ACIT oferece curso de marketing

Curso “Marketing e Planejamento Estratégico

Venha aprender a criar, medir e gerir planejamentos de estratégias de marketing

O curso será conduzido por Daniel Marinho, especialista em marketing, negócios e liderança; Coach Executivo; mais de 20 anos de experiência em treinamentos corporativos; Mentor pela aliança empreendedora do Brasil; Membro do corpo diretor da ISA Vale Section e Escritor do livro FOCO – Poder pra gerar resultados.

23/05 e 25/05 – 18:30h às 21:30h
Auditório da ACIT
Modalidade presencial | SOLICITE SUA FICHA DE INSCRIÇÃO

Valor da Inscrição para sócios: R$ 120,00 parcelado em até 3x.
Não sócios: R$ 160,00 parcelado em até 3x.

Estudo aponta dez pontos de atenção para marcas e profissionais em 2023

Estudo de Flavio Ferrari, professor especialista em cenários futuros da ESPM, aponta estratégias e estimular o pensamento à inovação

O estudo “Thinker’s Insight Points 2023”, produzido por Flavio Ferrari, professor de Análise Estratégica de Cenários Futuros da pós-graduação da ESPM e criador do hub SocialData, apresenta dez principais pontos de atenção para 2023 e que podem ajudar no planejamento estratégico de marcas e planos de carreira para profissionais. O estudo reuniu pensadores de diversas áreas, entre elas comunicação, tecnologia e inovação, que utilizaram a metodologia Future Castells’ Stones (FCS), que propõe a observação do mundo a partir de nove marcos definidos para avaliar as motivações para transformação, as influências do contexto e as consequências das possíveis mudanças. Também houve 140 entrevistas, análises de redes sociais por meio da ferramenta Stilingue Trends e sites de notícias.

Os dez TIPs destacados são Imediatismo, Incerteza, Tecnologias, Habilidades, Confiança, Inovação Aberta, Liderança, Oportunidades, ESG e Custo Brasil, observados em um cenário sem interferências graves como desastres ambientais, conflitos geopolíticos e econômicos ou colapso de cadeia de suprimentos. “São temas, questões, movimentos, percepções, necessidades ou preocupações para o ano. É um exercício que tem como objetivo balizar estratégias e estimular o pensamento de equipes dedicadas à inovação, facilitando o desenho de possíveis cenários futuros”, diz.

De acordo com a análise, o Imediatismo tem foco na sobrevivência instantânea, com pessoas desejando segurança, empresas preocupadas com resultados e governo em busca de estabilidade. O TIP Incertezas traz os cenários econômico e político instáveis e os conflitos geopolíticos prejudicando o planejamento a longo prazo. As Tecnologias entram para entreter a sociedade e gerar oportunidade de negócios, e segurança da informação é uma preocupação (vulnerabilidade).

O estudo indica que a instabilidade no mercado de trabalho e os profissionais receosos em perder espaço para a Inteligência Artificial geraram o TIP Habilidades. Elas estarão cada vez mais relacionadas à gestão de recursos tecnológicos e humanos. E Confiança é o ativo mais escasso do momento e por isso valorizado em 2023.

O World Economic Forum (WEF) 2023, realizado em Davos, na Suíça, ressaltou a importância da colaboração e reforça o TIP da Inovação Aberta, que traduz a importância da conexão entre empreendedores, investidores, especialistas e outros parceiros para enfrentar desafios.

Três soft skills foram também citadas como principais pontos de Liderança. Criatividade para inovar, humanidade para engajar e ética para gerir o negócio. A idade volta a ser associada à experiência e à estabilidade emocional e profissionais mais velhos podem recuperar espaço no mercado de trabalho – contraponto ao idadismo.

Oportunidades mostram que alguns setores devem ser mais demandados, como Defesa, Energia, Saúde, Tecnologia e Turismo. Sobre ESG a pesquisa aponta que embora o termo esteja presente nas pautas corporativas, não necessariamente haverá ações concretas em 2023, um ano mais imediatista.

O décimo TIP, Custo Brasil, indica um ano de negociações devido ao cenário político e econômico – pressão para reforma tributária, incentivos fiscais e crédito facilitado.

