Economia criativa e marketing estratégico: como transformar criatividade em valor de marca

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Por Josué Brazil (apoiado por uso de IA)

Descubra como a economia criativa impulsiona o marketing das marcas, gera valor de mercado e conecta com o público. Estratégias, tendências e exemplos práticos para aplicar na sua marca.

No cenário atual, a economia criativa coloca a criatividade como insumo essencial para os negócios — considerando cultura, conhecimento e design como fatores-chave de geração de valor. Empresas que entendem esse movimento estão à frente, envolvendo público e construindo relevância.

Dentro desse contexto, o marketing torna-se o elo entre as ideias criativas e a experiência do consumidor. Ele faz com que um produto ou serviço se torne mais que um item de compra: transforme-se em significado, cultura e conexão. O uso inteligente de storytelling, branding e plataformas digitais ajuda a ativar esse potencial.
Keepo

A chamada “creator economy” ou economia dos criadores reforça esse cenário: criadores independentes, plataformas e novas formas de monetização estão mudando a lógica das marcas tradicionais. Neste ambiente, marcas que apostam em co-criação, experiências autênticas e parceria com criadores estão se destacando.

Para aplicar isso estrategicamente, vale focar em alguns vetores essenciais: (1) autenticidade e marketing de propósito; (2) personalização e experiências imersivas com uso de dados e tecnologia; (3) território cultural e identidade de marca; (4) campanhas integradas em múltiplas plataformas; (5) medir não apenas alcance mas engajamento e impacto. Exemplos de mercado mostram que esses elementos fazem a diferença.

1. Autenticidade e Marketing de Propósito

Conceito: A Economia Criativa exige que os negócios e marcas sejam intrinsecamente autênticos. A criatividade deve refletir uma verdade e um propósito claros (social, ambiental, cultural).

Ligação Estratégica: O Marketing Estratégico focado em Propósito de Marca (Purpose-Driven Marketing) e ESG (Ambiental, Social e Governança).
Os consumidores, especialmente as novas gerações, buscam marcas que apoiam causas relevantes, exigindo transparência e ética.

2. Creator Economy e Marketing de Influência Estratégico

Conceito: A Economia Criativa é amplamente impulsionada pela Creator Economy (Economia dos Criadores), onde indivíduos monetizam suas criações (conteúdo, arte, produtos digitais, etc.) através de plataformas.

Ligação Estratégica: O marketing não é apenas sobre criatividade, mas é feito com criadores.

  • Micro e Nano-Influenciadores: O foco não está apenas no alcance massivo, mas no engajamento autêntico e na construção de comunidades com criadores menores, mas mais nichados e confiáveis.
  • UGC (User Generated Content): O conteúdo gerado pelo usuário ganha força, pois é visto como mais autêntico.

3. Hiperpersonalização e Experiência do Cliente (CX) Criativa

Conceito: A criatividade, aliada à tecnologia, permite criar produtos, serviços e experiências altamente personalizadas e únicas.

Ligação Estratégica: Uso de Big Data, Machine Learning e IA (Inteligência Artificial) para:

  • Hiperpersonalização de Conteúdo: Usar a IA para criar variantes criativas de anúncios e mensagens que ressoam individualmente com diferentes segmentos.
  • Experiências Imersivas: Criação de experiências de marca que vão além do produto, como o Turismo de Experiência (roteiros personalizados, atividades culturais) ou eventos de marca imersivos.

4. Cultura, Localismo e o Marketing de Território

Conceito: A Economia Criativa está intrinsecamente ligada à cultura, identidade e desenvolvimento regional. Valoriza-se o que é local, único e culturalmente rico.

Ligação Estratégica: O Marketing deve focar na valorização do território, da diversidade e da inclusão.

  • Marketing Cultural: Patrocínio e apoio a festivais, artes visuais, música e design locais para construir uma imagem de marca engajada com o ecossistema criativo.

Em mercados cada vez mais saturados, a criatividade se torna vantagem competitiva. Marcas que conseguem combinar ideia criativa, execução estratégica e narrativa cultural transformam inovação em valor de marca e receita. A economia criativa não é mais apenas uma tendência — é uma exigência para quem quer permanecer relevante.

