Autenticidade para marcas: ser ou não ser?

Por Simone Cyrineu*

Vivemos, já há um tempo, transformações constantes no mundo corporativo e na relação entre marcas e consumidores, as tendências se reforçam e amplificam os comportamentos da sociedade atual frente aos padrões de comunicação das empresas, o que é um sinal de que continuamos (e devemos continuar) obcecados pela autenticidade, palavra do ano de 2023 escolhida pelo dicionário ‘Merriam-Webster’.

A busca pela autenticidade é mais do que uma tendência que persiste, é uma exigência dos tempos atuais. Em um cenário onde a comunicação nunca foi tão rápida, as marcas estão se deparando com um desafio: como se manter relevantes e confiáveis em um ambiente saturado de conteúdo, muitas vezes superficial e descontextualizado?

O relatório Accenture Life Trends 2025 destaca um dado revelador: as pessoas estão questionando a autenticidade do conteúdo online como nunca antes. A era da informação democratizada trouxe uma avalanche de dados, mas também gerou uma crescente desconfiança em relação às mensagens veiculadas pelas marcas.

Em meio a um mar de conteúdos patrocinados, discursos vazios e campanhas publicitárias impessoais, os consumidores começaram a exigir mais do que simples promessas, eles querem se conectar com marcas que compartilhem valores no qual acreditam e que operem de acordo com esses valores em todas as suas ações.

A autenticidade vai muito além de uma estética visual ou de uma forma de se comunicar nas redes sociais, ela está enraizada no próprio DNA da marca. É sobre ser verdadeiro consigo mesmo, entender quem você é como organização e qual o impacto que deseja gerar no mundo. A construção dessa autenticidade não ocorre do dia para a noite, ela exige um profundo autoconhecimento da empresa sobre seu propósito, seus ideais e suas responsabilidades sociais e ambientais.

Mais do que nunca, a sociedade exige, e com razão, que as marcas se alinhem com questões relevantes e que demonstrem consistência entre o que dizem e o que fazem.

Ser autêntico significa ser transparente, tanto nas fases boas quanto nas desafiadoras. O reconhecimento da vulnerabilidade, quando bem colocado, torna-se uma ferramenta de conexão com o público. Isso não significa expor fraquezas deliberadamente, mas reconhecer as imperfeições e os desafios da jornada do negócio junto à jornada da vida.

As pessoas se conectam com marcas que têm uma voz verdadeira, que não tentam vender uma imagem perfeita, mas que compartilham sua verdadeira trajetória e suas ações concretas para amenizar os desafios existentes e que importam para a sua audiência e a sociedade.

É aqui que o autoconhecimento das marcas se torna indispensável. Não basta simplesmente “parecer autêntico” por utilizar a mesma forma de se comunicar do seu nicho, por exemplo. Como dito anteriormente, a autenticidade se constrói com base em um alinhamento profundo entre as ações da marca e os valores que ela promove. Em outras palavras, as marcas precisam entender o seu papel e garantir que sua voz seja real em todos os touchpoints e suas interações, seja com os consumidores, com seus colaboradores, com seus fornecedores ou com as comunidades em que atuam.

Tomemos como exemplo marcas que têm se destacado no campo da responsabilidade social e ambiental. Elas não são apenas aquelas que falam sobre sustentabilidade, mas aquelas que tomam ações vistas pelo público. Isso inclui a transparência em suas práticas de produção, a preocupação com a cadeia de fornecimento, o compromisso com a equidade social e a forma como impactam os seus arredores.

Isso dito, vale levar em consideração as diversas mudanças que grandes corporações estão fazendo em relação a metas de sustentabilidade, diversidade e equidade nesse momento, como por exemplo, a Coca Cola que reduziu sua meta de reciclagem de embalagens ou o McDonalds que informou que, entre outras alterações internas, não exigirá mais que os fornecedores estejam alinhados com os seus objetivos de DE&I.

