O marketing b2b ganha força para as pequenas empresas na pandemia

As oportunidades de criar vitrines online para seu produto ou serviço no modelo de negócios b2b estão cada dia mais acessíveis

Por Solange Carvalho*

As oportunidades de criar vitrines online para seu produto ou serviço no modelo de negócios b2b estão cada dia mais acessíveis

O marketing B2B nada mais é do que a venda de um produto ou serviço de uma empresa para outra empresa. Parece simples, no entanto, na prática existem uma série de desafios a serem enfrentados.

A sigla B2B tem origem na expressão business-to-business, ou seja, de negócio para negócio. Diferente de B2C, business-to-consumer, no qual as estratégias estão focadas para o consumidor final.

Solange Carvalho – CEO da Agência Manti

Como esperado, a estratégia de marketing em negócios B2B é diferente da usada em processos B2C. Quando falamos de venda empresa para empresa consideramos o processo de qualificação de leads mais longo. E por que isso se dá? Você pode estar se perguntando.

A explicação é que a compra de um produto ou solução neste mercado quase sempre envolve decisões cuidadosas, e o marketing é utilizado como estratégia chave. Até porque os decisores que estão em busca de um produto ou serviço para sua empresa quer ter o máximo de certeza de que está realizando a escolha certa.

E, neste processo de escolha, o decisor precisa ser educado, confiar no vendedor, na empresa, conhecer a concorrência, escutar clientes da empresa cotada, entender sobre o processo de compra e relacionamento pós venda. Portanto, quanto mais pontos de contato em formato de conteúdo relevante, por exemplo, mais chances desse decisor optar pela sua empresa.

Ao compararmos o processo do marketing B2B em relação ao B2C, observamos que no primeiro encontramos:

-Nichos específicos

-Processo de vendas mais longo e mais complexo

-Ticket médio mais elevado

-Valor de marca construído pelo relacionamento

-Conteúdo detalhado, relevante e informativo

E é justamente neste último ponto que as pequenas empresas ganham vantagem neste momento. Com o distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19, as empresas viram-se obrigadas a criar relacionamentos certeiros e duradouros à distância com seus prospects e consumidores.

Para as pequenas empresas este foi um ganho, pois a partir da construção de conteúdo de qualidade, utilização correta das mídias sociais, definição certeira de público e linguagem, as empresas partem de pontos em comum no mercado pandêmico. Claro, considerando a qualidade do produto e serviço oferecidos.

Este foi um período de intensas buscas por serviços relacionados a marketing de conteúdo de pequenas e médias empresas, interessadas em se colocar dentro do mercado digital definitivamente, de forma estratégica, contando com especialistas encontrados em agências, sem necessariamente, ter que estruturar uma equipe interna.

Algumas estratégias de marketing b2b mais utilizadas em pequenas empresas residem em:

1- Textos com mecanismos SEO: definir quais palavras chave seu público busca por soluções como a sua na web e trabalhar textos de anúncios, blog, mídias sociais, site.

2- Mídias sociais: definição de quais mídias são importantes contar com a presença de sua organização, de acordo com seu público, que pode ser definido em personas.

3 – Marketing de conteúdo: produção de conteúdo tendo como ponto de partida o planejamento do funil de marketing e vendas, trabalhando textos de blog, conversão em landing pages, automação de marketing.

Existem outras estratégias a serem consideradas, mas podemos considerar esta tríade básica. Caso você não tenha verba para realizar anúncios pagos, pode começar seu investimento em mídia orgânica, ou seja, sendo encontrado por seu público através das técnicas citadas acima, com produção de conteúdo intensa e certeira.

Para se destacar frente à concorrência, vale a pena investir em algumas das estratégias de marketing b2b citadas no texto, considerando que as alterações de comportamento aceleradas pela pandemia da Covid-19, como por exemplo, negociações online de alguns segmentos de mercado, tendem a prevalecer desta forma a longo prazo.

