Como tudo começou…

A origem da propaganda comercial

por Josué Brazil

A propaganda é uma atividade bastante antiga.

Em Roma, a propaganda tinha atuação garantida no Império – as paredes das casas frontais às ruas eram pintadas de branco e sobre esse fundo escrevia-se as mensagens publicitárias.Depois, na Roma já católica, a Igreja criou uma congregação religiosa para “propagar a fé” – hoje, a maioria absoluta do ocidente é cristão.

A atividade teve grande impulso com a industrialização, mas nos últimos cinqüenta anos é que seu impacto e presença passou a ser significativo na vida social, econômica e cultural das comunidades.Podemos afirmar que a propaganda é fruto da Revolução Industrial, da Era Industrial.

A propaganda ligada ao mundo dos negócios, a chamada propaganda comercial e/ou moderna que hoje percebemos e sentimos seus efeitos, teve origem em dois fatores que se interligam:

a) o aperfeiçoamento dos meios físicos de comunicação;
b) o aumento da produção industrial através do aperfeiçoamento tecnológico.

Em relação ao primeiro fator, o passo inicial foi a expansão do jornal, que deixou de ser um órgão veiculador de notícias restrito a pequenas comunidades e transformou-se numa indústria complexa, com grandes parques gráficos que exigiam investimentos cada vez maiores. Era preciso transformar seu espaço editorial em mercadoria, ou seja, o jornal começava a vender espaços para propaganda para poder cobrir os altos custos operacionais e até obter lucro.

Podemos dizer que, a partir da evolução dos jornais, teve origem, realmente, a propaganda moderna ligada ao mundo dos negócios.

Mas a expansão dos jornais não ocorreu isoladamente. Era também decorrência do desenvolvimento tecnológico que desde a revolução industrial vinha alterando toda a sociedade capitalista que nela se iniciara.

Máquinas cada vez mais rápidas determinavam o crescente aumento da produção, fosse da tiragem de um jornal diário ou de bens de consumo.

Com a produção em larga escala os industriais se sentem forçados a encontrar maneiras igualmente rápidas de escoar os estoques. O meio mais eficaz encontrado foi a propaganda.

Aqui é que os dois fatores se interligam, pois o meio de comunicação mais abrangente da época (o jornal, que já possuia capacidade de se comunicar com um grande número de possíveis consumidores) queria e necessitava receber propaganda. Foi o que passou a ocorrer.

A propaganda passou então a aprimorar suas técnicas de persuasão para poder induzir grandes massas a aceitar e consumir produtos que não correspondessem apenas a satisfação de suas necessidades básicas.

Referência bibliográfica:

SANT’ANA, A. Propaganda – Teoria, técnica e prática da comunicação. 7ª ed. São Paulo, Pioneira, 1998.

CABRAL, Plínio. Propaganda: técnica da comunicação industrial e comercial. 3º Ed. São Paulo, Atlas, 1990.

SAMPAIO, R. Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. Rio de Janeiro, Campus, 1995.

A origem das agências

Drops fala do começo das agências de propaganda

O drops de rádio do Publicitando que foi ao ar ontem no Panorama, programa exibido de segunta a sexta feira pela Rádio UNitau trata da origem das agências de propaganda, como elas surgiram a partir do desenvolvimento dos jornais.

Confira:

 

 

Acervo disponibiliza redações da Fuvest

Estadão Acervo disponibiliza todas as redações da Fuvest desde sua primeira edição

Em levantamento inédito, jornal disponibiliza infográfico com todas as redações do principal vestibular do País

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Em 1977 começava a história dos vestibulares da principal universidade do País, a Universidade de São Paulo (USP). A Fundação Universitária para o Vestibular, ou simplesmente Fuvest, já conta com 39 anos de provas e variados temas de redações. O Estadão Acervo, em uma iniciativa inédita de prestação de serviços, coloca no ar infográfico com todas as redações da Fuvest desde primeiro vestibular.

