Orçamento para marketing de influência deve crescer 64% em 2023, diz adtech

Levantamento realizado pela Inflr aponta que as empresas pretendem investir mais em campanhas com influenciadores neste ano

O marketing de influência tem se destacado entre outras campanhas de marketing digital no mundo inteiro. Muitas marcas têm enxergado essa oportunidade e apostado em estratégias com influenciadores para aumentar o interesse do público por meio do poder da influência presente nas redes sociais.

Foto: Shutterstock

Pensando nisso, a Inflr, adtech pioneira em ações com influenciadores digitais, realizou um estudo com cerca de 100 empresas e criou um panorama com objetivo de avaliar as expectativas de investimento e de crescimento do marketing de influência neste ano. Segundo a pesquisa, 70% das empresas entrevistadas direcionaram recursos para essa estratégia no ano passado. Além disso, o levantamento afirma que até o final de 2023, as empresas pretendem investir 64% a mais de recursos nestas estratégias do que em 2022.

“Nos últimos anos, o marketing de influência ganhou destaque nas campanhas feitas para a internet. Foram muitos resultados positivos, envolvendo desde a melhora da imagem das marcas até a relação com os clientes”, explica Thiago Cavalcante, CEO e CSO da Inflr. “É natural que as empresas queiram aumentar as ações com influenciadores e o ROI costuma ser bem significativo quando a estratégia certa é aplicada”, finaliza o CEO.

Sobre a Inflr

A Inflr é uma AdTech pioneira em ações com influenciadores digitais. Ela permite que as marcas se comuniquem com 100% dos seguidores de cada influenciador, por meio de diferenciais únicos no mercado, como a multisegmentação e o remarketing. Foi fundada em 2019 pelos sócios Bruno Niro, Thiago Cavalcante e Tiago Brandão.

No APPCast

Diretor e editor marca presença no APPCast

O editor do Publicitando e diretor da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) Vale do Paraíba participou da última edição do podcast da APP Brasil, o APPCast.

Este episódio, o de número 118 tratou do tema “Mídias e o Profissional” e contou com a participação de Amanada Andriola, diretora da APP Paraíba e Eduardo Soares, presidente da APP Ribeirão Preto. O painel foi mediado por Alexandre Lupi, Mari Cruz e Adão Casares.

O conteúdo está disponível no Spotfy e no Deezer.

Confira o podcast na íntegra aqui:
https://open.spotify.com/episode/1MVrLQZupbjLhYPvxTyBJB?si=1b0e9dbd03404cce

Marcas com forte apelo no TikTok e estratégia com influenciadores se unem para proporcionar equilíbrio e bem-estar

Yuool e Naked Nuts fazem parceria para se comunicar com público jovem

As DNVBs Yuool e Naked Nuts resolveram se unir em uma iniciativa para chamar a atenção dos jovens para a importância de levar uma vida mais leve, confortável, sem pressão ou padrão imposto. De um lado, uma marca de calçados sustentáveis. Do outro, uma de alimentos saudáveis. Em comum, a febre em torno de ambas no TikTok, o foco no público jovem e a parceria com influenciadores da rede social mais consumida pelos mais novos. Um encontro perfeito para levar uma mensagem a um maior número de pessoas.

Com a parceria, nas compras feitas no site da Yuool, o cliente receberá um Naked Bites, wafer recheado zero açúcar e com Whey Protein, da Naked Nuts. O feat entre as marcas se deu pelo propósito de ambas: proporcionar mais saúde, bem-estar e versatilidade com um portfólio que funciona para as mais diversas ocasiões. A Yuool defende um dia a dia com conforto e praticidade. Trabalha com produtos para usar na academia, em viagem ou no trabalho; minimalistas e atemporais. A Naked Nuts preza pela saudabilidade, mas sem rótulos, neuras ou restrições. O Naked Bites pode ser consumido no café da manhã, no pré e pós-treino, no cinema, no trabalho…

A collab terá início hoje, dia 22 de março, e terá estoque limitado. A iniciativa se soma à série de ações da Yuool com marcas que têm os mesmos valores da empresa. Só no ano passado, elas passaram por uma linha exclusiva assinada por Eduardo Kobra, por uma campanha de doação ao Hospital de Amor, antigo Hospital do Câncer de Barretos (SP); por uma parceria com a Starbucks, entre outras.

“Enxergamos nessa parceria não só uma forma de entregar ainda mais valor aos clientes da Yuool, mas também de enfatizar a importância do bem-estar em todos os aspectos da vida. A Naked, mesmo sendo uma marca de alimentos saudáveis, comunica um propósito muito semelhante ao nosso de saúde e simplicidade, e queremos espalhar isso para nossos públicos que compartilham desse mesmo estilo de vida, beneficiando ambas as marcas”, explica Eduardo Rocha Abichequer, CEO da marca.

Sobre a Yuool

A Yuool é uma startup que tem como propósito entregar qualidade de vida e conforto por meio de produtos inovadores, simples e de qualidade. O portfólio atemporal e sem distinção de gênero da marca inclui tênis casuais, uma linha Home, uma Fit e outra voltada para praia/piscina. Fundada em dezembro de 2017, a empresa é uma das maiores DNVBs do Brasil e é a primeira marca de calçados do país certificada pelo Sistema B, que valoriza negócios que equilibram propósito e lucro enquanto contribuem para acelerar a mudança da cultura econômica global. Além disso, a Yuool conta com o Nativa Precious Fiber, que atesta que os produtos da marca são feitos respeitando os pilares da sustentabilidade, bem-estar animal e responsabilidade social corporativa. A Yuool opera hoje no Brasil, Europa e Estados Unidos, por meio de lojas físicas e e-commerce.

