Enquanto as temperaturas seguem baixas na nossa região, o mercado publicitário e de comunicação busca ficar em movimento. Veja algumas das trocas de cadeira mais recentes.
O designer Thiago de Almeida começou a trabalhar como Graphic Designer na Powerconn.
A ainda estudante de publicidade e propaganda Luana Mattar passou a atuar como Produtora executiva e Assistente de Direção na Lumière Filmes.
A publicitária com origem no Vale do Paraíba, Juliana Oliveira, responde agora como Diretora de arte na Santo de Casa Endomarketing.
Já houve o tempo em que ela era o único recurso criativo da mídia exterior, a base fundamental para dar vida às campanhas nas ruas. Também passamos pela fase da imagem com efeito funcional, utilizada para criar ilusões visuais e reforçar a presença da marca. Hoje, a fotografia atua em duas frentes complementares: a construção estética da narrativa visual e a precisão do checking fotográfico. A cidade é um palco dinâmico para as peças publicitárias que, quando bem fotografadas, se tornam parte da experiência coletiva, ecoando a campanha para além do painel. Ao mesmo tempo, a fotografia passou a ter papel estratégico na verificação das entregas, algo cada vez mais valorizado em um mercado que busca comprovações técnicas. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, com mais de 5.500 municípios e realidades regionais diversas, o registro fotográfico garante que marcas estejam de fato presentes onde planejado. O que antes era um documento burocrático hoje é um ativo que une sensibilidade e dados. E para os profissionais da imagem, fotógrafos experientes ou amadores, a mídia OOH continua sendo um espaço aberto, onde o olhar criativo e o rigor operacional caminham lado a lado.
Porém, enquanto a narrativa visual conecta emocionalmente a marca com as pessoas, o checking fotográfico garante sua integridade. Historicamente, registros de instalação foram vistos como documentos burocráticos. Hoje, porém, o mercado exige evidências mais desenvolvidas, contextualizadas e auditáveis. Essa distância entre a expectativa e a comprovação foi justamente o espaço que o checking fotográfico da CHICOOH+ veio preencher. Trata-se de uma solução estruturada na lógica data driven, que acompanha cada etapa da execução da campanha com automatização, inteligência artificial e transparência operacional.
As fotografias geradas incluem metadados completos — data, hora, identificação da peça e geolocalização — e são analisadas por sistemas que funcionam como verdadeiros fiscais da campanha. Esse processo não apenas comprova a exibição da mídia, mas também permite que nossa solução atue preventivamente, garantindo que a entrega ocorra conforme o planejamento, com eficiência operacional e confiança para o anunciante.
Essa abordagem está alinhada às tendências que dominam o setor, em que decisões são guiadas por métricas, automação e inteligência, sempre sustentadas por dados concretos e comprováveis. Essa abordagem data driven sustenta a operação e também permite comprovar a rentabilidade real da campanha para o cliente, algo que, até recentemente, representava uma lacuna no mercado de OOH.
Ao mesmo tempo, não deixamos de valorizar a dimensão criativa da imagem em nosso mercado. As campanhas mais memoráveis combinam simplicidade visual com forte narrativa e mensagens com ponto de vista. É nesse encontro entre estética e precisão que a fotografia se torna um ativo estratégico: ela potencializa a presença da marca nas ruas e ao mesmo tempo oferece evidência concreta da sua execução.
Além disso, o cenário atual reforça o valor desse casamento entre imagem e tecnologia. O OOH cresce no Brasil, com aumento de quase 41% nos investimentos publicitários no último ano e já alcança 89% da população brasileira, consolidando-se como segundo meio de maior alcance nacional. A digitalização do meio e o avanço do DOOH, como destaquei em meu artigo anterior sobre as perspectivas para este semestre, intensificam as expectativas por interatividade, personalização baseada em dados e análise em tempo real. Esse cenário reforça ainda mais a importância de uma fotografia que registre o aspecto visual da campanha e seu desempenho.
Portanto, a fotografia no OOH vai muito além de uma imagem bonita ou de um simples registro documental, ela constrói a ponte entre criatividade, inteligência de dados e confiança na entrega. Na CHICOOH+, cada fotografia captura o impacto visual da campanha nas ruas e confirma, com precisão, que ela foi implantada conforme planejado. Essa convergência transforma a imagem em presença, a presença em resultados e os resultados em confiança.
