Adobe Digital Insights: nos EUA, um em cada três consumidores já possui um alto-falante inteligente
Estudo “State of Voice Assistants”, da Adobe, mostra que, em poucos meses, o número de pessoas que utilizam a tecnologia cresceu 5%
O uso de serviços de voz pelos consumidores está aumentando. Esta foi a conclusão da pesquisa “State of Voice Assistants” do Adobe Digital Insights – braço de pesquisas da Adobe -, que entrevistou mais de mil consumidores dos EUA. Segundo o estudo, as atividades mais comuns demandadas por voz são músicas (70%) e a previsão do tempo (64%). Outras ações populares incluem fazer perguntas divertidas (53%), pesquisa on-line (47%), verificação de notícias (46%), pesquisa básica/confirmação de informações (35%) e busca por trajetos (34%).
Os assistentes de voz para smartphones, segundo o estudo, estão impulsionando o uso da voz: 32% dos consumidores relatam possuir um alto-falante inteligente, em comparação com 28% em janeiro de 2018 – um aumento de 14% em apenas alguns meses. Enquanto isso, 76% dos proprietários de alto-falantes inteligentes afirmam que passaram a utilizar mais o assistente. Já 71% deles afirmaram usá-los pelo uma vez ao dia – sendo que, desses, 44% dizem utilizar “várias vezes por dia”. Apenas 8% dos proprietários relatam que quase nunca o utilizam.
Os dados mostram também que 36% dos entrevistados disseram que usam os alto-falantes inteligentes para fazer chamadas, 31% para dar comandos em suas smart-homes, 30% para compras, 17% para pedir refeições e 16% para pesquisa de voo/hotel.
Confira outras constatações do State of Voice Assistants:
– Quase metade (47%) dos proprietários de alto-falantes inteligentes relataram usar a tecnologia para iniciar suas pesquisas de produtos;
– 43% utilizam para criar listas de compras;
– 32% para comparação de preços;
– 45% dos consumidores que já possuem um alto-falante inteligente afirmaram planejar comprar outro para si próprio. Já 23% planejam comprar para presentear outra pessoa;
– 23% dos não-proprietários disseram que planejam comprar, enquanto 9% planejam adquirir para outra pessoa.
Adobe reúne o mercado de marketing digital para evento de 3 dias, com mais de 60 workshops, em São Paulo
Adobe Experience House, que acontece entre os dias 31 de julho e 02 de agosto no EBAC, promoverá grande debate sobre as principais tendências, tecnologias e boas práticas para que as marcas usem a experiência de consumidores como triunfo.
Itaú, Carrefour, Microsoft, Digital House, HyperIsland e Nielsen estão entre os confirmados
Foto: Pixabay
“As pessoas não compram produtos, elas compram experiências”. Foi assim que Shantanu Narayen, CEO Global da Adobe, abriu neste ano o maior evento de Marketing Digital do mundo, o Adobe Summit, em Las Vegas. E, como para a empresa ‘o que acontece em Vegas, não deve se limitar a Vegas’, a Adobe Brasil anuncia o Experience House – que traz para São Paulo três dias inteiros (de 31 de julho a 02 de agosto, no EBAC São Paulo) de debate sobre o tema Marketing de Experiências.
E a Adobe não fará isso sozinha. Com uma programação de mais de 60 workshops, palestras, keynotes e briefing sessions, a empresa de tecnologia contará com a participação de seus clientes e parceiros: marcas como Itaú, Microsoft, Carrefour, Nielsen, além de quatro escolas de marketing – Digital House, ConvergeYou, Hyper Island e a Berlin School of Creative Leadership – compartilharão seu conhecimento e experiências. O Adobe Experience House é destinado a convidados de empresas e parceiros da Adobe de diferentes setores do mercado.
Gabriela Viana, Diretora de Marketing para América Latina da Adobe afirma que o Adobe Experience House será uma oportunidade de reunir profissionais de marketing para tratar de transformação digital. “Os profissionais de tecnologia e marketing terão a chance de vivenciar aspectos práticos da transformação digital. Qual o mindset que os times devem ter, que habilidades e ferramentas devem desenvolver? O objetivo do evento é realmente criar um espaço de troca e aprendizado – trazendo o que há de mais avançado em tecnologias de marketing”.
E como marketing, conteúdo e criatividade são palavras-chave na Adobe, a Creative Cloud e a Document Cloud também estarão representadas no evento. Em parceria com a Nexus, o evento traz uma Tech Exhibition guiada pelo uso de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. “O Adobe Experience está na sua terceira edição e estamos entusiasmados com todo o conteúdo que será compartilhado durante os 3 dias de evento. Acreditamos que combinar arte e tecnologia a serviço das melhores experiências é o caminho para marcas inovarem”, finaliza Gabriela Viana.
Serviço:
Adobe Experience House
Quando: de 31 de julho a 2 de agosto
Onde: EBAC: R. Mourato Coelho, 1404 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05417-002
Adobe Digital Insights: gerações Y e Z veem maior relevância nos anúncios em redes sociais
Também são destaques da pesquisa o contraste entre relevância de anúncios / intenção de clique e o aumento das notificações por push
O poder das redes sociais para impactar consumidores por meio de anúncios é grande – sobretudo para usuários nascidos após os anos 80. É o que mostra o estudo State Of Digital Advertising, elaborado pela Adobe Digital Insights (ADI), divisão de pesquisas da Adobe, nos Estados Unidos. De acordo com o relatório, as gerações Y e Z veem maior relevância em anúncios veiculados por meio das redes sociais, enquanto as gerações anteriores, como a X e os Baby Boomers, consideram mais importante a publicidade da TV. Anúncios em banners na internet e vídeos por streaming (como o YouTube) são os menos relevantes, de acordo com o levantamento (Figura 1).
