Como foi o e-commerce no Brasil?

Um raio X do consumo do e-commerce em 2017 no Brasil

No segundo semestre o consumo do ecommerce foi histórico. Acessórios para veículos foi a categoria com maior volume de vendas. São Paulo e Rio de Janeiro seguem em primeiro no pódio do consumo online. O usuário faz compras mobile antes e depois do trabalho. 53% dos usuários utiliza Android. O Natal se encontra no topo das datas especiais.

A indústria online segue crescendo e o Brasil se consolida como um dos países mais desenvolvidos em termos de ecommerce.

Uma pesquisa anual feita pela Real Trends – plataforma líder de ferramentas de gestão e análise no Mercado Livre- demonstra o crescimento do setor e revela os hábitos do consumidor online em 2017.

“O crescimento do ecommerce esteve em ascensão durante o ano de 2017. No primeiro semestre, o setor demonstrou um crescimento comparado com o mesmo período do ano anterior e o segundo semestre do ano evidenciou um arranque com crescimento histórico, sobretudo para certas categorias”, analisou Javier Goilenberg, CEO e Co-fundador da plataforma.

Neste sentido as categorias mais compradas e com maior faturamento foram:

1) Acessórios para Veículos

2) Casa, Móveis e Decoração

3) Celulares e Telefones

4) Informática

5) Eletrônicos, Áudio e Vídeo

Por sua vez, no que diz respeito às localidades com maior movimento:

– 60% do tráfego se concentrou em São Paulo

– 8% no Rio de Janeiro

– 32% entre Minas Gerais, Santa Catarina, Goias e Rio Grande do Sul.

O e-commerce e seus horários:

Segundo estimativas da pesquisa 2017 feita pelo site especializado em comércio eletrónico Profissional de e-commerce, atualmente no Brasil, 41% das lojas virtuais estão “bem preparadas” para vender através da opção m-commerce. Por sua vez, as vendas por meio de smartphones representam até 10% das vendas totais para 38,4% de lojistas virtuais no país.

Em concordância com o auge do m-commerce, na Real Trends foi registrado um aumento no uso do mobile.

“Os horários de maior tráfego mobile são de 8 às 9h, de 12 às 13h e de 19 às 23h, o que é natural visto que são os horários em que os vendedores se levantam pela manhã e respondem antes de ir ao trabalho, logo durante o almoço e especialmente no horário que deixam o trabalho e continuam respondendo a caminho de casa ou mesmo da cama antes de dormirem”, salientou Goilenberg.

No que diz respeito ao sistema operacional, 53% dos usuários vendedores responderam do Android versus 47% do iOS (Apple). Os modelos de dispositivos mais populares foram o iPhone, o Samsung Galaxy J5, o Samsung Galaxy S7 Edge e o Motorola Moto G4.

O top das datas especiais:

De maio a novembro foi o período com maior movimento no e-commerce. Aqui, se podem ver as datas mais escolhidas pelos brasileiros na hora de comprar:

1. Black Friday – Total de vendas: R$600.000.000

2. Dia das Mães -Total de vendas: R$ 280.000.000

3. Dia das Crianças -Total de vendas: R$330.000.000

4. Dia dos Pais – Total de vendas: R$350.000.000

Conclui-se que, em sua maioria, os “eDay” tais como Blackfriday cobram um protagonismo maior, as datas chave mais “tradicionais” como o Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia das Crianças seguem tendo grande relevância.

Resta esperar, como em 2016, que após o final do ano o Natal seja a grande data em termos de vendas e faturamento. Dezembro se converterá, assim, no mês foco para todo vendedor, podendo duplicar ou mesmo triplicar o faturamento de um mês convencional.

Agora sim, conhecidos os hábitos de consumo online em 2017, como se prepara um vendedor para maximizar as oportunidades no próximo ano?

