Publicitários são empreendedores, aponta pesquisa Serasa Experian

Publicitários no Brasil: 22,7% são empreendedores, indica pesquisa da Serasa Experian

Levantamento também mostra que a renda mensal estimada de 46,7% dos profissionais é entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil

A Serasa Experian realizou um levantamento para entender o perfil dos publicitários no Brasil. De acordo com a pesquisa, existem quase 200 mil pessoas classificadas nesta profissão, das quais 22,7% são considerados como “donos de negócios” – empreendedores ou profissionais liberais. A renda pessoal estimada de 46,7% deles é entre R$ 2.501 a R$ 5 mil mensais. Em comparação à população geral brasileira, 22,1% se encaixam nessa classificação. Enquanto 67,7% dos brasileiros ganham até R$ 2,5 mil mensais, 28,6% desses profissionais estão inseridos nessa faixa.

Ainda na avaliação sobre a renda, a pesquisa revelou também a classe social dos publicitários brasileiros e foi possível afirmar que esse grupo se concentra nas classes mais altas da população: 7,4% são da “A”, 49,1% da “B” e 31,9% da “C”. Veja, no gráfico a seguir, o detalhamento completo deste recorte comparado à população brasileira:

Score de Crédito e Finanças: Publicitários são bons pagadores

Ainda, de acordo com o levantamento, a partir do cruzamento desse perfil com o Score de crédito e finanças da Serasa Experian, 62,16% dos publicitários no país têm Score de Crédito acima de 500. Essa faixa de pontuação considera os bons-pagadores e que podem aproveitar as melhores condições de empréstimos e financiamentos do mercado. Nesta visão, o estudo indicou que quatro em cada 10 publicitários (43,0%) tendem a ser tomadores de crédito – uma tendência ligeiramente acima do restante da população brasileira (33,2%).

Dos profissionais de publicidade no Brasil, 56,1% são propensos a serem clientes de bancos digitais e 45,2% têm “perfil de investidor”. Os números são acima da referência populacional brasileira geral, onde os números são 45,8% e 31,9%, respectivamente.

Metodologia

Para realizar a pesquisa “Perfil dos Publicitários no Brasil”, em janeiro de 2024, foi combinada inteligência analítica com o ecossistema de big data da Serasa Experian por meio do Polis, solução da Datatech voltada para o mercado de marketing que gera insights e possibilita o estudo e segmentação de audiências a partir de filtros exclusivos. Para segmentação do público, foi utilizada a combinação do perfil de clientes com base na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e com segmentação de Profissionais de Relações Públicas, Publicidade, Marketing e Comercialização. Os dados são captados e analisados em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados nº 13.709/2018 (LGPD).

McDonald’s x Bob’s: quem venceu a “batalha dos sanduíches”?

A YouGov analisou indicadores das duas redes que anunciaram edições limitadas na mesma semana

A YouGov, multinacional de pesquisa on-line, analisou indicadores de sua ferramenta YouGov BrandIndex, para avaliar o desempenho das duas redes que lançaram edições limitadas de sanduíches, quase simultaneamente, no Brasil em janeiro: McDonald’s e Bob’s.

Dia 17 de janeiro, o McDonald’s revelou o retorno do McFish, um sanduíche de peixe que a marca parou de vender em 2019. E apenas dois dias depois, o Bob’s apresentou o novo Sanduba de Mortadela, uma homenagem da empresa aos 470 anos de São Paulo. Coincidentemente, os dois produtos também estariam à venda na mesma época, nos últimos dias de janeiro.

Qual das duas redes de fast food conseguiu prevalecer nessa “batalha dos sanduíches” improvisada no Brasil? Os dados do BrandIndex refletem que o retorno do McFish não gerou o mesmo entusiasmo entre a população em geral que se poderia esperar, considerando que o sanduíche de peixe do McDonald’s teve até mesmo um “movimento oficial” para seu retorno nas mídias sociais. Sua classificação do Buzz permaneceu a mesma, e até caiu, entre 10 de janeiro e 8 de fevereiro.

