Cinco tendências em imagem para o e-commerce nessa Black Friday

Veja os formatos mais atrativos de foto e vídeo para fisgar a atenção do consumidor e aumentar a conversão na época mais disputada do ano para o e-commerce.

A menos de dois meses para a Black Friday 2021, chegamos à reta final na preparação das lojas virtuais. É crucial refinar a estratégia de marketing e vendas e acertar os ponteiros da operação online. Se a loja pretende aderir às campanhas promocionais do período, deve acelerar o planejamento e levar em conta a produção de fotos e vídeos, que, ao serem bem executados, podem fazer o produto saltar aos olhos do usuário. Confira agora as principais tendências em imagem para vencer os competidores no mês mais quente do ano para o e-commerce.

Photo by Stefano Intintoli on Unsplash

Foto ambientada

Por muito tempo, se falou apenas da fotografia em still, quando o produto aparece sozinho em um fundo branco ou colorido – o formato mais adotado por e-commerces e marketplaces. Depois, a foto em moda, em que um modelo usa ou demonstra o produto, cresceu no gosto do consumidor com os debates sobre a humanização das comunicações. E, com a expansão das redes sociais, viu-se outro formato ganhar destaque: a foto ambientada.

Com o produto disposto em um cenário que agrega elementos, texturas e cores que reforçam a identidade visual da marca, este tipo de imagem passa sensações que o comprador normalmente só teria ao tocar o item em uma loja física. A foto ambientada gera conexão da marca com o comprador, seu momento de vida, estilo ou mesmo princípios, conquistando o usuário pela emoção.

Foto 360º

A foto 360º, que reúne de 32 a 38 fotos do mesmo produto girando, possibilita uma visão completa do item para o usuário. Esse formato é muito utilizado por lojas de mercadorias que têm auto-sustentação, como bolsas, calçados, cosméticos e perfumaria, por exemplo. Além de ser uma ferramenta que apela para a interação com o consumidor, a foto 360º pode incentivar a decisão de compra, tornando-se uma forte aliada nessa Black Friday.

Segundo Carolina Soares, Co-Fundadora da Fotopontocom, produtora especializada em foto, vídeo e conteúdo para e-commerce: “esse formato não vem como primeira imagem na loja online, mas se o usuário já está navegando na página do produto, pode ajudar a tirar suas dúvidas e levá-lo a fechar o pedido mais rápido”.

Imagem Hero

A imagem hero é bastante usada por supermercados, farmácias e perfumarias, entre outras lojas de produtos com alto consumo e baixo ticket médio. Na imagem, o produto em still aparece em zoom acompanhado da principal informação que o consumidor precisa saber ao comprar. Por exemplo: Amaciante, 2L. Esse formato é uma grande tendência que ajuda na conversão, mas também a diminuir as reclamações ou devoluções da mercadoria por confusão de informações na hora da compra.

Infográfico

Nessa Black Friday, o infográfico pode ser uma opção para a marca se diferenciar. Esta é praticamente uma evolução da fotografia still e da imagem hero, com mais informações e um grande atrativo para a navegação mobile. O objetivo do formato é abastecer o consumidor de detalhes do produto para deixá-lo com mais desejo de comprar e seguro de que esta é a mercadoria correta para a sua necessidade.

Vale destacar em frases curtas, junto à imagem em uma única peça visual, o material, a durabilidade, a versatilidade, a tecnologia envolvida, entre outros benefícios diretos do item. “É muito funcional, principalmente para os dispositivos móveis, facilitando bastante a experiência do usuário. O infográfico tem se popularizado fora do Brasil e vem chegando com tudo no nosso mercado. Na Black Friday, em que a rapidez da escolha é crucial, esse modelo pode ser uma excelente alternativa”, explica a executiva da Fotopontocom.

Vídeo

Sabe quando dizem para sair do lugar comum e fazer algo a mais pelo consumidor? O vídeo é exatamente esse material extra que vem explicar, demonstrar e conquistar o comprador de uma forma dinâmica e atrativa. Praticamente todas as categorias podem se beneficiar desse recurso, que vem sendo bastante explorado por lojistas de produtos automotivos, celulares, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, moda, móveis, entre outros.

Esse formato pode ser utilizado de maneira mais básica (sem áudio ou efeitos visuais) até com edições mais rebuscadas (com animações, trilha sonora e narração). O importante é entender a audiência e se ela valoriza esse tipo de comunicação. Se a resposta for sim, preparar-se para investir em uma produção de qualidade, internamente ou de forma terceirizada.

