Startup valeparaibana que fornece solução de e-mail marketing tem grande crescimento

Startup Emanda cresce 200% em 2022 com solução que moderniza a gestão de relacionamento com cliente

Plataforma usa automação robótica para criar campanhas de e-mail marketing e enviá-las automaticamente para o público certo, poupando tempo e gerando vendas

Conquistar e fidelizar clientes é o grande desafio das lojas virtuais. Mas com a ajuda da tecnologia, um grupo que aumenta a cada dia, atualmente em 260 empresas, está conseguindo passar sua mensagem de forma rápida e certeira.

A responsável pela proeza é a plataforma desenvolvida pela startup Emanda, de São José dos Campos (SP), que facilita o CRM (Customer Relationship Management) e o engajamento dos clientes.

Iuri Moura, CEO da Emanda

“Em menos de 10 minutos, o lojista conecta seu e-commerce à Emanda e se torna especialista em CRM. É uma das soluções mais baratas de e-mail marketing do país”, explica o CEO/CTO da Emanda, Iuri Moura.

Programador autodidata e com bagagem de dez anos no varejo – atuando como gerente de e-commerce, de marketing e de CRM –, o empreendedor comanda uma startup em franco crescimento, que tinha três clientes em 2018 e hoje conta com essa carteira de 260 parceiros, responsáveis pelo envio de mais de 2 milhões de e-mails por mês.

Mas se engana quem pensa que são 2 milhões de mensagens aleatórias, que enchem as caixas de entrada dos e-mails – são campanhas personalizadas, que chegam para o público ideal, no tempo ideal.

Como funciona a Emanda

Em três passos simples, o usuário da Emanda já começa a aproveitar as vantagens da plataforma. Ao fazer o cadastro, a integração com a base de clientes da loja é automática.

Em seguida, ele escolha o tipo de campanha, que é criada imediatamente pela Emanda – com texto, layout e segmentação de clientes –, mas também pode ser personalizada pelo cliente.

Com um investimento acessível, a partir de R$ 59,99, podem ser enviados de 2.000 a 200.000 e-mails por mês, dependendo da base de clientes e da estratégia da empresa – a maioria dos clientes conta com uma base de pelo menos 30 mil leads.

Campanhas de produtos (com promoções, newsletters automáticas e manuais), de recuperação de vendas (com lembretes de carrinhos abandonados, lembrete de PIX não efetuado, aviso de vencimento de boleto) e de relacionamento (cupom de desconto de boas-vindas, de aniversário e para clientes inativos) possibilitam um relacionamento ativo.

A partir daí, os relatórios mostram em tempo real métricas como taxa de abertura e conversão. Clientes como a Inndax (moda feminina), conseguem um ROI (Retorno Sobre Investimento) médio de 120, muito acima da média.

A startup disponibiliza um período de 15 dias de teste grátis, no qual podem ser enviados até 2.000 e-mails.

“Outro ponto importante para nós é o atendimento. Estamos sempre abertos a sugestões e disponíveis para solucionar dúvidas. Esse contato com os clientes nos permite aprimorar a plataforma e pensar em novas soluções”, diz o CEO.

Crescimento e perspectivas

Fruto de uma trajetória de muita pesquisa, desenvolvimento e experimentação, a Emanda foi graduada pelo Nexus – Hub de Inovação, do Parque Tecnológico de São José dos Campos, onde permaneceu incubada por dois anos, e pelo programa Startup São Paulo, do Sebrae.

Neste ano, a Emanda foi selecionada como a primeira plataforma de e-mail marketing autorizada pelo Mercado Shops. O faturamento quadruplicou e, após crescer 200% de 2021 para 2022, a expectativa é de um aumento de 60% na carteira até o fim do ano.

A estratégia para crescer envolve a contratação de uma empresa de escalabilidade para startups, criação de conteúdo de marketing digital, investimento em mídia, parceria com canais de cursos de lojas virtuais e participação em eventos do nicho.

Fonte: CABANA – Suzane Rodrigues

Como inovar na gestão do trade marketing?

Transformação digital aliada às campanhas de incentivo se consolida como estratégia essencial para administrar a área com eficiência

por André Schneck (*)

A experiência de compra é um ponto fundamental para converter e fidelizar o cliente. Sabemos que práticas de trade marketing, como a negociação com fornecedores e posicionamento de produtos no ponto de venda, o chamado PDV, fazem toda a diferença para isso e para os resultados do negócio. E a regra vale para toda empresa, independentemente do tamanho. Não há fórmula mágica para buscar a eficiência dos vendedores e promotores, mas não se pode negar que as ferramentas digitais tornaram possível direcionar melhor as estratégias, diminuindo as chances de possíveis fracassos e perda de recursos.

