Lançamento do Desenvolve Vale em São José dos Campos

Com palestra de Maílson da Nóbrega, Kiko Sawaya lança Desenvolve Vale em São José dos Campos

Grupo com lideranças dos setores produtivo, industrial e de serviços vai propor uma agenda de desenvolvimento sustentável para o Vale do Paraíba, voltada ao crescimento econômico e à geração de empregos e renda; lançamento é dia 3 de julho

Kiko Sawaya

Plataforma de negócios para debater e estimular o desenvolvimento sustentável da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, a RMVale, o Desenvolve Vale será lançado no dia 3 de julho para convidados, autoridades, formadores de opinião e imprensa, em evento no auditório Hyde Park, em São José dos Campos, a partir das 13h30. Na ocasião, o economista e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega vai prestigiar o evento e comandar a palestra “Perspectivas da Economia Brasileira”, sobre soluções para a retomada do crescimento e geração de emprego e renda.

O anfitrião do evento é Kiko Sawaya, fundador e presidente do Conselho Desenvolve Vale, no qual vão participar lideranças dos setores produtivo, industrial e de serviços, todos com compromisso com os princípios democráticos e a gestão eficiente.

Antes do bate-papo com um dos economistas mais renomados do país e reconhecido mundialmente, Kiko Sawaya apresentará a nova plataforma de negócios ao público. “Vamos apresentar a missão do Desenvolve Vale, a composição inicial do grupo de conselheiros e as dinâmicas que pretendemos adotar para a confecção de uma agenda de desenvolvimento sustentável para a região”, explica o presidente do conselho.

O evento de lançamento do Desenvolve Vale também contará com a presença do engenheiro e fundador da Embraer Ozires Silva, além de prefeitos, vereadores, empresários e outras autoridades das cidades do Vale do Paraíba.

Discussões

A partir do lançamento da plataforma, o grupo vai se reunir periodicamente para discutir pautas e ações alinhadas aos interesses econômicos da região, além de receber convidados do poder público, gestores corporativos e especialistas, entre outros, para reuniões intimistas com foco no desenvolvimento econômico da RMVale.

Maílson da Nóbrega

Também serão realizados fóruns voltados ao desenvolvimento e à competitividade da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, além de palestras temáticas, em eventos serão abertos a convidados, imprensa, formadores de opinião e ao público em geral.

“Queremos pautar uma discussão sobre o futuro da região e sobre a importância e o espaço dos empresários nesse processo. Qual é o Vale do Paraíba que queremos? Como a região vai crescer, amparada em quais setores? Temos que agir em conjunto e reunir os agentes envolvidos, que são aqueles que pensam as cidades, que geram empregos. Só sairemos dessa crise se todos nos movimentarmos”, afirma Kiko Sawaya.

A RMVale, criada em 2012, é composta por 39 municípios, situados entre as duas Regiões Metropolitanas mais importantes do país: São Paulo e Rio de Janeiro. Três das cidades – São José dos Campos, Taubaté e Jacareí – estão entre as que mais concentram riquezas no país.

Com 2,5 milhões de habitantes, destaca-se nacionalmente por intensa e diversificada atividade econômica. A produção industrial é altamente desenvolvida, predominando os setores automobilístico, aeronáutico, aeroespacial e bélico nos municípios localizados no eixo da rodovia Presidente Dutra.

Lançamento Desenvolve Vale

Com a palestra “Perspectivas da Economia Brasileira”, de Maílson da Nóbrega

Quando: 3 de julho (quarta-feira), às 13h30

Onde: Auditório Hyde Park (Av. Cassiano Ricardo, 401, Jardim Aquarius, São José dos Campos)

Evento para convidados

Fonte: CABANA | Suzane Rodrigues Ferreira

Futuro da Assessoria de Imprensa: tecnologia de ponta para manter-se relevante

Inteligência artificial e analytics puxam inovações que tornam relacionamento com a imprensa mais efetivo

Por Michel Bekhor*

Comparada a outros campos da comunicação corporativa, a assessoria de imprensa parece evoluir devagar. Herdeiro de uma longa história, que vem desde pelo menos 1820, quando o advogado e jornalista Anton Kendall se tornou o primeiro secretário de imprensa do presidente americano Andrew Jackson, o profissional da área continua a trabalhar de maneira semelhante à de uma década atrás.

