Pesquisa realizada pela Influency.me junto aos influenciadores revela que 41% desses profissionais ganham até R$ 500 por mês

Influenciadores: 41% recebem até R$ 500 por mês, aponta pesquisa realizada pela Influency.me

Apenas 8% dos influenciadores conseguem ganhar mais de R$ 10 mil por mês com a profissão. Participaram da pesquisa mais de 350 profissionais do marketing de influência

Na plataforma Influency.me, são mais de 1 milhão de influenciadores que trabalham promovendo marcas e impulsionando a decisão de compra de milhares de pessoas. Apesar do aparente glamour que somar milhares de seguidores ostenta, pesquisa realizada pela empresa aponta que 41% dos influenciadores recebem até R$ 500 ao mês por meio da influência.

A pesquisa contou com a participação de mais de 350 respondentes do segmento de marketing de influência. “Realizamos essa pesquisa anualmente para entender o mercado de influência, suas mudanças e novidades. A pesquisa deste ano revela que, mesmo sendo uma área em crescimento, a maior parte dos influenciadores ainda não pode viver somente dessa renda”, conta Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Quanto ganham os influenciadores?

Segundo o levantamento, 23% dos influenciadores respondentes afirmaram ganhar entre R$ 500 e R$ 2.000 mensalmente; 14% ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000; 10% ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000. Assim, apenas 8% dos influenciadores conseguem ganhar acima de R$ 10.000.

Também por esse motivo, somente 30% dos influenciadores atuam apenas nessa profissão. Enquanto isso, 70% dos influenciadores têm outras fontes de renda, como trabalho CLT, são afiliados para revenda de produtos, têm marca própria, têm trabalhos esporádicos (freelancer), entre outros.

“A profissão de influenciador digital vem se solidificando, no Brasil. Nessa pesquisa, perguntamos aos respondentes se eles consideram o marketing de influência uma profissão. Para 96% dos influenciadores, sim, essa atuação é profissional”, complementa o CEO da Influency.me.

Apesar de já ser vista como profissão, ela não apresenta a estabilidade de um emprego, com salário fixo e benefícios. O influenciador digital vive de altos e baixos, podendo ficar sem receita alguma por vários meses. Além disso, é uma profissão em que o nível de receita e recorrência pode variar muitíssimo de influenciador para influenciador. Enquanto alguns conseguem receitas publicitárias relevantes todos os meses, outros passam por mais dificuldades.

“As receitas de cada influenciador variam por diversos motivos. Dentre eles, podemos citar o profissionalismo do influenciador, sendo que aqueles com menor nível profissional são menos remunerados e têm menos propostas de parceria”, conclui o CEO.

Fonte: Trama Comunicação – Flávia Salmázio

Teads utiliza neurociência para compreender níveis de Atenção em formatos de publicidade

Em parceria com a OMD, a plataforma apresenta os resultados de estudo pioneiro em neurociência com foco na compreensão da dinâmica da atenção à publicidade em vídeo

A Teads, plataforma global de mídia, e a OMD, líder global em soluções de mídia e publicidade, divulgam os resultados de um estudo inovador em neurociência, realizado em colaboração com a RK Neuroconsulting e a Offerwise. A pesquisa utilizou a neurociência para desvendar como os ambientes de diferentes plataformas influenciam os níveis de atenção dos usuários – desde a absorção do conteúdo à perda do contato. O estudo analisou uma marca específica por país. Para Kimberly Clark, entretanto, a metodologia foi aplicada em quatro mercados – Brasil, Chile, Colômbia e México – para analisar os padrões de atenção de mais de 1.400 respondentes e prover insights que podem auxiliar as marcas na otimização estratégica de seus investimentos de marketing através da conquista de atenção real de seus consumidores.

A publicidade em formato de vídeo vem crescendo exponencialmente ao longo dos anos e já é o preferido dos brasileiros, segundo a Comscore. De acordo com estudo da eMarketer/Insider Intelligence sobre investimento publicitário na América Latina em 2023, a injeção de recursos em publicidade em vídeo digital superará os em TV nos próximos anos. A pesquisa revela também que o Brasil terá um dos maiores níveis de capitalização em publicidade em vídeo e está entre os 10 principais mercados publicitários globais, com uma previsão de atingir US$ 2,88 bilhões. A metodologia do estudo da Teads foi aplicada justamente para analisar os padrões de atenção neste formato de mais de 1.400 respondentes, fornecendo insights valiosos para marcas otimizarem estrategicamente seus investimentos de marketing.

