cerca de 75% dos anúncios programáticos serão vendidos para plataformas mobile.

Formatos padronizados
Até agora, a principal preocupação quando se tratava de vender anúncios nativos de forma programática era que seus formatos variados tornavam a padronização difícil. Contudo a recente padronização de formatos de anúncios nativos tornou a sua criação muito fácil. Para se encaixar no formato correto, os anúncios nativos precisam simplesmente incorporar elementos de banners tradicionais, já criados, que são adicionados de forma modular ao formato nativo usado pelo aplicativo do publisher.

Com esses avanços, esperamos que os anunciantes que antes se mostraram cautelosos com o formato devido a incertezas, como requisitos de escala e de design, se tornem cada vez mais confortáveis ​​com o uso de anúncios nativos. Como profissionais de marketing, veremos o surgimento do nativo programático como a única maneira dimensionável em converter, envolver e reter usuários de alta qualidade em todo o espectro mobile.

Sobre o autor: Ashwin Shekhar
Chefe de vendas globais da Glispa Global Group, que oferece soluções de monetização nativa. Foi também Diretor de Desenvolvimento da mesma empresa, liderando o crescimento contínuo e rápido nos mercados da Ásia. Ashwin trabalhou anteriormente na InMobi em Bangalore, desta vez focado no mercado de publicidade móvel da Europa Ocidental.

Fonte: Babushka – Yheuriet Kalil

Aplicativo paga para clientes

Novo aplicativo revoluciona ao pagar para clientes visitarem restaurante

Que tal ganhar dinheiro visitando restaurantes, consumindo os produtos que mais gosta e indicando para amigos? Como diz o ditado, não tem melhor propaganda que o boca a boca. E por incrível que pareça, muitos a fazem sem nem perceber e sem ganhar nada em troca, além da satisfação de compartilhar algo que gostou. Pensando nisso, surgiu o aplicativo chamado Magpi, que paga em dinheiro aos usuários pela propaganda que, na maioria das vezes, as pessoas já fazem gratuitamente.

O aplicativo, que já funciona como um canal de relacionamento entre o usuário e o restaurante, está disponível para download na versão beta e já conta com vários estabelecimentos participantes, como os restaurantes Tejo, Bartolomeu, Pizza Hut, entre outros. A meta é chegar a 100 restaurantes até o final do semestre, só em Brasília. Até o final do ano, já existe um planejamento de expansão para Goiânia e São Paulo, afirma Eduardo Ferrari, Head de negócios.

Quando o usuário clicar no aplicativo aparecerá uma plataforma de restaurantes e logo ao lado o valor que cada um oferece por uma visita. E se isso ainda não for o suficiente, o aplicativo ainda dá a opção de ganhar consumindo e indicando amigos.No caso da visita, cada estabelecimento conta com um sensor localizado estrategicamente de forma a permitir o check in apenas dentro do estabelecimento.

No Magpi, sempre que o usuário indicar o restaurante para um amigo e eles validarem a visita, ganha quem fez a indicação. No consumo, basta pedir a nota fiscal com CPF e enviá-la pelo aplicativo para ganhar um percentual do valor total. Os valores são definidos por cada restaurante, de acordo com o ticket médio, que pode por exemplo, definir R$ 2 por visita, R$ 3 por indicação e 10% da conta para consumo.

Easy Use – Os criadores apostam na mobilidade e na capilaridade da ferramenta. “Dificilmente, nos moldes atuais, uma pessoa não tem um smartphone conectado nas redes sociais e no Whatsapp. Como isso é comum entre amigos, agora vai ser comum entre pessoas que desejam ser pagas para conhecer um restaurante ou indicar para amigos através do Magpi”, destaca Fabio Henrique, Head de Finanças. “O aplicativo ainda vai ser muito assunto para as rodas de amigos”, aposta Fábio.

Outra vantagem destacada pela equipe de desenvolvimento, é a facilidade de uso e a praticidade. O app reúne todos os estabelecimentos cadastrados em uma única plataforma. Desta forma, os usuários não precisam baixar um aplicativo para cada restaurante. Através do Magpi, é possível ver quanto cada restaurante paga para conhecê-lo com um simples clique.

Bom para os negócios – O aplicativo também tem a função de auxiliar os empresários na prospecção do seu negócio, além de estreitar o relacionamento entre os usuários do Magpi e os estabelecimentos. A proposta do app é levar clientes para dentro da loja (restaurante). “Diferente de um anúncio numa revista, por exemplo, em que a pessoa conhece o negócio folheando a publicação onde estiver, lá na casa dela, no Magpi o anúncio leva a pessoa a conhecer o negócio “in loco”, afirma o publicitário Welington Braga, CEO e idealizador do projeto.

