A ascensão da Inteligência Criativa no marketing

Por Alex Collmer*

No início da criação de uma nova categoria no mercado, normalmente, são poucos os que acreditam nela. As oportunidades parecem pequenas e o caminho para o sucesso distante. Porém, quando essa nova divisão começa a criar forma, geralmente após anos de muito trabalho, todas essas coisas parecem mudar! A descrença dá lugar à lógica e à obviedade, expandindo drasticamente a aposta nas oportunidades geradas por essa categoria.

Alex Collmer, CEO da VidMob

Para simplificar sobre o que estamos falando, temos o exemplo clássico da ascensão dos aplicativos de mobilidade urbana. No começo, as opiniões se dividiam e as empresas de táxis não viam a categoria como uma ameaça. Porém, o modelo de negócios foi ganhando novos adeptos e hoje não conseguimos mais nos imaginar sem essa solução. A lógica começa a se tornar óbvia (por exemplo, é claro que as pessoas gostariam de uma alternativa acessível e mais transparente aos táxis tradicionais). Estamos diante da ascensão de negócios disruptivos criados com um propósito bem definido e com foco em inovação.

Isso também aconteceu dentro do universo do marketing nos últimos anos. À medida que a categoria continua evoluindo, fica mais claro para mim quais tendências que podem servir de diretrizes dentro desse cenário nos próximos anos.

Vou exemplificar cada uma delas a seguir e tenho certeza de que elas servirão como norte para quem busca se basear no conceito de inteligência criativa dentro do segmento da comunicação.

1) A comunicação no marketing ficará cada vez mais complexa com o tempo

O tempo aponta sempre para uma maior complexidade. Não vamos voltar a uma era da internet dominada por texto estático, ou mesmo por imagens. O vídeo permanecerá crescendo até que seja substituído por algo mais complexo, possivelmente AR (realidade aumentada) primeiro, e depois algo mais interessante. À medida que esse processo avance, ficará cada vez mais difícil para os profissionais de marketing se comunicarem de forma eficaz se não forem evoluindo e buscando inovações. Isso porque continuaremos vendo uma expansão de canais (já se foram os dias só da TV, ou mesmo só Google e Facebook), fragmentação de formato e muito mais. Se manter atualizado é preciso!

2) O objetivo da comunicação é conectar-se de uma forma única e a tecnologia pode ajudar com isso

A razão pela qual os softwares têm sido tão bem-sucedidos pelo mundo é que a maioria das tarefas e processos no mundo dos negócios são melhores quando substituídos por uma tecnologia infinitamente escalável, repetível e com custo muito baixo. Porém, quando se trata de marketing, o único objetivo da comunicação é apresentar um ponto de contato único e emocionalmente ressonante para seu produto ou marca. Você pode imaginar se a Nike, Adidas, Under Armour, Reebok e Vans usassem a mesma ferramenta criativa de modelo infinitamente repetível para fazer anúncios com a mesma identidade visual? Isso seria um desastre!

Quando se trata de marketing criativo, utilizar somente uma solução tecnológica e seus benefícios de repetibilidade e escala não é o ideal. Afinal, se você tem um anúncio ruim, a última coisa que um profissional de marketing deve querer é escalá-lo.

Mas, isso não significa que a tecnologia não possa ter um papel na criatividade. Longe disso! O caminho é uma plataforma de tecnologia que potencializa as criações humanas, automatizando tarefas operacionais e fornecendo dados importantes para que a tomada de decisões criativas seja feita de forma mais inteligente. Ou seja, agregar tecnologia ao dia a dia dos profissionais de marketing pode ser muito positivo!

3) O atrito criativo se tornará um fator onipresente por décadas

Os primeiros 25 anos da web moderna foram definidos por atritos de pagamento e segurança onipresentes. Acredito que nas próximas décadas veremos o atrito criativo aumentar em todas as comunicações globais. A dificuldade de criar todos os ativos necessários para o sucesso (entre pago, orgânico, merchandising, a jornada completa de comércio e todo o ciclo de vida do CRM) torna-se esmagadora para qualquer empresa sem a utilização da tecnologia criativa adequada.