No cerne do projeto, os times de pesquisa propuseram o conceito de “Micro Momento de Atenção, o instante fugaz em que o cérebro absorve conteúdo visual. Utilizando um software avançado de eye-tracking, foi possível medir a interseção do engajamento visual entre os anúncios e os ambientes ao redor. Além disso, o estudo introduziu o “Coeficiente de Atenção K”, métrica que mede a qualidade da atenção, estabelecendo distinções entre atenção focada e distrações do ambiente, reafirmando o papel crucial da qualidade de atenção na recordação dos anúncios. A pesquisa também explorou o “Fator de Perda de Atenção”, que quantifica a atenção perdida para o ambiente ao redor, e o impacto da velocidade de scroll, ou seja, a velocidade com que um usuário rola o conteúdo.

A pesquisa revelou variações significativas de atenção entre plataformas, destacando a Teads com o maior índice de recordação de anúncios (74%), em comparação com 70% para uma rede social, 53% para outra e 51% para uma terceira. O estudo também enfatizou o papel vital da otimização criativa para garantir que a atenção seja capturada nos primeiros 2 segundos de um anúncio, ou seja, no momento inicial de contato.

Quanto à perda de atenção, surpreendentemente, cerca de 46% da atenção é desviada pelo ambiente, nível alto que apresenta tanto um desafio quanto uma oportunidade para que os anunciantes aproveitem os 54% restantes de forma mais eficiente. Dado que o ambiente afeta significativamente a performance dos anúncios, o estudo destaca a importância do aproveitamento do contexto para impulsionar o desempenho da campanha. A velocidade de rolagem é outro ponto crucial, considerando que as telas de celular medem aproximadamente 15 cm, e um usuário típico tende a rolar o conteúdo a uma velocidade relativamente rápida de 4,7 cm por segundo. Em ambientes de alta velocidade de rolagem, os usuários tendem a perder cerca de um terço do conteúdo em tela, enquanto uma velocidade de rolagem mais lenta promoverá maior engajamento.

Foto de Nik na Unsplash

“Por meio deste estudo revolucionário em neurociência, a Teads avançou ainda mais na compreensão do envolvimento da audiência e da lembrança de marca. Nossa exploração dessas métricas essenciais revelou a intrincada interação de qualidade da atenção, otimização criativa e a dinâmica da plataforma, enfatizando o papel crítico dos primeiros segundos na captura da atenção do usuário. Este estudo reafirma o DNA de inovação da Teads também com pesquisas que podem transformar a abordagem em relação à publicidade, garantindo que cada ação de marca, cada interação, traga impacto duradouro”, afirma Cau Stéfani, Head de Pesquisa e Insights da Teads no Brasil.

“Esta iniciativa da OMD, de compreender mais profundamente o papel da Atenção no processo de planejamento, reflete o interesse que nós, como agência, temos em evoluir as métricas e em incorporar novos métodos que estabeleçam parâmetros de desempenho sólidos no complexo ecossistema de mídia de hoje. O tempo de exposição, a qualidade do conteúdo, a relevância da mensagem e a disposição do consumidor em dedicar sua atenção são fatores de uma equação complexa que exige pesquisa e compreensão aprofundadas, e é por isso que estamos realizando esses estudos”, complementa Juan Fernando Niño, CEO da OMD para a América Latina.

Por fim, Sérgio Valcarcel, Diretor do LAO Intelligence Hub da Kimberly-Clark, disse: “Estamos muito entusiasmados em participar dessa jornada de descoberta em relação à Atenção e queremos aprender a abordá-la da melhor forma. Na Kimberly-Clark, estamos focados em desenvolver soluções inovadoras para atender às necessidades de nossos consumidores em todo o mundo. O avanço dos processos internos da empresa, interpretando as formas de consumo, nos permite dar vida ao nosso propósito de oferecer este cuidado melhor. É por isso que estamos sempre analisando tendências e incorporando-as para evoluir.”

Vale ressaltar que o estudo também encontrou uma correlação robusta entre a velocidade de rolagem e o Coeficiente de Atenção K, ilustrando que velocidades de rolagem mais lentas (com média de quatro centímetros por segundo) são sinônimo de maior qualidade de atenção e, consequentemente, uma recordação aperfeiçoada da marca.

