Pesquisa do Terra aponta que lojas físicas se mantêm atraentes na hora das compras
Com a chegada da Black Friday, os consumidores já começaram a ficar atentos e monitorar as possíveis ofertas para aproveitar as promoções. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Terra, que revelou que 43% dos ouvintes pretendem comprar em lojas físicas em shopping, 30% em lojas online e 29% em lojas físicas de rua. Além disso, 72% dos que desejam comprar afirmaram que costumam pesquisar os preços dos produtos antes da Black Friday.
Outro dado interessante é o fator de decisão de compra neste ano: os preços. 40% afirmaram que o produto estar em promoção é fundamental na hora de levar o produto nas lojas online. Já 10% consideram a comodidade de comprar de casa e 8% decidem as compras ao ter cupons de desconto. Dentre os produtos que estão na lista de compras, 17% estão motivados em adquirir roupas e calçados, 12% querem eletrodomésticos, 11% produtos tecnológicos e 10% perfumes e cosméticos. A forma de pagamento de 39% dos entrevistados seria por PIX, seguido de cartão de crédito, com 22% e 19% via boleto ou cartão de débito.
Ainda de acordo com a pesquisa, as marcas mais citadas pelos consumidores foram: Nike, Samsung, Adidas, Lacoste, LG, Avon, Motorola, Apple, Shein, Boticário, Eletrolux e Natura.
Estudo da IZIO&Co mostra que o benefício disparou o nível de engajamento dos clientes, que proporcionaram um aumento de 17,6% no ticket médio dos varejistas
A IZIO&Co, a mais completa solução de conexão de todas as pontas da cadeia varejista com o shopper, realizou um estudo, que abrangeu todas as regiões do país, para entender o comportamento de mais de 1,4 milhão de consumidores, com aqueles que usam cashback e os que não usam. Segundo o levantamento, os mais de 20 varejos pesquisados apontaram que o primeiro grupo apresentou gastos maiores entre janeiro e maio de 2023, com uma média mensal 83,5% mais alta do que os demais; na maioria dos casos, a variação do valor das compras entre esses dois tipos de clientes foi de 60% a 120%, diferença causada pelo índice mais elevado de frequência (57,5%) e, principalmente, por um aumento substancial de 17,6% no ticket médio.
Carlos Venturini
Para Carlos Venturini, diretor de inteligência de dados da empresa, o resultado comprova que essa é uma estratégia mais eficaz e rápida do que outras para potencializar a visibilidade da marca, engajar e fidelizar o público-alvo. “A loja pode adaptar a geração de crédito à sua realidade, enquanto os shoppers passam a ter uma maior facilidade em adquirir os produtos e serviços, no momento e da maneira que acharem melhor”, diz. “Ou seja, é um formato que promove uma aproximação entre o estabelecimento e o cliente de modo completamente transparente, direto e sem burocracias, tornando-se uma ferramenta quase que indispensável para o competitivo cenário atual do varejo, uma vez que acelera a ampliação e qualidade das vendas”, completa.
Ainda vale destacar que a pesquisa da IZIO&Co avaliou uma base de mais de 1 milhão de consumidores em todo Brasil que haviam recebido o primeiro cashback em janeiro de 2023 e já compraram antes nas lojas. Assim, a companhia identificou que o gasto por pessoa após o recebimento do benefício foi 31,5% maior na média entre esse mês e abril, se comparado ao período de setembro a dezembro do ano passado; isso demonstra que a solução realmente é engajadora, pois o consumidor se sente mais confortável em gastar mais ao saber que receberá parte daquele valor de volta para a próxima compra.
Com esses dados levantados, a empresa espera fornecer insumos aos varejistas sobre os perfis dos clientes e as reais vantagens de uma categoria que vem crescendo constantemente no País pela sua capacidade de atraí-los e retê-los. Outra pesquisa, desta vez realizada pelo Mobile Time e Opinion Box, demonstra um pouco desse contexto ao revelar que 42% dos shoppers que compram em aplicativos consideram o cashback a melhor funcionalidade. Além disso, a Cuponomia, site que oferece crédito para compras no e-commerce, revela que a ação movimentou cerca de R$ 10 bilhões em 2022, o que demonstra como os consumidores têm aderido a essa modalidade de compra que devolve parte do valor gasto.
Estratégias de branded content utilizadas para a divulgação do filme da Barbie está entre as aulas oferecidas
São Paulo, 30 de agosto de 2023. A ESPM, escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia, lançará, nos dias 13 e 14 de setembro, aulas abertas inaugurais, de forma online e gratuita, para os interessados nestes temas.
As aulas abordarão assuntos como: estratégias de branded content utilizadas para a divulgação do filme da Barbie, inteligência artificial e data science na inteligência de mercado, e quais são as perspectivas dentro do campo do UX Design. Os interessados podem fazer a inscrição no site da instituição, gratuitamente.
Confira a programação:
– Aula Aberta: Barbie, o filme: A estratégia de branded content para o reposicionamento de imagem e marca Mattel
Data: 13/09/2023
Horário: Das 19h às 21h40
Descrição: Debate sobre estratégias de branded content para o reposicionamento da marca, com uso da técnica de storytelling para a abordagem das mudanças do papel feminino na sociedade.