Esse é só um exemplo de postura que gera ruídos de autenticidade, entre o que se produz de material publicitário e o que se faz na realidade.

No entanto, é preciso lembrar que a busca pela autenticidade não é um processo fácil nem imediato. Exige coragem, consistência e, muitas vezes, disposição para repensar modelos de negócios e estratégias que não mais atendem aos padrões de transparência e responsabilidade exigidos.

A autenticidade é um compromisso diário, um processo contínuo de evolução e aprendizado e depende de líderes ativos para essa direção.

Como CEO, entendo que não podemos esperar que o mercado, os consumidores e a sociedade aceitem promessas vazias. O papel de uma marca autêntica não é apenas vender bons produtos para sua comunidade, mas construir um legado de responsabilidade, respeito e impacto positivo.

Quando uma marca compreende seu verdadeiro papel e age com base nisso, ela se torna símbolo de uma conexão que vai além da transação comercial e que se transforma em lealdade, confiança e, eventualmente, em um resultado real na sociedade.

Portanto, fica a reflexão: a autenticidade para marcas não é apenas uma tendência passageira, mas uma necessidade estratégica e ética para hoje e os próximos anos. Em um mundo onde as pessoas se conectam cada vez mais com causas e não apenas com produtos, a autenticidade será o que separará as marcas que perdurarão das que serão esquecidas.

A jornada da autenticidade pode ser desafiadora, mas é um caminho que vale a pena ser trilhado. É uma estrada para um futuro mais verdadeiro e honesto, onde as marcas podem, de fato, fazer a diferença ao invés de apenas produzir discursos.

A pergunta com a qual encerro é: a sua marca quer realmente ser autêntica ou apenas parecer?

*Simone Cyrineu é CEO e fundadora da thanks for sharing

Uma geladinha sustentável, por favor, seu garçom!

Os tipos de cerveja que vão estar no copo do brasileiro em 2025 e os hábitos de consumo das novas gerações que tendem a moldar e impulsionar o mercado nos próximos anos

Por Raissa Almeida*

Raissa Almeida, coordenadora de Marketing da O-I Glass

Segundo a Euromonitor International – empresa britânica que pesquisa mercados globais e fornece análises de inteligência estratégica sobre setores econômicos do mundo todo –, embora o mercado de cerveja no País tenha crescido 3%, em média, nos últimos três anos, e dado um ligeiro salto de 1%, em 2024, ultrapassando os mais 14,6 bilhões de litros consumidos pelos brasileiros, os novos hábitos de consumo das gerações Millenium e Z serão determinantes para impulsionar as preferências à mesa nos próximos anos.

Em 2020 houve uma expressiva retração do mercado de cerveja devido à pandemia de Covid-19, que deixou legados, como a maior conscientização da população para questões relacionadas à saúde física e mental. O impacto disso se reflete no consumo de bebidas alcoólicas no geral. No caso das cervejas, observamos mudanças em dinâmica e preferência: as pessoas estão bebendo menos, porém melhor. É o que chamamos de “premiunização”, quando o consumidor passa a escolher marcas de maior valor agregado, mesmo que isso signifique reduzir a quantidade consumida.

Outra tendência que pegou carona no período pós pandemia foi a de “saudabilidade”, com o consumidor passando a reduzir ou parar totalmente o consumo de bebida alcoólica, buscando versões zero álcool ou com baixa caloria. Esse movimento é impulsionado sobretudo pela geração Z, ou pós-millenial, hoje na faixa etária dos 20 anos, bastante sensível ao chamado consumo consciente, cujo conceito amplo inclui modo de produção sustentável, qualidade e rastreabilidade dos produtos, preservação do meio ambiente, dentre outros aspectos.

A união dessas duas tendências, premiunização e saudabilidade, tem sido muito positiva para o vidro, embalagem que mais agrega valor às marcas e a única 100% inerte, ou seja, que conserva as características originais do produto envasado, sem riscos de contaminação por resíduos ou micropartículas, como pode acontecer com embalagens feitas de outros materiais.

