Com Google no primeiro lugar, marcas de tecnologia dominam ranking das mais influentes no Brasil feito pela Ipsos

Seis dimensões foram utilizadas para analisar a influência das marcas

A nona edição do estudo “The Most Influential Brands” no Brasil, realizado pela Ipsos e divulgado nesta terça-feira, 12, comprova a força das empresas de tecnologia na vida das pessoas: oito das dez primeiras posições do ranking são ocupadas por marcas ligadas ao universo digital, com Google encabeçando a lista e levando o título de marca mais influente entre os brasileiros.

Completam o top 10: Samsung (2º), YouTube (3º), Netflix (4º), Lojas Americanas (5º), Amazon (6º), Facebook e Mastercard (7º), Natura e Nestlé (8º), Mercado Livre (9º) e Microsoft (10º). Destas marcas, quatro não apareceram entre as 10 no ano passado: Netflix, Lojas Americanas, Amazon e Natura.

Ao todo, seis dimensões foram utilizadas para avaliar a influência das marcas: Inovação, Confiança, Presença, Responsabilidade social, Engajamento On-line e o desempenho das marcas durante a pandemia por meio de uma dimensão Covid.

Para o CEO da Ipsos no Brasil, Marcos Calliari, a influência vai muito além da posição das marcas no mercado. “Marcas influentes são aquelas que são vistas e ouvidas. Ser vista faz parte do caminho para criar influência, inspirar as pessoas e estimular o engajamento do seu consumidor. Estas marcas não vendem apenas serviços ou produtos, mas, também, formam opinião e estabelecem modelos de comportamento a serem seguidos”.

Marcas nacionais também se destacam

Neste ano, o ranking do estudo traz não apenas um, mas dois nomes nacionais de peso entre as marcas mais influentes: Lojas Americanas, que foi um dos maiores destaques na dimensão de Engajamento On-line, e Natura, marca mais associada à Responsabilidade Social, entre todas as analisadas na pesquisa.

E, apesar de todo a força demonstrada pelo setor de tecnologia, os bens de consumo, que desempenharam um papel essencial na vida dos consumidores durante a crise de Covid-19, marcam presença com a própria Natura, ao lado da Nestlé, empatadas na oitava posição. O ranking das marcas mais influentes no Brasil foi divulgado em um evento on-line na manhã desta terça-feira, 12, com painel de discussão moderado pelo CEO da Ipsos no Brasil e com a participação do Executive Chairman da WMcCann, Hugo Rodrigues, a Diretora de Sustentabilidade, Comunicação & Branding da Nestlé, Bárbara Sapunar e a Head de Marketing Insights e Content do Google na América Latina, Maria Clara Fleury. A apresentação da pesquisa ficou a cargo de Ana Hashizume, Diretora de Brand Health Tracking, Paula Soria, Diretora Sênior de Clientes da Ipsos no Brasil e Steve Levy, Storyteller na Ipsos no Canadá e idealizador do estudo.

Fonte: Giusti Comunicação

E-mail se mostra uma fundamental ferramenta para o marketing durante todas as etapas da pandemia

por Danielle Contin*

Todos os profissionais de marketing enfrentam desafios cotidianamente. Temos que nos superar todos os dias, de forma a encantar nossos clientes e prospects, sejam internos ou externos. Chamo a atenção para os profissionais de e-mail marketing, sempre ansiosos para alcançar o próximo nível de desempenho com relação ao e-mail. No caso deles, os últimos anos têm trazido desafios adicionais, com mudanças muito repentinas de cenário.

Somente em 2021, a Covid-19 e suas cepas colocaram dúvidas sobre quando e se teríamos nossa velha normalidade de volta. A Apple lançou o Mail Protection Privacy (MPP), e novas leis de privacidade bloquearam muitas das técnicas de personalização amplamente utilizadas. Para aumentar o desafio, mesmo métricas de desempenho testadas e comprovadas (como taxas de abertura) começaram a perder seu valor.

O que tenho a dizer aos meus colegas de setor é: não tenham medo. Assim como os humanos caminharam na Lua, exploraram o fundo dos oceanos e escalaram o monte Everest, é possível que os profissionais de e-mail marketing naveguem – e dominem – um território nunca antes visto.

É fácil ficar focado no próprio programa de e-mail e não olhar o ambiente ao redor, mas os profissionais inteligentes de marketing sabem o impacto que o ecossistema de e-mail como um todo tem em seu sucesso.

