Binder e Prefeitura de São José dos Campos lançam campanha para divulgar nova frota 100% elétrica

A Prefeitura de São José dos Campos lançou neste domingo (09 de novembro), uma campanha publicitária criada pela Binder, cujo foco é o início da substituição integral da frota de ônibus do transporte público municipal por veículos 100% elétricos, um passo histórico rumo ao futuro da mobilidade sustentável da cidade.

Com o conceito “Aqui o que fala mais alto é o trabalho”, a campanha traduz o espírito dessa transformação, mostrando que o verdadeiro progresso se faz com trabalho e uma escuta atenta às necessidades da população. A iniciativa reforça o protagonismo de São José dos Campos como uma das cidades mais inovadoras do País, comprometida com a sustentabilidade e a qualidade de vida urbana.

Para comunicar essa transformação à população, a Binder criou o filme “Silêncio”, peça central da campanha que destaca um dos principais atributos dos novos ônibus elétricos: a ausência de ruído. “O filme mostra que o futuro nem sempre chega com barulho, às vezes, chega em silêncio. É nesse silêncio que os novos ônibus começam a cruzar as ruas da cidade, sem fumaça, sem ruídos e com muito respeito ao meio ambiente e às pessoas”, conta Leandro Euzébio, Diretor de criação da Binder.

Em apenas um ano, serão 400 novos ônibus elétricos em circulação, um marco que coloca o município à frente das grandes cidades do país em mobilidade limpa e inteligente.

“Estamos construindo uma São José dos Campos mais moderna, limpa e silenciosa, com foco nas pessoas e no futuro sustentável. Esta campanha mostra parte desse caminho que já está sendo trilhado. Em um ano seremos a primeira cidade do Brasil a ter toda a frota de ônibus 100% elétrica”, destaca Lucan Vinicius , Diretor de Publicidade e Marketing da Prefeitura de São José dos Campos

A campanha será veiculada até o dia 30 de dezembro em emissoras de TV aberta, Globo, Record, Band e SBT.

FICHA TÉCNICA

Cliente: Prefeitura de São José dos Campos

Aprovação: Lucan Vinicius

Agência: Binder
CEO: Glaucio Binder

Diretor de Operações: Igor Binder

Atendimento: Daniel Timm

VP de Planejamento: Lucas Daibert

Planejamento: Rodrigo Salles

VP de Criação: Marcos Apostolo

Direção de Criação: Leandro Euzébio

Direção de Arte: Camila Veloso

Redação: Alex Bittencourt e Leandro Euzébio

RTVC: Gabriella Cardoso e Nathália de Freitas

Mídia: Tatiana Musto

Produtora do Filme: Maori Filmes

Diretor: Thiago Artmonte
Produtora da Áudio: Ellos

Mais resultado, menos investimento: o novo mantra do marketing inteligente

Imagem de Anand KZ do Pixabay

Por Gabriel Chaves, sócio da AlwaysON*

Durante muito tempo, o marketing operou sob uma lógica quase inquestionável por muitos: quanto maior o investimento, maior o retorno. Essa relação funcionou enquanto o ambiente digital era menos competitivo e as margens mais confortáveis. Mas o jogo mudou. O público está mais exigente, o custo de aquisição subiu e a margem de erro diminuiu drasticamente. O novo marketing, aquele que realmente cria valor, é aquele que transforma dados em decisões e resultados, mesmo com orçamentos mais enxutos.

Fazer mais com menos não significa cortar verbas, mas sim aumentar eficiência. Isso passa por compreender profundamente o comportamento do consumidor, usar dados como bússola estratégica e ajustar o rumo constantemente. Quando a estratégia é guiada por informação, e não só por intuição, cada real investido ganha propósito. O marketing deixa de ser um custo operacional e se torna um motor previsível de crescimento.

Na minha experiência à frente de times de performance e estratégia, percebi que o verdadeiro ganho está em eliminar desperdícios. Campanhas eficientes não dependem apenas de impulsos maiores, mas de leituras mais inteligentes. Testar, medir e otimizar deixou de ser uma etapa final: é parte da cultura. É o que diferencia quem cresce de quem apenas anuncia.

O marketing inteligente pede análise e rotina. Análise para medir e ajustar constantemente, e rotina para também identificar rápido o que não entrega. Nesse contexto, criatividade e dados não competem, mas se completam. O dado aponta o caminho, a criatividade o torna relevante. É dessa parceria que surgem campanhas que performam e constroem marca ao mesmo tempo.

Essa mentalidade também exige uma virada cultural. Marcas que continuam operando no modo “campanha por campanha” acabam reféns da intuição. Já aquelas que integram dados, CRM, mídia e conteúdo de forma estratégica conseguem crescer de forma sustentável, mesmo com menos investimento. Criatividade e dados não são opostos; são aliados indispensáveis.