É consenso que a inclusão da tecnologia no processo foi fundamental. Com o seu uso, marcas relevantes no cenário nacional como Coca-Cola Femsa, iFood, Wizard, Remax, Hypera, Marilan, observaram que, em média, 72% dos colaboradores inseridos neste cenário batem suas metas de positivação. Isso foi possível graças à disponibilização de ações personalizadas de incentivo a todo momento, o que proporciona engajamento dos vendedores, além de autonomia e possibilidade de converter seu bom desempenho em premiações atraentes.

Tais incentivos podem incluir uma maior margem de comissão para os vendedores de um determinado produto, gratificações, descontos para o cliente final, sorteios, entre outros. Aí está o “pulo do gato”, como se diz. Porque embora a tecnologia seja acessível a todos, são as soluções adequadas, criadas pelo uso correto da ferramenta digital apropriada, que farão determinado time se engajar mais ou menos.

Por exemplo, uma indústria precisa saber se alguma campanha de venda está dando certo ou não. Antigamente, isso era feito manualmente, com planilhas e contas infinitas. Atualmente, isso pode ser mensurado através de um dashboard instalado num aplicativo. É a gestão a um clique de distância.

A gamificação é outra forma de melhorar engajamento que vem ganhando força nos processos. Dados da Review indicam que 42,95% dos colaboradores gostam de usar elementos de jogos em seus trabalhos e 72% dos profissionais relatam que o game incentiva-os a se dedicarem mais.

A Coca-Cola FEMSA, por exemplo, adota uma estratégia de gamificação que usa um aplicativo capaz de medir a produtividade dos colaboradores e premiá-los por bons resultados. A empresa consegue unir marketing de incentivo com uma campanha interativa, por meio de uma plataforma de modelo SaaS (Software as a Service). A iniciativa resultou num aumento de participantes de mais de 30% em suas campanhas.

Não é novidade, portanto, que um bom trabalho de trade marketing gera uma melhor percepção do público, resultando numa maior visibilidade da mercadoria mesmo quando o cliente ainda não conhece o produto. A partir dessa primeira impressão, há um aumento considerável da possibilidade de o cliente considerar a compra. Mas se o desafio é como engajar a equipe, as campanhas de incentivo aliadas à transformação digital surgem como estratégia essencial para a boa gestão da área.

(*) André Schneck é Gerente de Marketing e Planejamento da Incentivar

Fonte: Compliance Comunicação

Qualquer um pode se tornar um digital influencer?

Especialista em marketing e estratégia de negócios dá dicas para quem quer profissionalizar a influência digital

De fato, todos de alguma forma influenciam pessoas, sejam os familiares, amigos, ou pessoas do ciclo de convívio. Hoje acompanhamos anônimos entrando no BBB, por exemplo, e saindo com milhões de seguidores do programa. Mas para manter o número de seguidores e conquistar o tão sonhado engajamento, é preciso esforço e dedicação.

Frederico Burlamaqui

Para que essa influência seja rentável, algumas estratégias devem ser bem planejadas. Segundo o especialista em marketing e negócios Frederico Burlamaqui, muitos ainda se deslumbram com o número de seguidores, porém o que conta hoje mesmo é o engajamento. “O número de likes, comentários, encaminhamento do conteúdo para outras pessoas são mais importantes. O quanto essa pessoa engaja outras pessoas a agir”, explica.

Hoje, os influenciadores são divididos em nanounfluenciadores – até 8 mil seguidores, microinfluenciadores – até 50 mil e os macroinfluenciadores – a partir de um milhão de fãs. No Instagram, por exemplo, a média geral de engajamento não chega a 2% dos seguidores. “Para começar a precificar o trabalho e gerar renda com o trabalho de influenciador, é preciso manter bons números de engajamento e público, entre 5 a 10% do total de seguidores”, explica.

E, para isso, é preciso ter uma estratégia bem definida. “Tudo deve ser pensado: como se posicionar, quais assuntos abordar, qual linguagem utilizar. As marcas procuram profissionais que tenham sinergia com o modelo de negócio da empresa”, explica.

A criatividade deve estar presente no dia a dia desse profissional, que precisa estar antenado com as tendências da internet, para criar conteúdo que realmente interesse o seu público. “Engajamento não se compra: é uma ferramenta muito valiosa conquistada com muito estudo, planejamento e disciplina. Conheça seus seguidores, qual o motivo de se manterem ativos na sua rede, quais os posts que geram maiores interações, o que eles esperam de você e não esqueça de se dedicar para interagir com eles. Assim, é possível criar uma estratégia constante para manter e ganhar sempre novos seguidores”, lembra.