Essa classificação reflete quantas pessoas ouviram histórias sobre a marca nas mídias sociais, nas notícias ou conversando com amigos e familiares, bem como o quanto essas histórias são positivas (ou negativas). Em 10 de janeiro, apenas uma semana antes de anunciar o retorno do McFish, o McDonald’s tinha uma pontuação de Buzz de 39,4 pontos. Em 8 de fevereiro (os últimos dados disponíveis), alguns dias após seu lançamento para o público em geral (6 de fevereiro), sua pontuação no Buzz era de apenas 34,8 pontos. Nem o anúncio, nem o lançamento em pré-venda, nem o lançamento geral parecem ter criado um pico de interesse.

O mesmo fenômeno pode ser observado em outros indicadores-chave do BrandIndex para o McDonald’s. Sua pontuação de Consideração (que mostra a porcentagem de consumidores que considerariam incluir a marca em sua próxima decisão de compra) caiu de 42,8 pontos em 10 de janeiro para 34 pontos em 8 de fevereiro. Até mesmo os índices de Exposição Boca a Boca (quantas pessoas falaram sobre a marca com amigos e familiares) e Consciência da publicidade (quantos brasileiros se lembram de ter visto um comercial) apresentaram quedas de até 10 pontos nesse período.

A situação do Bob’s não foi muito melhor. Em 12 de janeiro, uma semana antes de revelar o lançamento de seu sanduíche, a pontuação do Buzz da marca era de 16,1 pontos. Em 7 de fevereiro, uma semana depois de o novo sanduíche estar disponível para o público em geral, seu desempenho neste indicador já era de apenas 10,6. Em outras palavras, a empresa caiu quase seis pontos inteiros no decorrer de apenas algumas semanas.

Ao mesmo tempo, é importante observar que a tendência das classificações do Bob’s (ao contrário da observada no McDonald’s) reflete algumas reações positivas ao lançamento do sanduíche. Entre 1º e 8 de fevereiro, os dias imediatamente posteriores ao lançamento do Sanduba de Mortadela em 31 de janeiro, podem ser observados sinais de uma tendência positiva. Além disso, a queda mais acentuada em sua classificação durante o primeiro mês do ano parece preceder o anúncio do sanduíche.

As classificações de Consciência da publicidade e Consideração do Bob’s também parecem ter se beneficiado ligeiramente do lançamento do novo sanduíche da marca, pois mostram uma pequena tendência de melhoria nos dias após 31 de janeiro. Entretanto, esses movimentos são pequenos e, o que é mais importante, a rede de fast food ainda mostra uma queda consistente nos índices de Exposição Boca a Boca e Cliente atual durante o período.

Sanduíches de edição limitada são uma boa estratégia?

Dados do YouGov Global Profiles indicam que tanto o Bob’s quanto o McDonald’s tiveram um desafio substancial desde o início. No Brasil, de acordo com os dados da plataforma em 19 de janeiro, 44,1% dos consumidores adultos comem fast food com menos frequência do que uma vez por mês ou nunca. Essa não é uma das porcentagens mais altas entre os 48 países analisados, mas está acima do número registrado para todos os consumidores pesquisados pela plataforma (37,4%).

Além disso, de acordo com informações do YouGov Profiles, os brasileiros que consomem fast food com relativa frequência parecem ser muito mais relutantes a estratégias como o relançamento do McFish e o novo Sanduba de Mortadela. Em comparação com a população em geral, os consumidores que comem uma vez por semana (ou com mais frequência) nesses tipos de restaurantes têm maior probabilidade de acreditar que os eventos especiais organizados pelas marcas são apenas uma moda passageira ou uma desculpa para arrancar dinheiro dos consumidores. Eles também têm maior probabilidade de se distanciar de iniciativas com tempo limitado.

Metodologia

YouGov BrandIndex coleta dados sobre milhares de marcas todos os dias. A pontuação do Buzz de restaurantes de fast food é baseada na pergunta: “Nas ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, sobre quais dos seguintes restaurantes ou serviços de entrega ouviu dizer algo de POSITIVO/NEGATIVO (seja nas notícias, em publicidade ou em conversas com amigos e familiares)?” e entregue como uma pontuação líquida entre –100 e + 100. As pontuações são baseadas em uma média de amostra diária de 203 adultos Brasil entre 7 de janeiro e 8 de fevereiro de 2024. Os números baseiam-se numa média móvel de duas semanas.

