Colinas Shopping tem nova superintendente

Com nova superintendente, Colinas Shopping tem diretoria formada por maioria de mulheres

Elza da Mota assume a Superintendência do mall e Mariana Simonetti, a Gerência Administrativa Financeira; quadro de lideranças ainda tem Margarete Sato (gerente de Marketing) e Larissa Dantas (gerente de Novos Negócios)

O Colinas Shopping celebra março, o mês da mulher, com eventos inspiradores, ações sociais e também com um marco na gestão interna, que ampliou a participação das mulheres nas posições de gerência e hoje tem, em seu quadro de líderes, uma maioria de mulheres.

Com 28 anos de experiência no segmento de shoppings, Elza da Mota assumiu a Superintendência do Colinas Shopping.

Formada em Administração de Empresas, pós-graduada em Contabilidade e Finanças pela FMU e MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV, Elza assume o desafio em plena retomada do setor e em meio à celebração dos 25 anos do Colinas Shopping.

“O Colinas Shopping é reconhecido por sua inovação, parceria e diálogos com os lojistas e a comunidade, o que está em seu DNA desde a inauguração. Transmitir esses pontos para implantação de mais melhorias a cada dia será uma experiência única”, conta a nova superintendente.

Além de Elza, Mariana Simonetti também foi promovida e assumiu a Gerência Administrativa e Financeira do centro de compras neste mês. Formada em Ciências Contábeis, ela está há 19 anos no Colinas.

A nova superintendente e a nova gerente reforçam o time de gestoras do mall, que também conta com Margarete Sato (gerente de Marketing) e Larissa Dantas (gerente de Novos Negócios).

Mês das mulheres

Durante março, o Colinas Shopping realizou a quarta edição do Colinas Talks – Especial Mês das Mulheres, com a participação de Elisa Lucinda, Letícia Soares e Débora Veneziani, que conversaram sobre “Que feminismos estamos construindo” em um teatro lotado.

O público do shopping também acompanha, às quintas, bate-papos com a psicóloga Cris Borges e convidadas sobre temas femininos e feministas.

E, além disso, o centro de compras promove uma campanha de arrecadação de pacotes de absorventes íntimos, em parceria com o projeto Doe Amor. Todos podem participar, doando pacotes de absorventes que serão repassados a famílias em vulnerabilidade social pelo projeto Doe Amor. As doações podem ser deixadas em uma caixa especial localizada no corredor do SAC, no Colinas Shopping.

A Doe Amor é uma campanha contínua que há oito anos arrecada produtos de higiene pessoal. Atualmente, três instituições são contempladas pelo projeto: a ONG Guri na Roça, de Jacareí; o Asilo Santo Antônio, de São José dos Campos; e o Instituto Pró+Vida, de Caraguatatuba.

Todos os absorventes (todos os tipos são válidos!) recebidos pelo Colinas Shopping serão recolhidos pelo projeto Doe Amor e doados para as entidades parceiras, de acordo com a necessidade de cada instituição. Não há limites para as doações. Todos os pacotes serão doados.

Durante todo o mês, a caixa disponibilizada no corredor do SAC do Colinas Shopping receberá as doações.

Fonte: CABANA – Suzane Rodrigues

Coluna Propaganda&Arte

De Almeida Júnior a Boticário: quando o normal vira arte

Estereótipo, inclusão e identificação. Essa combinação de palavras nunca esteve tanto em discussão na propaganda como hoje em dia. Mas na arte, ela já é debatida há muito tempo, com Almeida Júnior, por exemplo, lá por 1880. Será que o tema é moda ou é um fenômeno que veio pra ficar? Bora entender melhor!

Gente como a gente

Almeida Júnior foi um importante pintor brasileiro nascido em Itu em 1850. Pois é, faz tempo sim e, como a cidade já prometia, seu talento era GIGANTE. (ha-ha) Tanto que, em 1876, o Imperador Dom Pedro II conheceu seu trabalho em uma viagem ao interior paulista e decidiu pagar uma bolsa para ele estudar na Europa.

