Vaga para Analista de Marketing (Presencial – Taubaté/SP)
A Franco Imóveis está em busca de um(a) Analista de Marketing para atuar de forma estratégica e operacional em nossas ações de comunicação e divulgação.
Principais atividades:
Gestão das redes sociais (planejamento, criação de conteúdo, interação e análise de resultados).
Criação e acompanhamento de campanhas online e offline, incluindo lançamentos imobiliários.
Apoio na produção e publicação de vídeos e materiais gráficos.
Atualização de portais imobiliários e site da empresa.
Relacionamento com fornecedores (designer, filmmaker, gráfica, etc.).
Suporte ao time interno e corretores em demandas de marketing e sistemas.
Elaboração de relatórios mensais de desempenho e apoio ao financeiro.
Requisitos:
Formação em Marketing, Publicidade ou áreas afins.
Experiência em redes sociais e campanhas digitais.
Organização, criatividade e proatividade.
Diferencial: experiência no mercado imobiliário.
Local de trabalho: Taubaté/SP – presencial
Envie seu currículo para: daniel@francoimoveis.net
Dia do Cliente: a experiência como essência do marketing e da propaganda
Por Josué Brazil (com uma ajuda de IA)
Imagem gerada pela IA do Canva
O calendário do marketing é cheio de datas especiais, mas poucas são tão significativas quanto o Dia do Cliente, comemorado em 15 de setembro. Afinal, é impossível falar em marcas, comunicação e propaganda sem lembrar que tudo começa — e termina — com ele: o cliente.
No dia a dia das agências e departamentos de marketing, discutimos estratégias, planejamos campanhas, desenhamos personas e monitoramos métricas. Mas, por trás de todos esses esforços, existe sempre um objetivo central: construir experiências positivas para as pessoas. O cliente não é apenas o destinatário de mensagens publicitárias; é o verdadeiro protagonista da narrativa de uma marca.
Consumer Experience: do convencimento ao encantamento
É aqui que entra a importância da consumer experience (CX). Mais do que convencer alguém a comprar, o desafio é encantar, criar conexões e gerar valor em cada ponto de contato — do primeiro anúncio que desperta curiosidade ao atendimento pós-venda que transforma satisfação em fidelidade. Nesse processo, marketing e propaganda deixam de ser apenas ferramentas de persuasão e se tornam meios de relacionamento.
As boas práticas de CX em marketing passam por pilares já conhecidos, mas cada vez mais essenciais: empatia, personalização, consistência e pós-venda. Escutar o cliente, adaptar a comunicação às suas necessidades reais, manter uma linguagem coerente em todos os canais e estar presente mesmo depois da compra são atitudes que diferenciam marcas comuns de marcas memoráveis.
Um convite à reflexão
Portanto, o Dia do Cliente não deve ser encarado apenas como uma oportunidade comercial. É, sobretudo, um convite à reflexão: estamos, de fato, colocando o cliente no centro das nossas estratégias? Estamos investindo tempo e criatividade em construir jornadas que façam sentido para ele?
Se a resposta for “sim”, há grandes chances de que o marketing e a propaganda que produzimos estejam não só vendendo, mas também criando vínculos duradouros. E é exatamente essa conexão que faz as marcas permanecerem relevantes ao longo do tempo.
O uso dos mecanismos de busca está passando por uma transformação, mas quem está “puxando” isso? A evolução da Inteligência Artificial (IA), e sua sorrateira penetração em todo o meio digital, ou a experiência do usuário com essa nova ferramenta?
Talvez seja um pouco dos dois.
Parece óbvio, mas não é. A tecnologia em si – a novidade, o hype, a onda -, é o primeiro fator de sua adoção pelos early adopters, aqueles que “ficam na fila” para usar primeiro uma novidade. Mas esse público é pequeno, não forma todo o mercado.
Apenas quando esse pessoal “desbrava”a nova tecnologia e começa a falar que a sua experiência melhorou, é que os latecomers – o mercado em si – passam a adotar em peso a nova tecnologia – agora cool, legal, útil e prática.
Mas há uma diferença aqui: essa jornada, que já era muito rápida, agora acontece na velocidade da luz.
A grande adoção da IA e sua aceleradíssima evolução trazem um cenário de mudanças contínuas em vários processos de trabalho, na nossa relação com a tecnologia e, claro, na forma como nós buscamos informações.
Porém, é importante destacar que em toda e qualquer atividade, ou ramo do conhecimento, a extensão dos impactos da IA e como proceder para “surfar” no seu potencial, ainda estão no campo das hipóteses e especulações.
Há sinais claros para nós, profissionais de comunicação, que o foco da mudança está na experiência nova que as IAs trazem para os usuários.
Agora, com o cenário desenhado em nossas mentes, podemos falar sobre como a IA está redefinindo tanto a busca orgânica quanto à paga.
Busca orgânica
Nas buscas orgânicas, os modelos de IA compreendem a intenção do usuário de forma mais profunda, indo além das palavras-chave. Isso significa que o conteúdo que realmente atende às necessidades e perguntas dos usuários será cada vez mais valorizado.
Os algoritmos de IA estão aprimorando a capacidade de identificar conteúdo de alta qualidade, relevante e confiável, tornando a experiência do usuário mais rica. Para a busca generativa, o foco do SEO se deslocará para a otimização de respostas diretas e contextuais, garantindo que o conteúdo seja facilmente interpretado por modelos de IA para fornecer informações precisas.
Os conteúdos que reconstroem ou reforçam contexto, articulando fatos, fontes e leituras complementares, tendem a ter melhor desempenho.
Busca paga
Nas buscas pagas, a IA já está otimizando as campanhas de forma significativa. Ela pode prever o desempenho de anúncios, otimizar lances em tempo real e segmentar audiências com grande precisão.
A IA está transformando a forma como os anunciantes alcançam seu público, movendo-se de uma abordagem baseada em palavras-chave para uma estratégia focada na intenção do usuário e no comportamento preditivo.
Embora alguns possam especular que a IA eliminará a necessidade de campanhas pagas, o fato é que ela as tornará ainda mais estratégicas e personalizadas. O investimento em mídia paga continuará sendo crucial para a visibilidade imediata e o alcance de públicos específicos.
Em resumo, nas buscas a IA está despontando não como “mais uma ferramenta”, mas sim um catalisador que está remodelando a forma como nós, usuários, interagimos com a informação online.
E, embora a extensão do seu impacto ainda seja desconhecida, a adaptação rápida às mudanças é fundamental para quem busca visibilidade na era da busca generativa. As campanhas de mídia paga e o SEO para o tráfego orgânico, especialmente, continuarão sendo pilares importantes, mas com outro olhar.
A chave é entender a experiência do usuário e como oferecer e fortalecer os nossos próprios ativos digitais com a profundidade e relevância que a IA demandará.
*Jair Tavares é co-fundador e COO da Pólvora Comunicação