Do reativo ao preditivo: uma reflexão sobre a revolução da IA no Growth Marketing

Por Fernando Cabral*

Com anos de experiência em estratégias de growth marketing, pude observar uma transformação profunda na forma como as equipes operam e tomam decisões. Era um universo em que o sucesso dependia da capacidade dos profissionais de buscar o “porquê” por trás dos números.

Em um mundo de painéis estáticos e dados isolados, os profissionais viviam mergulhados em relatórios, montando planilhas complexas e tentando conectar os pontos. Um trabalho meticuloso em que o insight, quando chegava, muitas vezes já vinha com dias ou semanas de atraso – e essa defasagem era o maior gargalo estratégico, pois raramente conseguia-se antecipar o futuro.

Hoje, o cenário é outro. A Inteligência Artificial, na minha opinião, redefine fundamentalmente a interação com os dados.

Estamos saindo da fase de buscá-los em dashboards para “conversar” com eles. Sistemas nativos de IA permitem que profissionais façam perguntas em linguagem natural e obtenham respostas contextuais instantâneas. Não recebem apenas um número, mas sim uma interpretação e uma sugestão de ação, o que democratiza o acesso a análises complexas.

Outro ponto, que considero ainda mais profundo, é a mudança na tomada de decisão. A análise puramente humana, por mais brilhante que seja, é naturalmente mais lenta. A verdadeira mudança de paradigma está na capacidade da IA de analisar volumes massivos de dados em tempo real, identificar anomalias, prever tendências e sugerir otimizações.

E, ao contrário do que muitos podem pensar, toda essa “inteligência” não torna o profissional obsoleto, pelo contrário, valoriza o seu papel. A máquina cuida da análise pesada, liberando os estrategistas para a validação desses insights e para a definição do rumo.

Finalmente, estamos superando o tempo da fragmentação. O antigo “conjunto de ferramentas” de marketing era uma colcha de retalhos. Havia uma ferramenta para atribuição, outra para análise e uma terceira para engajamento, e o contexto se perdia na transição entre elas. Os novos ecossistemas impulsionados por IA unificam essas funções. Eles criam uma camada de decisão única que integra medição, previsão e ação. Ter essa visão unificada é o que permite a verdadeira proatividade.

Essa transição do reativo para o preditivo é mais do que apenas uma atualização de software, é uma mudança cultural. Ela exige que os profissionais pensem diferente. Quando os insights são instantâneos e os padrões identificados precocemente, é possível parar de olhar para o retrovisor e começar a moldar ativamente o caminho à frente.

Para mim, está claro que a IA não veio para substituir o profissional de marketing. Ela veio para oferecer clareza, velocidade e uma vantagem preditiva inédita. O novo padrão de crescimento é definido por sistemas unificados e preditivos. Cabe aos profissionais aproveitar essa oportunidade para focar no que realmente importa: gerar impacto e impulsionar o crescimento de forma inteligente e ágil.

*Fernando Cabral é Diretor de growth LATAM da Adjust

Dia do Cliente: quando marketing e propaganda se encontram com a experiência

Dia do Cliente: a experiência como essência do marketing e da propaganda

Por Josué Brazil (com uma ajuda de IA)

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O calendário do marketing é cheio de datas especiais, mas poucas são tão significativas quanto o Dia do Cliente, comemorado em 15 de setembro. Afinal, é impossível falar em marcas, comunicação e propaganda sem lembrar que tudo começa — e termina — com ele: o cliente.

No dia a dia das agências e departamentos de marketing, discutimos estratégias, planejamos campanhas, desenhamos personas e monitoramos métricas. Mas, por trás de todos esses esforços, existe sempre um objetivo central: construir experiências positivas para as pessoas. O cliente não é apenas o destinatário de mensagens publicitárias; é o verdadeiro protagonista da narrativa de uma marca.