YouGov Global Profiles é um banco de dados consistente globalmente com mais de 1.000 perguntas em 48 mercados. As informações são baseadas na coleta contínua de dados entre adultos maiores de 16 anos na China e maiores de 18 anos em outros mercados. Os tamanhos de amostra para YouGov Global Profiles flutuam ao longo do tempo, mas o tamanho mínimo de cada amostra é sempre de cerca de 1.000. Os dados para cada mercado usam amostras nacionalmente representativas fora da Índia e dos Emirados Árabes Unidos, que usam amostras representativas da população urbana, e China, Egito, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Marrocos, Filipinas, África do Sul, Taiwan, Tailândia, e Vietnã, que usam amostras representativas da população online.

YouGov Profiles é baseado em dados coletados continuamente e pesquisas contínuas, em vez de um único questionário limitado. Os dados de perfis para o Brasil são nacionalmente representativos e ponderados por idade, gênero e região.

APP Brasil inicia esquenta para o Fest’up 2022 com convidada internacional

A primeira edição de 2022 do Warming Fest’UP traz Carlijn Postma, fundadora da The Post, uma agência líder em marketing de conteúdo na Holanda

A Associação dos Profissionais de Propaganda – APP Brasil, entidade que apoia e estimula as atividades da comunicação e auxilia no aperfeiçoamento do profissional, realiza a primeira das cinco edições programadas do Warming Fest’Up 2022, promovendo encontros com profissionais do mercado para discutir temas e esquentar as expectativas para o Fest’UP. A primeira das lives já tem data marcada para o dia 20 de abril, a partir das 19h, no Youtube da APP Brasil.

Para iniciar a agenda de programação, a entidade irá apresentar Carlijn Postma, fundadora da The Post, uma agência líder em marketing de conteúdo na Holanda, para falar sobre a metodologia de Binge Marketing. Para completar este papo cheio de conteúdo e novidades, também fazem parte da apresentação Josué Brazil, da APP Vale do Paraíba e Marianna Bretz, da OKRE.

O tema, Binge Marketing, ainda pode parecer novidade aqui no Brasil, por isso a APP entendeu a necessidade de trazer Carlijn Postma para explicar este fenômeno que está se tornando cada vez mais popular em todo mundo. Numa prévia, podemos dizer que o assunto irá abordar as características desta metodologia, que foi desenvolvida por meio da observação e estudo científico de técnicas e táticas que os criadores de filmes e séries utilizam para contar sua história e construir sua audiência.

“Carlijn é autora da metodologia e do livro Binge Marketing e já foi eleita a Content Marketing Woman em 2017. É uma estrategista de marcas que não deve sair da lista de referências de qualquer profissional de comunicação e marketing, pontua Marianna Bertz, da OKRE “Sempre à frente do nosso tempo, ela levanta insights com questões práticas sobre como criarmos estratégias mais sustentáveis e relações melhores entre marcas e pessoas, colocando sempre a audiência em primeiro lugar, realmente imperdível”.

A ideia dos encontros mensais do Warming Fest’UP é proporcionar um “esquenta” para o grande evento que já tem data marcada para os dias 07, 08 e 09 e outubro. Neste ano, a ideia da entidade é proporcionar um Fest’UP no formato híbrido. “Entendemos que não temos como sair mais do online, é desta forma que a APP pode levar conteúdo e muita informação para o Brasil inteiro e para as pessoas que estão fora do país também, então precisamos nos adaptar e realizar um evento que atenda a todos”, destaca Silvio Soledade, presidente da APP Brasil.

“O Fest’Up sempre teve enorme importância na minha trajetória como profissional e professor. Acompanho desde a quarta edição sem ter perdido um único ano, destaca Josué Brazil”, APP Vale. Portanto, ter a honra de abrir o Warming Fest’Up 2022 através da APP Vale do Paraíba é algo que não dá para traduzir em palavras. É sensacional! O conteúdo tem enorme importância para a formação dos alunos, pois é de extrema qualidade e atual, com uma visão e metodologia ainda não muito conhecidas no Brasil”.

O encontro será transmitido pelo Youtube da APP Brasil, na quarta-feira, dia 20 de abril, a partir das 19h. Você pode acessar o conteúdo no link www.youtube.com/user/appbrasil e enviar suas dúvidas no chat da transmissão, posteriormente Carlijn Postma irá responder todas as questões nas redes sociais da APP Brasil.