Burlamaqui lembra que as dicas servem também para as empresas. “Muitas desejam estar presentes nas redes sociais, mas esquecem que outras formas de divulgação podem ser mais valiosas para seus negócios. Conhecer o cliente, saber onde ele está e o que ele procura, é fundamental para traçar estratégias mais assertivas para o negócio”, alerta. No caso das empresas, é preciso que as redes sociais estejam de acordo com a realidade do negócio. “Não adianta atingir pessoas pelas redes sociais, se o atendimento online não funciona, não existe pós-vendas e a empresa não consegue atender a demanda. É um tiro no pé! Primeiro, é preciso unificar os canais de comunicação da empresa, para depois conquistar e fidelizar os seguidores.

O especialista lembra que a prática comum de compra de seguidores é totalmente contraindicada. “Seguidores comprados não comentam, não curtem e não interagem com seu público. E as marcas percebem com facilidade quando esse número não é real”, finaliza.

Plataforma mede engajamento

Professor universitário cria plataforma inédita para avaliar o nível de engajamento das empresas nas redes sociais

O Engajômetro é um quiz com 16 perguntas que, combinadas, testam o nível de interação e engajamento das marcas no âmbito digital. Mas como essa ideia surgiu? A história começou em 2010, quando o professor Alysson Lisboa retornou de seu primeiro mestrado na Espanha. Lá, ele conheceu a fundo novas ferramentas de comunicação digital e um conceito chamado Transmedia Storytelling.

Desde então, foi desenvolvendo metodologias próprias para aplicar os conceitos estudados. O que intrigava o professor que, na época trabalhava com jornalismo digital e lecionava Marketing Digital, era o fato de que alguns conteúdos são mais aderentes que outros e, consequentemente, mais fáceis de serem propagados. Foi então que surgiu o Canvas Propagabilidade, um instrumento utilizado em sala de aula e também em congressos, workshops e mentorias na área de comunicação e marketing digital.

Durante o desenvolvimento da metodologia, que vem evoluindo constantemente, o professor Alysson sentiu a necessidade de digitalizar o processo para que mais pessoas pudessem ter acesso. Assim, nasceu o Engajômetro – um quiz com 16 perguntas que, combinadas, geram insights sobre a qualidade da propagação e engajamento da audiência de uma marca nas redes sociais. O professor Alysson é diretor da ETC Digital, empresa de Assessoria, Consultoria e Planejamento em Marketing Digital, com sede em Belo Horizonte (MG).

“Comunicação Social” não é uma ciência exata e há diversas variáveis quando falamos dos motivos pelos quais os conteúdos são ou não producentes. Segundo o pesquisador norte-americano e autor de importantes livros sobre convergência e cultura participativa Henry Jenkins, “a propagação, de todas as formas de mídia, depende tanto (ou mais) de sua circulação pelo público quanto de sua distribuição comercial”. Ele completa: “A propagabilidade é determinada por processos de avaliação social e com a participação ativa dos públicos engajados”. Para Jenkins, a circulação se dá pelo público e por meio dele. Mas a pergunta que o professor Alysson se fazia era: “Quais comportamentos das marcas nas redes sociais podem aumentar as chances de tornar o conteúdo ‘propagável’?”.

Esse foi então o ponto de partida para a criação do Canvas Propagabilidade, desenhado pelo professor, e que agora ganha uma adaptação para o digital. A ideia não é reproduzir a estrutura do trabalho anterior, mas sim apresentar uma evolução dos processos.

As respostas trazem apontamentos sobre comportamentos que dificultam que um conteúdo produzido para as mídias sociais chegue ao público certo. O grande desafio foi colocar pesos diferentes para cada resposta incluída no formulário. As pontuações são combinadas por algoritmos e, dependendo do que é marcado, indicam um nível de engajamento maior ou menor.

A comunicação por meio das mídias sociais levam em consideração diversos fatores e não apenas se há presença ativa em várias redes sociais, como Facebook, Twitter, Tik Tok etc. O empenho em construir conteúdo próprio, materiais ricos, como post blog e adaptar os materiais para cada público e rede são fortes indicativos de uma rede mais producente e próxima do cliente.

Ao final do questionário, o participante recebe um relatório sintético sobre o engajamento da marca nas mídias sociais. O índice é dividido em três níveis com pontuações diferentes, a partir das respostas geradas. Para utilizar o Engajômetro gratuitamente, basta acessar: www.engajometro.com.br e responder corretamente as perguntas. Para saber mais sobre o professor Alysson Lisboa, basta acessar o site da ETC Digital: www.etcdigital.etc.br.