Plataforma faz ativação publicitária dos dados próprios das empresas

Global Data Bank ultrapassa a marca de 50 clientes

Modelo de negócio exclusivo da plataforma permite a gestão e ativação publicitária dos dados próprios das empresas

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O Global Data Bank (GDB), plataforma de coleta, organização e ativação de dados, anuncia o primeiro balanço de sua operação brasileira que acaba de completar oito meses. A empresa comemora o total de 52 clientes e 120 marcas em todo o País, tornando-se a maior plataforma de dados first-party no Brasil. São atendidos anunciantes e agências de diversos segmentos, como o automobilístico, financeiro, imobiliário, varejo e de bens de consumo, entre outros.

De olho no crescimento dos gastos com publicidade digital, que até o final do ano devem crescer mais de 17%, atingindo U$ 3,56 bilhões, segundo dados do IAB Brasil, o GDB oferece solução capaz de permitir que agências e anunciantes assumam o controle sobre seus próprios dados (first-party data), possibilitando sua ativação programática. Além disso, a ferramenta possibilita a união de informações entre os mundos on e off-line, criando robustas segmentações e reduzindo consideravelmente o volume de informações inferidas, trazendo dados reais de forma flexível, segura e em tempo real, com as melhores tecnologias disponíveis no mercado.

“Tivemos significativa aceitação, pois viabilizamos o uso de dados em larga escala. Outro grande diferencial do GDB é a livre entrada e participação. É cobrado apenas 5% pelo uso de sua plataforma quando os dados são ativados para publicidade. Esse custo só é possível porque conseguimos um serviço integrado do começo ao fim. A redução permite que as empresas utilizem dados para todas as ações e tipos de campanhas online”, explica John DeTar, fundador do GBD. Ainda de acordo com ele, essa porcentagem de custo representa de um terço a um quinto do que é cobrado usualmente pelas provedoras de dados (data providers) por informações de terceiros.

A tecnologia utilizada pelo GDB é fornecida pela Signal, líder global em marketing baseado em pessoas. A companhia é responsável por coletar dados próprios a partir de qualquer canal e integrá-los na plataforma GDB, em um processo que acontece em tempo real, enquanto outras soluções levam dias e até semanas. As informações são combinadas com outras camadas de dados, para criação de visão única do cliente, podendo, ser ativados em diferentes dispositivos, de forma cross channel.

“Estamos muito animados por esta parceria com o GDB e em ajudar os anunciantes no Brasil a experimentarem os benefícios do uso de dados próprios e uma abordagem precisa”, disse Marc Kiven, fundador e CRO (Chief Revenue Officer) da Signal. “As capacidades de cruzamento de dados e o poder de ativar mídia em tempo real são fundamentais para o sucesso dos clientes, uma vez que a melhor maneira de aumentar a eficácia da publicidade é usar dados mais atualizados possíveis, explica.

Sobre o Global Data Bank: O Global Data Bank (GDB – www.gdb.net) é uma empresa norte-americana que nasceu com uma operação brasileira. Trata-se de uma inovadora plataforma de gestão de dados que permite aos clientes armazenar, organizar e segmentar, e ativar dados coletados em todos os pontos de contato offline e online, com total privacidade e segurança. Seus objetivos são tornar o dado mais valioso ao cliente, reduzir os custos e aumentar os resultados das ações de marketing. Além disso, oferece todo o suporte para as empresas trabalharem seus dados de forma flexível, segura, em tempo real e com as melhores tecnologias disponíveis no mercado.

Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Tatiane Oliveira

Climão de Natal

Bateu saudade!

Sabe, sou do tempo em que esperávamos ardentemente pela chegada de novembro para degustar os incríveis comerciais de Natal dos anunciantes tradicionais. Os jingles e filmes da Varig, os da Coca-Cola, o do Banco Nacional e seu famosos jingle. Era uma época divertida, lúdica, quase mágica.

