Movimento de clientes cresce 10% no Colinas Shopping

Fluxo de pessoas no começo de 2023 está maior quando comparado ao mesmo período do ano passado; exposição “Mundo Jurássico” e campanhas de desconto atraem o público

Janeiro é mês de férias e de promoções. E essa combinação fez o movimento de clientes Colinas Shopping aumentar no começo deste ano. Comparado a janeiro de 2022, o fluxo de clientes cresceu 10% nos últimos dias.

Um dos motivos foi o lançamento da exposição “Mundo Jurássico”, que, no fim de semana dos dias 14 e 15, levou dezenas de pequenos exploradores ao shopping. Vestidos de paleontólogos e com ferramentas de exploração, crianças de todas as idades participaram de uma expedição especial, com uma visita guiada por um especialista e a participação de diversos influenciadores da região.

O encontro repercutiu positivamente nas redes sociais, e a exposição é um sucesso de público, agradando pessoas de todas as idades.

“Levei meu afilhado e ele amou! Foi um dia inesquecível para ele. No caminho do shopping, ele já foi perguntando se os dinossauros moravam lá, se cabiam lá dentro. Benício só tem três anos e questiona muitas coisas. Ele foi de dino em dino, queria saber o que comiam. Foi muito legal ver a felicidade dele”, contou a fotógrafa Fabiana Veneziani em um post nas redes sociais.

Colinas Sale

Desde o início do mês diversas lojas do mall aderiram também à campanha Colinas Sale, com descontos de até 70% que seguem até o dia 31 deste mês. A campanha contempla valores promocionais para itens de vestuário, acessórios, calçados, tratamentos estéticos e lazer.

“Geralmente, esse é um período em que as pessoas estão viajando, curtindo as férias. Portanto, esse aumento no fluxo é significativo e reforça que boas atrações, educativas e gratuitas, agradam o público. Destaque também para os lojistas, que trazem novidades e descontos especiais nesta época do ano”, afirma Margarete Sato, gerente de Marketing do Colinas Shopping.

Exposição Mundo Jurássico

Gratuito

Quando: De 14 de janeiro a 12 de fevereiro. De segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos e feriados das 13h às 20h.

Onde: Praça de Eventos do Colinas Shopping

Fonte: CABANA | Filipe Manoukian

Comunicação Interna: 4 dicas para engajar de verdade o colaborador operacional

Por Gabriel Kessler*

Uma boa experiência é considerada por 96% dos profissionais como fator relevante para se manter na empresa, segundo pesquisa do LinkedIn. Entretanto, as conversas sobre o assunto priorizam profissionais administrativos, geralmente. No meio disso, como fica o público operacional?

Investir em iniciativas que tenham como foco times operacionais é importante para o engajamento desse público e, consequentemente, para uma experiência mais positiva que resulte em melhores resultados e performance.

Uma das maiores consequências da pandemia foi o empoderamento do colaborador, que passou a ser menos tolerante com experiências medianas ou até mesmo ruins dentro das organizações.

E isso já pode ser notado: a grande resignação, por exemplo, mostra como motivos que antes eram determinantes para a permanência de talentos, como salários e benefícios, hoje não tem tanta influência no poder de decisão.

Sendo assim, empresas precisam correr para quebrar paradigmas e oferecer uma experiência cada vez melhor para seu público interno, caso contrário, eles não vão ficar parados esperando por isso.

Voltando o olhar para o operacional

Não é segredo que esses times não são alcançados com a mesma facilidade do que as áreas administrativas, seja por planejamentos ou estratégias obsoletos, o que acaba dificultando o sentimento de “uma só empresa” nesse público, que se sente prejudicado ou ignorado pela liderança e por áreas estratégicas, como RH e Comunicação Interna.

Essa diferença de tratamento, intencional ou não, causa uma experiência negativa aos colaboradores operacionais, podendo levar ao aumento do turnover e impactos no clima organizacional como um todo.

Outro fator que prejudica (e muito) é a adoção de ferramentas ou estratégias que não contemplem as necessidades desse público. Por exemplo: se uma empresa usar o e-mail como canal de comunicação interna principal, aqueles que não trabalham com computador não vão ficar a par da informação tão facilmente.

