Conferência do GP 2024: Toda periferia é centro

Vem ai mais uma edição da Conferência do Grupo de Planejamento!

Marque na agenda: 01/05/2024

E a Conferência de 2024 traz a oportunidade de participar de um espaço propício para enxergar de um ângulo diferente tudo o que envolve o dia a dia da do planejamento no Brasil. E isso começa pelo local: o evento será na UNASP, no campus do Capão Redondo.

Nos últimos anos, o Capão Redondo se tornou um importante centro de questionamento político e social do país. Nomes como Brown, Tia Dag, Sérgio Vaz, Ferrez, Bruno Capão são representantes de uma população que teve que se questionar e tecer críticas para ressignificar a forma das pessoas olharem para a região.

Ir até ao Capão faz com que o Grupo de Planejamento se coloque em um local com um outro olhar, e que pode ajudar a discutir de forma propositiva os eixos que regem a disciplina da estratégia no Brasil, refletindo e trazendo frescor e novas ideias para as formas com que a estratégia é contratada, produzida, analisada, inspirada e comandada no Brasil.

Em breve teremos mais informações como line-up e outros detalhes do evento, mas já estamos disponibilizando o primeiro lote de ingressos para o evento!

Caso queira garantir sua participação (as vagas são limitadas) e não ficar de fora desse evento histórico do planejamento, clique abaixo e se inscreva.

Link para inscrição

Novo aplicativo de pesquisas de baixo custo realiza mapeamentos de consumo nas periferias

O Outdoor Social Inteligência® coleta dados para a comunicação com a periferia, potencializando resultados para empresas que buscam alcançar público periférico

Durante muitos anos, as periferias foram negligenciadas nos planejamentos estratégicos e planos de mídia da maioria das empresas. Mas, esse cenário está começando a mudar. Pesquisas têm revelado que essas regiões representam a maior parte da população brasileira e que o potencial de consumo dentro das favelas movimenta bilhões anualmente. Uma das principais dificuldades para atrair os investimentos para esses territórios é a falta de informação sobre esse público, seus desejos de consumo e seus hábitos, pois faltam pesquisas – que são uma forma de potencializar resultados e minimizar riscos.

Segundo Emília Rabello, fundadora do Outdoor Social® – negócio de impacto que atua há 8 anos como mídia OOH para a comunicação nas periferias – a falta de conhecimento sobre as favelas foi o maior desafio da trajetória da empresa no mercado publicitário. Não existiam pesquisas com foco em consumo nessas regiões e, por isso, era difícil mostrar que existiam oportunidades. Outro entrave para a veiculação de uma publicidade efetiva, é a falta de representatividade nas campanhas, que precisam ser pensadas com foco no público-alvo. “A favela tem uma identidade própria. Os anunciantes precisam estar atentos a isso”, comenta Emília.

Dessa necessidade, surgiu o Outdoor Social Inteligência® que, no último ano, vem realizando pesquisas e fornecendo informações confiáveis sobre as regiões periféricas do país e que, agora, lança um aplicativo para facilitar o processo de coleta de dados, agilizar os resultados e minimizar os custos, democratizando o acesso de pequenas e médias empresas às pesquisas de mercado.

O aplicativo já contém o formulário para ser utilizado pela equipe que fará as entrevistas e possibilita todos os formatos de perguntas. Quando a resposta é selecionada, ele leva automaticamente para a pergunta sequencial. Como a internet ainda é um problema em algumas regiões, ele foi criado para ser usado off-line, sem comprometer seu desempenho. Ao finalizar o questionário, a informação é gravada no banco de dados da plataforma, que, automaticamente, faz as análises estatísticas da pesquisa.

A primeira pesquisa realizada pelo novo aplicativo, foi encomendada pelo G10 Favelas – bloco de Líderes e Empreendedores de Impacto Social das Favelas – e contou com 400 questionários, respondidos por moradores de Paraisópolis e Heliópolis, em São Paulo. O objetivo era conhecer as expectativas e prioridades dos entrevistados sobre as eleições para prefeito. Outro foco do projeto, é a formação de pesquisadores dentro das favelas, por isso, a equipe de entrevistadores foi formada por um time misto das duas comunidades.

“Conseguimos rodar uma pesquisa com 400 pessoas em apenas dois dias de campo e, em menos de 24 horas, já tínhamos todos os cruzamentos estatísticos. O aplicativo otimizou o processo e possibilitou termos resultados muito mais rápidos”, conclui Emília.

Fonte: Tide Social – Assessoria de Imprensa do Outdoor Social®