“Percorrer o caminho das pedras é um processo que estimula a identificação de potenciais transformações e as submete a um filtro de realidade, permitindo elencar as que terão maior probabilidade de se concretizar”, diz Ferrari.

Fonte: NovaPR – Flávia Nakamura

Quais serão as habilidades dos líderes no futuro?

Em lançamento da Literare Books International, consultor e psicoterapeuta Ângelo Accorsi enfatiza a necessidade de focar na autogestão

Doutor em psicologia clínica e mestre em psicologia social, Ângelo Accorsi, assim como as grandes escolas de negócios do mundo todo, acredita que novas “inteligências” precisarão ser desenvolvidas no futuro. Para ele, as self skills, ou seja, a capacidade de gestão evolutiva de si mesmo, serão a chave para o desenvolvimento pessoal e profissional. É justamente sobre esse tema que o especialista discorre em “Self Skills: A chave para a liderança”, lançamento da Literare Books International.

Neste livro, o autor busca abrir um novo horizonte na formação de pessoas que desejam realizar mais para si mesmas e para o social, especialmente aquelas que querem desenvolver a liderança na competência da autogestão/autogerenciamento e ter como pilar elementar o autoconhecimento e o desenvolvimento integral.

Self Skills: A chave para a liderança apresenta exemplos e estudos para comprovar que as self skills (sensibilidade à própria intuição, identificação dos gatilhos de autossabotagem, cultivo de um estilo de vida coerente, gestão das emoções e relações etc.) são competências fundamentais à formação de um líder. Segundo Ângelo Accorsi, a prosperidade nos negócios, nos projetos e em uma carreira é reflexo do autoconhecimento, algo que vai além das hard skills (habilidades técnicas) e das soft skills (habilidades socioemocionais).

Com foco nas competências fundamentais à formação do líder, o psicoterapeuta explica que a construção de uma liderança autêntica passa por temas como propósito, personalidade, mecanismos de autossabotagem, ambição, relações, emoções, estilo de vida.

Ângelo Accorsi defende, ainda, que o posicionamento de eterno aprendiz precisa ser adotado por aqueles que almejam o sucesso no futuro, e fundamenta esta tese ao citar as correntes do inatismo e do empirismo, por meio dos filósofos Platão e Aristóteles e, na modernidade, o construtivismo de Jean Piaget.

Com o desenvolvimento das self skills, existe a possibilidade de maior gestão de si e alargamento da própria consciência. Caso não haja essa competência de autogerenciamento, pode-se saber toda a técnica; mas, se um aspecto imaturo da própria personalidade entra em cena, aquele saber não vale denada. Maturidade é uma concepção central quando falamosem self skills, uma vez que ela envolve tanto a dimensão subjetivaquanto aquela relacional da pessoa.
(Self Skills: A chave para a liderança, p. 25)

De forma simples, didática e fluída, com inúmeras provocações sobre temáticas como autoconhecimento, core business, intuição, autossabotagem, propósito, personalidade, dentre outras, abordadas sob uma perspectiva moldada em self skills, o autor convida os leitores para construírem seus próprios projetos de vida e explorarem ao máximo os potenciais das habilidades.

Ficha técnica:
Título: Self Skills
Subtítulo: A chave para a liderança
Autor: Ângelo Accorsi
Editora: Literare Books International
Categoria: Não Ficção/ Negócios
ISBN: 9786559225279
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 192
Preço: R$ 59,90
Preço ebook: R$ 45,90
Onde encontrar: Literare Books e Amazon

Comunicação Interna: 4 dicas para engajar de verdade o colaborador operacional

Por Gabriel Kessler*

Uma boa experiência é considerada por 96% dos profissionais como fator relevante para se manter na empresa, segundo pesquisa do LinkedIn. Entretanto, as conversas sobre o assunto priorizam profissionais administrativos, geralmente. No meio disso, como fica o público operacional?

Investir em iniciativas que tenham como foco times operacionais é importante para o engajamento desse público e, consequentemente, para uma experiência mais positiva que resulte em melhores resultados e performance.