De autoria do advogado Paulo Gomes de Oliveira Filho, publicação traz todas as informações necessárias para agências e órgãos públicos participarem de licitações de serviços de publicidade na área pública
Com o intuito de orientar o mercado publicitário e colaborar com a administração pública na realização dos processos licitatórios de serviços publicitários, o SINAPRO-SP – em parceria com o Ecossistema SINAPRO/FENAPRO e a ABAP –, lança a 3ª edição revisada do ‘Guia de Orientação à Administração Pública e a Agências de Publicidade sobre Licitações de Serviços Publicitários’.
De autoria do advogado Paulo Gomes de Oliveira Filho — consultor jurídico do SINAPRO-SP e da ABAP | Espaço de Articulação Coletiva do Ecossistema Publicitário, e especialista em publicidade pública —, o guia se constitui em ferramenta essencial para esclarecer os aspectos legais e operacionais dos processos licitatórios, fortalecer a segurança jurídica e a transparência nas contratações.
“As licitações públicas são um tema estratégico para o mercado publicitário. Acompanhar as atualizações da área legal é fundamental para garantir que os processos licitatórios sejam mais eficazes, transparentes e alinhados à legislação”, afirma Roberto Tourinho, presidente do Sinapro-SP e integrante do GT da Fenapro.
Tourinho destaca que a nova edição do guia reforça o compromisso da entidade em orientar agências e órgãos públicos sobre a importância de seguir os parâmetros legais que regem as licitações. “Com o guia, os gestores públicos e o setor privado dispõem de todas as informações necessárias para conduzir a contratação de serviços publicitários com ética e transparência”, acrescenta.
Mariana Panhoni, Diretora Executiva da Abap, destaca que “esta nova edição do Guia reafirma o compromisso das entidades com a integridade, a transparência e a qualificação das relações entre agências e o poder público. É um instrumento fundamental para orientar gestores e profissionais em um momento em que as transformações na comunicação exigem ainda mais clareza e responsabilidade nos processos de contratação.”
Com linguagem prática e objetiva, a nova edição do guia foi atualizada com base na atual Lei Geral de Licitações (Lei 14.133/2021), que revogou a Lei 8.666/93, e representa um avanço na contratação de produtos e serviços pelo poder público. Também apresenta as disposições da Lei 12.232/10, que continua em vigor, e que trata especificamente da contratação de serviços publicitários, respeitando as peculiaridades da atividade no contexto da administração pública.
“O documento traz orientações claras e objetivas com base nas atualizações legais e regulatórias que impactam os processos licitatórios. Por isso, além de ser uma ferramenta para agências, anunciantes e órgãos públicos, serve como fonte de consulta e referência na elaboração de editais para a contratações de serviços publicitários”, explica Paulo Gomes de Oliveira Filho, autor do Guia, ao reiterar a importância de que esses processos sigam as recomendações para garantir segurança jurídica e eficiência às contratações públicas para prevenir riscos e equívocos.
A 3ª Edição do “Guia de Orientação à Administração Pública e a Agências de Publicidade sobre Licitações de Serviços Publicitários” é um serviço exclusivo para as agências associadas e filiadas ao Ecossistema SINAPRO/FENAPRO e à ABAP.
Conteúdo – 3ª edição do Guia de Licitações de Publicidade contempla:
As normas legais que regem os procedimentos licitatórios;
A obrigatoriedade na contratação de serviços publicitários pela administração pública mediante processo licitatório;
Diretrizes para a elaboração de editais e condução de certames;
O objeto da prestação dos serviços publicitários;
Serviços que devem ser excluídos do contrato de serviços publicitários;
Ferramentas e mídias digitais: como elas se encaixam no processo licitatório;
Quem pode participar dos procedimentos licitatórios de serviços publicitário;
Formas de apresentação das propostas técnica e de preços;
Contratação de veículos de comunicação e fornecedores externos de serviços e suprimentos de publicidade;
Nos últimos dois dias, terça e quarta feira (05 e 06 de agosto) vivi uma jornada de intenso conhecimento e aprendizado.