Todos aqueles filmes e mensagens de paz e amor aumentavam a expectativa e a ansiedade pela chegada da noite de natal. Eu ficava pilhado. Muito ansioso!

https://youtu.be/xqGoYwOHju0

Os anunciantes caprichavam. Sempre havia mensagens bacanas e que ajudavam a nos transportar para o clima natalino. Não sei o que aconteceu. Se foi urgência por resultados, se descuido com o institucional e o branding, falta de verba, preferência por ações promocionais… não sei. O fato é que estes filmes natalinos foram rareando até praticamente acabar.

É claro que há honrosas exceções aqui e ali. Há ainda marcas e produtos que separam uma parte da verba para caprichar no Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Uma das marcas que resgatou este clima neste ano foi o Vale Sul Shopping. Filme de fim de ano com cara, clima, mensagem e emoção de fim de ano. Já falamos dele neste blog. Confira aqui.

Outra coisa que me veio a mente em uma das minha muitas idas e vindas entre o ABC e o Vale do Paraíba foi a época em que as empresas situadas às margens da Rodovia Presidente Dutra enfeitavam seus jardins e fachadas com decorações natalinas. Algumas, pelo menos na minha memória, eram incríveis.

Lembro de sempre admirar bastante as decorações feitas pela Johnson&Johnson em sua unidade fabril de São José dos Campos. Ficaram para sempre em minha memória. Estas decorações também foram minguando e, salvo engano de minha parte, sumiram.

Em Santo André, um conhecido hospital-maternidade faz uma belíssima decoração de Natal que vira atração das festas de fim de ano. As calçadas próximas ficam lotadas e as pessoas se aglomeram para ver, fotografar e elogiar. Virou tradição! E cria uma empatia enorme com o público.

Parte da decoração de Natal de um hospital em Santo André

Parte da decoração de Natal de um hospital em Santo André. Tem até neve artificial!

Acredito que esta ação (a decoração de jardins e fachadas) tinha um custo relativamente baixo e um incrível impacto, principalmente entre a comunidade próxima. Será que atualmente é tão oneroso assim para as empresas fazer tal ação? Acredito que não!

Comentei isso com minha esposa e ela me disse que, quando criança, ao voltar a noite de visita a casa da avó em São Paulo, ela e a irmã brigavam com o sono só para ver as indústrias iluminadas. Isso não tem preço!

Não sei se ao ficarmos mais velhos aquele clima natalino vai perdendo força em meio a correria do dia a dia adulto ou se realmente parte (significativa) deste sentimento deixou de ser trabalhado pelas marcas. Em tempos em que a empatia e a interação com o público são fatores decisivos, o uso desta época do ano para estreitar laços, criar fortes conexões emocionais e ganhar “share of heart” me parece perfeita. Uma janela indispensável.

Quem sabe mais ações como as do Vale Sul Shopping – e com a mesma criatividade e qualidade – surjam nos anos seguintes.

Nós agradeceríamos. Muito!

Rede Postei! lança manifesto

Rede Postei! lança manifesto sobre uso de influenciadores na publicidade regional

A utilização de influenciadores digitais já é uma realidade nos grandes centros mas ainda um recurso pouco utilizado nas campanhas regionais.

Com o intuito de sensibilizar as agências e anunciantes sobre a importância do native marketing a Rede Postei! primeira empresa especializada neste tipo de comunicação na região metropolitana do Vale do Paraíba lançou o Manifesto Postei!.

O texto lembra como blogueiros, youtubbers e instagrammers mobilizam e influenciam milhares de consumidores criando diálogos e novas formas de interação com os consumidores.

https://youtu.be/yPb82DyRQPM

Ficha Técnica

Redação: Armindo Ferreira
Captação de imagens: Bruna Tau, Sérgio Gurgel e Gustavo Amaral
Captação de áudio e trilha: Studio Neri | SD
Edição: Bruna Tau
Casting: Blogueiros da Rede Postei!
Produção: Juliana Cruz
Locação: Faculdade Anhanguera de Jacareí

Coluna “Discutindo a relação…”

A qualidade versus o preço

Josué coluna correto

Ao longo dos anos em que acompanho o mercado publicitário regional – seja como participante ativo e in loco na época em que tinha agência ou seja nos últimos anos como apaixonado observador, comentarista e acadêmico – tenho constatado um quase eterno dilema que nos assola: como conciliar a qualidade do que “se põe na rua” com as verbas disponibilizadas pelos anunciantes, os salários das equipes e os custos de impostos e taxas.