Lá é onde ele começa sua jornada de aperfeiçoamento e mudança gradativa nos temas abordados nas pinturas, diferentemente dos trabalhos do meio acadêmico, mudando de figuras religiosas para retratar o “caipira paulista” e a vida comum. Esse olhar pro interior lhe rendeu muitas comparações com movimentos na Europa de valorização do comum, cotidiano, uma linha artística chamada de naturalismo, tentando captar o real da sua forma mais crua. Uma busca que volta com tudo agora na propaganda.

O Violeiro, Almeida Junior

Boticário & CIA mudando geral (mas nem tanto)

De volta ao nosso milênio, grandes marcas ligadas ao ramo da beleza, como o Boticário, estão mudando os discursos, evitando palavras (normal e perfeito) que geram uma busca por uma beleza irreal, mudando os castings e atores, evitando o Photoshop, trazendo figuras mais “comuns”, tanto de estilo, como de características físicas, para tentar trazer mais realismo e naturalidade à comunicação de seus produtos. Algo que na prática mira em uma maior identificação do público, um cuidado com a saúde mental dos clientes em questões de autoaceitação e de olhar pro “interior”. Ou seja, estão indo na contramão dos filtros que deixam nossa carinha perfeita no Instagram, convenhamos. Mas, apesar do sucesso dessas redes sociais mais prejudiciais, até que tá rolando um movimento das marcas valorizando o que realmente importa: o que você é por dentro.

O que isso impacta na propaganda? Esteticamente, vale destacar os “defeitos”, como marcas da idade na pele, cicatrizes etc., todas as coisas que fazem a gente ser a gente, né? E, na minha opinião, isso vai continuar, independente dos rostinhos perfeitos, que também devem continuar.

O que vamos colocar no quadro?

A propaganda e a arte possuem papéis distintos e podem ser utilizados de formas diferentes. A arte pode ser feita para vender. A arte pode ser feita apenas para mostrar técnica, ser bela, inspirar, mudar o foco da discussão, mudar visões e criticar aspectos sociais. A propaganda também pode ser mais profunda, pode apenas vender, pode ser incrível, inspirar, pode apenas nos persuadir a fazer algo como comprar algum produto ou pode levantar debates sociais. Assim, estes assuntos continuam e devem ir longe, pois dizem muito sobre nós mesmos e nossas escolhas.

No final, a pergunta que fica é: o que vamos colocar no quadro?

Texto inspirado nas obras de Almeida Júnior, que apesar do fim trágico, deixou um legado inspirador durante sua vida.

A minha foto de abertura do texto foi alterada com base em uma inteligência artificial que aprendeu os traços de Leonardo Da Vinci. Conheça o projeto no site: https://www.davinciface.com

É preciso praticar a diversidade da porta para dentro

Por Rui Piranda*

Há alguns anos, se você me pedisse para fazer uma projeção das maiores campanhas publicitárias que estariam em circulação no século XXI, certamente, eu apostaria nas que destacam produtos extremamente inovadores, como veículos voando ou com autonomia para andar sozinhos. No entanto, a inovação tem dividido a atenção com outro tema que há muito tempo já deveria estar inserido em nossas vidas: a diversidade. Você vai dizer que a comunicação reflete o comportamento da sociedade. Então, seja você um acelerador dessa mudança.

Felizmente, tenho visto o esforço genuíno de muitas marcas para praticar a inclusão da porta para dentro. Sei de empresas e empresários que investem fortemente na inclusão de forma anônima, por acreditar que se trata de um dever e não ferramenta de promoção. Todos são sinais claros de evolução, mas ainda há espaço para melhorarmos mais.

Tenho pensado muito nesse tema. Até mesmo porque ele permeia muitas reuniões de briefing das quais participo. E queria aproveitar esse espaço para convidar você a refletir alguns pontos que tenho observado:

Quem pratica e divulga acaba incentivando!

Respeito quem promove, financia ou incentiva a inclusão de maneira anônima. Mas a empresa que divulga as boas ações que pratica, de certa forma, inspira os funcionários, os consumidores e a sociedade a perceber o assunto como relevante e, quem sabe, se engajar no tema. Digo isso como cidadão e não como um profissional da área de comunicação.

Valorizar a diversidade é um caminho para a inovação!

Ter diversidade dentro da empresa é uma oportunidade singular de ter uma visão ampla do mundo, das necessidades das pessoas e de soluções para diversos problemas e desafios. É um caminho tanto para ser mais assertivo com o público-alvo quanto para conquistar novos clientes. No final do dia, isso tudo tende a se reverter em melhor performance da equipe e do negócio diante da concorrência e, consequentemente, resulta em mais lucratividade – que, apesar de não ser o foco principal da ação, é algo importante.

Isolada, a estética da inclusão é uma ilusão!

Para propagar uma crença ou um princípio para o público externo, é muito importante que o discurso seja praticado da porta para dentro. É mais genuíno direcionar o discurso para comunidades diversas quando você tem representantes desse grupo no seu time interno. E não para por aí. Se, por exemplo, você deseja promover a inclusão de um cadeirante no seu grupo, é importante que ele consiga transitar por todos os espaços da sua empresa e não apenas por áreas específicas adaptadas para ele. Reconheço que a estética externa já é um primeiro passo para iniciar a discussão da diversidade na companhia. Mas, passada essa primeira fase, é muito importante acelerar o passo para que o discurso vire prática no dia a dia da organização, algo que, no longo prazo, contribui, inclusive, para a atração e retenção de talentos.

O checklist da inclusão está com os dias contados!

É comum a construção de campanhas com base em fotos extraídas de banco de imagens. Felizmente, hoje, nesses arquivos já não é difícil encontrar retratos que traduzem a diversidade em diferentes situações cotidianas. A composição das imagens, porém, precisam ser feitas com bom senso. Do contrário, corre-se o risco de passar a impressão de que havia a necessidade de gabaritar um checklist. Ideal mesmo, é poder entrar em uma organização fotografando ou filmando a diversidade enquanto ela acontece, em tempo real.

Os estereótipos podem minar uma ação!

Um risco de não ter diversidade dentro da companhia e cair na armadilha de criar produtos, serviços, discursos ou campanhas com base em estereótipos. Então, no lugar de abrir o canal de comunicação com um grupo, sem querer, você acaba por ofender essas pessoas.

O ideal é ter representatividade para construir a base conceitual do que deseja comunicar. Na sequência, contar com a diversidade para criar ou co-criar e dar forma a tudo isso é fundamental. Assim, teremos algo verdadeiro: diversidade genuína somada aos valores e ao tom de voz da marca. Para dar os primeiros passos seguros e pertinentes, há boas empresas de consultoria para o assunto.

Este é um tema urgente e precisa de discussões produtivas e – principalmente – de ações genuinamente interessadas na igualdade. Lembre-se: a diversidade inclui você.

*Rui Piranda é sócio-diretor da agência ForAll

Programas de aceleração e incubação de startups apostam em iniciativas voltadas para a diversidade e inclusão

5/11/2020 –

Inclusão é um passo além da diversidade. É o que dizem os especialistas. O tema está sendo explorado com muita dedicação por diferentes iniciativas e cresce até mesmo no ecossistema de startups.

Mudanças culturais numa sociedade costumam ser precedidas por movimentos de luta, emancipação ou como expressão de coragem daquelas pessoas que não se conformam com o status quo. E aos movimentos da sociedade se seguem os movimentos das empresas. Com cada vez maior frequência, tem sido observadas ações afirmativas de empresas, promovendo processos de seleção orientados para captar profissionais de determinados grupos minorizados. Este passo é sem dúvida importante para que as organizações consigam ter uma distribuição de profissionais mais equilibrada, no ponto de vista demográfico, em seu quadro funcional, o que demonstra uma preocupação com a representatividade, na busca de se ter uma população que seja uma espécie de espelho do que é a composição demográfica de nossa sociedade.

Comprovadamente, por meio de diversos estudos de consultorias renomadas mundo a fora, como a Mckinsey , a Boston Consulting Group, dentre outras , uma equipe plural, composta de membros de diversas origens, cores de pele, religiões, gêneros, gerações e graus de deficiência, tende a ampliar a profundidade das análises, a enriquecer as soluções, e a proporcionar melhores resultados para as organizações.

Mas, para que isto seja possível, é igualmente necessário dar-se outro passo, tão ou mais relevante quanto o primeiro: dar espaço e voz ativa a cada um dos novos participantes do grupo organizacional, como apontou Sofia Esteves numa matéria publicada em 28/09/20 na revista Exame publicou mostrando o valor da Inclusão para as organizações – “Entenda a diferença entre diversidade e inclusão nas empresas”.

Com este cenário ambíguo, onde é sabido que o melhor resultado vem de um time plural mas ainda não se sabe como dar voz aos diferentes participantes de um grupo, é natural que empresas consolidadas, consultorias que trabalham cultura e comportamento e startups que geram inovação para todo este ecossistema queiram unir forças para trabalhar o tema.

A dificuldade de avançar neste sentido reside no fato de que todas as pessoas possuem vieses inconscientes, que obstruem involuntariamente um olhar isento sobre as outras. Para que estes vieses sejam quebrados, é preciso estar alerta, perceber que eles estão presentes em todos nós, e atuar proativamente para que eles sejam freados no dia a dia de uma organização, criando-se pouco a pouco, uma cultura inclusiva. Neste sentido, faz-se necessário um exercício do convívio, uma dinâmica de interação contínua, para que a percepção distorcida do outro seja desfeita, fazendo emergir todas as suas dimensões e seu potencial.

Esta preocupação não é nova e as estudiosas do tema Lee Gardenswartz e Anita Rowe, em 2003, trouxeram para discussão em seu livro Diverse Teams at Work: Capitalising on the power of diversity, formas de agir e processos que ajudariam nesta jornada para potencializar os times diversos dentro de organizações.

Uma nova solução digital desponta nesta direção, com o intuito de trabalhar estes vieses de maneira inteligente. O iPlurAll é um produto desenvolvido pela consultoria FourAll que se preocupou em atender esta necessidade cada vez mais presente no mercado corporativo.

– Em nossas pesquisas percebemos que uma dor latente é a garantia de que todas as pessoas dentro de uma equipe possam expressar-se e serem realmente ouvidas, sem bloqueios, comenta Leonardo Carvalho, sócio fundador da FourAll. Ele lembra ainda do potencial desta solução, que pelo grau de inovação nela contida, vem sendo desenvolvida com o apoio de duas aceleradoras de renome do Rio (Startup RIO e Pólen), que se dispuseram a apostar no iPlurAll.

Desenvolvido de acordo com esta perspectiva, o iPlurAll é uma aplicação tipo “game” de troca de conhecimentos e experiências realizada a partir de um processo de micromentoria mútua. O mais interessante é que o objetivo é aumentar o engajamento e a colaboração entre todos, impactando a criatividade, inovação, a produtividade das pessoas de uma organização, entre redes de organizações, ou em comunidades específicas. O match entre usuários é feito de forma automática usando como métrica o grau de diversidades ou pluralidade, baseado no chamado “Índice de Pluralidade”, igualmente desenvolvido pela FourAll, que leva em consideração 6 critérios: geração, gênero, background, raça/ cor da pele, deficiência e religião. A solução foi concebida com a premissa de que qualquer pessoa pode ser mentora e mentorada, considerando que todas têm algo a compartilhar e algo a aprender. Para inibir o aparecimento dos vieses inconscientes, as pessoas navegam de forma anônima e as micromentorias se realizam sem que as pessoas sejam identificadas, evitando que a união entre mentor(a) e mentorado(a) seja premeditada entre usuários, por afinidade, por exemplo. Ao término da micromentoria, usuários podem escolher se revelarem entre si, potencializando a oportunidade de conhecerem perspectivas diferentes e mesmo se surpreenderem com pessoas de seu próprio grupo.

A mudança em qualquer organização se inicia por uma transformação dos mindsets. Estar aberto ao novo, ao outro e às suas perspectivas, que involuntariamente ofuscamos, pode trazer maiores e melhores possibilidades para todos. Esse é o caminho da transformação!

Website: https://fourall.com.br/