Como dados e informações podem ampliar a capacidade criativa na propaganda
Por Josué Brazil (com ajuda do ChatGPT)
A criatividade é uma habilidade essencial na propaganda, pois permite que os profissionais desenvolvam campanhas inovadoras e impactantes que atraem a atenção do público e transmitem a mensagem desejada. No entanto, para ser verdadeiramente eficaz, a criatividade deve ser baseada em dados e informações sólidas. Essa combinação entre criatividade e dados tem o poder de ampliar significativamente a capacidade criativa na propaganda.
Imagem de Gerd Altmann do Pixabay
Isso pode ocorrer a partir de alguns fatores:
Compreensão do público-alvo: Dados e informações coletados sobre o público-alvo ajudam os profissionais de propaganda a conhecer melhor os desejos, necessidades, preferências e comportamentos do público. Com esse conhecimento, eles podem criar campanhas mais direcionadas e relevantes, utilizando elementos que ressoem com as emoções e motivações do público.
Identificação de tendências: O acesso a dados atualizados permite que os criativos estejam cientes das últimas tendências e acontecimentos relevantes. Isso possibilita a criação de peças publicitárias que estejam alinhadas aos interesses e preocupações do momento, tornando a campanha mais atual e envolvente.
Personalização da mensagem: Com o uso de dados, é possível personalizar as mensagens de propaganda para diferentes segmentos de público. A personalização aumenta a relevância da campanha para cada indivíduo, tornando-a mais persuasiva e aumentando as chances de conversão.
Otimização do desempenho: Dados sobre o desempenho das campanhas anteriores permitem que os profissionais aprendam com os sucessos e fracassos do passado. Ao analisar esses dados, podem-se identificar padrões e insights valiosos que ajudam a aprimorar as estratégias criativas e alcançar melhores resultados.
Testes e experimentação: A utilização de dados permite realizar testes e experimentos com mais embasamento. Os profissionais podem criar diferentes versões de anúncios e medir o desempenho de cada um antes de escolher a abordagem mais eficaz.
Uso de storytelling envolvente: Os dados podem servir como base para desenvolver narrativas mais autênticas e envolventes. O uso de dados reais ou casos de sucesso em histórias publicitárias aumenta a credibilidade da mensagem e cria uma conexão emocional mais forte com o público.
Mensuração de resultados: A coleta de dados durante a veiculação da campanha permite uma avaliação precisa do impacto da propaganda. Os profissionais podem medir o retorno sobre o investimento (ROI) e, com base nos resultados, ajustar e aprimorar a estratégia criativa para futuras campanhas.
De simples dados até a sabedoria
É importante ressaltar que, para aproveitar plenamente o potencial dos dados na propaganda, é necessário transformá-los em informação e, posteriormente, em conhecimento. Essa evolução é fundamental para que os dados se tornem verdadeiramente úteis e influenciem positivamente a criatividade nas campanhas publicitárias.
Transformação de dados em informação: Os dados brutos, por si só, podem não fornecer insights significativos. A primeira etapa para ampliar a capacidade criativa na propaganda é converter esses dados em informações significativas. Isso envolve organizar, analisar e interpretar os dados para encontrar padrões, tendências e relações relevantes. Por exemplo, a análise de dados demográficos, preferências de consumo e comportamentos online do público-alvo pode fornecer informações valiosas sobre quais abordagens criativas são mais propensas a ressoar com esse grupo específico.
Conversão de informações em conhecimento: A etapa seguinte é a transformação das informações em conhecimento acionável. O conhecimento é a compreensão profunda e contextualizada das informações obtidas. Significa entender o que esses dados e informações realmente significam para o contexto da campanha e como podem ser aplicados de forma prática e estratégica.
Integração do conhecimento à criatividade: Ao aplicar o conhecimento adquirido a partir dos dados e informações, os profissionais de propaganda podem estimular a criatividade de maneira mais embasada. O conhecimento ajuda a direcionar o pensamento criativo e a escolha das melhores abordagens para alcançar os objetivos da campanha. Ele também oferece uma base sólida para que os profissionais possam experimentar e inovar com mais segurança, sabendo que suas ideias estão fundamentadas em insights concretos.
Ciclo de aprendizado contínuo: A transformação de dados em informação e conhecimento não é um processo único. É um ciclo de aprendizado contínuo em que cada campanha, cada experiência e cada resultado obtido fornecem novos dados e informações para refinar o conhecimento existente. Esse ciclo permite que a criatividade na propaganda evolua constantemente e se adapte às mudanças nas preferências do público e nas tendências do mercado.
Para fechar essa conversa: a transformação de dados em informação e conhecimento é um elemento crítico para impulsionar a criatividade na propaganda. Essa abordagem embasada em dados permite que as campanhas sejam mais direcionadas, relevantes e eficazes, ao mesmo tempo em que oferece espaço para a inovação e o desenvolvimento de abordagens criativas únicas e impactantes.