CRM e mkt de relacionamento: lado a lado

Gestão: CRM e marketing de relacionamento devem caminhar lado a lado

* Octavio Garbi, sócio e diretor de vendas da Ploomes

Priorizar oportunidades de vendas de acordo com a disponibilidade de tempo do vendedor faz total sentido. Porém, alguns profissionais da área podem frequentemente confundir prioridade com exclusividade. Sentindo a necessidade de dar escalabilidade e organizar o processo de prospecção, empresas implantam plataformas de CRM (Customer Relationship Management ou gestão de relacionamento com o cliente, em português), mas esquecem de alinhar a plataforma com estratégias relacionadas à gestão da carteira de clientes – que vão muito além das etapas de prospecção. Ao restringir a utilização da ferramenta à adaptação do processo comercial, ou seja, preocupando-se apenas com o acompanhamento e o fechamento de oportunidades identificadas, a companhia deixa de explorar um enorme potencial existente no uso desse tipo de tecnologia: a definição de estratégias de marketing de relacionamento para uma melhor gestão e aproveitamento da carteira.

Fomentar uma base de dados de prospects, leads e clientes sem a combinação dessas estratégias personalizadas de relacionamento significa, necessariamente, perder dinheiro. Qualquer contato cadastrado na plataforma tem ou já teve algum nível de relevância para o negócio de alguma forma. O marketing de relacionamento nada mais é do que a compreensão dessa relevância para que as estratégias de comunicação sejam traçadas com objetivo de gerar o seu completo aproveitamento. Variados clientes (com diferentes características demográficas, comportamentais e em momentos distintos de suas jornadas) pedem, claro, estratégias diferentes.

Em determinados setores da economia, como as indústrias e distribuidoras B2B, o marketing de relacionamento torna-se ainda mais relevante, uma vez que o número de potenciais compradores é muitas vezes restrito. Uma fabricante de leitos hospitalares e demais materiais relacionados, por exemplo, tem como mercado potencial 6.820 hospitais ativos no país, entre públicos e privados, de acordo com os últimos dados da Federação Brasileira de Hospitais divulgados em 2018. Como sabemos que a construção de um hospital demanda tempo e um elevado investimento financeiro, estamos tratando de um mercado com limitado crescimento a curto prazo. Então definir como estratégia de venda a prospecção de novos hospitais é limitar sua velocidade de crescimento com a do mercado em questão. Nesse sentido, ganha ainda mais importância a prática do marketing de relacionamento.

A essência do CRM, isto é, o motivo pelo qual ele foi criado, não pode ser esquecido. É por meio de sua correta utilização que uma organização conseguirá tornar o relacionamento com o cliente mais inteligente – tanto no retrabalho daqueles que ainda não estabeleceram qualquer vínculo formal com a empresa como no fortalecimento dos laços com clientes que já efetivaram ou realizam periodicamente compras. Assim, as empresas conseguem aliar o processo comercial a uma estratégia de relacionamento consolidada, extraindo o maior retorno possível desse tipo de software.

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Para alcançar êxito na empreitada, também vale ressaltar que é imprescindível que todos os colaboradores envolvidos no processo participem de treinamentos para correta utilização do software de CRM. Além disso, é necessário ter conhecimento sobre técnicas de atendimento ao cliente, valores e missão da empresa e, obviamente, entendimento completo em relação ao serviço ou produto comercializado no mercado.

Portanto, o marketing de relacionamento e o CRM não podem de jeito nenhum andar separados. A junção de ambos permite melhores resultados por meio de vendas mais ágeis, inteligentes e satisfatórias aos consumidores. Mais do que tudo isso, a aplicação dos conceitos em conjunto é reconhecer a importância da carteira de clientes para o sucesso da empresa.

* Octavio Garbi é sócio e diretor de vendas da Ploomes, empresa que disponibiliza plataforma com as funções estratégicas dos sistemas de CRM mais modernos e a parte operacional de indústrias e distribuidoras B2B

Fonte: Motim – conteúdo criativo – Raphael Bueno

As novas utilidades do reconhecimento facial

De identificar emoções até personalizar menus, as possibilidades da tecnologia de reconhecimento facial estão só começando a se concretizar

por Ubiratan Resende (*)

Mais conhecido pelas aplicações na área de segurança, o reconhecimento facial vem se popularizando em celulares e aplicativos como o Facebook, e também no marketing, na publicidade, nas vendas e no relacionamento com clientes. Nesses campos, ele vem sendo explorado para testar, identificar e medir reações das pessoas, facilitar compras, fazer pagamentos e fidelizar clientes.

