Cantor japonês Joe Hirata é atração do ‘Arraiá Brasil Japão’

Cantor japonês Joe Hirata é atração do ‘Arraiá Brasil Japão’ em São José dos Campos neste fim de semana

Evento, que será no estacionamento do Shopping Jardim Oriente, terá entrada e estacionamento gratuitos.

São José dos Campos recebe a partir desta quinta-feira (29/6) até domingo (2/7), o “Arraiá Brasil Japão”, uma festa brasileira com toque da cultura japonesa que promete movimentar a região. Serão diversas opções gastronômicas e culturais. O evento, que acontece no Shopping Jardim Oriente, terá entrada e estacionamento gratuitos.

Claro que em um arraiá os principais pratos de uma festança não podem faltar, entre eles, bolinho caipira tradicional, caldinhos de diversos sabores, cachorro-quente, canjica, arroz doce, doces típicos, vinho quente, quentão, milho e derivados, algodão doce, churros e muito mais. Além dessas delícias tradicionais, haverá também o bolinho de shimeji, queijo, brócolis, pastel de shimeji, crepe de shimeji, camarão, pamonha de shimeji, yakissoba, guioza, tempurá, temaki no copo, temaki hot, misso lamem, shoyo lamem, yakitori, karaage, harumaki, bentô, ceviche, hot holl, poke, frango xadrez, wagyu assado, doces japoneses, entre outros.

As pessoas vão poder degustar também delícias como feijão tropeiro, torresmo de rolo, pão com linguiça, burger de costela, cupim, peixe assado, dog no palito, costela do boi wagyu, burger de carne wagyu, arroz carreteiro, burguer na parrilla, torresmo, tilápia, entre outros.

Solidariedade

Haverá ponto de arrecadação para quem puder colaborar (não é obrigatório) com 01 kg de alimento não perecível que será destinado para instituições assistenciais de São José dos Campos.

Cultura

O evento contará também com uma programação cultural para todos os gostos, como apresentações de artes marciais e danças japonesas para deixar o festival ainda mais interessante em um programa completo para um fim de semana agradável.

“Teremos muitas opções gastronômicas tradicionais, além de comidas brasileiras e japonesas. Já na parte cultural teremos uma programação bem diversificada com apresentações da cultura japonesa e shows musicais”, disse Brenda Machado, organizadora.

Para os que amam cervejas, o arraiá contará com quatro cervejeiros e 30 rótulos de cervejas artesanais.

Música

A animação estará presente no “Arraiá Brasil Japão”. Todos os dias acontecerão apresentações e shows musicais. Destaque para o badalado cantor Joe Hirata, que vai se apresentar no sábado (1/7) às 19h. Acontece também danças tradicionais como Odori e Taiko e, claro, para dar o toque de festa junina, o ritmo do forró não faltará.

SERVIÇO – ARRAIÁ BRASIL JAPÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Quando: 29 e 30/6, 01 e 2/7.

Horários: quinta e sexta das 17h às 22h; sábado e domingo das 12h às 22h.

Onde: Estacionamento do Shopping Jardim Oriente (Rua Andorra, 500 – Jardim América – São José dos Campos/SP).

*Entrada e estacionamento gratuitos.

Fontes: Assessoria de Imprensa do Evento – Marcos Bulques/Assessoria de Imprensa do Shopping: Renata Vanzeli 

Coluna Propaganda&Arte

“Todo criativo é preguiçoso!” Como quebrar estereótipos partindo do design?

Por R. Guerra Cruz

Ilustração do artista Ryot (https://twitter.com/ryot)

Sabe aquela ideia de que todo publicitário fica sem fazer nada dentro das agências, de pernas pro ar, bebendo seu whiskey enquanto procura uma grande ideia que irá fazer a agência ganhar um prêmio de criatividade? Quem já viu a série Mad Man sabe do que estou falando.

Neste artigo do mês, vamos falar sobre algo que pode parecer engraçado, mas é sério: estereótipos no design e como eles podem diminuir uma cultura.