Uma das maiores consequências da pandemia foi o empoderamento do colaborador, que passou a ser menos tolerante com experiências medianas ou até mesmo ruins dentro das organizações.

E isso já pode ser notado: a grande resignação, por exemplo, mostra como motivos que antes eram determinantes para a permanência de talentos, como salários e benefícios, hoje não tem tanta influência no poder de decisão.

Sendo assim, empresas precisam correr para quebrar paradigmas e oferecer uma experiência cada vez melhor para seu público interno, caso contrário, eles não vão ficar parados esperando por isso.

Voltando o olhar para o operacional

Não é segredo que esses times não são alcançados com a mesma facilidade do que as áreas administrativas, seja por planejamentos ou estratégias obsoletos, o que acaba dificultando o sentimento de “uma só empresa” nesse público, que se sente prejudicado ou ignorado pela liderança e por áreas estratégicas, como RH e Comunicação Interna.

Essa diferença de tratamento, intencional ou não, causa uma experiência negativa aos colaboradores operacionais, podendo levar ao aumento do turnover e impactos no clima organizacional como um todo.

Outro fator que prejudica (e muito) é a adoção de ferramentas ou estratégias que não contemplem as necessidades desse público. Por exemplo: se uma empresa usar o e-mail como canal de comunicação interna principal, aqueles que não trabalham com computador não vão ficar a par da informação tão facilmente.

Indo além, mesmo contando com murais impressos ou a liderança como replicadores dessa informação, a disparidade segue forte. E a comunicação tem papel direto na experiência do colaborador, já que a falta de clareza e alinhamento por parte de Comunicação Interna com esse público atrapalha e até mesmo inviabiliza o sentimento de pertencimento dessas pessoas, assim como a confiança que elas têm na empresa.

Entra aí a tecnologia, que pode (e deve) ser usada como forma de quebrar as barreiras, sejam elas geográficas ou de tempo.

É importante salientar que a experiência do colaborador é formada por 6 fatores, de acordo com a State of the Sector (Gallagher): cultura organizacional; comunicação; reconhecimento, prêmios e benefícios; ambiente de trabalho; bem-estar; carreira. As áreas de Comunicação Interna e RH são responsáveis (de forma parcial ou integral) por todos esses pontos, então as dicas que compartilhamos abaixo são direcionadas aos profissionais desses departamentos.

Abaixo, listo quatro dicas. Confira!

1 – Antes de tudo, conheça seu público: Você conhece as características dos seus públicos operacionais? Sabe quais são suas necessidades, desejos e desafios? Antes de qualquer estratégia de comunicação interna, as organizações precisam entender a realidade dessas equipes. Dê voz e espaço para pessoas do operacional e, além disso, tenha interesse em conhecê-las.

2 – Envolva a liderança: Mesmo com uma boa cultura, clima e comunicação, se a relação com o líder não for positiva, muito dificilmente a experiência será. Líderes precisam gostar de gente, precisam entender pessoas. E a empresa deve capacitar esse público para que isso aconteça. No ambiente operacional, muitas vezes a liderança é o que liga profissionais ao resto da organização, aumentando ainda mais a importância dessa capacitação. Além disso, líderes precisam se esforçar para proporcionar (e fazer tudo que está ao seu alcance) a melhor experiência para seus liderados.

3 – Foco no propósito: O propósito tem ganhado cada vez mais espaço e importância na experiência do colaborador e agora, mais do que nunca, está conectado pelo valor percebido pelas pessoas nas organizações. Isso significa que: para ter uma comunicação interna melhor, é preciso pensar no propósito, no porquê as pessoas devem se sentir parte do todo. Vale a revisão da visão, missão e valores organizacionais.

4 – Comunicação fácil e democrática: Investir em uma ferramenta que promova a democratização da informação é de extrema importância para a experiência do colaborador operacional. A rede social corporativa ou aplicativo de comunicação interna, por exemplo, é uma solução criada justamente para atender as diferentes necessidades dos profissionais em geral, principalmente de quem fica na operação.

*Gabriel Kessler é CGO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH, que funciona como um hub para o colaborador e melhorar o engajamento dentro das empresas.

Fonte: Comunica PR