“Cases” do mercado

Sonho de Valsa apresenta campanha que convida consumidores a se declararem

“Declare-se com Sonho de Valsa” traz ativação de mídia OOH que celebra o afeto em suas múltiplas demonstrações

Com forte apelo emocional e novo posicionamento criativo, Sonho de Valsa, marca icônica da Mondelēz Brasil com quase 100 anos de história, retoma sua comunicação publicitária após seis anos. A nova campanha dá continuidade ao legado da marca dentro do universo do amor e romantismo. Ao mesmo tempo, marca um movimento de renovação para dialogar com diferentes gerações de forma autêntica.

A campanha “Todo Sonho de Valsa quer dizer alguma coisa diferente” marca esse novo momento do produto, que busca se reconectar com os consumidores por meio de uma linguagem atual e afetiva. Com frases como “Tô com saudades”, “Você é meu Sonho”, entre outras, estampadas em edições limitadas do produto, a marca reforça seu papel como símbolo de carinho, afeto e conexão emocional através das gerações. As novas embalagens com frases especiais começaram a ser distribuídas em todo o Brasil em edição limitada. Ao todo, serão seis mensagens diferentes no lugar do tradicional logo da marca, incentivando os consumidores a transformarem pequenos gestos em declarações de afeto.

Campanha em duas fases

A ativação da campanha se divide em dois momentos. Neste mês, entrou no ar “Declare-se aqui com Sonho de Valsa”, uma ação interativa em que o público poderá fazer declarações de amor em mídia OOH (out of home), acessando o WhatsApp divulgado nas redes sociais da marca (@sonhodevalsaoficial) e enviando sua mensagem de amor, ação válida em São Paulo (capital), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito Santo, Ceará, Bahia e Pernambuco, que poderá ser exibida em diversos cantos de sua cidade a partir da localização do consumidor.

Assista ao filme: https://www.instagram.com/p/DLsi_AKpO3W/

Já no fim de julho, estreia oficialmente o filme da campanha, “Todo Sonho de Valsa quer dizer alguma coisa diferente”, que reforça como o produto pode carregar diferentes significados em diferentes relações.

Nova fase, novos gestos

O retorno da marca à comunicação reflete sua relevância duradoura e sua preparação para uma nova fase estratégica dentro da Mondelēz Brasil. “Sonho de Valsa sempre fez parte da vida dos brasileiros. Estamos investindo no fortalecimento da marca, com uma nova linha de produção pronta para acompanhar seu crescimento nos próximos anos”, explica Renata Vieira, vice-presidente de Marketing da Mondelēz Brasil.

Se antes a marca se associava ao amor idealizado, hoje a proposta é mergulhar nos sentimentos reais e contemporâneos. Para construir essa nova abordagem, Sonho de Valsa ouviu especialistas em comportamento, psicologia e relacionamentos, entendendo que, assim como mudam as gerações e, junto com elas, nossos consumidores, as relações afetivas também se transformam, momento em que a marca mergulha neste território e reforça que o afeto também pode ser um convite à coragem: a de se declarar, de recomeçar, de quebrar a rotina, ou até de praticar o amor-próprio. “O gesto de dar um Sonho de Valsa é simples, mas cheio de significado, e queremos incentivar que ele seja usado para expressar sentimentos verdadeiros”, completa Fernanda Verrengia, gerente de marketing da marca.

Fonte: PROS – PEOPLE RELATIONS

Mídia exterior muda cenário urbano e impacta público em tempo real

Por Marcela Fróes da Motta Mattos*

Em um mundo onde a atenção é disputada segundo a segundo, a mídia OOH – Out of Home – vem se reinventando com agilidade e inteligência. De painéis estáticos a experiências interativas conectadas ao mobile e à inteligência artificial, o OOH deixou de ser um meio complementar para se consolidar como parte estratégica nos planejamentos de mídia de marcas globais e nacionais.

A principal tendência mundial deste segmento e a que mais tem repercutido é o Digital Out of Home (DOOH), que segue em ritmo vertiginoso de crescimento. Telas digitais em tempo real, programáticas e interativas transformaram a maneira como marcas e consumidores se comunicam nas ruas. A possibilidade de segmentar, personalizar e atualizar campanhas instantaneamente coloca o meio em sintonia com a lógica da mídia digital.

Campanhas OOH precisam estar cada vez mais integradas a dados de geolocalização, comportamento, poder de consumo e audiência em tempo real. A união com dispositivos móveis permite criar experiências em multicanais, onde o impacto na rua pode ser ampliado com QR Codes e ativações geolocalizadas.

A onda verde também chegou às ruas através da mídia exterior. São os mais novos e conhecidos projetos de Gentileza Urbana. Uso de materiais recicláveis, estruturas verdes, energia limpa e devolutiva social para as cidades, começam a ganhar protagonismo nos principais centros urbanos. Cada vez mais, vemos as marcas buscando ações criativas que gerem mídia espontânea e engajamento nas redes sociais, reforçando a força do OOH como gerador de buzz e relevância.