Outra vantagem para o empresário é acompanhar com exatidão o retorno de cada real investido na ferramenta de publicidade. O aplicativo disponibiliza aos donos de restaurantes um painel de gestão, onde poderão acompanhar quantos clientes visitaram o seu restaurante, o montante por eles gastos, quantos foram os amigos indicado, entre outras informações. “No Magpi, o dono do estabelecimento só paga, quando o cliente visita o seu restaurante. Assim, com o cliente dentro do seu negócio, é mais fácil fidelizar e vender”, avalia Welington Braga

O protagonismo no cliente é a chave do sucesso da nova forma de publicidade “Ao remunerar quem indica seu estabelecimento ou o cliente que faz uma visita, as chances de que ele goste e consuma, são bem maiores”, aposta Braga. “No Magpi, o cliente que comprova o consumo no seu restaurante, ganha mais. Assim, é possível comparar o investimento realizado na divulgação, com o quanto o cliente trouxe de retorno”, conclui Narmer Abouhassan, Head de Produtos do Magpi.

Sobre a Magpi Digital Media – Com pouco mais de 1 ano de existência, a empresa foi fundada em 2016 no Distrito Federal, quando tiveram início as atividades de pesquisa e desenvolvimento do APP. A inspiração veio do nome de um pássaro, o magpie, conhecido como pássaro mensageiro. O Magpi iniciou sua atuação na área de gastronomia, mas, em futuro próximo, planeja atender outros segmentos.

Fonte: Infinito Comunicação – Lu Alves

Há muitas oportunidades em vídeos na publicidade digital

Adobe Digital Insights: publicidade digital em vídeos é oportunidade, mas anunciantes esbarram em custo

Visualizações de anúncios via mobile cresceram 53%, enquanto o custo da publicidade em vídeo cresceu 13%; telas grandes concentram 32% da audiência, revelando-se grande oportunidade aos anunciantes

Em seu Relatório sobre Vídeos Digitais 2017, a Adobe observa um crescimento de 53% – entre outubro de 2015 e dezembro de 2016 – nas impressões de anúncios em vídeo em plataformas mobile, revelando uma grande oportunidade para os anunciantes com este tipo de publicidade. O estudo da Adobe, conduzido pela equipe da Adobe Digital Insights (ADI) na América do Norte, entretanto, aponta uma grande barreira para a adesão a essa estratégia: o custo.

De acordo com a ADI, de 2014 a 2016, os custos com anúncios em vídeo digitais cresceram 13% e o movimento de alta fica atrás apenas do observado para anunciar no Super Bowl (21%). Isso reflete na baixa atividade dos anunciantes no que diz respeito à utilização de vídeos digitais para publicidade: dentro de um período de 15 meses, a média de impressões observadas ocupa cerca de 3,7 meses, o que representa apenas cerca de 25% do tempo.

Quando analisado o custo por mil impressões (CPM) nas TVs com dispositivos conectados – as TVCDs, que incluem SmarTV, consoles gamers e set-top-boxes, como a Apple TV –, o valor é o dobro do que o CPM de anúncios em dispositivos móveis. Além disso, os custos de publicidade em vídeo são maiores do que os de mobile search CPC (custo por clique) e mobile display. Esse retrato, segundo o relatório da ADI, faz a publicidade digital em vídeos superar a inflação em 6,5 vezes na América do Norte.

“O estudo da Adobe mostra que os anunciantes têm enxergado a publicidade digital em vídeos como uma oportunidade, principalmente no mobile, com o crescimento de impressões nesta modalidade de anúncio. Porém, o custo se mostra um limitador e isso fica evidente na pouca utilização dos vídeos digitais num período de 15 meses. Em um cenário onde os anúncios digitais por vídeos ainda estão em maturação, se a taxa de visualização é alta, é natural a escalada de preços, mas conforme o mercado amadureça e a publicidade em vídeo se estabeleça, a tendência é de que os valores se estabilizem”, analisa Federico Grosso, vice-presidente da Adobe para América Latina.

Desktop vs. Mobile

No Relatório sobre Vídeos Digitais 2017, a ADI analisou também a experiência dos anúncios em vídeos em dispositivos desktops e móveis. As visualizações das publicidades em desktop caíram 27% na comparação de 2015 com 2016, enquanto as impressões no mobile aumentaram 53% durante o mesmo período. Ademais, 60% desses anúncios em dispositivos móveis são assistidos até o fim, número que cai para menos da metade (47%) nos desktops, mostrando um gap de 13% entre esses canais.

“A representatividade mobile aumenta sobre o desktop, assim como os usuários de dispositivos móveis também crescem. Como o público migrou de dispositivo, a tendência é que o canal de comunicação do marketing migre junto com a audiência”, destaca o VP da Adobe.

Tamanho realmente importa?

Enquanto se discute a o investimento de publicidade digital em vídeos em plataformas mobile e desktop, uma outra oportunidade se apresenta aos anunciantes: o consumo de vídeos em telas grandes. Dentro do fenômeno da TV Everywhere (TVE), a audiência está migrando dos dispositivos móveis para telas maiores, como as TVCDs, mostra o estudo da Adobe. Segundo os dados agregados e anônimos do Adobe Primetime, a audiência do TVE móvel diminuiu em share de 54% para 46% nos últimos dois anos. Enquanto isso, os dispositivo conectados em TV agora totalizam 32% da audiência, mais de 20% em comparação a dois anos atrás.

