Investir em branding pode auxiliar no cenário de crise e alavancar resultados

Consumidores e profissionais estão mais atentos ao posicionamento das marcas na pandemia

Apesar das incertezas, é fato que momentos de crise exigem estratégias diferentes. Segundo levantamento de mercado recente, feito pelo Instituto de Pesquisa & Data Analytics Croma Insights, com o objetivo de observar o comportamento dos brasileiros na pandemia, demonstrou que 89% dos entrevistados afirmam que o impacto do posicionamento das marcas no período é positivo e mais de 60% dizem que essas atitudes os fazem querer consumir produtos ou serviços dessas empresas, validando, inclusive, a fidelidade no pós-pandemia.

Como não há previsão de quando a crise sanitária irá terminar, o que afeta diretamente o cenário econômico, investir na gestão e no fortalecimento de marca pode realmente alavancar os resultados. O branding está relacionado em como os stakeholders enxergam o empreendimento. Isso inclui os colaboradores, clientes, fornecedores, investidores, executivos, o mercado e qualquer outro público que interage com a empresa. “As ações de branding ajudam a desenvolver resultados de médio e longo prazo, para que a marca esteja no topo da lista de opções de um cliente, principalmente na hora da decisão de compra”, comenta Caio Cunha, co-fundador da WSI Consultoria.

O foco do branding é fazer com que a marca tenha uma boa reputação dentro e fora dela, investindo em melhorias para todos os envolvidos. Com a chegada de novos consumidores e profissionais mais jovens no mercado, que naturalmente têm uma nova roupagem e visão sobre o trabalho, é preciso compreender o quanto os princípios da marca são fundamentais, já que serão colocados ainda mais em evidência nesse momento de crise. Todas as ações, estratégias e planos devem consolidar a marca no mercado.

Vale lembrar que a pandemia acelerou o processo de digitalização, trazendo luz às soluções digitais e reforçando o quanto é importante saber se posicionar (e como se comunicar adequadamente) em um mundo hiperconectado. Nesse sentido, é preciso cautela para não surfar nas ondas do momento, sabendo focar naquilo que condiz com a atuação, o propósito e os valores da empresa. “A força dessa marca vai mostrar como ela se comunica com o público em geral e qual o grau de lealdade desse público com a empresa, seus produtos e serviços”, completa o CEO.

Investimentos em branding, junto com esforços de mídias sociais e despesas operacionais de marketing, é uma das principais forças nesse momento de crise. Para os executivos que pretendem investir na gestão de marca, o primeiro passo é entender o cenário atual do negócio, definindo com clareza propósito, missão, valores, produtos e serviços, para estabelecer a estratégia de divulgação e os formatos de contato e interação com os clientes e não clientes. Além disso, é fundamental conhecer a fundo a audiência, realizar pesquisas para entender os motivadores de compra, comparar com os concorrentes, e, a partir disso, escolher as ferramentas e os equipamentos corretos para construir um branding eficiente. Em tempos de mudanças, é importante ter um posicionamento coerente e manter a transparência em todos os pontos de contato com o consumidor.

Ficou visível que a crise mudou a atenção principal dos clientes: não é mais para preços, nem inovação. Os consumidores agora miram no relacionamento, na qualidade do produto e qualidade dos serviços, nessa ordem. “É preciso analisar os detalhes da marca, como nome, design, logo, identidade visual, propósito, valores, qual é a voz da empresa, que emoções ela busca gerar na audiência, etc. O objetivo é entregar o que promete, se relacionar efetivamente com o cliente, despertar desejo, entregar valor e ser consistente”, finaliza Cunha.

*Caio Cunha é Presidente da WSI Master Brasil, co-Fundador da WSI Consultoria e membro do Global WSI Internet Consultancy Advisory Board. Com mais de 25 anos de experiência na indústria de tecnologia, atingiu cargos executivos de alto nível, em grandes empresas multinacionais como PWC (com clientes IBM e Unisys), SAP e Hitachi Data Systems, no Brasil e no exterior. Ao longo de sua carreira, participou em programas de desenvolvimento profissional em universidades como a Stanford University, na Califórnia, e no IMD Internacional, na Suíça. Tem MBA em finanças pelo IBMEC e é graduado em Administração de Empresas pela PUC, com dois anos na Roosevelt University, em Chicago.

Fonte: Comuniquese – Fatima Robustelli

Gerenciamento de crise: a importância do profissional por de trás das redes sociais

Especialista em marketing Jennifer de Paula destaca como foi o gerenciamento dos perfis de Karol Conká e Nego Di após as repercussões negativas dentro do BBB21

O abandono das redes da cantora e ex-BBB Karol Conká no momento em que mais ela precisava chamou a atenção do público. Depois de tantos holofotes em cima da participante, o silêncio e a falta de posicionamento sobre tudo que rolou dentro do jogo foi apontado por especialistas em gerenciamento de imagem como mais um passo rumo ao cancelamento da sister.