Sobre a APP
Fundada em 29 de setembro de 1937 como Associação Paulista de Propaganda e rebatizada como Associação dos Profissionais de Propaganda em 1989. A APP Brasil ajuda a fazer da propaganda uma das atividades profissionais de maior expressividade em nosso país, oferecendo preciosas colaborações técnicas, profissionalizantes e de desenvolvimento ético da profissão.

Fonte: APP Brasil – Christianne Abila

Venda online de alimentos cai 27% e de eletrônicos aumenta 600% com o Brasil atingindo um ano de pandemia

Criteo divulgou dados sobre o comportamento de compras online no Brasil no último ano de isolamento social; a demanda por roupas e acessórios continua crescendo

Março marca um ano desde que o Brasil adotou oficialmente medidas de isolamento social devido ao aparecimento da Covid-19. Desde então, o uso do e-commerce cresceu exponencialmente, à medida que os brasileiros se voltaram para essa forma de fazer compras para atender suas necessidades no conforto de suas casas. Em abril de 2020, após o primeiro mês de isolamento social, snacks e chocolates tiveram o maior crescimento no consumo online no Brasil. Agora, um ano depois, as compras online de alimentos caíram 27%, enquanto outras categorias, como artigos esportivos, que teve queda em 2020, estão começando a crescer.

Criteo, a empresa de tecnologia global que fornece publicidade confiável e impactante aos profissionais de marketing do mundo, analisou os dados de transações dos últimos doze meses para compreender os efeitos que a Covid-19 teve nos hábitos de consumo no Brasil e nas categorias de produtos que continuam a ser comprados online.

Enquanto a demanda online por alimentos despencou, a venda de roupas e acessórios continuou a aumentar 23%, apesar dos longos meses de isolamento social. Especificamente, os dados da Criteo viram aumentos de + 227% nas compras de trajes de banho, + 113% em chaveiros, + 111% em anéis e + 95% em colares.

Ao contrário do que foi observado em 2020, a venda de artigos esportivos cresceu 127%, indicando que os brasileiros podem estar ansiosos para voltar a se exercitar ao ar livre ou até mesmo intensificar a rotina de exercícios em casa.

“A pandemia causou mudanças duradouras no comportamento do consumidor à medida que passamos de medidas altamente restritivas para medidas moderadas de isolamento social. Isso se reflete diretamente nas compras e canais de consumo escolhidos pelos brasileiros à medida que a pandemia evoluiu no ano passado. Dados os diversos níveis de conforto com as compras em lojas físicas, continuamos a ver os profissionais de marketing adaptando suas vendas e engajamento às estratégias omnichannel para atender o cliente onde ele está”, afirma Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo.

Eletrônicos e itens para casa com venda em alta

Ao comparar o mercado de vendas de comércio eletrônico de 2020 com as vendas de 2021, a Criteo descobriu que os dispositivos eletrônicos portáteis e produtos domésticos tiveram aumentos consideráveis.

Com os consumidores isolados em casa, muitos tiveram que adaptar suas áreas de estar para acomodar o trabalho em home office e espaços escolares. Devido a esta nova forma de viver, as vendas online de cadeiras e escrivaninhas continuaram a aumentar 142% e 125%, respectivamente, enquanto a compra de laptops aumentou 666% e a de tablets aumentou 492%. Isso continuou a aumentar à medida que muitos consumidores perceberam que continuarão trabalhando e estudando remotamente por um longo período de tempo.

No entanto, os dados da Criteo mostram que as vendas de produtos eletrônicos e domésticos não giram apenas em torno do trabalho e da escola. Os videogames e os televisores também registraram aumento no número de vendas, de 412% e 248%, respectivamente, à medida que as pessoas buscam formas de se divertir com segurança em casa.

Muitos consumidores também estão aproveitando para melhorar suas casas, resultando em um crescimento de 28% das vendas online no setor de decoração para casa, especificamente um aumento de + 272% em itens de cozinha, +188 em itens para sala de jantar, + 161% em prateleiras e +59 nas mesinhas de cabeceira.

Metodologia

A Criteo analisou dados comerciais de mais de 1000 clientes no Brasil de 15 a 28 de fevereiro de 2021 em comparação com 15 a 28 de fevereiro de 2020.

Fonte: Sherlock Communications – Marcos Paulo Neiva