O papel dos microinfluenciadores no marketing

Porque os microinfluenciadores são importantes para o marketing

por Maria Carolina Avis*

Você já precisou de indicação de alguém para resolver algum assunto ou adotou algum hábito por influência de uma celebridade? E quantas vezes você foi influenciado por alguém de prestígio na sua cidade, faculdade ou rede de amigos, por exemplo?

A autoridade exercida por blogueiros e influencers nas estratégias de marketing é cada vez maior, não dá para negar. Enquanto o poder de influência das grandes celebridades está diminuindo, os microinfluenciadores são cada vez mais procurados pelas grandes marcas.

Os microinfluenciadores são aquelas pessoas com até 100 mil seguidores — e tornaram-se a minha aposta para o marketing daqui para frente. São usuários de redes sociais que compartilham conteúdos sobre seus interesses.

Mesmo com poucos seguidores, conseguem uma alta taxa de engajamento e principalmente de conversão, se compararmos com os grandes influencers. Além disso, os microinfluenciadores têm maior proximidade com o público e relacionamento mais próximo com os seguidores, já que seu fluxo de mensagens é menor do que o dos “grandes” influencers.

De acordo com pesquisa da Markerly, quanto mais seguidores um influenciador tem, menor é seu número de curtidas e comentários. A empresa analisou mais de 8.000 contas no Instagram que tenham mais de 1.000 seguidores.

As contas que têm entre 1.000 e 10.000 seguidores alcançaram 4% de engajamento, enquanto aquelas com mais de 10.000 atingiram apenas 2,4%. Para os perfis com mais de 1.000.000 de seguidores o engajamento é de apenas 1,7%.

Outro ponto a se considerar é que geralmente os grandes influenciadores cobram caríssimo para uma única publicação e não querem experimentar os produtos. Já um microinfluenciador está disposto a entender sobre a marca, experimentar os produtos e divulgá-los caso goste.

Um levantamento da Expercity mostrou que microinfluenciadores alcançam 22,2 vezes mais conversões do que influenciadores comuns ao recomendar um produto. A mesma pesquisa mostrou que 82% dos consumidores estão dispostos a seguir indicações de um microinfluenciador.

Os grandes influenciadores têm uma vida totalmente diferente de muitos de seus seguidores, enquanto os microinfluenciadores são “gente como a gente”: produzem um conteúdo único e autêntico, já que são pessoas com rotinas mais próximas das nossas.

Cada um tem suas características. O microinfluenciador tem um conhecimento em uma área, logo, trabalha conteúdos em nichos. Já o grande influencer tem seguidores de todos os perfis, já que o volume é alto. Portanto se sua marca vende um produto ou serviço para um público específico e tem uma verba diminuída, aposte em microinfluencers.

Ter um alto número de seguidores não garante que o número de vendas também seja alto. Mas ter relevância em um determinado nicho é fundamental para as marcas.

* Maria Carolina Avis é professora do Centro Universitário Internacional Uninter e especialista em marketing digital.

Aniversário do canal “Bruna Herrera e você?”

Personalidades da região se reúnem em evento gratuito no Taubaté Shopping

O aniversário do canal “Bruna Herrera e você?” acontece na quarta-feira (3) e está recheado de atrações especiais

Com a ascensão das redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e diversos outros canais, os influenciadores digitais ganham cada vez mais destaque, como uma das influencers da região, Bruna Herrera, que administra a fanpage intitulada “Bruna Herrera e você?”. E para comemorar o grande sucesso, que completa dois anos, Bruna fará um programa especial no Taubaté Shopping.

O evento contará com interprete de libras, da empresa Handy Libras, e, assim como no programa, terá a presença de diversas personalidades do Vale do Paraíba, como: Tapa Olho Experimental, Yasmin Giacomini, Chef André Aquino, Renan Ambrogi, Alvarenga e Ferreirinha, Confraria Musical, Débora e Sara Braz, Outside e até o Batman. O show começa com atrações especiais para a criançada, com Yasmin Giacomini, personagens animados e distribuição de algodão-doce. Na sequência, começam as apresentações de humor com Tapa Olho Experimental, seguidas de shows musicais com Confraria Musical e Renan Ambrogi e muito mais.

A festa, que contará também com sorteio de brindes, acontece na quarta-feira (3), às 19h, no hall da Moviecom Cinemas. Após o término do programa haverá um coquetel aberto ao público. Todas as atrações são gratuitas.