Indo além, mesmo contando com murais impressos ou a liderança como replicadores dessa informação, a disparidade segue forte. E a comunicação tem papel direto na experiência do colaborador, já que a falta de clareza e alinhamento por parte de Comunicação Interna com esse público atrapalha e até mesmo inviabiliza o sentimento de pertencimento dessas pessoas, assim como a confiança que elas têm na empresa.

Entra aí a tecnologia, que pode (e deve) ser usada como forma de quebrar as barreiras, sejam elas geográficas ou de tempo.

É importante salientar que a experiência do colaborador é formada por 6 fatores, de acordo com a State of the Sector (Gallagher): cultura organizacional; comunicação; reconhecimento, prêmios e benefícios; ambiente de trabalho; bem-estar; carreira. As áreas de Comunicação Interna e RH são responsáveis (de forma parcial ou integral) por todos esses pontos, então as dicas que compartilhamos abaixo são direcionadas aos profissionais desses departamentos.

Abaixo, listo quatro dicas. Confira!

1 – Antes de tudo, conheça seu público: Você conhece as características dos seus públicos operacionais? Sabe quais são suas necessidades, desejos e desafios? Antes de qualquer estratégia de comunicação interna, as organizações precisam entender a realidade dessas equipes. Dê voz e espaço para pessoas do operacional e, além disso, tenha interesse em conhecê-las.

2 – Envolva a liderança: Mesmo com uma boa cultura, clima e comunicação, se a relação com o líder não for positiva, muito dificilmente a experiência será. Líderes precisam gostar de gente, precisam entender pessoas. E a empresa deve capacitar esse público para que isso aconteça. No ambiente operacional, muitas vezes a liderança é o que liga profissionais ao resto da organização, aumentando ainda mais a importância dessa capacitação. Além disso, líderes precisam se esforçar para proporcionar (e fazer tudo que está ao seu alcance) a melhor experiência para seus liderados.

3 – Foco no propósito: O propósito tem ganhado cada vez mais espaço e importância na experiência do colaborador e agora, mais do que nunca, está conectado pelo valor percebido pelas pessoas nas organizações. Isso significa que: para ter uma comunicação interna melhor, é preciso pensar no propósito, no porquê as pessoas devem se sentir parte do todo. Vale a revisão da visão, missão e valores organizacionais.

4 – Comunicação fácil e democrática: Investir em uma ferramenta que promova a democratização da informação é de extrema importância para a experiência do colaborador operacional. A rede social corporativa ou aplicativo de comunicação interna, por exemplo, é uma solução criada justamente para atender as diferentes necessidades dos profissionais em geral, principalmente de quem fica na operação.

*Gabriel Kessler é CGO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH, que funciona como um hub para o colaborador e melhorar o engajamento dentro das empresas.

Fonte: Comunica PR

Games estão no seu plano de mídia?

por Bruno Campos de Oliveira*

Você acredita que os primeiros videogames foram criados há 50 anos? Uma coisa é certa: sua evolução nos últimos anos foi incrível. Os jogos de Arcade e os primeiros consoles agora são parte de uma realidade distante, já que as tecnologias atuais colocam os jogadores em ambientes realistas, envolventes e impactantes. Os próprios dispositivos de jogos sofreram mutação: agora você pode jogar videogames em seu smartphone, em um console de alta tecnologia, computador e até mesmo por meio de realidade virtual.

Na verdade, a tendência dos games é tão poderosa que tem um grande impacto sobre os consumidores. Basta ver como, no final de 2020, o PS5 esgotou em pouquíssimo tempo, ou como os esportes eletrônicos desempenham um papel importante na cultura atual.

Bruno Campos de Oliveira

Além disso, o apelo aos videogames também foi acentuado pela pandemia Covid-19. Um estudo mundial realizado em 2020 pela Global Web Index, mostrou como a quarentena aumentou o consumo de mídia doméstica e, especificamente, os jogos para celular e PC, especialmente nas gerações mais jovens. Por exemplo, mais de 40% da Geração Z e Millennials aumentaram seu tempo em jogos para celular durante este tempo turbulento.

Na verdade, os videogames agora se tornaram uma forma de reunir pessoas e uma grande oportunidade para as marcas aumentarem sua notoriedade de forma inovadora e impactante. A chave para isso? Publicidade em jogos – ou mídia programática digital em videogames.

Por que investir em games?