4) Agências de marketing e publicidade continuarão lucrando

Anualmente, aproximadamente US$ 100 bilhões são investidos em holdings de marketing e publicidade e isso tende a aumentar. Isso porque essas empresas são valorizadas pelo mercado pela sua expertise. Veremos cada vez mais essa ascensão e novas parcerias sendo formadas com outras empresas que tenham soluções diferenciadas para esse mercado.

5) Empresas de software para o mercado criativo terão valores de mercado de US$ 2 a 3 trilhões

Antes de entrar nisso, quero deixar claro que não estou dizendo que uma única empresa capturará todo (ou mesmo a maioria) desse valor. Também não estou dizendo que toda essa receita sairá das holdings. Porém, veremos cada vez mais empresas trabalhando como nós, ou seja, atuando com marcas, holdings, agências independentes, entre outros players, desenvolvendo parcerias que beneficiarão todo o ecossistema, aumentando seu valor de mercado.

6) Os recursos de Inteligência Artificial e Machine Learning continuarão seguindo a Lei de Moore.

Veremos cerca de 100 vezes mais avanços nos próximos 10 anos do que vimos nos últimos 10 anos. O que isso significa para IA e ML é que elas serão quase infindavelmente mais poderosas em um futuro não muito distante. As empresas que constroem sistemas hoje para capturar dados exclusivos crescerão em valor à medida que a capacidade de gerarem análises estratégicas amadurecer, podendo muito bem se encontrarem em uma posição privilegiada para fornecer significativamente mais valor aos seus clientes e parceiros mais cedo do que o esperado.

Então, o que tudo isso significa? Na minha experiência, acredito que uma API totalmente focada em Inteligência Criativa se tornará uma das plataformas mais valiosas do mundo. Embora certamente esteja em debate quem preencherá essa oportunidade, acho que é indiscutível que alguém o faça.

*Alex Collmer é CEO da VidMob, plataforma líder mundial em Inteligência Criativa que fornece uma solução tecnológica de ponta a ponta para ajudar as marcas a melhorar seus resultados de marketing

Empresa busca estagiário em marketing

Estagio em marketing

Empresa: kmaleon – www.kmaleon.com.br
Local: Pq tecnológico – Nexus – SJC

Imagem de Coffee Bean por Pixabay

Atividade: Criação de posts para mídias sociais, vídeos, e-mails marketing e apoio em outras atividades.

O que a empresa espera: Um profissional que possui conhecimento em softwares para produção de arte para os canais mencionados, muita vontade de fazer a diferença, além de disponibilidade para aprender e ensinar.

O que você encontrará: Um time muito engajado e qualificado, suporte de especialistas em marketing e muito crescimento profissional.

Enviar: Currículo, vídeo ou qualquer formato que você entenda que transmita a mensagem que você é a pessoa certa.

Email de contato: matheus.emboava@kmaleon.com.br

O Java está perdendo espaço

Tecnologia e seus paradigmas: o Java está ameaçado?

*Boris Kuszka

O software está engolindo o mundo! Essa frase, dita por Marc Andreesen, co-fundador da Netscape, em artigo de 2011 do Wall Street Journal, resume o fenômeno que estamos vendo nos últimos anos. Todas as empresas, para se manterem relevantes no mercado e evitarem que sejam ultrapassadas por novos entrantes – normalmente startups de tecnologia que vêm com ideias inovadoras, quebrando paradigmas e trazendo novos modelos de negócio -, precisam investir em software, criar aplicativos para alcançar o usuário final e desenvolver novos canais de comunicação. Todos conhecem a história do Uber mudando a indústria de transporte de táxis, do Netflix acabando com as locadoras e do Airbnb impactando a indústria de hotelaria e aluguéis de imóveis, dentre outros inúmeros exemplos.

Essa necessidade de inovação criou uma demanda de criação de software nunca antes vista: o que antigamente evoluía lentamente, em pequenos passos mensais ou anuais, agora exige inovação contínua semanal e a passos largos. Os updates que vemos nos aplicativos de celular, em geral, impõem o ritmo de atualização esperado em qualquer software que usamos, sejam eles internet banking, mobile banking, compras pela internet, redes sociais, entre outros.