Cronograma e Estrutura de Produção

Mesmo sabendo de todas as tendências, é importante ter em mente também o cronograma e estrutura de produção. A quantidade de formatos e sua complexidade, junto ao volume de produtos a serem registrados podem exigir mais estrutura, tempo e investimento financeiro do lojista. Outro ponto crítico é a sazonalidade do e-commerce. Períodos como Black Friday, Natal e Dia das Mães, por exemplo, são bastante demandados no mercado, então, quanto antes o lojista se preparar, mais fácil será seu planejamento e a busca por um fornecedor, sejam profissionais, estúdios ou produtoras, caso decida trabalhar com parceiros externos.

Fonte: Salto Comunicação – Tayce Bandeira

Covid-19: Como a pandemia influencia as preocupações e decisões financeiras do brasileiro?

Com menos dinheiro para gastar, o planejamento financeiro se faz cada vez mais necessário

Enquanto nos aproximamos do fim do terceiro mês da pandemia do novo coronavírus, somos invadidos por uma série de preocupações. A instabilidade da economia e o consequente efeito da crise impactam diretamente na renda e os hábitos de consumo são proporcionalmente afetados. À medida que a pandemia avança cresce a preocupação da população e, no caso do Brasil, a situação política e econômica faz com que os índices sejam maiores que a média global.

Com menos dinheiro para gastar, o planejamento financeiro se faz cada vez mais necessário, assim como o interesse pelos preços, descontos e promoções.

Desde o início do isolamento social, o e-commerce tem apresentado crescimento entre os consumidores, com destaque para os domicílios com crianças. A realidade de uma quarentena com filhos em casa cria necessidades específicas que o e-commerce pode atender em diversos aspectos, fazendo desse público o mais inclinado a aumentar ainda mais as compras online no futuro. Esse comportamento indica uma oportunidade para as lojas online, mesmo depois da pandemia.

Fonte: Tamer – Karina Rodrigues
Assessora de Imprensa

CX: lições da pandemia para melhorar a experiência do cliente

Com a continuação do distanciamento social e a dependência maior do e-commerce em detrimento dos pontos físicos, experiência se torna essencial

É possível dizer que a pandemia da COVID-19 terá consequências para atuação das marcas mesmo depois que o vírus for controlado. Primeiramente, fica visível a importância de um propósito maior do que apenas vender, com empresas em todo o mundo se solidarizando com as vidas dos seus colaboradores e consumidores. E por último, a necessidade de uma presença digital forte, por meio de conteúdo e um e-commerce preparado.

Mas depois que muitas empresas tentaram melhorar sua estrutura – ou mesmo “correr atrás do prejuízo”, um novo desafio surge: o da experiência. Em época de distanciamento social, com lojas fechadas e menos viagens aos varejistas, e uma vez que as emoções são mais do que nunca responsáveis ​​por gerar as melhores experiências e satisfação do consumidor, o que as marcas devem fazer?

“Para qualquer estratégia de experiência do cliente, há três desafios: primeiro, projetar as jornadas; depois, absorver os dados entre esses pontos e, no final, elaborar uma estratégia entre esses pilares de contatos principais, sempre seguindo o objetivo da marca”, afirma Daniel Machado, diretor de CX da Kantar para a América Latina. “Uma experiência bem pensada fornece resultados de curto e longo prazo para qualquer empresa.”

Em tempos de emoções e preocupações fortes, torna-se ainda mais vital colocar o consumidor no centro. De acordo com os estudos que realizamos com a Kantar os clientes preferem até 10 vezes mais a uma marca quando percebem que ela é centrada no cliente e as chances de recomendar essa marca para as pessoas próximas são dobradas.

Para Machado é preciso analisar a experiência em três níveis: na sua indústria; no commerce (dos varejistas, empresas digitais e mesmo da indústria) e entre seus colaboradores.

Repensando seu mercado

Com a pandemia, muitas marcas precisaram repensar o jeito tradicional como faziam seus negócios. A jornada do cliente muda completamente quando lojas estão fechadas e pessoas estão se isolando. O desafio, então, se torna entender as novas jornadas e pontos de contatos das pessoas e como se inserir nelas – ou mesmo ajudar a criar novas jornadas.

Isso pode significar criar conteúdos e interações novas, assim como novas parcerias para driblar todos os desafios criados pela crise do coronavírus.

O uso da tecnologia de forma humanizada

A pandemia tornou-se um período para compradores digitais de primeira viagem, além de ter proporcionado um crescimento no e-commerce como um todo.