Abaixo da superfície, no entanto, a assessoria de imprensa passa por um momento de transição – e o espaço para inovar é amplo. Esse movimento acompanha mudanças tecnológicas no mundo, com a ênfase da comunicação no ambiente digital e a proliferação de empresas e mercados nativos da internet ou intrinsecamente dependentes desse ecossistema.

A transformação acontece em alguns polos, como o tecnológico, o de hábitos de trabalho e o de expansão de fronteiras da atividade. Para começar pelo final, o fato é de que há uma tendência a integrar o papel da assessoria – assim como os resultados que podem ser obtidos a partir dela –, conectada com estratégias mais amplas de marketing.

De acordo com o estudo publicado pela Escola de Comunicação da University of South California em 2017, 60% dos executivos da área nos Estados Unidos acreditam que isso deve ocorrer em um futuro próximo. Não necessariamente uma mesma empresa oferece serviços variados, mas também guia o trabalho de divulgação no sentido de ter um impacto direto no resultado de vendas ou expansão do cliente.

Redefinindo o que é assessoria de imprensa

É necessário que os assessores assumam para si o papel de pensar – e aplicar – técnicas de marketing digital, como SEO e link building. Além disso, o próprio entendimento de mídia a ser atingida também está em processo de mudança. Um novo horizonte que inclua entre os interlocutores influenciadores digitais é essencial.

Mas antes, é preciso garantir que ela tenha sucesso. Nesse sentido, a equipe precisa estar ciente de que a maneira de consumir e produzir informação mudou. O grande palco das notícias são as redes sociais e é indispensável estar atento ao que acontece por lá, quais são os temas quentes, o que pode gerar repercussão e o que deve ser evitado.

No século XXI, o assessor de imprensa precisa ser um trend hunter. E também, por que não, um trend setter. O cliente tem o material a ser divulgado. A assessoria deve saber como transformá-lo na isca perfeita.

Essa isca é um conteúdo relevante, cujo formato também tem sido repensado. Por que se limitar a um release em texto quando podem ser feitas apostas com fotos, infográficos, vídeos curtos? Com o renascimento do rádio na internet por conta dos podcasts, vale inclusive pensar em áudio-releases. O importante é que a mídia seja fisgada.

Enviado via fax há apenas algumas décadas, a casa atual do release é o e-mail, mas também já se pensa o contato com o jornalista via outros canais. Vale fazer a ponte para divulgação por meio de redes sociais ou mesmo direto por aplicativos de mensagens no celular – desde que um relacionamento prévio abra espaço para tal.

Análise de dados para melhorar resultados

O valor dessas novidades, no entanto, fica sujeito a uma variável difícil de mensurar, já que a medição de resultados é um ponto crítico da assessoria de imprensa. E aqui entra o pilar tecnológico: enquanto a economia da informação avança como um todo pelo mercado, o uso de big data e ciência de dados na assessoria de imprensa ainda é incipiente. As possibilidades são infinitas, mas uma ideia é avaliar o histórico de campanhas em busca de quais títulos, construções textuais e narrativas atraem mais ou menos a mídia em geral ou determinado veículo em específico.

Associadas à inteligência artificial, estratégias do tipo permitem uma redução de esforço com a identificação de abordagens e métodos mais eficientes, e maiores taxas de sucesso na assessoria. Um exemplo concreto de como isto tem sido aplicado é o monitoramento da mídia para que estratégias de relacionamentos com jornalistas e influenciadores sejam mais certeiras.

Por fim, a inovação na assessoria de imprensa também está ligada aos clientes que têm acesso a esse serviço. Antes restrita a orçamentos parrudos, hoje há modelos de negócio que permitem atender PMEs, startups e profissionais liberais que têm pouco a gastar, mas muito a oferecer em conteúdo.

