Livro traz elementos para que sua apresentação seja persuasiva

Persuasão: emoção e racionalidade

Em Pare de vacilar em suas apresentações, publicado pela Pandorga, o especialista em comunicação, Jean Emmanuel, fala sobre a necessidade de ser persuasivo e de que forma é possível vender uma ideia ao público

Muitos não sabem, mas convencimento e persuasão são coisas diferentes. Segundo Jean Emmanuel, em seu lançamento Pare de vacilar em suas apresentações, publicado pela Pandorga, convencimento não leva a uma ação, persuasão sim.

O especialista em oratória explica que para convencer é necessário um discurso racional, enquanto para persuadir é preciso uma carga emocional. Em suas pesquisas encontrou um estudo em que alguns voluntários receberam 5,00 dólares para responder uma entrevista, metade deles, foram expostos às fotos de uma moradora do Malauí, uma criança muito magra e com olhar suplicante, a outra metade foram expostas a dados assustadores sobre a fome no país. O primeiro grupo, acabou doando 50% a mais que o segundo.

“A tomada de decisão pela emoção acontece de forma inconsciente e depois conscientemente busca-se justificar por meio da razão a decisão já tomada. O lado emocional, além de tomar a maioria das decisões, também guarda as informações por mais tempo.” – Jean Emannuel (Pare de vacilar em suas apresentações)

Jean-Emannuel

Com bastante bagagem sobre a comunicação pública e empresarial, o autor explica quais são os principais pontos que devem ser considerados para que o palestrante, ou mesmo um colaborador em busca de uma promoção, persuada ou convença alguém. Veja abaixo alguns deles:

– Seja o maior fã de sua história: emocionar alguém pode não ser uma tarefa fácil, mas se realmente acreditar em tudo aquilo que está falando, com certeza, será muito mais eficiente.

– Mostre e provoque empatia: quando aborda uma temática presente na vida dos que estão ouvindo, com certeza a atenção se voltará àquilo que está explicando, e da mesma forma o público sentirá empatia da parte do orador, ele devolverá o mesmo sentimento.

– Conte histórias: as pessoas gostam de personagens e, com certeza, se colocarão no lugar daquele que abordar.

– Comece com pontos de concordância: ninguém quer ouvir um discurso que já começa contrariando tudo aquilo que ele pensa. É importante trazer a pessoa para seu lado, antes de persuadi-la.

– Seja realista: mostre todos os lados de uma história e seja certeiro ao trazer dados. Isso, com certeza, irá fazê-lo ficar a favor ou parcialmente favorável.

Sobre o autor: Jean Emmanuel, é graduado em Marketing e especialista em Comunicação Pública e Empresarial. Atua como professor de oratória desde 2011, tendo a satisfação de compartilhar tudo o que conhece sobre o assunto com milhares de alunos de lá para cá. Agora lança este livro, fruto de muito estudo e prática, coroando este momento da sua carreira. @jean_oratoria

Persuasão Digital

Clube Talks oferece curso “Persuasão Digital” em cooperação com ACIT

No próximo dia 21 de maio, terça-feira, a Talks Clube de Entretenimento realiza, com coordenação da Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT), o curso “Persuasão Digital”.

A aula será ministrada por Bruno Romano, que é comediante, palestrante e empresário com mais de 10 anos de experiência nas áreas de marketing e vendas. Já trabalhou como autônomo, como funcionário de empresa multinacional, consultor e já foi dono do próprio negócio. Além disso, é co-fundador de startup de sucesso na área de educação que em apenas 3 anos faturou mais de R$ 10 milhões e formou mais de 5 mil alunos.

Nos palcos leva seu humor e conhecimento para várias cidades do país, tanto em teatros e casas de shows quanto em eventos corporativos.

O curso acontece no Hotel Ibis Styles às 09h. Os convites estão sendo vendidos na sede da ACIT, à rua Jacques Felix, 675 – Centro. Associados tem desconto na aquisição. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (12) 2125-8211.

Serviço

Curso “Persuasão Digital”

Local: Hotel Ibis Styles

Endereço: Avenida Virgílio Cardoso Pinna, 8043 – Piracangaguá

Data: 21 de maio de 2019

Horário: 09h

Realização: Talks Clube de Entretenimento com cooperação da ACIT

Convites à venda na Associação.

Fonte: Acontece Comunicação e Eventos

Como tudo começou…

A origem da propaganda comercial

por Josué Brazil

A propaganda é uma atividade bastante antiga.

Em Roma, a propaganda tinha atuação garantida no Império – as paredes das casas frontais às ruas eram pintadas de branco e sobre esse fundo escrevia-se as mensagens publicitárias.Depois, na Roma já católica, a Igreja criou uma congregação religiosa para “propagar a fé” – hoje, a maioria absoluta do ocidente é cristão.

A atividade teve grande impulso com a industrialização, mas nos últimos cinqüenta anos é que seu impacto e presença passou a ser significativo na vida social, econômica e cultural das comunidades.Podemos afirmar que a propaganda é fruto da Revolução Industrial, da Era Industrial.