Fonte: Giusti – Luiza Melo

97% dos líderes de marketing consideram a IA Generativa essencial para o setor

Tecnologia otimiza trabalhos repetitivos e permite mais foco no core business da companhia

A Inteligência Artificial Generativa representa um grande avanço em todas as companhias do Brasil. Por ser capaz de gerar textos, imagens e outras mídias apenas com solicitações de linguagem comum, ela caiu nas graças de todos. Tanto isso é verdade que um estudo da Adecco aponta que 76% dos profissionais brasileiros já utilizam esse tipo de tecnologia no trabalho. E com o segmento de Marketing Digital não é diferente. Um levantamento da Canva aponta que 97% dos líderes de marketing e criação consideram a ferramenta essencial para eliminar trabalhos repetitivos, sendo que 80% diz que isso permite foco em tarefas mais importantes do dia a dia.

Guilherme Lippert

De acordo com Guilherme Lippert, cofundador da V4 Company, assessoria de Marketing Digital referência no país, um bom exemplo do uso da tecnologia no setor se dá no processo de vendas, que acaba mais assertivo com a solução. “Normalmente, essa etapa demora um pouco por conta da necessidade de uma coleta precisa de muitas informações tanto sobre o interlocutor quanto da empresa em si, o que demanda horas de conversa. Com o assistente de Inteligência Artificial Generativa esse tempo se economiza, pois a solução é capaz de manter o diálogo e coletar os dados de forma primorosa, mantendo uma interação natural com o indivíduo do outro lado”, explica.

O executivo complementa que a tecnologia serve como um copiloto do profissional de marketing, já que é um assistente que domina diversas línguas e tem acesso a uma gama de informações em tempo real na internet. “Assim, temos ao nosso lado um colega virtual com um QI altíssimo que nos ajuda a realizar diversos desafios pertinentes à área, como na confecção de textos, pesquisa e até mesmo ideias de campanhas”, complementa.

Lippert, no entanto, reforça que por mais que a IA Generativa ajude os profissionais, ela não deve substituir a força humana no segmento. “Mesmo que ela auxilie bastante, a solução ainda precisa de um bom input feito por um profissional de marketing. O que pode acontecer, de repente, é o colaborador adepto desse tipo de tecnologia substituindo aquele que não a utiliza. Mesmo o ser humano sendo mais criativo do que uma máquina, podemos dizer que o trabalho conjunto entre ambos traz resultados mais relevantes do que o convencional”, pontua.

O mercado global de IA deve movimentar, segundo a consultoria Grand View Research, 733 bilhões de dólares até 2027. Já de acordo com a McKinsey, o modelo de IA Generativa deve injetar cerca de 4 trilhões de dólares anualmente na economia mundial até 2032.

Fonte: V4 Company – Pedro Zago

Relatório da Udemy indica tendências relacionadas ao futuro do trabalho

Relatório da Udemy indica tendências relacionadas ao futuro do trabalho, à IA ​​generativa e à transição para uma economia baseada em habilidades

Segundo o relatório, o desenvolvimento de habilidades relacionadas à IA por parte dos profissionais aumentou 60% em relação ao ano anterior

A Udemy, marketplace de habilidades e plataforma de aprendizado, acaba de lançar o Relatório de Tendências de Habilidades e Aprendizado Global 2024, que indica os temas e as habilidades que mais serão procurados pelos profissionais em 2024 e que, consequentemente, moldarão o futuro do trabalho. O relatório, que é divulgado anualmente, é feito com base nos dados dos quase 15.000 clientes corporativos da Udemy e mostra quais investimentos as organizações devem fazer para preparar a sua força de trabalho para o futuro – entre eles, na transição para uma economia baseada em habilidades, na adoção da IA generativa e no desenvolvimento dos líderes.

“Num mundo em rápida mudança, os líderes têm buscado gerar resultados de negócios adotando uma abordagem que prioriza as habilidades”, diz Stephanie Stapleton Sudbury, presidente da Udemy Business. “Os dados do nosso relatório mostram que as organizações estão fazendo investimentos significativos para capacitar os seus funcionários em habilidades de IA generativa, com o objetivo de aumentar a produtividade desses funcionários, além de melhorar as habilidades técnicas deles e desenvolver líderes mais robustos.”