Consumer Experience: do convencimento ao encantamento

É aqui que entra a importância da consumer experience (CX). Mais do que convencer alguém a comprar, o desafio é encantar, criar conexões e gerar valor em cada ponto de contato — do primeiro anúncio que desperta curiosidade ao atendimento pós-venda que transforma satisfação em fidelidade. Nesse processo, marketing e propaganda deixam de ser apenas ferramentas de persuasão e se tornam meios de relacionamento.

As boas práticas de CX em marketing passam por pilares já conhecidos, mas cada vez mais essenciais: empatia, personalização, consistência e pós-venda. Escutar o cliente, adaptar a comunicação às suas necessidades reais, manter uma linguagem coerente em todos os canais e estar presente mesmo depois da compra são atitudes que diferenciam marcas comuns de marcas memoráveis.

Um convite à reflexão

Portanto, o Dia do Cliente não deve ser encarado apenas como uma oportunidade comercial. É, sobretudo, um convite à reflexão: estamos, de fato, colocando o cliente no centro das nossas estratégias? Estamos investindo tempo e criatividade em construir jornadas que façam sentido para ele?

Se a resposta for “sim”, há grandes chances de que o marketing e a propaganda que produzimos estejam não só vendendo, mas também criando vínculos duradouros. E é exatamente essa conexão que faz as marcas permanecerem relevantes ao longo do tempo.

O que o case do morango do amor pode ensinar sobre estratégias bem-sucedidas de venda

O mentor empresarial Luis Namura auxilia empreendedores que já se preparam para lucrar nas vendas de final de ano.

Estamos a quatro meses do Natal e quem trabalha no varejo já corre contra o tempo para planejar as melhores estratégias de vendas. E mesmo diante de tanta repercussão na imprensa e redes sociais, muitos ainda estão intrigados com o sucesso do morango do amor. Será que estamos diante de um hype momentâneo ou teremos desdobramentos? É possível aplicar parte dessas estratégias em outros negócios?

Para responder esses e outros questionamentos, nada melhor do que ter a sábia visão de um mentor empresarial que traz na bagagem a fundação de 15 empresas e a implantação de mais de 300 negócios ao longo de sua carreira, Luis Namura.

Para refrescar a memória, essa trend ganhou força em julho, quando o morango do amor virou febre na internet. O doce, feito com uma camada de brigadeiro branco envolvendo o morango e coberto por uma calda vitrificada de açúcar vermelha, que remete à tradicional maçã do amor das festas juninas rapidamente se tornou querido por todos com vídeo viralizado nas redes sociais.

O doce é vendido pelo valor médio de R$ 20,00 na maioria das confeitarias, mas logo surgiu versão de luxo custando mais de R$ 2 mil. Marcas de cosméticos, roupas e acessórios pegaram carona na trend, relançando produtos (ou apenas colocando para girar peças encalhadas) sobre o tema, e teve até comerciante saindo da falência. Namura explica o porquê desse fenômeno de vendas:

“O boom do Morango do Amor mostrou que não é só sobre vender um produto, é sobre vender uma experiência que as pessoas queiram fazer parte. Para o Natal, o raciocínio é o mesmo. No seu negócio, descubra qual é aquele elemento que transforma a experiência e desperta o desejo imediato. Pode ser uma embalagem que vire enfeite, um sabor que remeta à infância ou uma ação que gere compartilhamento nas redes sociais. A vantagem do Natal é poder planejar antes do pico! Encontre qual é o momento “uau” que vai fazer o cliente querer mostrar para todo mundo e já prepare o estoque e o fôlego porque vai vender que nem água no deserto”, explica.

Namura afirma que o boom do morango do amor ocorreu por conta de uma estratégia muito bem desenhada que se traduz em uma combinação poderosa de oportunismo com velocidade:

“Quando uma trend como o Morango do Amor explode, o que vemos é gente inteligente entendendo que não está vendendo só um doce, mas participando de uma conversa nacional. E conversa boa nas redes sociais é como onda no mar: quem entra na hora certa surfa bonito, quem demora toma caldo. Não é sorte, é visão: identificar um movimento de massa, alinhar rapidamente o que você tem a ele e contar essa história de forma que o público sinta que está dentro da trend”, pontua.