Fonte: Partner Press&PR – Daniel Salman

Personalização para aumentar o engajamento e vendas

Como a personalização contribui para aumentar o engajamento e as vendas no ambiente de e-commerce

*Por Davi Bernardes

Cada vez mais importante para o faturamento, o e-commerce se tornou crucial para as empresas. Logo, várias estratégias vêm sendo adotadas pelos sites para otimizar performance e aumentar as vendas. Hoje, a recomendação de produtos é uma das ferramentas mais utilizadas para melhorar a experiência do usuário e também aumentar a conversão.

Porém muitos sites elegem uma seleção de itens que são apresentados para todos os consumidores que acessam o ambiente, de forma aleatória e indiscriminada. A pergunta que fica é: Se minhas preferências são diferentes das suas, um e-commerce não deveria exibir os mesmos produtos pra mim e pra você, certo?

Exatamente! Lojas virtuais que oferecem uma sugestão de produtos mais precisa conseguem resultados que não se traduzem só em vendas, mas também em aumento da conversão, do ticket médio e melhor aproveitamento de mídia, aumentando assim o “Santo Graal” do marketing digital, o ROI (Return on Investment).

Grande parte dos e-commerces brasileiros peca ao recomendar qualquer produto, sem inteligência. Para que essa ferramenta seja aplicada de forma eficaz, é necessário entender o perfil comportamental do visitante do site, para então, de acordo com os dados recolhidos, sugerir produtos que sejam de fato relevantes para o consumidor.

É o que chamamos de personalização das vitrines de recomendação. Este tipo de ferramenta analisa o comportamento do visitante online, tendo como base seu histórico de navegação, para desta forma sugerir produtos que tenham sinergia com seus interesses ou necessidades.

Existem três principais tipos de recomendações que costumam trazer melhores resultados em vendas:

1) Recomendações do histórico recente de navegação – Identifica em tempo real os produtos e categorias que o cliente está navegando e gera um histórico que é aplicado em tempo real em um bloco de recomendação.

Com blocos deste tipo, o cliente consegue encontrar facilmente os produtos de que gostou, e quando ele sentir a necessidade de fechar a venda os produtos estarão lá, prontos para serem adicionados ao carrinho.

Encontrabilidade é a palavra que define esse tipo de recomendação, já que os produtos que o cliente visitou estão sempre visíveis.

2) Produtos similares com base na navegação – Diferente da recomendação anterior, neste caso a solução vai entender somente os produtos visitados pelo cliente e usar essa navegação para ser precisa em vitrines inteiras, que são moldadas de acordo com o que aquele usuário demonstra como intenção de compra.

Com uma página principal personalizada a experiência do usuário é singular; a sensação é de estar em uma loja local onde ele é atendido há muito tempo, e o vendedor dessa loja já sabe o que ele deseja.

Experiência do Usuário é o termo central deste tipo de inteligência, já que a facilidade em encontrar produtos que são relevantes é o ponto-chave deste tipo de recomendação. O resultado mais expressivo é o aumento na conversão, já que o usuário tem alguns motivos a menos para abandonar o e-commerce.

3) Recomendação de itens complementares – Quando o cliente acessa um item como, por exemplo, um celular, o e-commerce recomendará um cartão de memória ou uma película.

Facilitar a compra e não permitir que o cliente faça uma compra “incompleta” é o principal atributo desta solução e o aumento do Ticket Médio sem dúvida nenhuma é seu maior retorno. Esta estratégia garante um aumento em itens/pedido e também no ticket médio do site.

Mesmo considerando todas as vantagens oferecidas pela personalização, este tipo de estratégia não é adotada em larga escala pelo e-commerce no Brasil, principalmente em função do alto custo envolvido, já que a maioria das empresas trabalha com inteligência artificial para a análise dos dados, tornando as soluções bastante caras.

Para facilitar o acesso de empresas de qualquer porte a este tipo de estratégia de marketing, foi criada a ROI Hero. Uma solução para personalização de lojas virtuais que trabalha com análise de BIG Data e Mineração de Dados, reduzindo consideravelmente os custos envolvidos na operação e, consequentemente, democratizando a concorrência no ambiente do e-commerce.