O começo da pandemia de Covid-19, no início de 2020, teve enorme impacto no volume global de e-mails. À medida que os consumidores se voltavam para as compras online e muitos buscavam recursos para ajudá-los a se adaptar à “vida pandêmica”, empresas de todo o mundo perceberam o verdadeiro valor de seus canais de e-mail. O resultado? O volume global de e-mails aumentou 14% entre 2020 e 2021. Esse boom inicial criou um “novo normal” para a atividade de e-mail, que persiste desde então.

Como parte da nossa estratégia de análise constante do volume global de e-mails, a Validity confirmou que a atividade de e-mail aumentou aproximadamente 60% de março a abril de 2020, quando medidas restritivas foram postas em prática em todo o mundo. E o volume global de e-mails permaneceu muito elevado ao longo do ano passado.

Embora tenham ocorrido variações nesse ritmo durante o ano em razão das datas comemorativas, foi a partir de novembro que o volume de e-mails realmente ganhou força. Isso ocorreu à medida que as empresas se esforçavam para alcançar forte desempenho com as vendas no período, de forma a compensar a receita perdida durante a pandemia.

Os consumidores reforçaram essa tendência iniciando suas compras de fim de ano mais cedo do que o habitual, por causa de problemas amplamente divulgados na cadeia de suprimentos.

Como esperado, o volume global de e-mails disparou no fim de semana da Black Friday/Cyber Monday, ficando 70% acima da média de 2021 e 5% acima do fim de semana da Black Friday/Cyber Monday de 2020.

Outro ponto interessante observado em 2021 foi a diminuição do volume de e-mails em 25% nos fins de semana. Sobre essa oportunidade, falo mais detalhadamente abaixo.

Previsão para 2022

Em suma, esse novo normal veio para ficar, e o volume global de e-mail continuará aumentando neste ano.

A boa notícia é que o canal de e-mail está se mostrando mais relevante do que nunca. No entanto, o alto volume de envio significa pressão adicional na entrega e aumento da concorrência nas caixas de entrada dos assinantes.

Abaixo, listo três sugestões de como nós, profissionais de marketing, podemos nos adaptar a esse “novo normal” do canal de e-mail marketing.

• Manter uma reputação de remetente de primeira linha.
O aumento do volume de e-mail significa que uma reputação sólida do remetente é vital para ter boa entregabilidade. Os provedores de e-mail (MBPs) usam a reputação do remetente para informar suas decisões de entrega (quem será bloqueado, descartado ou limitado) e taxa de transferência. Os remetentes devem monitorar consistentemente sua reputação para identificar rapidamente áreas problemáticas.

• Alterar os tempos de envio programados.
Um MBP de grande importância no ecossistema de e-mail confirmou à Validity que 70% de todo o tráfego de e-mails ocorre nos primeiros dez minutos de cada hora (já que os envios em massa geralmente começam no início da hora). Mudar os envios em 10 ou 15 minutos significa que suas mensagens terão menos concorrência por espaço e capacidade de processamento, além de caixas de entrada menos congestionadas.

• Use a janela do fim de semana.
Dado que o volume de e-mail é 25% maior durante a semana, os fins de semana são uma excelente oportunidade para se comunicar com os clientes, visto que as caixas de entrada tendem a estar menos ocupadas.

*Danielle Contin é gerente de Marketing da Validity para a América Latina.

Humanização das marcas: a tecnologia como meio, e não fim

(*) Por Raphael Godoy

Não é nenhuma novidade que a tecnologia está no nosso dia a dia, com grande impacto também no mundo dos negócios. Os consumidores não querem só comprar pela internet. Querem ter o controle sobre a data de entrega, saber que podem se comunicar com a empresa pelos canais de sua preferência, ter sempre a oportunidade para avaliar a experiência, além de contar com as redes sociais como amplificadores de opinião. E em toda essa jornada, as empresas têm oportunidades únicas para usar a tecnologia a favor do seu relacionamento com o consumidor, seja para avisar sobre um prazo, enviar o código para pagamento, interagir com oportunidades de acordo com o perfil, dar as respostas certas no tempo esperado ou responder interações nas redes. Mas, mesmo com tanta importância, a tecnologia precisa ser entendida como meio, e jamais como fim. Digo isso me dirigindo a todos, mas com especial atenção às marcas, já que para estar perto de quem é importante para a empresa, tanto interna como externamente, é preciso se manter humano, não importando o quanto de tecnologia existe ao redor.

E se você não tinha essa dimensão, saiba que esta é a correlação de forças que tem tirado o sono de muitos líderes, em todas as áreas. O desafio pode parecer até simples mas, na prática, exige esforço, combinado a muita observação e a ações eficientes.