Gabriel Chaves Foto: Divulgação

O futuro do marketing não pertence a quem gasta mais, mas a quem entende melhor. E entender significa mergulhar em dados sem perder a sensibilidade humana, planejar com método sem engessar o olhar criativo e agir com propósito sem abrir mão de resultado. Fazer mais com menos é um exercício de disciplina, inteligência e visão e esse é o verdadeiro diferencial competitivo das marcas que vão liderar o próximo ciclo do mercado.

*Gabriel Chaves é sócio da AlwaysON, hub de marketing que integra dados, performance e propósito para impulsionar resultados de marcas em diferentes segmentos.

Economia criativa e marketing estratégico: como transformar criatividade em valor de marca

Imagem gerada pela IA do Canva

Por Josué Brazil (apoiado por uso de IA)

Descubra como a economia criativa impulsiona o marketing das marcas, gera valor de mercado e conecta com o público. Estratégias, tendências e exemplos práticos para aplicar na sua marca.

No cenário atual, a economia criativa coloca a criatividade como insumo essencial para os negócios — considerando cultura, conhecimento e design como fatores-chave de geração de valor. Empresas que entendem esse movimento estão à frente, envolvendo público e construindo relevância.

Dentro desse contexto, o marketing torna-se o elo entre as ideias criativas e a experiência do consumidor. Ele faz com que um produto ou serviço se torne mais que um item de compra: transforme-se em significado, cultura e conexão. O uso inteligente de storytelling, branding e plataformas digitais ajuda a ativar esse potencial.
Keepo

A chamada “creator economy” ou economia dos criadores reforça esse cenário: criadores independentes, plataformas e novas formas de monetização estão mudando a lógica das marcas tradicionais. Neste ambiente, marcas que apostam em co-criação, experiências autênticas e parceria com criadores estão se destacando.

Para aplicar isso estrategicamente, vale focar em alguns vetores essenciais: (1) autenticidade e marketing de propósito; (2) personalização e experiências imersivas com uso de dados e tecnologia; (3) território cultural e identidade de marca; (4) campanhas integradas em múltiplas plataformas; (5) medir não apenas alcance mas engajamento e impacto. Exemplos de mercado mostram que esses elementos fazem a diferença.

1. Autenticidade e Marketing de Propósito

Conceito: A Economia Criativa exige que os negócios e marcas sejam intrinsecamente autênticos. A criatividade deve refletir uma verdade e um propósito claros (social, ambiental, cultural).

Ligação Estratégica: O Marketing Estratégico focado em Propósito de Marca (Purpose-Driven Marketing) e ESG (Ambiental, Social e Governança).
Os consumidores, especialmente as novas gerações, buscam marcas que apoiam causas relevantes, exigindo transparência e ética.

2. Creator Economy e Marketing de Influência Estratégico

Conceito: A Economia Criativa é amplamente impulsionada pela Creator Economy (Economia dos Criadores), onde indivíduos monetizam suas criações (conteúdo, arte, produtos digitais, etc.) através de plataformas.

Ligação Estratégica: O marketing não é apenas sobre criatividade, mas é feito com criadores.

  • Micro e Nano-Influenciadores: O foco não está apenas no alcance massivo, mas no engajamento autêntico e na construção de comunidades com criadores menores, mas mais nichados e confiáveis.
  • UGC (User Generated Content): O conteúdo gerado pelo usuário ganha força, pois é visto como mais autêntico.

3. Hiperpersonalização e Experiência do Cliente (CX) Criativa

Conceito: A criatividade, aliada à tecnologia, permite criar produtos, serviços e experiências altamente personalizadas e únicas.

Ligação Estratégica: Uso de Big Data, Machine Learning e IA (Inteligência Artificial) para:

  • Hiperpersonalização de Conteúdo: Usar a IA para criar variantes criativas de anúncios e mensagens que ressoam individualmente com diferentes segmentos.
  • Experiências Imersivas: Criação de experiências de marca que vão além do produto, como o Turismo de Experiência (roteiros personalizados, atividades culturais) ou eventos de marca imersivos.

4. Cultura, Localismo e o Marketing de Território

Conceito: A Economia Criativa está intrinsecamente ligada à cultura, identidade e desenvolvimento regional. Valoriza-se o que é local, único e culturalmente rico.

Ligação Estratégica: O Marketing deve focar na valorização do território, da diversidade e da inclusão.

  • Marketing Cultural: Patrocínio e apoio a festivais, artes visuais, música e design locais para construir uma imagem de marca engajada com o ecossistema criativo.

Em mercados cada vez mais saturados, a criatividade se torna vantagem competitiva. Marcas que conseguem combinar ideia criativa, execução estratégica e narrativa cultural transformam inovação em valor de marca e receita. A economia criativa não é mais apenas uma tendência — é uma exigência para quem quer permanecer relevante.