Quando uma oportunidade tão lucrativa chega até uma maioria, a tendência é copiar para conseguir resultados satisfatórios, mas teve muita gente que apelidou o doce famosinho de “morango do ódio” porque perdeu tempo na cozinha tentando fazer a receita sem sucesso. Namura concorda que a persistência pode ser um gatilho para se criar algo novo:

“Na cozinha ou nos negócios, a primeira tentativa raramente é perfeita e é exatamente nesse processo de errar, ajustar e tentar de novo que surgem as inovações. No mundo dos negócios, a perseverança/persistência não é só um gatilho, é combustível. Sem ela, você não chega na solução final. É como eu sempre digo: a inteligência é uma luz que ilumina o caminho, mas é a perseverança que leva você ao destino!”, diz.

Namura alerta que toda tendência corre o risco de ser passageira, mas o morango do amor já mostrou força pra virar mais que uma modinha, pelo menos por um bom tempo, e indica o caminho para quem deseja apostar:

“O que define se vai ser só uma moda ou um case duradouro é a capacidade de criar desdobramentos: variações de receita, produtos inspirados na estética, parcerias com outros setores e uso inteligente da marca como símbolo. Quem entender que o doce é só a “ponta do iceberg” e trabalhar o universo que ele representa, como fizeram com o panetone gourmet, que virou negócio o ano todo, pode transformar essa onda em correnteza constante”,

Alguns estudiosos acreditam que, dentro de um cenário nebuloso e crise na economia, um doce pode servir de alento e estimular o consumo da população. Namura também faz parte desse time e revela seu ponto de vista com propriedade:

“Em tempos de incerteza e crise, as pessoas buscam refúgio em coisas que transmitam segurança emocional. Um doce que remete à infância e a bons sentimentos ativa memórias afetivas que dão conforto e prazer instantâneo.Historicamente, em períodos difíceis, produtos que oferecem pequenas doses de prazer (os chamados affordable luxuries) tendem a crescer. Em um cenário nebuloso, vender afeto em forma de produto é, muitas vezes, mais poderoso do que vender apenas utilidade”, finaliza.

Confeiteira parceira do albert confirma o sucesso do morango do amor

A proprietária da confeitaria BonCherie, Márcia Fulas, aproveita o bom momento do morango do amor para ampliar sua clientela em São José dos Campos. Apesar do carro-chefe da empresa ser o brownie, se aventurou a aprender a receita que teve uma aceitação ótima e chegou a comercializar cerca de 40 unidades por dia. Além de disponibilizar na loja, oferece também o produto no iFood e os preços variam entre R$ 15,00 e R$ 20,00, dependendo do tamanho do morango.

Segundo Márcia, a novidade teve a função de atrair outros paladares, já que a confeitaria ainda é nova na cidade:

“O Morango do amor não fazia parte do meu cardápio. Eu não trabalhava nada com caramelo, que é aquela casquinha do morango, então, foi um desafio bem grande. Como proprietária de confeitaria artesanal, a gente sempre tem que aproveitar o momento em que algum produto está em evidência para ser mais conhecida pelas pessoas, pois pode ser o primeiro passo para entrar na casa de alguém e um cliente se interessar em conhecer o que mais você tem a oferecer, explica.

Além de ser bastante ativa nas redes sociais, a empreendedora conta com o reforço das ferramentas do albert, que estão auxiliando bastante nesse momento de crescimento: “Nessa busca por tentar ser mais conhecida na região, eu fui atrás de ferramentas para me ajudar a crescer e me deparei com o albert em uma propaganda no Instagram que me chamou bastante atenção. Já tinha testado outros sistemas anteriormente, mas não fluiu. Eu gosto de coisas muito práticas, até porque sou eu que faço tudo, e eu achei uma ferramenta muito legal, atrativa, fácil e intuitiva de usar. E o que eu achei mais bacana foi que até quando você resgata o cashback, você ganha mais cashback. Eu pensei: Isso daqui é demais, porque eu como consumidora ia amar uma loja que me oferecesse um benefício como esse”, diz entusiasmada Márcia.

Fonte:Parceria Agência Maria Fumaça e Comunicaê – Patrícia Lima (assessora de imprensa)