O que os profissionais de marketing precisam saber para aumentar a performance com a Connected TV

por Guilherme Kapos*

Serviços de streaming Over The Top (OTT) têm atraído mais consumidores do que nunca, atrás de entretenimento sob demanda em um mundo de distância social — quatro vezes mais, para ser preciso, de acordo com a nova pesquisa do consumidor da Adjust. Com as pessoas aceitando mais o streaming em dispositivos mobile e Connected TVs (CTV), uma gama de oportunidades novas se abrirá para que os profissionais de marketing alcancem esse público crescente.

Se a performance é importante para sua estratégia de marketing, não dá mais para ignorar o ecossistema de anúncios em OTT e CTV. Mas atenção: isso é mais do que só uma nova modinha no modelo televisivo.

O Relatório da Adjust sobre o Mobile Streaming 2021 revela uma mudança radical nos padrões de consumo de streaming em diversas regiões e gerações. Essa dinâmica requer uma nova mentalidade — e dados novos — para que a oportunidade seja aproveitada e os resultados, mensurados. Entendendo como e quando os consumidores assistem a streaming e quais canais trazem mais valor e entregam o maior impacto de marketing, o potencial para construir uma base de usuários grande com um Lifetime Value (LTV) alto é enorme.

3 coisas que você precisa saber sobre os hábitos de streaming dos consumidores:

A maioria dos usuários mobile assistem a streaming, no mínimo, uma vez por dia — Consumir conteúdo de streaming se tornou um hábito diário para pessoas no mundo inteiro. Na China, 93,75% dos usuários disseram ver um streaming “todos os dias uma vez por semana” — em comparação com os Estados Unidos (69,4%), está claro que a China embarcou totalmente na revolução de streaming. A Geração Z também mostra o caminho com uma média de 90 minutos por sessão, mas usuários de todas as faixas etárias assistem a streaming pelo menos uma hora por vez.

Os usuários estão dispostos a gastar dinheiro com o streaming — Os serviços de streaming provaram que as pessoas estão dispostas a pagar por conteúdo. A Coreia (US$ 42,68/mês) e os Estados Unidos (US$ 33,58/mês) apresentam os maiores gastos. Os millennials e a Geração Z também gastam bastante com conteúdos de streaming, mas a população com 55 anos ou mais está cada vez mais disposta a abrir a carteira também. Uma pesquisa do The Trade Desk revelou que aproximadamente 27% dos lares nos Estados Unidos planejam cancelar pacotes de TV paga em 2021, quase o dobro de 2020.

A forma como nós assistimos à TV está mudando — Mais de três quartos (76%) de todos os entrevistados usam celulares mobile enquanto assistem à televisão. Potencialmente, isso tem um impacto enorme para profissionais de marketing criativos, que podem usar os dados para criar uma experiência de marca totalmente nova e interativa unindo os dois dispositivos.

Reimaginando o marketing para Connected TVs

De muitas maneiras, as Connected TVs apresentam aos profissionais de marketing o melhor de dois mundos — a oportunidade de ser associado a conteúdos de alta qualidade da televisão e a prestação de contas e os resultados mensuráveis da web. Esse é um desenvolvimento importante que possibilita que departamentos de marketing com orçamentos curtos entendam melhor a performance dos seus anúncios televisivos e planejem com base nos dados.

Portanto, não é surpresa que os anunciantes já estejam alocando orçamento para a CTV, com o eMarketer estimando que os gastos com anúncios em CTV aumentarão para US$ 11,36 bilhões em 2021 nos Estados Unidos. (Os fraudadores seguem o dinheiro e é importante combater bots e fraudes para proteger o orçamento e a integridade dos seus dados). Contudo, com as mudanças de comportamento do consumidor, os profissionais de marketing podem ir além. Nos Estados Unidos, 82,62% das pessoas relatam usar celulares enquanto assistem à televisão, dando aos profissionais de marketing estratégicos uma nova forma de construir experiências de imersão em vários dispositivos.

Considere o seguinte: As pessoas que usam celulares ao assistir à televisão afirmam usar com frequência aplicativos de redes sociais (77,90%), aplicativos de bancos (51,37%), aplicativos de jogos (51,07%), aplicativos de delivery de comida (28,20%), aplicativos de utilidades (23,32%), aplicativos de e-commerce (20,88%) e aplicativos de viagem (18,45%).

Para os profissionais de marketing que querem impulsionar a performance, agora é o momento certo para experimentar maneiras de criar novas experiências — e as possibilidades são especialmente abundantes para os profissionais de marketing de aplicativos. Por exemplo, os anunciantes podem explorar isso colocando um CTA nos anúncios de TV, oferecendo o download do aplicativo via QR Code. Isso cria uma experiência integrada que não apenas resulta na conversão desejada, como também traz dados incomparáveis sobre de onde exatamente seus usuários estão vindo e onde é mais provável encontrar potenciais usuários.