*Solange Carvalho conta com mais de 10 anos de experiência gerenciando times de marketing B2B em empresas globais de tecnologia (Brasil e América Latina), com total foco em geração de demanda. Atualmente é fundadora e CEO da Agência Manti, especialista em empresas de tecnologia.

Áudio Branding: como usar de forma eficiente na estratégia de marketing da sua empresa

Áudio Branding é uma ferramenta de neuromarketing altamente eficaz que utiliza música e sons para transformá-los em um tipo mantra da marca com o objetivo associar ideias e valores a ela

Áudio branding faz parte da imagem de um produto ou serviço e vai além da imagem visual em campanhas ou redes sociais. É sobre o uso de sons e música para se conectar de forma proativa e emocional com consumidores nos setores B2B (Business-to-Business) e B2C (Business-to-Consumer). Dessa forma, as empresas conseguem construir uma história sólida capaz de fazer com que os usuários se identifiquem com os valores de sua marca e, além disso, se diferenciem de seus concorrentes, proporcionando grande valor agregado.

Imagem de Daniel Friesenecker do Pixabay

Desde os tempos antigos os seres humanos foram capazes de conectar suas emoções e memórias com estímulos sonoros. Na verdade, considera-se que costumamos lembrar 80% mais do que ouvimos do que do que vemos. Os sons geram uma reação na mente das pessoas ao gerar dopamina, um hormônio responsável – entre muitas outras coisas – pela atenção e motivação. As pessoas percebem o mundo por meio de seus sentidos e a maioria das decisões que tomamos são feitas inconscientemente. Por isso, é necessário que as empresas pensem em estimular os sentidos de seus públicos ao longo da jornada do cliente.

Conheça os benefícios da ferramenta para sua marca

Você tem coragem de considerar a o Áudio Branding em sua estratégia de marketing digital? Aqui estão 5 benefícios que irão convencer você:

Desperta emoções: quem desenvolve estratégias de marketing sensorial sabe muito sobre isso. Se usado corretamente, o som pode ter um efeito poderoso em sua marca pelas sensações que provoca.

1. Maior poder de atenção: um logotipo visual requer um maior esforço de atenção. Por outro lado, um logotipo sonoro vai direto à mente, influencia as emoções e, além disso, o comportamento do consumidor.

2. Melhora a recordação da marca: Ouvir um som ativa a seção de memória do cérebro, gerando top of mind. Quem não naturalizou o “ta-dum” do Netflix antes de assistir a uma série, filme ou documentário na plataforma?

3. Define a personalidade da marca: ao humanizar as marcas e torná-las mais atraentes, as pessoas reagem mais rapidamente ao som do que a outros estímulos. É uma forma de aprofundar a sua personalidade online e mostrar-se como uma empresa próxima.

4. Constrói lealdade: o objetivo de investir tempo e recursos em sua estratégia de branding de áudio é gerar conversão e lealdade de longo prazo, e não ser viral e passageiro.

Áudio Branding no mercado B2B

Além dos usos óbvios da ferramenta em marcas do setor B2C, o que acontece no campo B2B? A realidade é que quase qualquer produto ou serviço neste nicho pode ser utilizado para melhor se conectar com seus públicos, portanto, as identidades sonoras em marcas B2B utilizadas de forma inovadora também têm um impacto significativo, permitindo que elas se diferenciem no mercado. Um exemplo claro é a identidade sonora da Intel. Por mais que seus produtos sejam componentes de dispositivos que todos nós usamos, podemos reconhecer rapidamente sua identidade sonora sempre que a ouvimos.

“As marcas B2B estão adotando cada vez mais o uso de identidades sonoras para se diferenciarem de seus concorrentes, visando gerar maior fidelidade em seus canais de distribuição, parceiros ou parceiros, por meio de suas ações promocionais, programas de incentivo e geração de leads”, explica Ari Lisjak, CEO da Isource Marketing.