Fonte: Communicare – Camila Dezze

7 dicas para trabalhar com influenciadores no Instagram

Veja como se dar bem em uma das redes que mais cresce em engajamento

por Marina dos Anjos, Gerente de Marketing da Scup*

O Instagram se tornou uma das redes sociais mais importantes para promover as marcas. Não é a toa que em oito anos de existência acumula cerca de um bilhão de usuários ativos mensalmente e mais de 25 milhões de pessoas interagindo com as 8 milhões de marcas presentes por lá. O sucesso crescente é resultado da proposta da rede em estabelecer um diálogo entre as pessoas, criando novas funcionalidades que fazem a participação e engajamento dos usuários aumentar a cada ano.

Marina dos Anjos – Gerente de Marketing da Scup

 

Um dos pontos fortes para a estratégia de marketing no Instagram é contar com os influenciadores para promover e divulgar um produto ou serviço. Eles oferecem uma mensagem mais autêntica, que mostra o lado humano e prático da marca, ensinando como usam um determinado produto e os resultados dele. Tudo isso incita uma conversa mais próxima e empática com o público.

Para trabalhar com os influenciadores, no entanto, alguns cuidados e precauções são necessários. Por isso, confira abaixo sete dicas para não errar:

1. Trace metas e planeje com antecedência

Ao traçar as metas, considere alguns pontos como: Quais os objetivos da sua campanha? Você pretende divulgar a marca? Vender mais? Lançar produtos novos? Quais são os pontos de partida que te auxiliam a ter sucesso no Instagram? Além disso, ter um orçamento antes mesmo de escolher o influenciador te ajudará a entender qual seria mais adequado para a sua marca.

Lembre-se que durante o ano há várias oportunidades que podem ser aproveitadas para alavancar as vendas. Para que tudo dê certo, no entanto, é necessário se preparar com antecedência. Para os influenciadores, datas comemorativas, como dia das mães, dia dos namorados, natal, etc, são muito movimentadas e a quantidade de marcas que procuram parcerias para promover seus produtos também são altas.

2. Aposte na criatividade

As compras em datas comemorativas são as que mais geram lucro para as empresas, então você deve encontrar uma maneira de usar o alcance dos influenciadores de forma criativa, então, pense fora da caixa.

Uma forma de explorar a criatividade é usar seus produtos para contar histórias. Os usuários do Instagram gostam de assistir a experiência dos influenciadores, e isso pode fazer a diferença para sua empresa. Quando eles veem alguém usando, principalmente pessoas influentes, as chances de compra aumentam.

3. Determine como oferecer seu produto

Uma vez que você já decidiu as metas e o orçamento da sua campanha com influenciadores, é importante pensar quais produtos você vai vender e como. Essa é uma etapa fundamental para indicar como eles deverão abordar o seu conteúdo.

Separe quais os produtos você quer que façam parte da campanha e dê “adjetivos”. Sabe quando você vê um publipost com “uma opção maravilhosa para dar de presente de natal” na legenda da foto? É quase isso, mas de maneira mais incisiva. Seu produto pode ser a melhor opção de presente, basta você indicar como você quer que o influenciador fale sobre ele.

Uma dica: considere o trajeto de entrega do produto até o endereço do influenciador quando traçar as estratégias. Pense em uma forma criativa e cativante para que, assim, a pessoa que receber se sinta mais motivada a falar do seu produto.

4. Faça um guia de postagens para seu influenciador

Imagina o tanto de job que um influenciador tem nas datas comemorativas. Pois é, é muita coisa para falar! E certamente você não quer que seu produto seja divulgado com informações erradas. Por isso é necessário fazer um guia do que você quer anunciar na campanha.

Você pode reunir desde as coisas mais básicas, como para que serve, até as mais complexas, como explicar o processo de criação e produtos utilizados. Claro, tudo depende do produto da sua marca. Quanto mais seu influenciador parceiro souber, melhor ele vai falar sobre.

Foto: Pixabay

5. Encontre o influenciador certo para sua marca

Ao escolher um parceiro no Instagram, você deve procurar por alguém que combine com o que sua marca vende. Uma forma fácil de fazer isso é buscar por pessoas que falam sobre produtos parecidos com o seu. Se sua marca vende produtos para estudantes, por exemplo, não faz sentido tentar parceria com um influenciador mais famoso que não converse diretamente com seu público-alvo.

Neste caso, vale a pena você pensar se não seria melhor trabalhar com micro influenciadores. Eles têm um número menor de seguidores mas um público muito mais segmentado, com quem conversam diretamente e têm um interesse em comum.