E apesar de 47% dos brasileiros acharem que a compra no digital é mais satisfatória que a física, segundo a onda mais recente do nosso Barômetro COVID-19, ainda há muito o que fazer em termos de experiência. Com a progressão da pandemia, tempo e dinheiro perdem relevância para a conveniência e energia gasta no processo de compra digital. “Os e-commerces ainda são complexos para a maioria das pessoas. Trabalhar fluidez é fundamental”, diz Machado.

Para o especialista, no caso do e-commerce é preciso tomar três importantes passos:

1 – Melhorar ainda mais o que é positivo;
2 – Entender as dores dos compradores de primeira viagem;
3 – Tentar transpor pontos positivos da experiência física para o digital.

O bem-estar em primeiro lugar

O ponto final de uma boa estratégia de CX é garantir uma boa experiência interna, para os colaboradores da empresa. Sob uma crise como a atual, saber o que os funcionários sentem, pensam e como estão lidando com a situação é vital para as empresas. Segundo nosso Barômetro COVID-19, 83% dos brasileiros esperam que essas companhias se preocupem com a saúde de seus colaboradores; 65% esperam que elas flexibilizem o modelo de trabalho.

Modelo de trabalho, por sinal, é uma das maiores mudanças ocasionadas pela pandemia, já que levou a um crescimento do trabalho remoto. Segundo o projeto Stay-At-Home da Kantar, 24% dos entrevistados puderam passar mais tempo com a família com um modelo mais flexível proporcionado pela quarentena; 15% focaram em seu bem-estar; 15% falaram que conseguiram manejar melhor sua rotina.

“A empresa precisa garantir as condições para que o trabalho remoto funcione da melhor maneira possível”, diz Machado. “Isso inclui metodologias para administração de tempo, financiamento para uma estrutura ideal – como internet e hardware -, avaliações constantes e outros.”

Fonte: Karina Rodrigues – Assessora de Imprensa

O que é importante para o novo varejo?

Tecnologia e fator humano no novo varejo

*por Fabrizzio Topper

O que não falta na maior e mais importante feira de inovação e tendência de varejo, como a NFR – National Retail Federation – é tecnologia sofisticada e cada vez mais intuitiva, tendências que fazem toda diferença para o varejo.

Em tecnologia, os cinco sentidos vão proporcionar experiências interessantes ao consumidor, tanto nas plataformas de venda online (ecommerce e marketplaces) como na loja física. Sem entrar em detalhes técnicos, vamos abordar o uso da tecnologia sob o ponto de vista de fidelizar e satisfazer o consumidor e melhora a performance comercial das marcas.

Imagem: Pixabay

As novas tecnologias enriquecem a experiência por meio da inclusão de interações digitais que melhoram a experiência. De forma cognitiva, imersiva e tecnológica, o novo varejo digitalizado promete entregar experiências reais, completando a lacuna de anseios dos mais diferentes e exigentes shoppers (consumidores).

A tecnologia em conjunto com interfaces digitais amigáveis permitirá a customização em tempo real de forma escalável e ágil para produtos, serviços e experiências. Isso é muito relevante quando queremos proporcionar um ambiente de dados para captação de imputs (informação) do consumidor e da equipe, não só da venda, mas de toda a jornada de compra. Por isso, a implantação de melhorias digitais ou estruturais precisarão acontecer em ciclos cada vez menores, explorando o modelo de MVPs que reduzam o “time to market” e acelerando a curva de aprendizado. A velocidade de processamento de dados passa a ser um desafio e precisa estar acessível para toda a operação, basicamente em tempo real, para reduzir o atrito e permitir a personalização de abordagem.

Tudo deve ser capaz de gerar dados ou não deveria ser realizado, caso contrário não poderá ser otimizado e refinado até o estado da excelência entre valor gerado e custo versus complexidade reduzida e melhor rentabilizada, mas pirotecnia digital e tecnológica ou lojas experiência que não reforcem e ampliem a conversão comercial direta ou indiretamente não fazem sentido, qualquer ponto de contato deve se certificar que captou o consumidor para a base para construção de uma jornada estruturada, que possibilite atingir a conversão comercial ou entendimento do que deu errado.

Quanto mais a tecnologia estiver nas mãos dos vendedores, fornecendo dados que melhorem o posicionamento na loja, a abordagem e o apoio para a construção da venda para verificar estoque, preço e informações de produto instantaneamente melhor.

O consumidor precisa sentir que valeu a pena comprar e ter a percepção de valor da marca. Entendo que o varejo de ponta internacional não tem mais fronteiras quando o tema é consumidor na era digital.

*Fabrizzio Topper, professor, consultor, empreendedor e cientista de consumo da era digital.

Fonte: Vera Moreira Comunicação – Assessoria de Imprensa