Com o ritmo da inovação cada vez mais acelerado, as organizações precisam lidar com uma lacuna de habilidades entre os seus funcionários – que deve causar uma escassez de talentos de 85 milhões de trabalhadores até 2030. Para ajudar a fechar essa lacuna e a formar uma força de trabalho mais ágil, a Udemy identificou três áreas que precisam de investimento e devem estar contempladas nos planejamentos das organizações para 2024. São elas:

1- Abordagem baseada em habilidades: Todos os anos, cresce em 10% o tanto de habilidades exigidas para qualquer vaga de emprego. Ao mesmo tempo, muitas das habilidades que eram consideradas essenciais para uma vaga de emprego há apenas três anos já se tornaram obsoletas. É por isso que muitos líderes estão mudando de abordagem na hora de contratar e reter talentos, passando a se basear em habilidades em vez de apenas em diplomas e experiência profissional. Dessa forma, muitas empresas passaram a fazer investimentos consideráveis ​​em aprendizado e desenvolvimento, como testemunhado pela Udemy, que, no último ano, recebeu 10 milhões de novos alunos na sua plataforma, com mais de 134 milhões de matrículas em cursos.

2- Adaptação aos avanços da IA generativa: Prevê-se que a IA generativa pode ajudar a automatizar até 30% das horas de trabalho até 2030, contribuindo com cerca de 15 trilhões de dólares para a economia global. Além disso, enquanto as empresas continuam a adotar a tecnologia, muitos empregos serão extinguidos e depois remodelados entre as 97 milhões de novas vagas esperadas até 2025. Assim, as organizações deverão formar os seus talentos já existentes em habilidades de IA generativa e fazer com que eles implementem a tecnologia no seu dia a dia de trabalho. Na Udemy, houve um aumento de 60% no treinamento relacionado à IA no ano passado – e as matrículas em cursos sobre ChatGPT cresceram mais de 4.419% apenas no primeiro trimestre de 2023.

3- Desenvolvimento de líderes robustos: Com o custo dos profissionais demitidos ultrapassando os 8,8 trilhões de dólares só em 2022 e a força de trabalho sob pressão dadas as mudanças constantes, é necessário que as organizações invistam no desenvolvimento da sua liderança, com o objetivo de proteger a sua transformação digital. A Udemy tem observado um aumento no investimento em habilidades de desenvolvimento de liderança, como comunicação, fundamentos de gestão, inteligência emocional e transformação digital. A habilidade de coaching, especificamente, teve um aumento de consumo entre gestores de 177% em relação ao ano anterior.

As habilidades que mais crescem

O relatório também mostra as habilidades que mais cresceram no último ano. Algumas delas são habilidades que tinham pouca relevância no ano anterior (como ChatGPT) e outras continuam relevantes ano após ano (como estratégia de publicidade), mas todas mostraram um crescimento alto no consumo no ano passado. As 10 habilidades que mais crescem (e que os profissionais precisam aprender) são:

1- ChatGPT, da OpenAI (+4,419%)

2- ESG (+3,128%)

3- Certificação Google Professional Cloud DevOps Engineer (+1,454%)

4- Economia comportamental (+1,326%)

5- Estratégia de publicidade (+1,118%)

6- Preparação para certificação e teste de software (+1,044%)

7- Microsoft Azure Synapse Analytics (+799%)

8- Autodesk 3ds Max (+780%)

9- DevSecOps (+730%)

10- Design de software (+624%)

Hoje, nove em cada 10 executivos estão focados na implementação de uma abordagem baseada em habilidades para definir trabalho, talento, gestão de carreira etc. Mas a maior parte desses executivos ainda tem dificuldade em navegar no complexo panorama de habilidades e não dispõe dos recursos necessários para fazer essa mudança de maneira mais fácil. Para ajudar as empresas na transição para um futuro baseado em habilidades, a Udemy lançou no ano passado o Integrated Skills Framework, que fornece às organizações um roteiro para compreender os componentes de uma abordagem de aprendizado baseada em habilidades. Além disso, com os novos selos e certificações da Udemy, as organizações podem avaliar de forma rápida e fácil o seu cenário de habilidades técnicas, identificar lacunas e fornecer aos seus funcionários uma maneira eficaz de adquirir, validar e compartilhar o domínio de habilidades.

Para ler o relatório completo e saber mais sobre as principais habilidades técnicas e de negócios nas quais as organizações devem continuar focadas, visite: https://business.udemy.com/2024-global-learning-skills-trends-report.

Metodologia

A Udemy analisou dados dos seus milhares de clientes no mundo todo. O consumo total é dos alunos da Udemy Business em todos os tópicos de cursos entre 1º de julho de 2022 e 1º de julho de 2023. O crescimento no consumo foi calculado comparando dados de 1º de julho de 2021 e 1º de julho de 2022. Os dados de novos alunos e novas matrículas em cursos foram calculados no mesmo período. Foram utilizados prazos ajustados para algumas extrações de dados, principalmente dados sobre ChatGPT, visto que alguns tópicos só surgiram depois.

Fonte: MARCO Agency