Imagem de Jonny Lindner por Pixabay

Já existem portas de metrô interativas que exibem anúncios e monitoram a reação das pessoas à publicidade apresentada nas portas. Além de medir quantas pessoas viram os anúncios, os sensores de reconhecimento facial embutidos nas portas podem segmenta-las por idade e/ou sexo, ou classificar seu comportamento em quatro tipos: feliz, insatisfeito, surpreso ou neutro.

A tecnologia do reconhecimento facial avança aos saltos: o mercado de US$ 3,85 bilhões deve atingir US$ 9,78 bilhões em 2023, segundo a ResearchAnd Markets. À medida que a tecnologia progride, avançam os diversos usos do reconhecimento facial já disponíveis, como reconhecer emoções, fazer pagamentos, ver quem está atento na aula, acordar um motorista sonolento, menus personalizados e marketing dirigido.

Como o reconhecimento facial consiste na análise de certos pontos da face de uma pessoa para a identificar, o mesmo processo pode ser utilizado para mapear as relações entre os mesmos pontos a fim de detectar emoções. Juntamente com as chamadas “microexpressões”, é possível ao software determinar emoções mais simples, como surpresa, alegria, raiva, tristeza, desgosto e outras.

Hoje, a detecção de emoções pode tanto avaliar um sentimento despertado por uma determinada marca ou campanha publicitária, contribuir para um teste de produto, como para identificar pessoas que dão sinais de agressividade em aeroportos e outros locais púbicos de forma a ajudar serviços de segurança a detectar possíveis agressores.

A face já é ingresso em diversos parques temáticos chineses e eventos de tecnologia. A pessoa também pode retirar passagens de trem depois de identificada por reconhecimento facial e até mesmo fazer transferências de dinheiro para outra pessoa, e sorrindo para ela, com apps para smartphones como Alipay. Clientes do HSBC na China podem fazer pagamento com uma selfie e não deve demorar muito para outras instituições financeiras copiarem a solução.

Hoje, a Ásia lidera a adoção de novas tecnologias e um relatório da Trust in Technology afirma que mais de 60% dos chineses acreditam que a biometria, como o reconhecimento facial ou digital, serão o único meio de acessar serviços bancários dentro de 10 anos.

Imagem de teguhjati pras por Pixabay

O reconhecimento facial, porém, não se limita a identificar pessoas; também pode ser empregado para impedir que um motorista durma ao volante. A campanha Think, do governo britânico, mostrou que cerca de 20% dos acidentes nas principais rodovias do país tem a ver com o sono e que 40% daqueles 20% envolvem veículos comerciais. Sistemas de detecção de sinais de sono por reconhecimento facial funcionam pelo monitoramento de movimentos da cabeça e dos olhos, alertando e acordando o motorista antes de cair no sono.

O mesmo princípio de monitorar movimentos dos olhos e da cabeça pode ser usado para identificar desatenção em salas de aula e centros de treinamento, mas não para punir os desatentos, e sim para selecionar as aulas que mais motivam os estudantes, localizar alunos problemáticos e determinar que tipo de distrações podem ser removidas para melhorar o ambiente de ensino.

Casas de fast food na China usam reconhecimento digital em menus digitais para sugerir pratos a clientes usuais, dispensando cartões fidelidade e logins demorados, inclusive na hora de pagar. Lojas de departamentos identificam clientes pelo reconhecimento facial e a fim de exibir anúncios segmentados em displays inteligentes que casam com as preferências e hábitos daquele cliente. Mesmo na primeira vez que uma pessoa entra na loja, é possível segmentar a publicidade dirigida a ela nos displays digitais com base em sua idade, gênero e outras características faciais.

(*) Ubiratan Resende é diretor-geral da VIA Technologies no Brasil

Fonte: Compliance Comunicação – Assessoria de Imprensa

10 anos de atuação

Verge – Parceria Estratégica comemora 10 anos de sucesso

Agência situada em Taubaté, com clientes em todo o Brasil e também no exterior, completa 10 anos em fevereiro de 2019 e comemora sucesso em coquetel com a presença de funcionários, clientes e parceiros!

Quantas histórias cabem em 10 anos? Em um levantamento feito pelos diretores da Verge – Parceria Estratégica, os números surpreendem e refletem o sucesso da empresa. Mais de 50 colaboradores entre os que já passaram e os mais de 20 que atualmente oferecem seus talentos todos os dias. No total são mais de 500 parceiros. Mais de 400 clientes e os trabalhos já bateram a marca dos 7.000.

Com 10 anos e uma inquietude que é marca registrada da agência as novidades mais recentes são o endereço atual, para o qual a agência se mudou há 1 ano, e as contas públicas, frutos da vitória em concorrências com importantes players do mercado publicitário – Prefeitura de Pindamonhangaba e CROSP (Conselho Regional de Odontologia de SP).