A propaganda ligada ao mundo dos negócios, a chamada propaganda comercial e/ou moderna que hoje percebemos e sentimos seus efeitos, teve origem em dois fatores que se interligam:

a) o aperfeiçoamento dos meios físicos de comunicação;
b) o aumento da produção industrial através do aperfeiçoamento tecnológico.

Em relação ao primeiro fator, o passo inicial foi a expansão do jornal, que deixou de ser um órgão veiculador de notícias restrito a pequenas comunidades e transformou-se numa indústria complexa, com grandes parques gráficos que exigiam investimentos cada vez maiores. Era preciso transformar seu espaço editorial em mercadoria, ou seja, o jornal começava a vender espaços para propaganda para poder cobrir os altos custos operacionais e até obter lucro.

Podemos dizer que, a partir da evolução dos jornais, teve origem, realmente, a propaganda moderna ligada ao mundo dos negócios.

Mas a expansão dos jornais não ocorreu isoladamente. Era também decorrência do desenvolvimento tecnológico que desde a revolução industrial vinha alterando toda a sociedade capitalista que nela se iniciara.

Máquinas cada vez mais rápidas determinavam o crescente aumento da produção, fosse da tiragem de um jornal diário ou de bens de consumo.

Com a produção em larga escala os industriais se sentem forçados a encontrar maneiras igualmente rápidas de escoar os estoques. O meio mais eficaz encontrado foi a propaganda.

Aqui é que os dois fatores se interligam, pois o meio de comunicação mais abrangente da época (o jornal, que já possuia capacidade de se comunicar com um grande número de possíveis consumidores) queria e necessitava receber propaganda. Foi o que passou a ocorrer.

A propaganda passou então a aprimorar suas técnicas de persuasão para poder induzir grandes massas a aceitar e consumir produtos que não correspondessem apenas a satisfação de suas necessidades básicas.

Referência bibliográfica:

SANT’ANA, A. Propaganda – Teoria, técnica e prática da comunicação. 7ª ed. São Paulo, Pioneira, 1998.

CABRAL, Plínio. Propaganda: técnica da comunicação industrial e comercial. 3º Ed. São Paulo, Atlas, 1990.

SAMPAIO, R. Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. Rio de Janeiro, Campus, 1995.

Coluna “Discutindo a relação…”

O trabalho de redação publicitária

Dou aulas de redação publicitária já há alguns bons anos. E adoro! Foi o texto, o gosto pelas palavras, pelas ideias traduzidas em frases que me atraiu para o universo da propaganda.

Volta e meia algumas pessoas que não foram meus alunos me perguntam sobre redação, entram em contato para tirar algumas dúvidas. Em função disso, resolvi adaptar uma das minhas aulas para esse texto.

A primeira coisa que digo é que o Redator é um criativo. Os departamentos de criação das agências têm como base as chamadas duplas de criação, ou seja, um diretor de arte e um redator encaram juntos os jobs (trabalhos) de criação.

Então, seja você diretor de arte ou redator, seu trabalho é criar. O Redator, junto ao diretor de arte, deve criar peças publicitárias originais, pertinentes e relevantes.

A redação publicitária é um tipo especial de redação, com algumas peculiaridades. Ela é a busca para dizer o que deve ser dito de maneira original e persuasiva. É sedução, persuasão e informação.

O que faz um Redator

O Redator Publicitário cria textos para todas as peças publicitárias exigidas por uma campanha.Para tanto, ele adapta linguagens para diferentes públicos e apoia o trabalho do diretor de arte, estabelecendo forte sintonia com ele.

Um Redator Publicitário lida com diversos jobs para diversas campanhas. E na maioria das vezes de forma simultânea. Isso quer dizer que é comum que ele se envolva em trabalhos diferentes para diferentes campanhas e clientes.

O dia dia de um Redator

No trabalho cotidiano o Redator deve estar preparado para criar em meio ao caos. Além disso, não se escolhe job: o trabalho que chegar para o Redator encarar ele terá que encarar. E resolver!

E para isso não tem dia nem hora apropriado e nem um ambiente perfeito. O trabalho dele é criar!

Para solucionar os problemas de comunicação que lhe são colocados o Redator deve escrever muito sempre: da quantidade é que sai a qualidade.

Um agravante para o dia a dia do Redator é que há cada vez menos tempo (e mais trabalho). Portanto, deve pensar cada vez mais rápido e ter muitas referências (repertório).

Além disso, um bom Redator deve ser pró-ativo (pesquisar muito e sempre). Não espere tudo chegar até sua mesa de trabalho. Vá atrás!

Conselhos que podem ser úteis

Algumas dicas podem ajudar quem quer trilhar o caminho da redação publicitária. Vamos a eles:

– Não se prenda a regras e tabus;

– Escreva bastante sempre;

– Busque sempre um ponto de vista novo, uma idéia original;

– Fuja do lugar comum, da frase feita, do chavão;

– Não fique na superfície: mergulhe!