*por Guilherme Kapos, Diretor de Vendas para a América Latina na Adjust

Fonte: aboutCom

Investimentos em digital vão ultrapassar os realizados nas mídias tradicionais

Brasil seguirá os passos dos EUA na publicidade digital

Lá fora os investimentos na internet já ultrapassaram os realizados nos meios tradicionais, o que deixa evidente que estar na mídia online é condição para o sucesso real independente do mercado de atuação

por Thiago Cavalcante*

Pela primeira vez, o investimento em publicidade digital superou o realizado nos meios tradicionais nos Estados Unidos, um feito importante para o setor que foi alcançado ano passado. Segundo levantamento da eMarketer, o mercado publicitário do setor no país recebeu cerca de US$ 130 bilhões em 2019, o que corresponde a um crescimento de 19% em relação ao ano anterior e a 54% do bolo total. Google e Facebook lideram como principal destino.

É uma tendência que deve se repetir no Brasil em algum momento. Muito embora, grosso modo, a distribuição de verba continue sendo puxada pela TV aberta, o movimento de expansão já sinaliza que não vai demorar muito.

O Conselho Executivo das Normas-Padrão, o Cenp, que reúne os principais anunciantes, veículos de comunicação e agências de publicidade do País, divulgou dados que ainda mantém a TV como líder, seguida por Internet e Mídia exterior.

Mas quando comparada às mídias tradicionais, a projeção de investimento em TV é de 5,5% de crescimento ao ano. Nos jornais e revistas, deve cair para 3% e 5% por ano, respectivamente. E, em mídias digitais, a expansão estimada é de 12% ao ano até 2021.

Parece desproporcional, mas faz todo sentido. A TV aberta fala para as massas enquanto na internet, graças à tecnologia programática, é possível uma segmentação inteligente. Assim, entende-se melhor o perfil dos consumidores para definir quem são os potenciais clientes e, a partir daí, criar mensagens personalizadas. Ao se direcionar a melhor mensagem ao canal mais adequado e, ao consumidor com maior chance de compra, se garante também a comprovação do retorno sobre o investimento, permitindo mensurar os resultados finais de cada ação com precisão.

Isso, contudo, não muda o ranking dos maiores anunciantes. Dados do Kantar Brasil mostram que o “top 5” setores entre os maiores anunciantes é formado por Comércio; Serviços ao Consumidor; Financeiro e securitário; Higiene pessoal e beleza; e Farmacêutico. Já o “top 5” categorias inclui Lojas de departamento; Supermercados, Hipermercados e Atacadistas; Campanhas públicas; Mercado Financeiro; e Mídia eletrônica.

O que é possível afirmar diante desse cenário é que ter presença digital é um pré-requisito básico para ter sucesso no mercado atual independentemente do setor. Isso porque o número de pessoas que têm acesso à internet vem crescendo dia após dia. São mais de 100 milhões de pessoas conectadas em todo o Brasil, somando mais de 63% dos domicílios do país. E as pessoas, de diferentes faixas-etárias e gênero, estão cada vez mais buscando soluções cotidianas nos meios digitais.

Pesquisa da SEO Trends estima um aumento de 70% de novos investimentos em marketing digital pelas empresas no País nos próximos anos. A estimativa foi feita baseada em análise de investimentos em publicidade móvel nos últimos cinco anos e revela como a internet, associada ao marketing digital, tem se tornado um lugar rentável.

As redes sociais também tiveram um grande impacto não só na forma como as empresas fazem publicidade, mas também no modo de se relacionar com seu público. Na internet, possuem a possibilidade de se posicionar de forma mais efetiva que nas plataformas tradicionais. Através do conteúdo produzido para Facebook e Instagram, por exemplo, a marca consegue afirmar sua personalidade, defender causas e se tornar mais popular.

O público exposto ao conteúdo se identifica com o posicionamento da empresa e passa a divulgar e defender o negócio. Além disso, as redes sociais são ferramentas excelentes para garantir um atendimento mais ágil e eficiente. Algo que antes demoraria horas para ser resolvido pelo telefone, hoje com ajuda do chat e direct, por exemplo, pode ser resolvido muito mais rápido.

Fora a agilidade, as redes sociais permitem que as empresas ofereçam atendimento cada vez mais personalizado, o que é essencial para a fidelização do cliente.

* Thiago Cavalcante é diretor de Novos Negócios e sócio-fundador da Adaction, startup especializada em ações de mídia digital, que tem na carteira clientes como Bradesco, Banco Next, Nestle e Bayer.