Raphael Godoy

Se focarmos no ponto de vista externo, é nítida a demanda dos consumidores por personalização e por interação humanizada com as marcas, nos diferentes pontos de contato. E isso não quer dizer somente falar com alguém que não é um robô. Mais do que isso, as pessoas querem respostas, na forma e no tempo corretos para elas, com simpatia e empatia.

O tão falado Customer Experience, analisado sob o prisma da comunicação, não se trata apenas de permitir que o cliente possa escolher o mais adequado entre os diferentes canais de comunicação. É preciso ir muito além. Uma marca que é tida como humanizada é aquela que conhece o perfil, estilo e, até mesmo, a linguagem das pessoas com as quais se relaciona. E, mais do que isso, utiliza todo esse conhecimento valioso não só para vender ou ter mais seguidores, mas para se posicionar de modo único nos corações e mentes de seu público alvo. Uma pesquisa da Forrester, realizada em 2020, mostrou que 25% das empresas poderiam perder mais de 1% de sua receita anual ao não responder satisfatoriamente aos problemas e eventos sociais com os quais seus clientes se identificam.

E isso vale para a esfera interna também. As empresas que já perceberam a importância de cuidar e valorizar seus colaboradores, e de proporcionar uma cultura organizacional saudável e diversa, hoje contam com profissionais mais felizes e engajados, o que no final do dia tem sido essencial para criar uma unidade, que acaba se refletindo na produtividade, no resultado financeiro e na percepção da marca.

Em um período tão marcado pelos desafios da pandemia e pelo aumento da competição no ambiente digital, uma vez que muitas empresas se viram forçadas a digitalizar as suas operações, o debate sobre humanização das marcas não é importante; é vital! E as companhias que souberem, genuinamente, melhorar seus processos e sua comunicação com esse princípio no campo das ideias, mas mais ainda no das ações, terá maior chance de conquistar o coração não só do consumidor, mas da sociedade toda. É assim que as grandes empresas se formam. E quanto mais humanas, melhor!

(*) Raphael Godoy é CMO da ZENVIA, plataforma de comunicação que empodera as empresas para criarem experiências únicas de comunicação para seus clientes.

Méqui convida Erick Jacquin para uma nova experiência

Vídeo publicado nas redes sociais do chef retrata o quanto a marca se preocupa em ouvir seus consumidores

Após um post de Erick Jacquin, em que ele reclamava de um pedido do McDonald’s, ganhar repercussão nas redes sociais, a marca usou de sua escuta ativa e convidou o chef a ter uma nova experiência com seus produtos para reforçar o compromisso em oferecer produtos e serviços de alta qualidade. A ação, que foi ar neste domingo nas redes sociais de Jacquin, ressalta o intuito do Méqui de melhorar cada vez mais a experiência de todos os seus consumidores.

“Cada reclamação que recebemos é uma oportunidade de identificarmos uma falha e poder corrigi-la. Temos diversas iniciativas para estarmos cada vez mais próximos do nosso consumidor, mas para isso é imprescindível ter uma escuta ativa, ou seja, ouvi-lo pelos diferentes canais de comunicação, e ter a agilidade para fazer as adaptações necessárias na velocidade exigida”, afirma João Branco, CMO do McDonald’s no Brasil. “Agradecemos ao chef Jacquin por nos dar a chance de reforçar nosso compromisso de tornar a experiência do McDelivery cada vez melhor para todos os consumidores. Hoje 1,5% dos nossos clientes do delivery têm alguma reclamação sobre o serviço e nosso grande objetivo é chegar o mais perto possível de zero”, completa.

Ainda como parte do movimento da marca em aprimorar a experiência do consumidor de delivery, desde o início do ano o McDonald’s dobrou sua equipe de Serviço de Atendimento ao Consumidor no Brasil e destinará R$ 2,5 milhões para reforçar a estrutura de delivery em seus restaurantes.

Confira o vídeo aqui

Pedido de desculpas aceito!

Neste domingo (13), de maneira bastante descontraída, em parceria com a marca o chef aparece em um vídeo dublando uma paródia bem-humorada da música “Rita”, de Tierry, dizendo que desculpa a marca e que “sua ausência está fazendo mais estrago que a sua vacilação”.

Ao som da música sertaneja, Jacquin reconhece que deslizes podem acontecer e sabe que a marca escuta as críticas e trabalha para garantir a melhor experiência a todos os consumidores. Por fim, o chef perdoa o incidente e ainda ressalta que ficar sem matar a Fome de Méqui é muita “sofrência”.

Fonte: InPress-PorterNovelli