O infográfico permite buscas direcionadas por ano, temas, obras e autores usados nas propostas de redação, desde a criação da prova. O Estadão Acervo levantou todos os temas e o material traz a imagem de cada prova, permitindo navegação por todos os anos. Também é possível acompanhar a evolução do exame, observar a utilização de fontes diversas como poemas, imagens de obras de arte, letras de música e até uma tirinha de história em quadrinhos.

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O serviço permite ver a escolha de temas inusitados, como o da redação de 1983 que pedia aos candidatos que escrevessem uma história cujo final fosse o anúncio: “vende-se uma motoca”, e conhecer o autor mais citado na prova, no caso, o poeta Carlos Drummond de Andrade que teve suas obras usas em cinco exames diferentes, e ainda aparece numa entrevista usada como fonte em outra prova.

A primeira vez que a Fuvest usou uma imagem para expor o tema da redação e a história do primeiro vestibular, que teve locais de provas improvisados por causa de uma tempestade de verão, bem como notícias relacionadas ao vestibular, publicadas no jornal. Para acessar o material, basta entrar no Especial Redações da Fuvest.

Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Marco Barone

IVC medirá ad-blocks

IVC lança novo serviço para medir ad-blocks em sites

Produto inédito em âmbito mundial indica que, em média, 15% das páginas brasileiras têm anúncio bloqueado

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O Instituto Verificador de Comunicação (IVC) sai na frente em âmbito mundial e passa a detectar usuários com ad-blocks que acessam sites brasileiros. O produto, chamado AdBlock Detector, foi desenvolvido pelo IVC em parceria com a Alliance for Audited Media (AAM), o IVC americano, e tem como objetivo informar os publishers sobre a interferência na visualização de campanhas publicitárias em seus sites.

Desenvolvido com tecnologia inovadora, o serviço tem como base a tag criada pelo Instituto usada para auditar tráfego de websites, o Site Certifier. A AAM lançará o serviço nos Estados Unidos no próximo ano e o objetivo é que outros IVCs pelo mundo também o disponibilizem aos seus mercados. No Brasil, associados e não associados do IVC podem adquirir o serviço, com a garantia de que os dados serão fornecidos somente ao contratante.

A partir de projeto-piloto com alguns dos principais sites de jornais e revistas do País já é possível ao IVC assegurar que, em média, 15% das páginas brasileiras têm anúncios bloqueados e que 19% dos usuários de internet bloqueiam anúncios nos sites que visitam. “Há dois problemas imediatos a serem entendidos: quanto do inventário de mídia do mercado realmente está sendo atingido e qual o volume da receita de mídia que não se materializa. O novo serviço dará um diagnóstico geral e individual, com relatórios semanais e de tendência. Os publishers poderão avaliar sua situação, tomar medidas e avaliar os resultados destas medidas nas semanas seguintes. Os IABs pelo mundo têm divulgado cartilhas de recomendações sobre o tema”, afirma Pedro Silva, presidente executivo do Instituto.

Metodologia – A partir da tag própria já desenvolvida pelo IVC, um detector de ad-block verifica se o browser do visitante da página bloqueia anúncios. A tag é um código instalado nas páginas web para coletar dados sobre todos os acessos. Esta tecnologia detecta também qual dispositivo (computador, smartphone etc) está sendo usado e outros detalhes de sistema, geolocalização e horário.

Enquete – Os resultados já apurados mostram que mercado e usuários não têm referência de como as ferramentas de bloqueio de anúncios interferem na real visualização de uma campanha publicitária. Entre outubro e novembro, o Instituto promoveu enquete com leitores de sua newsletter e no site www.ivcbrasil.org.br com a seguinte pergunta: “Quanto da população brasileira, que acessa a Internet, você acredita que usa ad-block?”.

Para a maioria dos respondentes, menos de 10% dos usuários usam bloqueadores. “A percepção sobre os ad-blocks é totalmente oposta aos resultados já aferidos pelo IVC, mostrando que o campo de trabalho para agências, anunciantes e publishers é muito grande. Em alguns sites encontramos índices de 6%, mas em outros o bloqueio de publicidade em suas páginas ficou acima de 30%”, assegura Pedro Silva.

Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Marco Barone