As duas contas agregam um novo segmento ao negócio que atende a clientes de varejo e que, desde o seu início, é especialista em comunicação corporativa, cuidando de clientes reconhecidos localmente como: Johnson&Johnson, Janssen, Basf e que trouxe para a região marcas como: AkzoNobel, Tintas Coral, Comgás, Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco, Zurich, dentre outros.

“A história da Verge mostra como o trabalho focado nos sorrisos, brilhos nos olhos e resultados de todos, atuando como um parceiro realmente estratégico, garante sucesso e solidez mesmo em um mercado tão desafiador como o do nosso país.” diz Thiago Alves, sócio diretor.

O coquetel para convidados ocorreu no Vivá Gastronomia e Eventos no dia 26.02.19

Comunicação com clientes: as lições de 2018 que devemos levar para 2019

Conheça algumas ações que contribuem para o customer success

por Marina dos Anjos, Gerente de Marketing da Scup*

Durante o ano de 2018 ouvimos falar muito em como uma marca deve estar orientada ao cliente e que, atualmente, o consumidor é o principal porta voz de seu negócios e, por isso, devemos sempre estar atentos à sua experiência e contribuir para que ela seja a mais positiva possível.

Como sabemos que a comunicação é uma área de grande importância para cumprir a missão de manter o cliente sempre feliz – seja no envio de um e-mail, uma interação pelas redes sociais ou um papo presencial – reuni algumas ações e estratégias que funcionaram super bem em 2018 e, certamente, irão te ajudar a melhorar cada vez mais o relacionamento com os clientes em 2019:

Inclua os emojis na comunicação da sua empresa

Usar emojis é uma maneira de marcar presença nas redes sociais e, ao mesmo tempo, diferenciar-se dos concorrentes. Eles não só mostram que a marca está atenta às tendências atuais, mas prova que ela é próxima de seus clientes. Afinal, nada poderia ser mais pessoal do que comunicar-se na mesma linguagem que seu consumidor usa para falar com os amigos e familiares.

Seja Mobile Friendly

As pessoas enxergam sua marca como uma coisa única. Elas esperam, portanto, uma experiência igualmente agradável em todos os canais, sejam eles online ou offline. No mobile, a expectativa é que não haja nenhum tipo de atrito na hora de realizar qualquer ação, independente do grau de complexidade dela. Ou seja: as pessoas não esperam nada menos do que experiências incríveis em todos os pontos da jornada.

Valorize as ferramentas de atendimento (e o seu cliente)

Ao receber um atendimento de qualidade, o consumidor se sente valorizado e espalha essa satisfação entre os amigos e seguidores. Dessa forma, você ganha duas vezes: aumentando a produtividade e recebendo a publicidade que mais importa: a orgânica.

Aproveite as possibilidades da Inteligência Artificial

A inteligência artificial é um mundo a ser explorado pelas empresas. Na era do imediatismo, a interação das marcas por meios digitais proporciona uma experiência personalizada e única para os consumidores.

Invista na fidelização do cliente

Hoje em dia é comum que as empresas passem mais tempo conquistando novos clientes do que fidelizando os que já existem. O processo de fidelização é, basicamente, construído pelo bom relacionamento, ágil e personalizado. Chamar o consumidor pelo nome, por exemplo, faz parte disso.

Saiba como usar hashtags

Melhor do que ser vista, é ser vista pelas pessoas certas. Sua empresa precisa não só de seguidores, mas de usuários que sejam possíveis clientes, e as hashtags podem ser uma ótima maneira de chegar até eles. Para isso, é necessário usar aquelas mais específicas. Elas trarão usuários que passam tempo curtindo e comentando as fotos que as acompanham.

Defina sua personas

Para não cair no erro de generalizar demais o público da sua empresa, é fundamental desenvolver personas cuidadosamente. Assumir que você já conhece sua audiência pode ser um erro grave e trazer grandes consequências para a marca, mas não incrementar a persona o suficiente, também. Nem um, nem outro: você precisa indicar os vários tipos de clientes que você tem e retratá-los com cuidado.

Seja transparente

Todo mundo sabe como é difícil acharmos marcas e também pessoas verdadeiramente transparentes sobre os seus produtos e serviços. E, por outro lado, é o que todos como consumidores procuram: autenticidade, verdade e confiança. A autenticidade é perceptível para os consumidores e cabe às marcas construírem uma boa relação com os clientes por meio de atitudes transparentes e reais.

*Sobre Marina dos Anjos

Marina dos Anjos é jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo e possui MBA em Marketing e Vendas. Trabalha com comunicação corporativa desde 2009, tendo passado por agências de comunicação e atendido startups e empresas como BIC, boo-box (já vendida) e Scup (antes de passar a integrar a equipe da empresa). Na Scup desde 2014, foi head de conteúdo e atualmente gerencia o marketing da plataforma.

Fonte: Motim Comunicação Criativa – Bruno Lino