Imperialismo cultural (americanização it’s too much)

Sabe aquela sensação de que tudo o que é feito em países como os Estados Unidos é considerado mais legal, mais moderno, mais tudo? Pois é, isso tem um nome: imperialismo cultural. A ideia é que, em um mundo globalizado, os países mais poderosos impõem sua cultura sobre os demais, criando um padrão que acaba sendo adotado até mesmo pelos que não querem.

E o que isso tem a ver com design? Tudo! Quando criamos um estereótipo, seja ele sobre um país, uma cultura ou uma pessoa, estamos perpetuando essa ideia de superioridade. Quem nunca viu uma ilustração de um chinês com olhos puxados e um chapéu de palha, por exemplo? Ou uma representação de um africano com um prato na cabeça e um sorriso no rosto? Não preciso nem falar dos estereótipos de nós, brasileiro, certo? Isso é tão comum que muitas vezes nem percebemos o quanto é ofensivo e simplista.

Recurso ou piada?

Alguns teóricos do design já apontaram isso, como David Harvey, que fala em “imaginação geográfica” e como ela pode reforçar ideias preconcebidas sobre um lugar ou um povo. Outro exemplo é Edward Said, que em seu livro “Orientalismo” mostra como o ocidente criou uma imagem estereotipada do oriente, que até hoje é reproduzida em filmes, livros e, sim, em designs.

Mas e aí, o que fazer? A resposta é simples: desconstruir. Precisamos questionar esses estereótipos, mostrando que eles são preconceituosos e limitantes. E é aí que entram os memes das redes sociais. Eles são um exemplo de como podemos subverter essas imagens e criar novas narrativas. Quem nunca viu uma montagem com a Mona Lisa usando óculos escuros ou um gato com uma fantasia de super-herói? Isso é um exemplo de como podemos usar a criatividade para questionar padrões estabelecidos.

Então, fica a dica: na hora de criar, pense além dos estereótipos. Não limite uma cultura ou um povo a um conjunto de características simplistas.

Vamos ser criativos, vamos ser inclusivos e, acima de tudo, vamos ser críticos. O design tem um poder enorme de influenciar a sociedade, e é nosso dever usar isso da forma mais consciente possível. Ou você quer viver aquele esteriótipo de que todo criativo é preguiçoso e não gosta de estudar? Cuidado para não se tornar uma grande piada (sem graça) ambulante.

Mulheres do INVOZ

Mulheres do INVOZ pioneiras no passado, atuantes no presente em áreas de tecnologia, educação e aeroespacial

O que as mulheres do INVOZ – Integrando Vozes para o Futuro, que fica em São José dos Campos, têm em comum com Ozires Silva, fundador da EMBRAER e mentor da associação? Elas foram pioneiras em suas carreiras, compartilham conhecimento e são atuantes em projetos que envolvem empreendedorismo, empresas aeronáuticas, educação e cultura.

Entre as associadas e as que compõem a diretoria, elas marcam presença fazendo diferença para a sociedade há décadas.

Na diretoria, por exemplo, três mulheres que iniciaram suas carreiras nas décadas de 80 e 90 contam que foram uma das primeiras mulheres em suas turmas de formação universitária, e ao entrarem no mercado de trabalho não foi diferente.

A atual presidente executiva da INVOZ, Neide Pereira Pinto, é arquiteta-urbanista e hoje sócia-fundadora das Empresas Matiz Arquitetura & Design e da Somos Editora. Foi funcionária da EMBRAER de agosto de 1981 a abril de 1996, quando desenvolveu, entre outros trabalhos, o projeto e a implantação do “Parque Aeroespacial Infanto-juvenil” no Sesi de São José dos Campos – CAT Ozires Silva, realizado em parceria com EMBRAER, INPE, Avibrás, CTA e Sesi, e o projeto arquitetônico, levantamento histórico e implantação do Centro Histórico da EMBRAER. Decorou o Espaço Cultural do Congresso Nacional, em Brasília, para o lançamento da coleção de selos das aeronaves de fabricação da EMBRAER. De 1996 a 1997, implantou os Espaços Culturais nos Aeroportos administrados pela INFRAERO, em Guarulhos, Congonhas, Brasília e Salvador. No período de 1996 a 2003 foi arquiteta responsável pelos projetos de arquitetura e leiautes da EMBRAER nos sites de São José dos Campos, Eugênio de Melo, Gavião Peixoto e Botucatu (Neiva). Hoje publica livros pela Somos Editora com principal foco na aviação.