Esse contexto fez com que as gigantes Ambev e Heineken, principais fabricantes de cerveja no Brasil e no mundo, se movessem para acompanhar e atender a demanda de consumo, ampliando seus portfolios lançando versões zero álcool e com menos calorias de suas principais marcas, como a Heineken 0.0%, Budweiser Zero, Corona Cero Sunbrew, Michelob Ultra e Amstel Ultra. O sucesso desses lançamentos se refletiu em números: 2024 foi o ano em que esse segmento se consolidou, apresentando crescimento médio de 25% no volume de litros consumidos, em relação ao ano anterior.

Embalagens menores e individuais também têm sido uma outra estratégia adotada pelos fabricantes de cerveja para cativar os jovens consumidores, que apresentam maior necessidade de experimentação. Em 2024, houve um crescimento de 4,8% na produção desses itens no Brasil, que passam a ocupar cada vez mais espaço nas gôndolas de supermercados.

Por serem descartáveis, o aumento da demanda por embalagens menores poderia resultar na geração de mais lixo. Para evitar esse possível impacto negativo ao meio ambiente, a indústria de embalagens de vidro e as marcas de cerveja se uniram para desenvolver versões retornáveis das tradicionais long necks. Dessa forma, entregam ao consumidor solução para atender suas aspirações e ideais de consumo consciente e sustentável – necessidades que seguirão em curva ascendente.

*Raissa Almeida é formada em Administração e Marketing, e atua como Coordenadora de Marketing da O-I Glass

Tendências de marketing para impulsionar as empresas em 2025

Especialista comenta as 10 tendências divulgadas pela Kantar no relatório “Marketing Trends 2025”

Em um cenário de transformações aceleradas, o marketing está cada vez mais moldado por inovações tecnológicas, mudanças no comportamento do consumidor e demandas sociais por responsabilidade e inclusão, sendo que a cada ano surgem novas oportunidades e desafios para empresas que desejam se destacar e consolidar suas marcas em um mercado altamente competitivo. Conforme o estudo Marketing Trends 2025, divulgado pela Kantar, o próximo ano não será diferente e as empresas precisarão ir além das estratégias tradicionais para conquistar a atenção e a lealdade de seus públicos.

Especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui
Raphael Bernadelli

O especialista em marketing e estratégia de negócios, Frederico Burlamaqui, destaca que, para navegar nesse ambiente dinâmico, as empresas precisam ir além do básico e abraçar soluções inovadoras. “Não é apenas sobre adotar novas ferramentas ou tecnologias. O verdadeiro diferencial estará em como as marcas conseguem equilibrar o uso da tecnologia com a construção de conexões genuínas e duradouras com seus consumidores”, afirma Burlamaqui.

O mercado também demanda uma abordagem mais ética e inclusiva e, em 2025, empresas que souberem aliar seu crescimento à responsabilidade social e à experiência centrada no cliente vão se destacar. “A questão não é apenas se adaptar às tendências, mas compreender como essas mudanças podem ser aplicadas de maneira estratégica para criar valor para todas as partes envolvidas. Ao mesmo tempo, os consumidores estão mais exigentes, valorizando experiências autênticas, personalizadas e alinhadas aos seus valores, como sustentabilidade e inclusão”, comenta.

Principais tendências de marketing segundo o estudo Marketing Trends 2025 da Kantar:

1- Personalização avançada e IA Generativa

O marketing personalizado continuará sendo uma prioridade, mas agora com o poder da Inteligência Artificial (IA). Ferramentas de IA generativa, como chatbots avançados e plataformas de criação de conteúdo, permitirão campanhas mais dinâmicas e adaptadas às preferências individuais dos consumidores. Um exemplo disso são os e-mails que “se conversam” com o cliente, prevendo suas necessidades com base em dados históricos. “A personalização deixou de ser um luxo e tornou-se uma necessidade. Com a IA generativa, as empresas podem não apenas segmentar seu público, mas também criar interações mais humanas e envolventes, mesmo em escala”, afirma Burlamaqui.