Foto: Divulgação / MF Press Global

Diante da atitude da produção, surge também o questionamento: como gerenciar a imagem de alguém em um momento de crise?

“Sendo transparente com o público, apontando e tentando resolver os erros da pessoa com profissionalismo”, afirma a especialista em marketing digital e diretora da MF Press Global, Jennifer de Paula.

A especialista alerta que a manipulação digital não funciona quando a “emoção” fala mais alto que a “razão” – o que tende a acontecer em redes gerenciadas por amigos ou familiares. “É comum as pessoas agirem com mais afeto, levando para o lado pessoal e, por mais que tenham o intuito de defender a pessoa, acabam elevando os pontos negativos e contribuindo para o temido cancelamento”, alerta.

Jennifer de Paula elencou alguns pontos cruciais para o bom gerenciamento das redes e para evitar o agravamento das situações de crise. Confira!

Jennifer de Paula
Foto: Divulgação / MF Press Global

1- Contrate um profissional e seja claro em relação aos seus objetivos e principalmente sua personalidade.

“Essa anamnese é um dos pontos principais para o profissional conseguir desenvolver as melhores estratégias. Hoje em dia as redes sociais falam pelo profissional. Evite surpreender seus seguidores com comportamentos que não condizem com o que ali é divulgado.”

2- Utilizar os erros como gancho para acertar e reconquistar.

“Nada melhor que o Nego Di fazendo piadas com sua própria porcentagem de rejeição para demonstrar superação, bom humor e dizer que percebeu que sua passagem pelo BBB poderia ter sido de outra forma e que ele está disposto a mudar.”

3- As mídias sociais foram criadas para gerar uma comunicação entre pessoas.

“Temos diariamente que conquistar novos seguidores e fazer nossa parte para mantê-los. Não basta apenas estar na internet, precisamos alcançar o público da forma certa com estratégias e colocá-las em prática.”

4- O cliente errou, e agora? Estude o ocorrido, tente entender a razão e comportamento dele.

“Estratégias de marketing digital vão muito além de impulsionar uma rede. Precisamos entender a fundo o cliente, sua vida pessoal, seus traumas, medos e intolerâncias. Desta forma conseguimos uma análise interna para planejar a melhor forma de passar isso ao público e evitar julgamentos negativos e cancelamentos.”

Fonte: MF Press Global

Marketing Human To Human

Marketing Human To Human: veja como usá-lo no seu negócio

Muitos acreditam que as máquinas dominarão o mundo e roubarão seus empregos. Mas por trás da tecnologia estão sempre as pessoas e isso nunca será substituído.

Para a especialista em comportamento de consumo digital, implantação de e-commerce e negócios digitais, Fátima Bana, a chave de qualquer negócio é e sempre será o comportamento do consumidor. “Ao longo dos últimos anos, as estratégias de marketing, sejam elas online ou offline, foram todas voltadas para os segmentos B2B (empresas que vendem para empresas) e B2C (empresas que vendem para o consumidor) e uma de suas deficiências é que elas não humanizavam o processo de compra e venda, focando apenas em sanar uma necessidade de negócio” – resume.

No entanto, utilizar a humanização do negócio pode ser uma ferramenta importante para o sucesso da empresa. Mas então, como implementar o H2H? De acordo com Fátima Bana, a resposta é simples. “Arrisco dizer que nos últimos cinco anos, as empresas passaram muito tempo apenas apostando em algoritmos, em números (números e algoritmos nunca deixarão de ser importantes) mas esqueceram de usar a única coisa que nos difere dos robôs: sentimentos e entendimento das relações humanas”.

Assim, em um mundo cada vez mais tecnológico, recheado de novas ferramentas que são lançadas todos os dias e interações pessoais cada vez menores, a necessidade de humanizar o processo entre as empresas e o consumidor cresceu e o marketing Human to Human (H2H) se transforma em elemento de integração e acolhimento. “Se colocar no lugar do outro e ser autentico, fazendo com que a comunicação seja integrada pode ser a solução. Os times internos precisam imprimir os mesmos valores em todos os canais, sem forçar a barra, afinal, já está claro que o consumidor não é bobo. E além disso, é necessário servir de inspiração, trazendo para o negócio aquilo que o consumidor considera como valor e fazendo com que ele entenda os seus valores” – pontua a especialista.

Dessa forma, é necessário, antes de qualquer coisa entender como o público alvo da empresa “fala” e “ouve”. “Muitos cometem o grande erro de tomar decisões basicamente olhando relatórios, mas o diferencial está em ir para a linha de frente , ouvir e se relacionar com o consumidor” – comenta Fátima, que também possui formação internacional em Marketing e que atualmente, é graduanda em Neuropsicologia o que garante análises com base nos processos cognitivos.