Tudo começou na terça às 08h30 com o início do curso “IA Criativa e Estratégica para Publicitários” promovido pela APP Brasil. A primeira aula foi sensacional.
Marcelo Pimenta, o professor dessa primeira aula, fez uma primeira parte tratando de criatividade e depois mergulhou em exemplos práticos e “fora da caixinha” de uso da IA generativa para diferentes e variadas demandas em propaganda.
Na parte em que tratou de criatividade, afirmou: “As coisas nunca mudaram tão rápido e profundamente nos dois lados do mercado – consumidores e produtores de comunicação. E estamos mesmo em uma nova era.” Também trouxe o conceito de Albert Bandura que trata da recuperação da criatividade nas pessoas como um processo guiado. Ou seja, é possivel através de processos recuperar o lado criativo inato do ser humano.
Pra matar a pau, o Marcleo trouxe a frase: “Inovar é gerar emoções positivas”. Sensacional!!!
Terminada a primeira aula desse curso e já com a cabeça a mil peguei o carro e dirigi por duas horas. Fui até Taubaté para participar do evento da APP Vale (vocês devem saber que sou parte da diretoria, né?), o Warming Fest’up, que aconteceu na Unitau.
O palestrante foi o Ariel Marcon, head de marketing da Lab065 Digital Solutions. O Ariel troxe o tema “Co-criação, Autonomia e o Caos”. E foi uma apresentação que misturou com maestria o conhecimento, a sensibilidade, o amor pela profissão, as dúvidas, o propósito e até mesmo a parte técnica do trabalho de um head de marketing.
Ariel Marcon no Warming Fest’up Unitau
Definindo-se como um profissional que “cria estratégias para construções narrativas”, ele apresentou em um determinado momento de sua apresentação a ideia de que um Head de Marketing é generalista por natureza e que deve atuar com:
Gestão e equipe
Visão de Negócio
Branding e Performance
Planejamento estratégico
KPIs, SEO, SEM, CRM
Pesquisas e diagnósticos
Apresentações e pitchs
Comunicação interna
Employee branding
Eventos e brindes
Processos
Social Media
Foi uma palestra incrível e mal consegui dormir depois com a cabeça fervilhando de insights.
Mas dormi…
Calma que tem mais
No dia seguinte pulei cedo da cama, tomei um café da manhã reforçado (café da manhã de hotel é sempre um convite à lambança) e parti de Taubaté para SJCampos.
Simone Sancho (Founder e CEO da Belong Be produtos de beleza)
Fui até o Golden Tulip, anexo ao Colinas Shopping, para, a convite do shopping, acompanhar a segunda edição do Saiba+. Desta vez a palestrante do primeiro bloco foi Simone Sancho (Founder e CEO da Belong Be produtos de beleza) e ela tratou do tema “Como construir comunidades”. O ponto central da apresentação da Simone foi o fato de que estamos em um momento disruptivo e que coloca-nos situações “esquisitas” e estranhas, com as quais nunca lidamos. Ela tratou de seu próprio case, mostrando o quanto é importante ouvir e acatar as opiniões e demandas de seu público, de sua comunidade e, com ele, co-construir seu negócio. Foi muito bom!
E ainda teve terceiro turno
Não bastasse tudo isso, a noite ainda participei da Semana de Inovação do Centro Universitário Fundação Santo André (onde sou professor do curso de Comunicação Social).
E tive que arranjar energia física e mental para acompanhar ainda mais duas plaestrars muito boas. A primeira foi “Como desenvolver resiliência emocional”, com o Prof. Dr. Tony Ely. Ele trouxe o delicioso conceito de que na vida temos que aprender a desatar nós e que, resiliência é buscar sair dos problemas com criatividade e inventividade, preservando a saúde mental. A segunda palestra foi “Inteligência emocional na educação”, com a Profa. Dra. Lilian Pereira deMedeiros Guimarães. Ela mostrou que Inteligência Emocional é a nossa capacidade entender nossos sentimentos e, a partir disso, buscar promover sentimentos positivos nas pessoas com as quais precisamos interagir. Bom demais!!!
Devo dizer que, apesar da cabeça inchada e inflada por essa overdose de conhecimento, passo bem. Bora pra mais!!!