2 – Conteúdo interativo e imersivo

A experiência do usuário será ainda mais fundamental. Tecnologias como Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) estão ganhando espaço, permitindo que os consumidores interajam com produtos antes de comprá-los. Pense em um cliente testando virtualmente um sofá na sua sala via aplicativo, por exemplo.”A imersão é a nova fronteira do marketing. Marcas que conseguem oferecer experiências que combinam inovação tecnológica e relevância prática criam um vínculo emocional duradouro com seus consumidores”, explica o especialista.

3 – Marketing sustentável

A sustentabilidade deixou de ser um diferencial e tornou-se um requisito. Consumidores estão mais atentos à origem dos produtos e às práticas das marcas. Empresas que investirem em transparência, como cadeias de suprimentos rastreáveis e embalagens ecológicas, terão mais chances de conquistar a confiança e a fidelidade do público.”Ser sustentável é mais do que uma escolha ética, é um movimento estratégico. As marcas que liderarem essa transformação colherão os frutos de uma relação mais sólida com consumidores cada vez mais conscientes”, afirma Burlamaqui.

4 – Crescimento de plataformas de vídeo curto

O sucesso de plataformas como TikTok e Reels mostra que vídeos curtos e impactantes continuarão sendo uma das principais formas de engajamento. Marcas devem se concentrar em narrativas rápidas e criativas que comuniquem valores e benefícios de forma instantânea. “Vídeos curtos são o novo ‘outdoor digital’. Para se destacar, as marcas precisam ser autênticas e impactantes em poucos segundos. A criatividade aqui é um diferencial fundamental”, reforça o especialista.

5 – Comunidades online e microinfluenciadores

O consumidor busca conexão. Marcas que investirem na criação de comunidades autênticas, sejam grupos em redes sociais ou fóruns exclusivos, terão maior engajamento. Além disso, o uso de microinfluenciadores, que possuem públicos menores, mas mais engajados, será uma estratégia eficaz para criar confiança e impulsionar vendas. “Microinfluenciadores são o novo boca a boca. Eles têm credibilidade e proximidade com seus seguidores, tornando-os parceiros estratégicos para marcas que buscam conversões genuínas”, afirma Burlamaqui.

6 – Foco em experiências híbridas

Com o retorno das interações presenciais, as marcas precisam integrar o online e o offline de forma coesa. Um exemplo é o uso de QR codes em eventos físicos para oferecer conteúdos exclusivos ou descontos instantâneos. “A integração entre o físico e o digital cria experiências memoráveis. A capacidade de uma marca em transitar perfeitamente entre esses dois mundos será um diferencial competitivo em 2025”, explica o especialista.

7 – Crescimento das redes de mídia de varejo

As redes de mídia de grandes varejistas se consolidarão como um canal vital, permitindo que as marcas acessem dados de comportamento de compra direto e em tempo real, aprimorando as campanhas e aumentando o retorno sobre investimento (ROI). “As redes de mídia de varejo representam uma revolução silenciosa no marketing. Elas oferecem algo que antes era inacessível: um entendimento direto e imediato do comportamento do consumidor no momento da compra. As marcas que souberem integrar essas informações às suas estratégias ganharão vantagem competitiva significativa”, comenta Burlamaqui.

8 – Bem-estar digital do consumidor

Com o aumento da conscientização sobre saúde mental e digital, o público espera que as marcas ofereçam experiências menos invasivas e respeitem o bem-estar digital. Isso implica em anúncios mais sutis e uma redução de estratégias que induzem ao consumo de maneira exaustiva. “Estamos entrando na era do marketing responsável. O respeito ao bem-estar digital não é apenas uma questão ética, mas também estratégica. Consumidores valorizam marcas que equilibram seus interesses comerciais com práticas que respeitam seu espaço e sua saúde mental”, explica o especialista.