A especialista diz ainda que, além do cérebro e dos cinco sentidos, devemos levar em consideração o comportamento via CRM (Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente) e redes sociais. “E quando falo em redes sociais, quero dizer que devemos criar uma base de controle, ver o que seu cliente faz, como ele se difere, o que ele acha bom e etc. Dessa maneira, cruzaremos os comportamentos em todas as redes, que sem dúvida trará resultados impressionantes” – finaliza Fátima Bana.

Sobre a profissional:

Fatima Bana, mestre em comportamento de consumo digital e especialista em liderança de equipes, planejamento, implantação de e-commerce, gestão empresarial e negócios digitais. A especialista possui formação internacional na área de marketing pela University of Califórnia (UCLA / USA) e atualmente, é graduanda em Neuropsicologia o que garante análises com base nos processos cognitivos. Fatima já atuou como líder em grandes empresas: foi diretora executiva em companhias como Gafisa, Accenture e Tivit, e ocupou o cargo de Head de Marketing na LATAM e CMO da Buser.

Fonte: Assessoria de Imprensa| Publikaí – Ludmila Baldoni

Artigo discute IA e marketing

Papel da Inteligência Artificial no Marketing hoje e no futuro

por Cr.Andrade*

A Inteligência Artificial (AI – de Artificial Intelligence) avança a passos largos a cada ano, hoje está presente em vários aspectos de nossas vidas, desde uma lista de reprodução criada por um aplicativo com base em nosso gosto musical, até uma visita a um produto em determinado website. Temos televisões com conexão sem fio, casas interligadas aos nossos aparelhos telefônicos e carros com tecnologia espacial.

Vê-se um abastecimento constante de nossas caixas de e-mail, cada uma dessas tarefas automatizadas, e elas são pequenas predições. Justamente o que o Marketing precisa fazer, todos os dias.

A praticidade para fazer executar essas tarefas, o profissional do marketing encontra nas mais variadas ferramentas disponíveis que utilizam a AI. Palavras-chave, perfil de seu público, anúncios relacionados, músicas, cores, além de estratégias oferecidas por software para descobrir horários mais visitados e com maiores visualizações, por exemplo.

Há mais de uma década nesse mercado, posso dizer que o setor está mudando bastante, hoje, contamos com a ajuda da AI, até mesmo na confecção de anúncios gráficos e vídeos, que podem ser feitos somente fornecendo alguns dados básicos, a AI irá fazer o trabalho mais pesado, em poucos minutos, às vezes, em segundos.

Posso contar com uma equipe reduzida por conta da AI, meus técnicos, e eu mesmo, podemos focar em outras atividades do negócio, enquanto ela prepara envios, orçamentos, landing pages, traça perfis e segue meus clientes por toda a internet, tudo em conformidade com a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados.

A escalada da AI na última década trouxe simplicidade na utilização de ferramentas de estratégia, em especial no Marketing Digital. Em 2010, podíamos especular sobre elas, poucas funções realmente podiam ser utilizadas, hoje, em fevereiro de 2021, estão em pleno funcionamento e a cada dia estão mais aperfeiçoadas e independentes.

Mas, em breve, será que teremos espaço no Marketing? Nós, meros mortais? Creio que sim, a parte criativa ainda caberá aos humanos por um bom tempo, pelo menos, mais uns cinco anos. Não adianta termos um perfil se não tivermos algo que atraia a atenção do público, certo? Talvez.

Tenho certeza de que isso mudará após esse período. Analisemos os anúncios digitais, a AI irá produzi-los sozinhos e on-demand com base nos websites e locais visitados pelos usuários, além de outros dados fornecidos com sua anuência (Google e Alexa, por exemplo). Sejam eles simples banners ou vídeos, nesse futuro vindouro, serão personalizados para você.

Teremos um marketing mais pontual, mais assertivo, dentro do possível, será algo pessoal e com um apelo íntimo para o consumidor, resultando em muito mais vendas.

E é justamente isso que o profissional de Marketing deve esperar, ou melhor, buscar. O conhecimento das ferramentas existentes e daquilo que pode mudar o jogo a seu favor deve fazer parte de suas atividades diárias.

Torne a predição uma de suas habilidades, faça análises de tudo, não seja o último da fila, o setor avança tão rápido que se você não se empenhar o suficiente pode precisar mudar de carreira, mas, calma, a AI poderá indicar o caminho a ser seguido.

*Cr.Andrade é CEO da CLIKSS BRASIL e trabalha com consultoria de marketing digital.

Fonte: Descomplica Comunicação