Vivi na carne quando era dono de agência este entrave. Sempre quis fazer melhor (e também mais, é claro) e entregar um trabalho publicitário de alto nível e qualidade. Sempre esbarrava numa visão limitada de boa parte dos anunciantes que querem pagar pouco e nem sempre sabem julgar e diferenciar um trabalho realmente bom de outro mediano ou fraco. Fica difícil vender a qualidade de seu trabalho cobrando o justo por isso.

Os clientes querem pagar menos. Encontram quem cobre menos. Sempre! Com qualidade inferior, claro! Não só no trabalho criativo, mas também e principalmente no trabalho de análise, interpretação, definição de estratégia e planejamento da comunicação publicitária. Muita, mas muita coisa mesmo é feita por um precinho bem camarada e com total ausência de conceituação, planejamento e técnica.

O fato é que poucas agências regionais conseguem cobrar um valor que lhes permita tocar o negócio com lucratividade. Poucas conseguem obter a partir dos preços cobrados uma boa taxa de rentabilidade e consequente capacidade de reinvestimento. Sim, reinvestimento, amigo cara pálida! Em tecnologia, em metodologia, em treinamento e em contratação de pessoal qualificado e capacitado para “por na rua” soluções de comunicação realmente relevantes e eficazes.

Muitas agências acabam optando por equipes bem juniores, sem experiência e ainda em processo de aprendizagem (muitas montam equipes inteiras de estagiários). Ou simplesmente pagam baixos salários. Tudo isso, lógico, afetará o resultado das soluções de comunicação que irá entregar.

Não há magia aqui! Preços justos, corretos e nem sempre baratinhos possibilitam ter boas equipes e entregar trabalho de primeira. Trabalho que retorne em imagem, reputação, interação, engajamento, posicionamento, empatia e, claro, vendas.Bom faturamento nas agências de comunicação significa bons salários para o pessoal que toca o barco todos os dias e também significa mais retorno para os anunciantes.

O mesmo é válido para um elo muito importante da corrente da comunicação publicitária: os fornecedores. Pagar mais barato por uma gráfica, uma produtora de áudio, uma produtora de vídeo, um fotógrafo e etc não é a receita do sucesso. Pode, sim, indicar o caminho para um resultado abaixo do esperado. Claro que podemos encontrar bons fornecedores por preços justos e até mais adequados a cada solicitação do job. Mas nem sempre vale a pena arriscar pagar mais barato num serviço de terceiro para fazer a conta (verba x custo)dar certo.

Não estou aqui pregando que toda agência cobre os olhos da cara por todo e qualquer trabalho. Mas cobro sim que o preço deva ser justo e as margens de rentabilidade fiquem dentro do aceitável. Em tempos de crise os clientes se aproveitam para pressionar agências e fornecedores. Já ouvi certa vez de um cliente: “Não é melhor ganhar um dinheirinho do que não ganhar nada?” Não, não é melhor se o “dinheirinho” não trouxer rentabilidade e lucratividade para a agência. Além disso, vale a pena por mais um trabalho mediano ou fraco na rua? O cliente ficará satisfeito com o resultado e não culpará apenas a agência caso ele (resultado) não venha ou venha abaixo do necessário/esperado?

Clientes devem ficar atentos para não pressionar em excesso suas agências. Há um limite para o barateamento dos custos em comunicação. Agências devem ter clara noção de até onde podem ir seus descontos e renúncias de faturamento.

Até se pode comprar bons serviços (e produtos) pagando preços mais acessíveis. Mas é bom saber que milagres não existem. O preço está sempre muito, muito ligado à qualidade daquilo que se compra.