A grande velocidade exigida pelo mercado coloca uma enorme pressão nas equipes de tecnologia da informação por parte das áreas de negócios, que já entenderam que a lentidão se resume em morte do negócio. Essas equipes de TI estão passando por um desafio: por um lado, a equipe de operações precisa manter tudo funcionando – e o mais estável possível – enquanto as equipes de desenvolvimento querem utilizar as tecnologias mais novas disponíveis para conseguir atender às demandas no menor tempo possível. A realidade deu espaço para o surgimento de novas metodologias de desenvolvimento ágil: abordagens diferenciadas como DevOps estão em voga e novas tecnologias e linguagens de programação mostram-se imprescindíveis para a sobrevivência de qualquer empresa.

Nesse novo cenário dos negócios digitais, os applications servers de antiga geração baseados em Java EE estão perdendo espaço. Um estudo do Gartner de novembro de 2016 já apontava queda de até 9,5% no modelo de tecnologia e sinalizava que em 2019 – ou seja, daqui a dois anos – menos de 35% das novas aplicações serão criadas na plataforma de desenvolvimento Java.

O estudo da consultoria trouxe uma repercussão no mercado e levou defensores da tecnologia a se pronunciarem. Porém, uma ressalva precisa ser feita. Muitos acreditaram que o Java EE como conhecemos deixaria de existir em pouco tempo, o que não é verdade.

Dentre as tendências de mercado levadas em consideração no estudo, o Gartner revela a necessidade de modernização constante das plataformas de aplicação. E nesse quesito, os softwares open source levam vantagem. Segundo o estudo de 2016, enquanto os principais application servers de tecnologia proprietária baseados em Java EE caíam 9,5% e 4,5% em 2015, os application servers de código aberto cresciam entre 23% e 50% em presença de mercado no mesmo período.

As plataformas modernas precisam fornecer uma infraestrutura ágil que permita colocar uma ideia em prática na maior velocidade possível e com o mínimo de interrupção do serviço e, para isso, a abordagem que está mais em voga é o DevOps, prática onde se fomenta a participação conjunta dos times de desenvolvimento e de operações e permitir a automação e padronização do ambiente de desenvolvimento sem perder a flexibilidade de incorporar novas linguagens e novas tecnologias.

Para atender às demandas dos usuários modernos, acostumados com a frequência de atualizações dos aplicativos móveis, e continuar relevante no mercado, novas linguagens e frameworks de desenvolvimento tem de ser experimentadas, pois resolvem problemas de tecnologia específicos e permitem aumentar a velocidade de inovação. Essas novas linguagens e frameworks estão dividindo o espaço com o Java EE, e não substituindo-o. Cada linguagem tem a sua função, suas vantagens e seu uso específico. As plataformas modernas têm de permitir a convivência de todas essas novas tecnologias e estarem preparadas para abraçar tecnologias que ainda não foram criadas.

Além de novas tecnologias de desenvolvimento, novas estratégias de implantação também estão surgindo como Blue-green Deployments, A/B Testing e Canary Releases, pois é necessário implantar novos serviços sem interrupção.

Todas essas novas abordagens estão vindo de tecnologias open source, que estão impulsionando a inovação – o grande aumento da presença de soluções de código aberto se deve exatamente a isso. Podemos citar como exemplo: JBoss EAP, docker, Kubernetes, OpenShift, Wildfly Swarm, Vert.x, entre outros.

Mas quais seriam os benefícios do open source frente às demais soluções para justificar esse crescimento? A principal delas é o compromisso com a inovação – principal requisito do novo mercado de tecnologia. Os softwares open source são ótimas ferramentas para o gerenciamento de cloud, inclusive para as tão importantes aplicações cloud-native, além de serem aliados poderosos da inteligência artificial e da computação cognitiva, permitindo gerenciamentos de processos e criação de ambientes ágeis, eficientes, escaláveis e modernos sem lock-in, pois a liberdade de escolha de fornecedor é fundamental para se continuar utilizando a tecnologia que melhor atenda às empresas, não a tecnologia que amarra por motivos técnicos ou comerciais. Somente o open source te dá essa liberdade.

Além disso, outra grande impulsionadora dos softwares open source é a cultura colaborativa. Muito mais do que uma facilitadora das tarefas diárias, a tecnologia open source valoriza cada indivíduo que faz parte da comunidade, evidenciando a importância do todo e de cada um para gerar iniciativas. As comunidades open source não se restringem a desenvolvimento de software – onde se destacou e se desenvolveu – mas também em projetos de engenharia: um exemplo é a fundação e-NABLE, pioneira em projetar, fabricar e distribuir gratuitamente próteses 3D open source para pessoas carentes que precisam desse recurso e não têm como adquiri-lo. Nesse projeto, além da comunidade envolvida e de todos os criadores das próteses, os desenvolvedores, analistas, gerentes e diretores que geram, analisam e qualificam os softwares open source têm consciência do quanto são fundamentais ao processo.