A comunicação caminha para o futuro. Se olhar na direção certa, a assessoria de imprensa pode ajudar a abrir a trilha.

Michel Bekhor é fundador da Assessoria de Imprensa Press Works

Fonte: Press Works

Loja do futuro e o mercado de novos consumidores

Para consumidores multicanais, a loja tem que ser do futuro?

*Por Maurício Trezub

Muito se fala em “loja do futuro” e na grande cobrança por uma adaptação do mercado aos novos comportamentos do consumidor. Mas será que entendemos e estamos prontos para colocarmos este conceito em prática hoje? Antes de responder a essa questão, precisamos voltar alguns passos.

A busca por alternativas para efetuar compras pela internet, obrigou as empresas a iniciarem uma corrida para consolidar um e-commerce. Missão cumprida, parecia que o problema estava solucionado. Porém, o consumidor mostrou que não está preso a um só meio. Não podemos identificá-lo somente como online ou físico e pensar em uma estratégia única de negócios – hoje os clientes são multicanais. Isto é, buscam a melhor experiência possível em qualquer ambiente que escolham para interagir com a marca. É essa percepção que as empresas precisam ter na hora de planejar o seu relacionamento com esse novo público.

A primeira lição é entender que não basta, apenas, ter diferentes canais – a marca precisa colocar o seu DNA, igualmente, em todos eles – na loja física, no e-commerce via desktop, smartphone ou tablet. E, mais importante, deve existir conexão entre todos esses pontos de contato com o cliente. A regra é: são vários canais, mas uma única marca. Não adianta ter uma loja conceito showrooming e um e-commerce pouco intuitivo ou oferecer uma ótima experiência online e o cliente ter um atendimento ruim pessoalmente. Resumindo, a integração dos dados, identidade visual, produtos, ofertas e comunicação é que te encaixarão no mundo omnichannel e, consequentemente, nas expectativas deste consumidor.

Agora, voltando à pergunta inicial sobre como ser a loja do futuro hoje, a resposta está nos seus clientes. O “varejo futurístico” é aquele que se relaciona de maneira cross e consistente com o seu público, que permite interação por diferentes meios e que transforma cada um deles em uma experiência exclusiva, sem atritos e, de preferência, agradável. Para colocar isso em prática, não é necessário ter acesso a softwares que ainda não foram inventados, mas sim, dos diversos que já estão disponíveis no mercado. A inovação não está na tecnologia em si, mas no exercício de olhar para dentro de casa e entender como melhor se adaptar a essa nova realidade de negócios.

Neste mundo totalmente digital, somos todos consumidores millennials. Não importa a idade, todo mundo tem um smartphone e faz uso dele para comprar – pode ser via aplicativo, e-commerce ou apenas para consultar informações sobre um produto antes de adquiri-lo. O consumidor não tem uma jornada fixa. Hoje, ele pode iniciar a busca via e-commerce, no desktop, fazer outras pesquisas online, pelo celular, e finalizar na loja física – ou, mesmo, tudo ao contrário! O mercado precisa entender que o comportamento de consumo é livre e, por isso, preparar ambientes diferenciados e funcionais são a verdadeira resposta na busca pela conversão de vendas e fidelização do público.

 

Ou seja, nada aqui é do futuro – nem o seu cliente, nem as tecnologias e nem os comportamentos. E o quanto você está pronto para isso hoje?

*Maurício Trezub é diretor de e-commerce da TOTVS

Fonte: RMA Comunicação – Marina Escarminio

Artigo trata do uso de robôs

Você será substituído por um robô?
*Por Ronaldo Cavalheri

Você será substituído por um robô? Essa é uma pergunta que muitos profissionais se fazem ou que deveriam começar a pensar a respeito. O mundo passa por grandes transformações desde a revolução rural, onde tudo era mais controlável e previsível. Passamos pela era industrial, onde máquinas entraram em cena com uma produção abundante. Veio a era digital onde a informação e a conectividade impulsionaram ainda mais o consumismo. São evoluções naturais que impactam o mercado de trabalho. E agora estamos vivendo uma mudança de era, na qual começamos a passar por uma revolução exponencial, porém mais acelerada, com tecnologia de ponta disponível. Termos como computação em nuvem, IoT, Big Data, robótica, inteligência artificial, impressão em 3D e nanotecnologia se tornaram comuns no nosso dia a dia. Mas como isso vai impactar na vida dos profissionais?