Empresas que usam marcas de áudio que inspiram

São muitos os exemplos icônicos de Áudio Branding. Confira abaixo os mais famosos:

· Intel: Criado pelo músico austríaco Walter Werzowa nos anos 80, este áudio de apenas 3 segundos se tornou um dos mais reconhecíveis da história. Uma sequência simples de 5 notas.

· Apple: Basta ouvir esta série de sons do primeiro Mac de 1984 em diante para sentir quase um calafrio ao reconhecer com qual deles se identifica.

· Microsoft Windows 95: Embora a Apple tenha sido uma revolução em termos “criativos”, o Windows atingiu a marca com o lançamento do Windows 95 ao contratar o ícone pop Brian Eno para compor seu som de inicialização.

· Netflix: O som distinto da Netflix antes de cada série ou filme – como mencionamos acima – está sendo bastante repetida atualmente.

· MGM Estúdios: O áudio foi criado originalmente em 1916 pelo executivo Howard Dietz. O Leão ícone da marca deu seu primeiro rugido sonoro em julho de 1928 para a estreia do filme Sombras Brancas nos Mares do Sul.

Ouça com atenção

Este o momento ideal para as empresas do setor B2B e B2C refletirem sobre como apresentar ao mundo de forma consciente e eficaz o som de suas marcas. Seu uso ajuda a conectar holisticamente os esforços de branding e, por incrível que possa parecer, muitas empresas deixam de fazê-lo quando se trata de criar identidades de marca fortes. Por isto aproveite o momento e coloque em sua estratégia de Marketing o Áudio Branding – você irá se surpreender com os benefícios que trará para sua marca.

Vaga aberta para Analista de Marketing

Analista de Marketing Júnior – Remoto

O profissional será responsável pela operacionalização da estratégia da área de Marketing, com foco principal em clientes internos e mercado B2B de tecnologia. Reportará diretamente ao Head de Marketing.

Responsabilidades e atribuições
Desenvolvimento de artes gráficas para uso nos pontos de contato da empresa (online e offline).
Desenvolvimento e implementação de estratégias de marketing digital para redes sociais (dono do calendário de publicações).
Redação publicitária para blog e portais de notícias.
Participação em reuniões com agências de assessoria de imprensa.
Elaboração de relatórios e acompanhamento de indicadores de redes sociais e e-mail marketing.

Requisitos e qualificações
Graduação completa em: Comunicação Social, Publicidade e Propaganda, Marketing, Design Gráfico ou correlatos.
Conhecimento em ferramentas de edição de imagem e vídeo.
Conhecimento com métricas de redes sociais.
Excelente redação publicitária.
Pacote Office (Word, Excel e Powerpoint).

Informações adicionais

Será Um Diferencial
Conhecimento sobre a ferramenta de automação de marketing RD Station.
Noções em UX/UI design.
Noções em SEO.
Conhecimento em plataformas de streaming (webinar).
Inglês intermediário.
Experiência na organização de eventos online e offline.

Candidate-se por aqui

Redes sociais, uma aliada e não concorrente

por Vera Lucia Rodrigues*

Sem dúvida alguma, quando uma empresa, entidade de classe e até mesmo pessoas notórias contratam uma assessoria de imprensa é porque buscam estar na mídia e manterem uma visibilidade nos canais, seja no digital, impresso, televisivo ou radiofônico. Porém, um trabalho de comunicação mal estruturado, que não acompanha as tendências, faz com que essa amplitude seja amena. Por esse motivo, é importante ter as redes sociais como aliadas às atividades da assessoria e não vista como concorrente.