“Era um período em que mulheres atuando nesses nichos eram poucas. Foi um prazer desenvolver tais trabalhos, mostrar o potencial feminino e abraçar todas essas oportunidades”, relatou Neide Pereira Pinto.

Outra desbravadora foi Izilda de Fátima Victor, diretora financeira do INVOZ. Com formação em Psicologia e Administração de empresas, é pós-graduada em Administração e Comércio Internacional. Por muitos anos, trabalhou na área financeira na EMBRAER, e foi vice-presidente de finanças durante a privatização. Também foi diretora estatutária da Divisão de Equipamentos da empresa e membro do Conselho de Administração da holding EMBRAER Portugal, onde, como diretora executiva, foi responsável pela implementação de unidades da empresa na cidade portuguesa de Évora. Hoje é membro do Conselho Fiscal da AFAC – Associação para o Fomento da Arte e Cultura de São José dos Campos.

“Passei por dois grandes momentos da EMBRAER que foram a privatização e a expansão da indústria no exterior. Foi uma experiência incrível, é algo marcante para qualquer profissional, e ser uma representante do sexo feminino nesse universo de empreendedorismo e negócios foi muito importante”, pontuou Izilda.

A diretora de Comunicação e Tecnologia do INVOZ é Letícia Wieliwicki de Resende. Graduada em Engenharia Industrial Mecânica pela Escola de Engenharia Industrial, fez parte da primeira turma de pós-graduação em gestão e marketing no ITA, ministrada pela FGV. Especialista em Marketing Direto, atua há 20 anos na área de comunicação e marketing com cases de sucesso e projetos inovadores no Brasil. Ela também relata ter sido pioneira em todas as etapas de sua formação, como, por exemplo, sendo a única mulher na turma de engenharia, e o mesmo aconteceu no processo de transição profissional.

“Na engenharia já era de se esperar ser minoria, mas quando ingressei na área de comunicação não foi diferente. Os projetos que envolviam soluções em tecnologia raramente haviam mulheres nas equipes, com o avanço da tecnologia esse cenário tem se modificado, mas em algumas atuações como na área de webdesign, ainda é essencialmente masculina”, contou Letícia.

Entre as associadas, ser mulher em frentes de trabalho também não foi diferente. A associada Leonor Amélia Freitas Rodrigues, que participa desde a fundação do INVOZ, foi pioneira na educação. Cursou Pedagogia e Matemática, nesta última também sendo uma das poucas mulheres. Professora numa época em que computadores eram poucos em sala de aula, lecionou Matemática no governo do Estado de São Paulo e depois atuou como professora e foi diretora do CEPHAS, e diretora pedagógica do Planck. Hoje está aposentada e é chefe de Qualificação Social e Profissional da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico.

“O mercado de trabalho continua desafiador para as mulheres, percebo claramente no trabalho que desenvolvo para a secretaria. O lado positivo é que as mulheres estão avançando em setores considerados do universo masculino, ligados à tecnologia e inovação, de startups”, exemplificou Leonor.

A outra associada que também trabalha no setor tecnológico é Carmen Lúcia Ruybal dos Santos, que desenvolveu a maior parte de sua trajetória profissional no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Hoje, atua em projetos de impacto social nas áreas de educação, meio ambiente e sustentabilidade em São José dos Campos.