É um fato: a mídia programática no jogo tem muito a oferecer à estratégia de marketing, diferenciando uma marca da concorrência e atingindo um público-alvo muito específico. Além disso, é possível otimizar anúncios em tempo real. Os recursos de personalização disponíveis são ótimas oportunidades se o objetivo for criar uma mensagem publicitária personalizada.

Para completar, a publicidade em games pode ser uma ótima maneira de coletar dados muito precisos e aumentar o conhecimento do cliente. Você pode saber qual é o perfil típico de um jogador, o tempo que seu público passa jogando e, assim, melhorar as mensagens principais dia após dia.

Mas qual o público-alvo dos games?

Um estudo realizado pela NewZoo prevê que até 2023 serão mais de 3 bilhões de gamers pelo mundo. Ainda assim, a percepção comum do gamer típico é a seguinte: um jovem adolescente, trancado em seu quarto, com muito pouco poder de decisão e compra. Mas os números provam que esses clichês estão errados.

No Brasil, por exemplo, segundo a Pesquisa Game Brasil 2020 (PGB), realizada pelo Sioux Group, Go Gamers, Blend New Research e ESPM, mais de 61% dos casual gamers (que jogam de vez em quando e geralmente pelo celular) são mulheres, enquanto mais de 61% dos homens representam o hardcore gamers, que dedicam mais parte do seu tempo e dinheiro a esse tipo de lazer.

Imagem de 政 徳 吉田do Pixabay

A pesquisa ainda revelou quais são as “Marcas do Coração”, mais conhecidas ou consumidas neste segmento, dentre as quais estavam Mastercard, Coca-Cola, Red Bull, O Boticário, iFood, Fiat, Samsung, Uber, Adidas e Vivo – esta última, não por acaso, patrocina o time gamer brasileiro Vivo Keyd. Por isso, não se deixe enganar: os games são realmente espaços sociais, onde os usuários gostam de se encontrar e compartilhar experiências.

Como funcionam os anúncios?

Grandes oportunidades estão em jogos de console, como Xbox One ou Playstation. Em 2020, o estudo da NewZoo mostrou que os jogos de console representam 28% da participação de mercado – e jogadores do gênero masculino são mais propensos a jogar neste tipo de dispositivo.

Por outro lado, os jogos para celular estão cada vez mais atraentes para as marcas. Você pode implantar seus anúncios por meio de jogos no aplicativo (anúncios que são integrados diretamente no aplicativo de jogos para dispositivos móveis). Observe que 27% dos jogadores mobile passam de 6 a 10 horas jogando jogos por semana e que mesmo as gerações mais velhas usam esse dispositivo.

Existem desde formatos que estão relacionados, tipo rewarded video, em que o jogador precisa, por exemplo, assistir a um vídeo para ganhar uma recompensa até formatos personalizados. Recentemente, a NFL personalizou os famosos passarinhos do Angry Birds em bolas de futebol americano durante o campeonato.

E por que não pensar em investir em campanhas publicitárias em plataformas de streaming, como Twitch, Facebook Gaming ou YouTube Gaming? Os videogames são centrais nessas plataformas e sua popularidade continua crescendo com o tempo.

Olhando para a indústria de games em geral, muitas empresas já entenderam o seu potencial, tanto que marcas licenciadas estão anunciando dentro de jogos. A Acer, uma das gigantes do mercado de games que tem como um dos principais players a marca Predator, está, por exemplo, patrocinando times de esportes, campeonatos e feiras do setor.

A indústria da publicidade precisa entender o mercado gamer como entende Hollywood – para efeito de comparação, o mercado de games já fatura 2 vezes a indústria cinematográfica (US$ 43 bilhões) a de música (US$ 19 bi) juntas e estima-se que mais de 500 milhões de pessoas assistirão transmissões de jogos eletrônicos em 2021 – uma vez que seu público é extremamente amplo, e faz sentido para muitas marcas estarem ali.

*Bruno Campos de Oliveira é CEO da CTRL 365, agência de inovação criativa através de dados, especialista em mídia programática e marketing digital. É formado em Marketing pela USP e há mais de dez anos trabalha com planejamento estratégico baseado em dados e algoritmos, campanhas de marketing digital, mídia de performance, e-commerce, aplicativos, além de atuar na criação de novos produtos e tecnologias para empresas do Brasil e do exterior. Empreendedor e palestrante, também é CMO da AdsPlay Mídia Programática e embaixador da EBAC, Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia.