Seis em cada dez empresas colocarão mais dinheiro no marketing

Negócios querem reduzir investimentos em mídia paga e expandir estratégias orgânicas, como marketing de conteúdo e SEO, mostra pesquisa

As áreas de marketing das empresas estão otimistas com 2023. É o que aponta uma pesquisa com quase 400 profissionais do setor produzida pela Conversion com a consultoria Leap/KPMG. Nela, seis em cada dez entrevistados (66%) disseram que terão mais recursos para investir em campanhas de marketing em suas organizações neste ano em comparação ao orçamento que tinham em 2022.

Imagem de Tumisu por Pixabay

Mais do que isso, as perspectivas é que esses investimentos aumentem substancialmente: dentre essas empresas, um quarto (21%) afirmou que vai aumentar o dinheiro disponível para o marketing em pelo 25%, por exemplo.

“É uma sinalização inequívoca de que, apesar de alguns prognósticos negativos com a economia, as empresas estão se planejando com base em expectativas positivas para o ano”, observa Jana Ramos, Growth Manager na Leap KPMG.

“Não é à toa que, quando perguntamos para elas sobre o que esperam do país em 2023, as respostas também são majoritariamente otimistas”, continua ela.

O estudo ouviu 397 profissionais de marketing de diversas empresas e ramos do mercado entre dezembro de 2022 e janeiro deste ano. A margem de erro é de 5%.

Esse orçamento reforçado terá, como destinos principais, estratégias em marketing de conteúdo e de SEO, citados por 53% e 51% dos ouvidos na pesquisa como os canais que receberão mais investimentos, respectivamente.

Isso significa que, em 2023, as campanhas digitais darão novamente o tom da comunicação das empresas com seus públicos, focando na qualidade da mensagem e na experiência do usuário.

Isso fica ainda mais claro quando metade das empresas (53%) diz que pretende aumentar sua presença no Google, mais do que no Youtube (45%) e no Instagram (43%), rede social que penetrou em quase todos os negócios no Brasil nos últimos anos.

Para Diego Ivo, essa tendência em direção ao Google revela a importância de métricas que iluminam o comportamento dos consumidores no buscador.

“É cada vez mais significativo entender o que as pessoas procuram e como fazem isso e, então, direcionar as estratégias de vendas nesse sentido. Um indicador como o Share of Search é um exemplo disso”, afirma ele, lembrando da forma de mensurar o volume de buscas por uma marca dentro do segmento em que ela atua – métrica já utilizada em relatórios de e-commerce da Conversion.

“A pesquisa revela que há um perfil de marketing digital nos planos das empresas, voltado para o conteúdo e para a experiência do usuário e, sobretudo, para um melhor ranqueamento no Google. Tudo está interligado”, continua.

Desafios de 2023

O crescimento do orçamento e o planejamento de marketing de 2023 tentarão dar conta de alguns desafios herdados dos últimos anos.

A maioria dos entrevistados (60%) admitiu que, hoje, a principal dificuldade de suas empresas é em gerar leads qualificados. Em seguida, eles elencam as tentativas de gerar mais tráfego orgânico (47%) e de ligar as estratégias de marketing com expansão nas vendas (42%).

Mas há também questões que também devem entrar na pauta de discussões em 2023, como a mídia paga, por exemplo. Hoje, 56% das empresas colhem seus principais resultados de marketing a partir desse tipo de estratégia, em que precisam desembolsar dinheiro para colocar uma campana no ar.

O fato é que um terço delas (33%) pretende diminuir suas receitas com esse tipo de planejamento, reforçando, justamente, planos em marketing de conteúdo e SEO.

“O mercado parece estar interessado em explorar mais as ferramentas de marketing digital que conseguem ter mais aderência e precisão ao mesmo tempo. É por isso que há o esforço em melhorar as estratégias orgânicas”, afirma Ivo.

Para acessar a pesquisa completa da Conversion/Leap KPMG, entre em contato com a assessoria de imprensa.

Contatos da assessoria: amanda.mathias@conversion.com.br

Fonte: Amanda Mathias

 

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Desejável experiência no segmento B2B.

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O marketing b2b ganha força para as pequenas empresas na pandemia

As oportunidades de criar vitrines online para seu produto ou serviço no modelo de negócios b2b estão cada dia mais acessíveis

Por Solange Carvalho*

As oportunidades de criar vitrines online para seu produto ou serviço no modelo de negócios b2b estão cada dia mais acessíveis

O marketing B2B nada mais é do que a venda de um produto ou serviço de uma empresa para outra empresa. Parece simples, no entanto, na prática existem uma série de desafios a serem enfrentados.

A sigla B2B tem origem na expressão business-to-business, ou seja, de negócio para negócio. Diferente de B2C, business-to-consumer, no qual as estratégias estão focadas para o consumidor final.

Solange Carvalho – CEO da Agência Manti

Como esperado, a estratégia de marketing em negócios B2B é diferente da usada em processos B2C. Quando falamos de venda empresa para empresa consideramos o processo de qualificação de leads mais longo. E por que isso se dá? Você pode estar se perguntando.

A explicação é que a compra de um produto ou solução neste mercado quase sempre envolve decisões cuidadosas, e o marketing é utilizado como estratégia chave. Até porque os decisores que estão em busca de um produto ou serviço para sua empresa quer ter o máximo de certeza de que está realizando a escolha certa.

E, neste processo de escolha, o decisor precisa ser educado, confiar no vendedor, na empresa, conhecer a concorrência, escutar clientes da empresa cotada, entender sobre o processo de compra e relacionamento pós venda. Portanto, quanto mais pontos de contato em formato de conteúdo relevante, por exemplo, mais chances desse decisor optar pela sua empresa.

Ao compararmos o processo do marketing B2B em relação ao B2C, observamos que no primeiro encontramos:

-Nichos específicos

-Processo de vendas mais longo e mais complexo

-Ticket médio mais elevado

-Valor de marca construído pelo relacionamento

-Conteúdo detalhado, relevante e informativo

E é justamente neste último ponto que as pequenas empresas ganham vantagem neste momento. Com o distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19, as empresas viram-se obrigadas a criar relacionamentos certeiros e duradouros à distância com seus prospects e consumidores.

Para as pequenas empresas este foi um ganho, pois a partir da construção de conteúdo de qualidade, utilização correta das mídias sociais, definição certeira de público e linguagem, as empresas partem de pontos em comum no mercado pandêmico. Claro, considerando a qualidade do produto e serviço oferecidos.

Este foi um período de intensas buscas por serviços relacionados a marketing de conteúdo de pequenas e médias empresas, interessadas em se colocar dentro do mercado digital definitivamente, de forma estratégica, contando com especialistas encontrados em agências, sem necessariamente, ter que estruturar uma equipe interna.

Algumas estratégias de marketing b2b mais utilizadas em pequenas empresas residem em:

1- Textos com mecanismos SEO: definir quais palavras chave seu público busca por soluções como a sua na web e trabalhar textos de anúncios, blog, mídias sociais, site.

2- Mídias sociais: definição de quais mídias são importantes contar com a presença de sua organização, de acordo com seu público, que pode ser definido em personas.

3 – Marketing de conteúdo: produção de conteúdo tendo como ponto de partida o planejamento do funil de marketing e vendas, trabalhando textos de blog, conversão em landing pages, automação de marketing.

Existem outras estratégias a serem consideradas, mas podemos considerar esta tríade básica. Caso você não tenha verba para realizar anúncios pagos, pode começar seu investimento em mídia orgânica, ou seja, sendo encontrado por seu público através das técnicas citadas acima, com produção de conteúdo intensa e certeira.

Para se destacar frente à concorrência, vale a pena investir em algumas das estratégias de marketing b2b citadas no texto, considerando que as alterações de comportamento aceleradas pela pandemia da Covid-19, como por exemplo, negociações online de alguns segmentos de mercado, tendem a prevalecer desta forma a longo prazo.

*Solange Carvalho conta com mais de 10 anos de experiência gerenciando times de marketing B2B em empresas globais de tecnologia (Brasil e América Latina), com total foco em geração de demanda. Atualmente é fundadora e CEO da Agência Manti, especialista em empresas de tecnologia.