6. Aproveite as fotos dos influenciadores

As produções das fotos de influenciadores são, provavelmente, de alta qualidade até porque eles trabalham, principalmente, com a imagem deles, então já sabem o jeito certo de fazer as coisas no Instagram.

Fazer repost das fotos super-produzidas deles pode ajudar o seu perfil na rede social. Assim, você mostrará que está trabalhando com um parceiro e, ao mesmo tempo, melhora o feed do seu Instagram. Você pode até conversar com o influenciador e estabelecer datas para fazer os reposts, assim já consegue deixar os dias programados.

7. Monitore seu Instagram e veja os resultados

Com ferramentas de monitoramento você consegue cuidar da sua conta do Instagram e ver os resultados das campanhas. Com ele, é possível coletar todas as postagens (ou seja, tudo que alimenta o perfil da sua marca), os comentários feitos em fotos, quando alguma outra conta te marca em uma publicação e muitas outras coisas.

Além disso, é possível gerar relatórios que te ajudam a ver o comportamento dos seguidores mostrando, por exemplo, o horário em que o engajamento é maior e quais as palavras mais usadas relacionadas a sua marca. Uma vez que você monitora tudo isso, consegue segmentar melhor as próximas campanhas e estratégias.

*Sobre Marina dos Anjos

Marina dos Anjos é jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo e possui MBA em Marketing e Vendas. Trabalha com comunicação corporativa desde 2009, tendo passado por agências de comunicação e atendido startups e empresas como BIC, boo-box (já vendida) e Scup (antes de passar a integrar a equipe da empresa). Na Scup desde 2014, foi head de conteúdo e atualmente gerencia o marketing da plataforma.

Fonte: Motim Conteúdo Criativo – Bruno Lino

Atuar como microinfluenciador pode ser uma opção de renda

Ser influenciador é alternativa para voltar ao mercado de trabalho

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE no final de setembro, a queda da taxa de desemprego tem sido puxada pelo aumento do número de postos informais. Entre junho e agosto, foram registrados 12,7 milhões de desocupados, 4,8 milhões de desalentados e a taxa de subutilização era de 24,4%. Uma das alternativas encontradas por aqueles que não conseguem uma vaga formal é atuar em mídias sociais.

Chamadas de microinfluenciadoras, estas pessoas contam milhares de seguidores e atuam em nichos de mercado. Têm conhecimento sobre temas específicos e, por isso, chamam a atenção de alguns públicos que interessam às empresas. Por isso, acabam divulgando os produtos de forma efetiva, gerando mais conversões – negócios.

Mesmo que a pessoa esteja fora do mercado de trabalho, pode se engajar nas mídias sociais de forma a cativar públicos específicos. Ao fazer vídeos didáticos sobre como pintar uma parede, escolher a cor e como combinar com os móveis, um arquiteto conquista as pessoas que estão interessadas em reformar sua casa. Por que não associar uma marca a estas recomendações? Este tipo de material vale ouro para as empresas e muitas pessoas abandonaram seus empregos formais para viver disso.

Há influenciadores que têm poucos seguidores, mas que possuem grande credibilidade perante pessoas que se interessam por diferentes temas, desde informática a finanças, fitness a pets, o que permite que eles influenciem decisões de compra. É isso que as empresas querem, pois, ao invés de pagar fortunas para que uma celebridade mencione suas marcas nas mídias sociais eles têm o alcance sobre públicos que podem utilizar seus produtos e resultam em leads de melhor qualidade.

A valorização desse tipo de internauta se deve ao fato de que, com um investimento bem modesto, atingirem diretamente quem interessa às companhias. No entanto, as empresas que procuram influenciadores com esse perfil sofrem com um problema: ninguém sabe como encontra-los e mensurar o engajamento gerado. A questão que se impõe é como unir as empresas e estes influenciadores espalhados por todo o Brasil. Neste sentido, a tecnologia vem a facilitar a conexão. Plataformas específicas para isso, funcionam como uma espécie de “agência de modelos”, unindo o perfil do influenciador com a necessidade da empresa.

Além disso, o profissional de marketing consegue remunerar o microinfluenciador conforme seu alcance. O ideal é que as plataformas ranqueiem estes profissionais com notas diárias, pois sua influência muda a todo o momento. Ser influenciador pode ser uma saída para driblar o desemprego ou complementar a renda e a Inflr está entre as recrutadoras do mercado.

Thiago Cavalcante é sócio-fundador da Inflr

Fonte: Compliance Comunicação – Ana Borges