Mas, por que atrelar as mídias sociais à assessoria de imprensa? É bem simples, o objetivo de todos os contratantes é impactar seu público-alvo e, com isso, gerar lucro! Há ainda uma visão muito romantizada do intuito de quem utiliza as redes. Elevar a visibilidade dessas marcas e chegar ao cliente, seja ele da área B2B ou B2C, são as principais finalidades, então, quando houver a oportunidade de ser fonte para alguma matéria jornalística de importância para seu nicho, participar de algum programa televisivo ou ainda ser articulista para algum jornal, essas ações precisam chegar a quem de fato vai se importar, que é o seu futuro ou já cliente, e como isso é possível? Por meio das redes sociais. Olha que maravilha para as empresas e para as assessorias.

Pronto, o segredo foi revelado nos primeiros dois parágrafos desse artigo, pois a explicação é bastante objetiva e não vale a pena criar “rodeios”, até porque não faz mais parte da cultura do atual leitor a paciência para informação postergada. O consumidor de hoje, em sua maioria, só consegue ler pequenos posts no Instagram e, se o conteúdo vier sinalizado como “lá vem textão”, pode ter certeza que este será pulado, esquecido no feed de quem não tem tempo para ler grandes postagens. Então, esse fator nos leva rapidamente a uma segunda importante etapa do processo de impactar seu público, que são as diferentes maneiras de conversar com ele.

A assessoria de imprensa pode ser considerada um trabalho mais refinado de conexão com as personas das empresas, pois na maioria das vezes é realizado um relacionamento ávido com os meios de comunicação, que popularmente são conhecidos como relevantes, especialmente pela função social que desempenham, além da seriedade que esses veículos demonstram para a população de forma geral, e essas características agregam sofisticação. Com esse dado, compreendemos que essa é a principal forma de conversar com a persona das empresas contratantes, por meio desses veículos importantes tanto socialmente quanto para o público-alvo.

Quando ajustamos o foco para imprensa segmentada é ainda mais potencializado e assertivo, pois a “conversa” é direcionada e conta com a relevância que aquele jornal, revista, portal ou canal de televisão representa para o consumidor nichado. Ou seja, mais uma tática de se comunicar e manter a visibilidade em alta.

Não podemos perder de vista que, hoje, o gerenciamento de redes sociais é desempenhado pelas assessorias das empresas e organizações, pois a atividade é realizada com maior precisão, já que os assessores estão totalmente envolvidos nos assuntos das instituições. Dessa forma, as postagens, envolvimento com seguidores e demais serviços realizados no ambiente das mídias sociais também são refinados, igual às tarefas tradicionais executadas pela assessoria de imprensa, e representa a terceira estratégia de diálogo, e podemos dizer que essa é desempenhada com maior proximidade.

Obviamente que a forma como as redes sociais funcionam são diferentes dos veículos de comunicação tradicionais, como já conhecemos, e por isso mesmo que precisam ser gerenciadas por comunicadores, pois necessita haver ajustes com o objetivo de atingir positivamente o público-alvo das empresas e haver uma conexão ávida com ele. Então, quando citamos a questão dos indivíduos não lerem tanto quanto antes e recorrer às redes sociais como uma possibilidade de se informarem rapidamente, apontamos a importância de informar a respeito das organizações também de maneira curta e objetiva por meio de seus canais individuais, que podem ser Fanpage do Facebook, Company Page do LinkedIn e perfil no Instagram.

Já se o intuito for levar o leitor às páginas de meios de comunicação que as instituições estão presentes, as redes sociais também são ótimas opções, inclusive já existem mecanismos nelas que permitem criar esses links, que exportam as pessoas para outros sites com muita facilidade.

De modo geral, é importantíssimo manter um canal disponível com inúmeras plataformas, pois isso amplia a visibilidade das marcas e potencializa a performance das empresas e instituições de diferentes segmentos. Ou seja, é necessário estar presente nos veículos de comunicação, mas também é relevante informar seu público com um “olá, estou aqui nas redes sociais. Venha saber mais por aqui também” e estreitar ainda mais os laços.

*Vera Lucia Rodrigues é jornalista, mestre em comunicação social e diretora da Vervi Assessoria.