Fonte: Compliance Comunicação – Assessoria de Imprensa

Anúncios nativos, compra programática e segmentação impulsionam ainda mais publicidade mobile

Convergência dessas três áreas pode aumentar ganhos do setor e oferecer melhor usuários para anunciantes

O ritmo de inovação na publicidade mobile nunca foi tão grande. Embora tenhamos visto ganhos significativos nos últimos anos, o setor hoje está se beneficiando da convergência de três áreas – anúncios nativos, compra programática e segmentação aprimorada.

Essa fusão poderosa é essencial para garantir o futuro da publicidade mobile, que fornece aos usuários uma experiência relevante e valiosa, aumenta a taxa de cliques e oferece usuários de alta qualidade aos anunciantes.

Como dar mais qualidade a anúncios nativos
Os anúncios nativos estão em ascensão no mercado mobile, devido em parte às taxas de cliques 4 vezes maiores do que a dos formatos de anúncios tradicionais. O termo nativo, em publicidade, geralmente refere-se a anúncios que se misturam em seu ambiente e aparecem ao usuário como sendo parte do próprio conteúdo do aplicativo. Essa mistura vai muito além do formato do anúncio, que também é importante, para abordar como e quando o anúncio é apresentado ao usuário.

No entanto, esses anúncios são mais bem-sucedidos quando o design do aplicativo permite que eles sejam mostrados aos usuários sem obstruir seu fluxo dentro do app. Quando os anúncios são discretos, contextualizados e relevantes para os usuários, a interação através do clique é mais frequente. Isso resulta em melhores cliques, alimentando a demanda dos anunciantes para o formato e a necessidade de escala.

Uma abordagem para dimensionar
Uma maneira de lidar com a crescente demanda por formatos nativos é através da automação. O que já era norma para banners e vídeos, agora é aplicável também para formatos nativos, que faz sua estreia programática. Como uma forma de automatizar a compra e venda de espaço publicitário, a programática está sendo aprimorada consistentemente à medida que desafios de transparência e controle são abordados.

Os anunciantes têm uma visão mais detalhada de como e onde estão comprando espaços de anúncios por meio do acesso direto ao inventário. Isso oferece uma medida única de segurança da marca, permitindo que os anunciantes selecionem os aplicativos nos quais vão exibir seu anúncio. Além disso, a programática fornece insights diretos sobre quais aplicativos possuem inventário disponível e oferece aos anunciantes a capacidade de otimizar automaticamente com base em KPIs pré-definidos ou para definir manualmente as fontes de tráfego que consideram melhores.

Segmentação para aumentar a relevância
As possibilidades de segmentação também estão se tornando mais sofisticadas, pavimentando o caminho para alcançar e envolver usuários de alta qualidade. Isso pode ser visto especialmente no ambiente mobile, onde os profissionais de marketing aproveitam o poder das plataformas de gerenciamento de dados, que armazenam grandes quantidades de dados mobile, para encontrar os usuários que querem.

Essa abordagem centrada no público, que segmenta campanhas para grupos específicos, representa uma mudança na forma como os anunciantes procuram os usuários adequados para seus aplicativos. Por exemplo, os anunciantes querem garantir que seu aplicativo de futebol seja mostrado a um público masculino em países onde o futebol é um esporte nacional.

A compra programática ajuda-os a colocar o seu anúncio à frente das pessoas certas e está claramente trazendo resultados melhores para mobile: no próximo ano, de acordo com o eMarketer, cerca de 75% dos anúncios programáticos serão vendidos para plataformas mobile.

Formatos padronizados
Até agora, a principal preocupação quando se tratava de vender anúncios nativos de forma programática era que seus formatos variados tornavam a padronização difícil. Contudo a recente padronização de formatos de anúncios nativos tornou a sua criação muito fácil. Para se encaixar no formato correto, os anúncios nativos precisam simplesmente incorporar elementos de banners tradicionais, já criados, que são adicionados de forma modular ao formato nativo usado pelo aplicativo do publisher.

Com esses avanços, esperamos que os anunciantes que antes se mostraram cautelosos com o formato devido a incertezas, como requisitos de escala e de design, se tornem cada vez mais confortáveis ​​com o uso de anúncios nativos. Como profissionais de marketing, veremos o surgimento do nativo programático como a única maneira dimensionável em converter, envolver e reter usuários de alta qualidade em todo o espectro mobile.

Sobre o autor: Ashwin Shekhar
Chefe de vendas globais da Glispa Global Group, que oferece soluções de monetização nativa. Foi também Diretor de Desenvolvimento da mesma empresa, liderando o crescimento contínuo e rápido nos mercados da Ásia. Ashwin trabalhou anteriormente na InMobi em Bangalore, desta vez focado no mercado de publicidade móvel da Europa Ocidental.

Fonte: Babushka – Yheuriet Kalil