“Tecnologia e meio ambiente são assuntos de destaque neste momento no país. Temos pesquisadoras comprometidas e escrevendo um novo rumo na história, no que diz respeito a preservação”, reforçou Carmem.

Já a associada Juliana Lafaite Mota é engenheira química, trabalha na Alltec Materiais Compostos e está à frente do setor de pesquisas e desenvolvimento.

“A empresa é voltada para os mercados aeroespacial, de defesa, óleo e gás, agrícola e hospitalar. Ter conquistado estar numa parte deste universo que envolve tanta tecnologia e estudo é uma satisfação enorme. Isso só foi possível porque mulheres lá atrás abriram caminhos com profissionalismo”, disse Juliana.

A associada Isabelli Paula Ferreira, madrinha do INVOZ, é a mais jovem. Com 23 anos, tem suporte de síndrome, vinda de Santo André para São José dos Campos, sabe a importância das mulheres pioneiras e fez questão de fazer parte da associação assim que conheceu os pilares do INVOZ – empreendedorismo, indústria aeroespacial, cultura e educação –, e ressalta: “As mulheres são capazes de tudo. Somos todas guerreiras para qualquer atuação, e viva os espaços e os direitos que conquistamos”.

Fonte: INVOZ – Integrando Vozes para o Futuro 
Solução Textual Assessoria – Renata Vanzeli 

Via Vale recebe a Exposição “Pavão Azul” no mês do Folclore

A exposição é gratuita e apresenta esculturas em argila e painéis com a história da arte figureira

O mês de agosto é marcado por comemorações ao Folclore Brasileiro, um conjunto de manifestações culturais que auxiliam na formação da cultura popular nos quatro cantos do nosso país. E em homenagem à data, o Via Vale recebe em seu espaço Movimento Cultural a Exposição inédita e gratuita “Pavão Azul – símbolo do artesanato paulista” e de grande importância para a cultura local e regional.

Na Exposição, os visitantes do shopping terão a oportunidade de conhecer duas salas temáticas sobre a História da Arte Figureira. A primeira apresenta um Tributo ao Pavão Azul – peça criada pela Figureira D. Maria Cândida Alves Santos, nascida e residente em Taubaté/SP. Em 1979, o Pavão de cauda em relevo, da figureira, foi eleito e premiado como “símbolo do artesanato paulista”, pelo Governo do Estado de São Paulo. Para conceber a peça, Maria Cândida inspirou-se numa imagem que existia na Praça do Mercado Municipal de Taubaté e desde então, ele constitui-se na marca oficial da autarquia. A “Rua das Figureiras”, como é conhecida a rua Imaculada Conceição, na cidade de Taubaté, faz referência a uma antiga tradição de modelagem em barro de figuras do folclore e cenas do cotidiano da região. A figura reconhecida e premiada é até hoje reproduzida por seu sobrinho Eduardo Leisan e pelos demais Figureiros do Vale do Paraíba, cada um à sua maneira, e hoje é o sustento como forma de renda para muitas famílias da chamada “Economia Criativa”.

A segunda sala abriga a Exposição do Festival Nacional de Cerâmica e reúne uma coletânea de peças de diversos ceramistas do Brasil. O acervo foi adquirido durante o Festival, criado com o objetivo de registrar e difundir a trajetória e o cotidiano desses artistas.

A Exposição é uma iniciativa da Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi, com o patrocínio do Governo do Estado de São Paulo, através do Edital Proac Lab. e permanece no Espaço Movimento Cultural até 11 e outubro, com entrada gratuita. Além da experiência e história, os visitantes encontrarão por lá peças exclusivas e personalizadas dos artistas locais, catálogos e oficinas de modelagem.

Mais Informações: Associação Artística Cultural Oswaldo Goeldi
Ponto de Cultura Modelando Tradições Figureiros de Taubaté
www.figureiros.org.br

Horário de Funcionamento da Exposição:
Segunda a sábado – 10h às 22h / Domingo e Feriado – 13h às 20h

Fonte: Marketing Via Vale Shoping