Quando olhamos nosso Brasil, tão grande e diverso, o OOH tem mostrado resiliência e capacidade de adaptação. Dados recentes do CENP (Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário) apontam um crescimento contínuo na participação da mídia exterior nos investimentos publicitários. As grandes capitais, especialmente São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba seguem como vitrines de inovação, e exemplos de adaptabilidade com empresas investindo em DOOH e mais do que isso, entendendo a mídia exterior como complemento de experiências e presença marcante na jornada dos consumidores urbanos.

Historicamente, o OOH sempre teve grande impacto por sua presença física e alcance massivo. Mas sua evolução nos últimos anos ampliou não apenas sua eficiência, mas também sua capacidade criativa. Hoje, OOH é mídia de performance, de branding, de ativação e de experiência.

De um meio visto como tradicional, diria que ele passou a ser um hub de inovação – combinando tecnologia, dados, design e impacto urbano.

Em um cenário saturado de telas pessoais, a mídia fora de casa voltou a ser protagonista, justamente por ocupar espaços públicos de forma relevante e criativa. O desafio agora é continuar evoluindo em métricas, mensuração e integração com o digital – sem perder sua essência de mídia urbana, humana e coletiva.

O futuro do OOH já está nas ruas. E ele é muito mais inteligente, dinâmico e conectado do que nunca.

*Marcela Fróes da Motta Mattos é formada em Comunicação Social e Diretora Comercial da Midialand.

Mais um conteúdo em áudio

Publicitando trata da evolução das agências

O novo drops para rádio do Publicitando aborda a evolução do papel das agências de propaganda ao longo das últimas três décadas.

Confira:

 

Falando um pouco sobre comportamento do consumidor

O poder da experimentação

Quando estudamos o comportamento do consumidor e analisamos o processo de compra do consumidor detectamos que ele ocorre em cinco etapas básicas: reconhecimento das necessidades, busca de informações, avaliação das alternativas, decisão de compra e avaliação pós-compra.

Em função das mudanças causadas pelas mídias digitais – interne e as mídias sociais – aumento expressivo da oferta de produtos/marcas/serviços e o consequente empoderamento do consumidor, a etapa de busca de informações tornou-se uma das mais relevantes do processo. Isso ocorre em função da informação agora ser abundante, fácil e em muitos casos bastante qualificada.

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E quando vamos detalhar a etapa de informações dentro do processo de compra notamos que o consumidor utiliza cinco fontes básicas de informação:

Fontes internas (as informações armazenadas na memória da pessoa);
Fontes de grupos ou pessoais (os consumidores podem consultar outras pessoas, como seus amigos e familiares, ao procurar informações para compras);
Fontes de marketing ou comerciais (os consumidores também obtêm informações contidas nas ações de marketing por meio de embalagens, vendedores, revendedores, propaganda, mostruário de produtos etc.);
Fontes públicas (são fontes independentes dos profissionais de marketing e outros consumidores, que incluem artigos na mídia sobre produtos ou classificações feitas por organizações independentes);
Fontes de experimentação (os consumidores também podem experimentar produtos, por exemplo, manuseando-os, cheirando-os, provando-os ou testando-os).

Notamos que duas fontes, a de grupos ou pessoais e a experimentação estão se tornando muito determinantes. E por quê?

Basicamente ambas foram potencializadas pelas mídias digitais e, notoriamente, pelas mídias sociais. Vamos entender melhor.

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Sempre perguntamos para nossos amigos sobre produtos/marcas/serviços. Sempre. A diferença é que agora usamos o alcance das mídias sociais. E as opiniões dos muitos “amigos digitais” passaram a fazer muita diferença. De outro lado, a experimentação foi anabolizada pelos tutoriais e pelos youtubers que demonstram produtos, mostram a melhor utilização, filtram os melhores e dão dicas para buscar mais desempenho de cada um deles. O consumidor experimenta indiretamente.

Também é fato que o “live marketing” passou a ser muito efetivo no momento de colher informações e decidir compra. Pesquisa feita AMPRO em parceria com a SSK revela que eventos e ações promocionais movimentaram R$ 44 bilhões entre julho de 2015 e julho do presente ano. O estudo indica que o consumidor é cada vez mais centrado na experiência.

Alguns dados da pesquisa (publicada pelo PROPMARK, data de capa 19/09/2016): 31% das empresas aumentaram o uso de ações no segmento. Cerca de 29% mantiveram o aporte de verba no segmento. Já 62% das companhias apostaram em ações promocionais e 77% colocaram verba em eventos, feiras e congressos. A pesquisa também aponta que 56% colocaram suas fichas no marketing de incentivo e que 47% nas ativações.

O estudo deixa claro que o consumidor deseja muita e boa informação para sua tomada de decisão de consumo. Esta etapa do processo de compra tornou-se vital para as empresas. Uma bem pensada estratégia de marketing e comunicação que empodere ainda mais o consumidor mostra-se decisiva no cenário atual.

Josué Brazil