Mais informações aqui

Fonte: Casa9 Agência de Comunicação

6 mitos e verdades da mídia programática

Por Edu Sani, CEO da ADSPLAY*

Cada vez mais se fala sobre mídia programática, mas por se tratar de uma forma de publicidade digital ainda não completamente disseminada no Brasil, muitas dúvidas ainda são levantadas. Com o crescimento das compras online entre os consumidores brasileiros nos últimos anos, diversos anunciantes viram no país uma oportunidade de promover sua marca. De acordo com uma pesquisa da IAB, anunciantes investiram, apenas em 2021, R$ 4,8 bilhões para exibição de campanhas de marketing em sites de editores brasileiros. O investimento neste tipo de publicidade digital consiste na exibição de anúncios, como banners e vídeos publicitários, no entorno de conteúdos em sites de terceiros.

Edu Sani

Em 2023 os gastos com anúncios de exibição digital programática atingirão US$ 115,23 bilhões (R$ 589,59 bilhões), e mais de 90% de todos os dólares de anúncios de exibição digital serão transacionados de forma programática, de acordo com a eMarketer. Por isso, Edu Sani, CEO da Adsplay Mídia Programática e especialista no tema, elencou os principais mitos e verdades sobre a mídia programática. Confira abaixo!

Mídia programática é segura

Verdade. Como utiliza tecnologia de ponta a ponta em toda a sua operação, por meio dela é possível aplicar filtros automáticos que evitam temas sensíveis, além de alimentar constantemente as listas de bloqueio que podem variar de acordo com as ações, marcas e anunciantes. Como tudo é automatizado, também pode-se detectar rapidamente quaisquer problemas que, eventualmente, possam acontecer ao longo da campanha e corrigi-los rapidamente, assim como bloquear canais, categorias, faixa etária, regiões e etc.

Mídia programática e AdWords são a mesma coisa

Mito. Costumo dizer que é como comparar uma Ferrari com o saudoso Fusca. No Google Ads existem algumas segmentações nativas do próprio Google. Na mídia programática, é possível trabalhar com uma série de outras segmentações, além das do Google, o que torna as campanhas mais abrangentes e assertivas, oferecendo um potencial de audiência muito maior para os anunciantes. Além disso, no Google Ads Adwords, existem apenas dois formatos de mídia possíveis: display e vídeo. Já na programática, por conta da maior variedade de canais, existem outras possibilidades, como, por exemplo, áudio, Smart TV, aplicativos e telas conectadas.

Com a mídia programática aumentam as chances de atingir o público certo no momento certo

Verdade. Por utilizar tecnologias como inteligência artificial e bots, ela consegue identificar os perfis dos usuários e mostrar apenas os anúncios que têm potencial de despertar seu interesse. Assim, consegue contribuir com todas as etapas da jornada do consumidor, da pesquisa à compra, aumentando a assertividade das campanhas.

Mídia programática ocupa apenas os espaços publicitários que estão sobrando (calhau, no jargão publicitário)

Mito. Esse é um dos principais mitos da programática, afinal, 45% da mídia online hoje é comprada programaticamente. Dentro dessa fatia, existem muitos espaços nobres que são ocupados desta forma.

Mídia programática é investimento de médio prazo

Verdade. Toda campanha possui um período de aprendizado, por isso, não adianta apostar em campanhas com menos de um mês e meio de duração. Na programática, o algoritmo precisa de 30 a 45 dias para entregar boa performance. Assim, ao contrário do que muita agência vende, não é necessário investir em campanhas de 3 ou 6 meses para obter resultados expressivos.

A métrica a ser observada depende do objetivo da campanha

Verdade. A definição de que métrica observar está diretamente ligada ao objetivo do investimento em mídia feito pela companhia. Ele pode ser, por exemplo, elevar a quantidade de usuários qualificados trafegando no site da empresa, gerar leads, estimular vendas ou alcançar o maior número de pessoas. Assim, é importante entender que nenhuma métrica deve ser vista de forma isolada. Todas elas ajudam a compreender o quadro geral e, portanto, devem ser analisadas dentro de um cenário mais amplo – e é esse o papel do analista dos dados.

*Edu Sani é CEO da ADSPLAY. Hoje é um dos maiores especialistas em mídia programática do Brasil, com mais de 18 anos de experiência em Marketing Digital e Mídia Online. Já palestrou nos principais eventos do setor e criou o primeiro podcast e canal no YouTube sobre mídia programática com conteúdo recorrente e gratuito. Formado em publicidade e propaganda pela FAM e pós-graduado em Gestão de Marketing na FAAP, circulou por grandes players do mercado antes de ingressar no mundo do marketing digital. Como profissional de mídia, já foi indicado diversas vezes como profissional do ano por associações do mercado. É empreendedor serial, já teve sete empresas, como Uselink, Nightmap, Vuvuzela do Brasil, sempre focado em aproveitar oportunidades e preencher lacunas de mercado. Também é co-autor do livro “Mídia Programática de A a Z”, o primeiro livro impresso sobre o tema no Brasil.