“Hoje, com a massificação dos dispositivos móveis, os pontos de contato com consumidores foram multiplicados e as redes sociais certamente são um importante meio de interação. Naturalmente, estes meios se revelam uma grande oportunidade de conversão para as marcas e os números do ADI atestam que o conteúdo apresentado em anúncios nessas plataformas tem atendido às expectativas do público, revertendo em boa experiência”, afirma Fernando Teixeira, head de publicidade digital da Adobe para a América Latina.
De acordo com Teixeira, o estudo da Adobe chama a atenção para a importância da TV, mesmo entre o público com menos de 40 anos. “Ainda que as mídias digitais (com banners, mídias sociais e vídeos por streaming) estejam ganhando cada vez mais terreno para a entrega de boas experiências, o off-line, em especial a TV, ainda se mostra relevante para todas as gerações dentro de uma estratégia de marketing 360. Isso não elimina a necessidade de as marcas, cada vez mais, terem de evoluir em suas estratégias, antes focadas em mídia de massa, para personalização em massa, que é o caminho para entregar experiências realmente incríveis e que fidelizem o consumidor”, observa o executivo.
Figura 1- Canais mais relevantes, de acordo com diferentes gerações
O State Of Digital Advertising constata ainda que a TV – ao mesmo tempo que é definida pelo público como um canal relevante para os anúncios – claramente passa a ser contestada no que se refere à importância das publicidades veiculadas (Figura 2). Entre os entrevistados que a enxergam como uma fonte de conteúdo relevante, quando questionados sobre a mudança de relevância nos últimos tempos, mais da metade pensa que os anúncios televisivos se tornaram “menos relevantes”.
Figura 2- Mudança de relevância vs. Canais mais relevantes para anúncios
Redes sociais: o topo do funil para as varejistas
A pesquisa da Adobe também aponta que a relevância dos anúncios nas redes sociais desempenha um grande papel na atração de clientes para o setor varejista. Este tipo de mídia gera três vezes mais tráfego de não-clientes no e-commerce do que de clientes. “No funil de marketing, a atração de visitas ou geração de tráfego é o ponto de partida para construir uma jornada que resulte em consumidores fiéis e estimule um círculo virtuoso. Se as redes sociais se revelam uma grande força de atração, sabemos que elas também são importantes meios de mensuração da reputação das marcas, com consumidores que utilizam seus perfis para falar bem ou mal das suas experiências de compra. Por isso, é preciso dar importância igual a todas as etapas da jornada de compra e atenção total com todos os pontos de contato”, avalia Fernando Teixeira.
Relevância vs. Intenção de clique
De uma forma geral, grande parte do público tem a percepção de que os anúncios estão cada vez mais relevantes. A exceção é a geração com idade superior aos 71 anos (Figura 3).
Figura 3-Percepção de melhoria da qualidade dos anúncios nos últimos dois anos
No entanto, para uma considerável parcela de consumidores norte-americanos, relevância não significa intenção real de clique: entre os que clicaram sem intenção num anúncio, 35% o consideravam relevante, enquanto entre a parcela dos que se negaram a clicar, 24% notaram relevância no conteúdo (Figura 4).
“O consumidor atual é exigente. Por isso, é preciso unir as pontas entre criatividade e o uso inteligente da enorme quantidade de dados gerados por ele, bem como os múltiplos pontos de contato disponíveis, para realmente se aproximar do cliente durante a jornada de compra”, destaca o executivo.
Figura 4- Intenção de clique vs. Relevância
Notificações por push: o futuro dos anúncios?
Outra descoberta importante: em janeiro de 2018, a participação dos smartphones nas visitas online cresceu 21% em comparação há dois anos em todas as faixas etárias e indústrias. O State Of Digital Advertising feito pela Adobe mostra que os profissionais de marketing estão acompanhando esse movimento: as notificações por push aumentaram mais de 300% nos últimos nove meses, superior ao crescimento dos envios de e-mail e SMS, que se mantiveram estáveis.
“Notificações por push tem o enorme potencial de aproveitar dados e, por exemplo, tecnologias de geolocalização. São uma forma criativa de as marcas realmente evoluírem o conceito de mídia de massa para personalização em massa. Assim como qualquer anúncio, o push precisa ser assertivo e relevante para o consumidor”, ressalta Fernando Teixeira, da Adobe.
State Of Digital Advertising
O estudo da Adobe Digital Insights avaliou mais de 350 bilhões de dados agregados e anônimos da Adobe Experience Cloud, do Adobe Campaign, da Adobe Analytics Cloud e da Adobe Advertising Cloud. A ADI também entrevistou 1 mil consumidores e 250 profissionais de marketing digital nos EUA entre fevereiro e março sobre seus pontos de vista sobre publicidade digital. A pesquisa completa está disponível aqui.