Uma coisa é certa, nos próximos anos teremos muitas e rápidas mudanças. Segundo uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em torno de 57% das vagas de emprego estão suscetíveis à robotização e automação. Mais da metade das funções hoje exercidas pelo homem podem ser substituídas por máquinas. Outra previsão bastante curiosa é do Fórum Mundial Econômico que diz que 65% das crianças vão trabalhar em empregos que ainda não existem. Crianças em idade escolar sendo preparadas para algo que ainda não sabemos como será. Temos um futuro cheio de incógnitas em relação ao que irá acontecer com os profissionais. Quais serão as profissões do futuro? O ser humano terá espaço? Como os profissionais devem se preparar para tudo isso?

Não me arrisco a dizer quais serão as profissões mais requisitadas, pois elas ainda não existem. Porém, com toda a certeza me arrisco a dizer quais serão os profissionais mais requisitados pelo mercado. Parece complexo, mas a resposta é muito simples. Todo trabalho que envolva atividades repetitivas e com uma lógica previsível, que não precise de socialização e intervenção criativa, que não resolva nenhum tipo de problema complexo e que ainda coloca em risco a vida será substituído por uma máquina.

Com isso fica fácil concluir que os profissionais mais disputados serão aqueles com características inerentes dos seres humanos como criatividade, capacidade de aprendizado e de adaptação, visão do momento e facilidade para se relacionar. Estou falando de soft skills, que são as competências e habilidades mais desejadas para os profissionais do século XXI. Mais relevante do que uma coleção de diplomas e certificados técnicos, as características comportamentais e sociais é que manterão o espaço das pessoas no mercado combinada com toda a tecnologia disponível. Estou falando de um cenário muito mais inteligente. O que é desafiador e prazeroso o homem faz, o contrário será direcionado para um robô.

Ronaldo Cavalheri, autor deste artigo

E como desenvolver as soft skills? Algumas pessoas têm habilidades natas e outras precisam correr atrás. E sim, é possível desenvolver essas características, mas para isso é preciso treino. Erroneamente muitos profissionais só enxergam o ensino tradicional como ambiente de capacitação. Falamos de comportamento, logo temos que estar em contato com outras pessoas onde possamos exercer essas competências. É preciso viver experiências diferentes.

Em um trabalho voluntário é possível desenvolver habilidades como relacionamento interpessoal e o espírito colaborativo. Em um Hackathon, que são iniciativas que estimulam a inovação, os participantes colocam a prova o seu potencial de resolver problemas complexos e extrapolar sua visão empreendedora. Em um curso de Fotografia é possível desenvolver um pensamento crítico e estimular o olhar criativo. Ou até mesmo em uma formação para chef de cozinha você vive experiências na qual ajudam a desenvolver suas características de líder e de trabalho em equipe. Independente da área de atuação é preciso se colocar em situações desafiadoras que auxiliem no desenvolvimento de características fundamentais para qualquer profissional de sucesso.

O avanço da tecnologia é inevitável, a robotização em massa será uma realidade, as pessoas devem assumir o que de fato é da sua natureza. Somos dotados de uma grande capacidade de criar e de se reinventar. Pode ser que nem todos acompanhem essa evolução. Naturalmente essa mudança trará perdedores e ganhadores. Meu papel aqui é a provocação para que todos enxerguem essa necessidade e tenham atitude para serem ganhadores. Não devemos temer as máquinas, e sim usá-las a nosso favor. A vida é feita de escolhas, nós somos feitos de escolhas. Você vai ser substituído por um robô?

*Ronaldo Cavalheri é Engenheiro Civil, Diretor do Geral do Centro Europeu – primeira escola de economia criativa do Brasil e Business Development Manager do Microsoft Innovation Center Curitiba.