Portanto, não é preciso ter receio quanto aos novos rumos do mercado de tecnologia. É necessário aprender com eles e gerar valor. É isso o que os softwares open source têm feito ao longo dos anos e o compromisso que vão continuar tendo, utilizando qualquer tecnologia aberta, que venha a se destacar na resolução de problemas tecnológicos, dividindo espaço com o já consolidado Java.

* Boris Kuszka é Solution Architect Diretor na Red Hat, líder mundial no fornecimento de soluções de software open source.

Lightroom pode facilitar muito a vida dos fotógrafos digitais

Programa auxilia em todas as etapas do fluxo de trabalho destes profissionais

Quem trabalha com fotografia digital sabe o quanto é importante ter organização e cuidados diferenciados com os materiais. E um programa que tem facilitado e muito a vida destes profissionais é o Lightroom. O software tem como finalidade atender o fotógrafo em todas as etapas do seu fluxo de trabalho, que vai desde a ingestão dos arquivos até a saída do material, passando pela edição, organização física e lógica, tratamento e até pequenas manipulações.

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Segundo Glauco Santos, docente da área de tecnologia da informação e fotografia do Senac Taubaté, o software serve para várias situações. “Ele pode ser usado para organizar fotos, fazer backups, ajustar e tratar imagens, realizar tratamentos localizados, preparar a impressão das imagens, produzir meios de apresentação como slide show ou webpages em HTML, exportar fotos em diversos formatos (JPEG, TIFF ou DNG) e ainda é um conversor RAW excelente”, afirma Glauco.

O uso do Lightroom é mais comum entre os fotógrafos, mas qualquer pessoa, profissional ou não, pode utilizar dos benefícios da ferramenta. Entre suas vantagens, está a organização do fluxo de trabalho de uma maneira simples, eficiente e descomplicada. “Além de realizar tratamentos profissionais de maneira rápida e intuitiva e exportar as imagens em diversos formatos para diferentes tipos de mídia, incluindo as mídias sociais”, completa o docente.

Para uma boa organização das fotos, o software possibilita o uso de palavras-chave, comentário, título, legenda, podendo classificar as imagens por meio de estrelas, cores e bandeiras, o que possibilita uma grande gama de opções de catalogação.

“Usando as coleções, é possível organizar suas imagens por assuntos, independente da data da captura. Uma boa catalogação e organização de suas imagens, possibilita que seja encontrada uma foto, em especial, em pouco tempo, otimizando o trabalho do fotografo”, dá a dica Glauco

photographer-430619_640.O Lightroom também é um ótimo interpretador do formato RAW, permitindo uma vasta possibilidade de tratamentos. “De sempre preferência ao formato RAW ao invés de JPG. O programa também possui uma versão mobile, que pode ser sincronizada com a versão PC ou MAC, o que pode aumentar o poder de divulgação de seu trabalho”, finaliza.

Curso Workshop: Lightroom Básico
O Senac Taubaté oferece em sua programação o curso Workshop: Lightroom Básico. O curso apresenta ao aluno o funcionamento geral do programa, importação de fotos, categorização, tratamento básico e exportação de imagens. A turma tem início previsto para o dia 4 de julho e segue até o dia 18 do mesmo mês, com aulas das 18h30 às 22 horas, nas segundas e quartas-feiras.

Para mais informações sobre o curso, valor e inscrição, basta entrar em contato com a unidade pessoalmente, por meio do telefone (12) 2125-6099 ou acessando o Portal Senac (www.sp.senac.br/taubate).

Serviço:
Workshop: Lightroom Básico
Data: 4 a 18/7
Horário: 18h30 às 22 horas; segundas e quartas-feiras
Local: Senac Taubaté
Endereço: Rua Nelson Freire Campello, 202, Jardim Eulália
Informações e inscrições: (12) 2125-6099 | www.sp.senac.br/taubate

Fonte: KMS Comunicação – Thaís Mazini