“Os profissionais de marketing precisam ficar de olho no espaço que se revela nas TVs conectadas. Ainda em crescimento, pode se apresentar dentro em breve como um importante mecanismo de publicidade para as marcas e este é o melhor momento para testá-lo”, opina Federico Grosso.

A análise da Adobe Digital Insights é baseada em mais de 4 bilhões de autenticações de TV Everywhere e a partir de mais de 300 websites e aplicativos que sirvam como ponto de acesso na América do Norte. Os dados – anônimos – foram compilados a partir de diferentes soluções da Adobe Experience Cloud entre janeiro de 2015 e janeiro de 2017. O Relatório sobre Vídeos Digitais 2017 completo da ADI pode ser acessado aqui.

Fonte: Adobe Systems Incorporated/RMA Comunicação – Alisson Costa

Prepare-se para vender mais no dia dos namorados

Que Santo Antônio não te surpreenda! Como se preparar para vender mais no Dia dos Namorados?

O mês de junho é sinônimo de festas populares em todo Brasil. Além das tradicionais festas juninas, existe uma comemoração cada vez mais destacada no calendário festivo: o Dia dos Namorados, que acontece no dia 12. A escolha dessa data tem a ver com o fato de ser véspera da celebração de Santo Antônio, conhecido no Brasil como o santo casamenteiro.

Enquanto na maior parte do mundo ocidental essa celebração, importada dos Estados Unidos, ocorre no dia 14 de fevereiro por ser o dia de São Valentin, o Brasil se vê independente, mais próximo das tradições portuguesas.

O dia dos namorados é uma grande oportunidade para fechar negócios, levando em conta que se transformou no terceiro acontecimento mais relevante em relação a vendas atrás apenas do Natal e do Dia das Mães.

Além dos canais tradicionais que se veem beneficiados pelo aumento do interesse dos compradores, as lojas online se posicionam como a vitrine predileta de quem busca um presente perfeito.

Entre tantas propostas, o desafio para os ecommerces é se posicionar no top of mind e oferecer ao comprador mais que um produto, uma experiência inesquecível.
Então, como se preparar para vender mais? Os profissionais da plataforma de e-commerce Nuvem Shop desenvolveram um quick guide para que nenhum detalhe passe despercebido:

Esquentar motores: o quanto antes começar, melhores serão os resultados. Para vender mais, uma das chaves é ir recordando a audiência da data que está por vir. Uma maneira de esquentar os motores é começar a produzir e distribuir conteúdo especial para a data nas redes sociais, blog e através de campanhas de email marketing. Por exemplo, no blog da Nuvem Shop, existem tutoriais e recomendações para impulsionar cada uma das campanhas.

Personalizar a loja: as datas especiais merecem designs especiais. Assim como os shoppings mudam suas decorações, no mundo online há o equivalente. É importante criar uma identidade visual diferenciada. Tematizar a home, os perfis nas redes sociais, os newsletters, assim como as fotografias dos produtos, de forma que chamem a atenção do público e garanta sua visita.

Oferecer promoções e benefícios: as promoções e benefícios devem agregar verdadeiro valor aos clientes. Além de oferecer descontos atrativos, algumas das opções mais apreciadas podem ser: enviar um brinde com as compras, oferecer edições limitadas e exclusivas, bonificar os envios, elaborar um packaging especial para a data, acompanhar com um cartão de presente, etc.

Adaptar-se ao mundo mobile: já conta com uma loja mobile? Cada vez maiores são as pessoas que buscam, comparam e compram produtos a partir de dispositivos móveis, ainda mais em datas especiais. Para captar esse público é imprescindível estar preparado para oferecer uma experiência amigável.

Atenção, por favor: antecipar a data, personalizar a loja, oferecer promoções e estar nos canais mais visitados são grande parte do caminho para vender adequadamente. No entanto, há um aspecto fundamental que faz a diferença deve acompanhar cada um desses passos: a atenção ao cliente. Esta recomendação é permanente: o atendimento ao cliente, deve ser uma peça chave em sua estratégia de negócio. Naturalmente, em datas especiais, a demanda aumenta e, portanto, é necessário prever a ampliação do suporte. Assegure-se de contar com recursos necessários para aumentar o atendimento e estar presente e à disposição em todos os canais disponíveis.

Enfim, preparar-se de antemão, personalizar e tematizar cada loja, oferecer benefícios, estar disponível em diferentes meios e, sobretudo, dar uma atenção diferencial são partes dos aspectos impostergáveis para vender mais durante o Dia dos Namorados e transformar uma compra em uma experiência inesquecível.

Fonte:Partner Press&PR – Daniel Salman