* Davi Bernardes é fundador e CEO da ROI HERO, empresa que desenvolve ferramentas para recomendações inteligentes com base no comportamento do usuário e fornece soluções de fácil implementação com preço acessível para e-commerce.

Fonte: Renown – Assessoria de Imprensa Digital – Gisele Araujo

Muitas lojas digitais

Número de lojas virtuais crescem no Brasil
Planejamento bem executado pode contribuir para sucesso do negócio

unnamed (1)Uma tendência nos últimos tempos tem sido a abertura de lojas virtuais. Só neste ano, a previsão da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) é que o setor de e-commerce cresça 18% e tenha um faturamento de R$ 58,6 bilhões. Devem ser registrados em 2016 quase 191 milhões de pedidos nas lojas virtuais.

Mas como entrar nesse mercado? Como montar uma loja virtual? Por que investir nesse segmento? De acordo com Luis Gustavo Maruco, docente da área de gestão de negócios do Senac Guaratinguetá, o investimento para se abrir uma virtual é muito baixo e isso passa a ser um grande atrativo.

Uma dica que o docente dá a quem busca entrar no mercado de lojas virtuais é investir na locação de lojas prontas, ou seja, plataformas já constituídas, pois, assim, os custos serão menores. “Essa modalidade tem uma cobrança mensal ou uma taxa por transação, por exemplo”, explica. A contratação de agências de desenvolvimento também pode contribuir para o planejamento de uma loja virtual.

Orientações importantes

Luis Gustavo destaca algumas orientações importantes conceitos básicos que precisam ser pensados na hora de planejar a abertura de uma loja virtual. Veja quais são:

• Desejável controle de estoque;
• Vitrine de produtos com fotos, modelos, preços – o máximo de informações que tiver sobre o produto;
• Integração com gateways de pagamento (interface utilizadas em e-commerce para transmissão de dados entre clientes, comerciantes e bancos);
• Cálculo de frete;
• Desejável Certificado de Segurança SSL (protocolo de segurança internacional para troca de informações sigilosas na Internet).

Serviço:

Senac Guaratinguetá
Endereço: Avenida Doutor João Baptista Rangel de Camargo, 50 – Centro
Informações e inscrições: Pelo telefone (12) 2131-6300, pelo Portal Senac (www.sp.senac.br/guaratingueta) ou pessoalmente na unidade

Fonte: KMS Comunicação – Elizânio Silva

Ebook mostra como alavancar ecommerce

Publicitário lança ebook para sanar dúvidas sobre ecommerce

Embora o comércio eletrônico esteja crescendo no Brasil – segundo dados das E-bit, em 2015 o número total de vendas através das lojas virtuais cresceu apenas 15% a mais que o ano anterior, registrando R$41,3 bilhões em faturamento – nem tudo é um mar de rosas para os mais de 450 mil lojistas virtuais brasileiros, nem tudo é um mar de rosas para os lojistas. De acordo com um levantamento da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), 70% das lojas virtuais ativas em nosso país vendem menos de 10 produtos por mês, ou seja, praticamente não pagam os custos de operação. As causas deste insucesso são várias, que vão desde a crença em um mito de que a internet é a solução de todos os problemas até a má estruturação de seu modelo de negócio. Em São José dos Campos e região não é diferente. Atualmente há mais de 60 lojas virtuais no Vale, mas poucas são bem estruturadas.

iphone-624709_640

Foi pensando nesta dificuldade que os micros e pequenos lojistas virtuais locais enfrentam que o publicitário e consultor de marketing digital Douglas Martineli criou o ebook “5 Pilares do E-commerce: Reestruturando o modelo de operações de sua loja virtual”. O material tem o objetivo de sanar algumas dúvidas sobre a operação de um e-commerce e apresentar vários pontos importantes para o dia a dia de um lojista.

O ebook tem distribuição gratuita e está disponível para download através do site www.douglasmartineli.net/5pilaresdoecommerce.