9 – Diversidade e inclusão

Diversidade e inclusão se mantêm como requisitos essenciais para marcas que desejam se conectar com consumidores de diferentes origens e contextos. A autenticidade e a representatividade das campanhas são fundamentais para conquistar a confiança do público. “A diversidade não pode ser apenas um tema publicitário; ela precisa estar no DNA da marca. As campanhas autênticas, que verdadeiramente refletem os valores de inclusão, criam conexões emocionais profundas e duradouras com o público”, afirma Burlamaqui.

10 – Protagonismo do cliente e cocriação

Marcas que envolvem consumidores no processo criativo fortalecem a lealdade, sendo a cocriação uma forma poderosa de engajar o público e transformar clientes em defensores da marca. “Em 2025, o grande desafio será unir tecnologia, propósito e inovação para criar campanhas memoráveis e fortalecer a presença no mercado. Não basta acompanhar tendências, é preciso saber aplicá-las com estratégia e consistência”, finaliza o especialista.

2025 na indústria audiovisual

Por Alexandre Luppi*

O mercado audiovisual vive em uma constante evolução, impulsionada por avanços tecnológicos, mudanças nos hábitos de consumo e novas demandas do público. Acredito que o segmento passou a ser dominado pelo streaming, além do fortalecimento de pautas sobre sustentabilidade e inclusão e o protagonismo da inteligência artificial, que automatiza os processos de produção e distribuição de conteúdos e amplia experiências imersivas. Estamos entrando no último mês de 2024, desejando aumentar cada vez mais o alcance do audiovisual brasileiro, e iniciando os planejamentos para 2025.

No próximo ano, o setor tende a ficar mais dinâmico, inovador, diversificado e brasileiro (O Oscar vem?). Por meio de tecnologias, práticas sustentáveis ou narrativas mais inclusivas, o audiovisual continuará a moldar a forma como experimentamos histórias, conhecemos informações e vivenciamos o entretenimento. Com isso, a primeira tendência que eu gostaria de ressaltar é a ascensão do consumo de conteúdo por streaming. Veremos um aumento de serviços especializados em gêneros variados, como esportes, animes e documentários, que devem atender públicos que buscam produções mais personalizadas dentro das plataformas.

Não é novidade para ninguém que a inteligência artificial e a realidade virtual e aumentada também estão impactando significativamente a indústria. Destaco, ainda, que o uso dessas ferramentas no audiovisual reflete a necessidade de atender um público viciado no hábito acelerado e fragmentado da era digital. E é preciso ter muito cuidado com esta velocidade. Percebo que as empresas e influenciadores estão desenvolvendo conteúdos cada vez mais curtos, dinâmicos e diretos, com o intuito de aumentar o engajamento e democratizar o acesso à informação. Entretanto, esse modelo pode reduzir a profundidade das narrativas, dificultando o desenvolvimento de histórias e temas que promovam uma reflexão crítica. Essa nova forma de filmagem pode gerar problemas futuros na nova geração. O cérebro apodrecido, a palavra do ano em uma época que IA parece querer substituir tudo e todos.

Por último, em 2025, a pressão social e a preocupação com pautas socialmente relevantes no mercado audiovisual têm estado muito presentes no dia a dia das produtoras e empresas. Os estúdios passaram a repensar as produções, com iniciativas que promovam práticas sustentáveis e reduzam o impacto ambiental nos sets de filmagens, por exemplo. Além disso, a diversidade e a inclusão no segmento é um tema que tenho debatido muito ao longo de todo ano, pois é imprescindível que narrativas com maior representatividade sejam produzidas. Espera-se também que a diversidade não esteja somente em frente às câmeras, mas em todos os bastidores. Nos temas criatividade, sustentabilidade e audiovisual, o Brasil é um terreno fértil a ser cultivado. Na verdade, é um dever! Lotar as salas de cinema de filmes brasileiros é outro dever!

Alexandre Luppi é co-fundador e CCO da Compasso Coolab