Colinas Shopping celebra Mês da Mulher com pintura de mural e ‘talk’ sobre empoderamento e lutas antirracistas

Tradicional bate-papo com mulheres inspiradoras reúne gerente de Marketing do Google, Christiane Silva, e atrizes Débora Veneziani e Letícia Soares, com transmissão on-line no dia 17 de março, às 19h

Que feminismo estamos construindo?

É a partir dessa pergunta que o Colinas Shopping promove duas ações especiais em celebração ao Dia da Mulher (comemorado ontem, 8 de março): a 4ª edição do Colinas Talks – Especial Mês da Mulher e a pintura de um painel inspirado na feminilidade no Boulevard do shopping.

Mural Ser Inteira

O tradicional bate-papo com vozes femininas inspiradoras e que são referências no país será realizado no dia 17 de março, às 19h, com transmissão ao vivo nas redes sociais (YouTube, Facebook e Instagram) do Colinas, e vai colocar em pauta dois debates urgentes e complementares: o empoderamento feminino e a luta antirracista.

Neste ano, participam do encontro uma das gerentes de Marketing do Google, Christiane Pinto Silva; a cantora e atriz Letícia Soares; e a atriz e bailarina Débora Veneziani; além da crítica literária e editora Rita Palmeira, como mediadora.

Com o tema “Feminismo, empoderamento e lutas antirracistas”, a 4ª edição do Colinas Talks – Especial Mês das Mulheres vai dialogar sobre as necessidades de massificar discussões iniciadas por grandes pensadoras – como Lélia Gonzales e Angela Davis, entre tantas outras –, e hoje encabeçadas por intelectuais como Djamila Ribeiro.

As opressões históricas que as mulheres enfrentam cotidianamente – mesmo antes de tomarem consciência e aprenderem a nomeá-las – acontecem em um contexto de um país estruturalmente racista e patriarcal. Estão, portanto, profundamente interligadas e influenciam preponderantemente a existência de todos.

As convidadas

Nesse cenário, as convidadas reúnem predicados com vivências e atuações relevantes para discutir empoderamento e luta antirracista – e, por meio da intersecção, apresentar possibilidades de ações práticas.

Christiane, paulistana da Vila das Mercês formada em jornalismo pela USP, organizou e fundou o comitê AfroGooglers – grupo formado voluntariamente por funcionários de diversas áreas (negros e aliados) e que tem como objetivo educar e gerar conscientização dentro do Google em relação à justiça racial. Christiane também é TEDx speaker e foi eleita para a lista Forbes 30 Under 30 em 2021.

Christiane Pinto

Débora Veneziani, que é de São José dos Campos, estudou teatro na USP e danças urbanas e contemporâneas em diversas escolas, inclusive em intercâmbios em Nova York, Barcelona e Senegal. Atualmente, estuda Ciências Sociais e trabalha com dança e descoberta do corpo e da sexualidade no projeto Treino da Laje, que oferece atividades físicas e inclusão social em comunidades periféricas.

Débora Veneziani

Letícia Soares, por sua vez, é assistente social formada pela UFF, com carreira nos palcos. Vencedora dos Prêmios APTR, Cesgranrio de Teatro, Botequim Cultural e Destaques Musical Rio como Melhor Atriz Protagonista por seu trabalho em “A Cor Púrpura”, participou de diversos espetáculos premiados, como “Besouro Cordão de Ouro”, “O Rei Leão” e “Les Misérables”. Atualmente, interpreta a personagem principal (Celie) do espetáculo “A Cor Púrpura”.

Leticia Soares

As três vão ser mediadas por Rita Palmeira, que é doutora em Literatura Brasileira pela USP e mestre em Teoria e História Literária pela Unicamp. Rita também é editora da revista Novos Estudos Cebrap e curadora de livros da livraria Megafauna.

Mural ‘Ser Inteira’

A segunda ação em celebração ao Mês da Mulher está sob os cuidados da artista Cláu Epiphanio, de São José dos Campos. Mesmo sem palavras, seus traços falam sobre autoaceitação e empoderamento das formas femininas – temas caros tanto à pauta feminista quanto à trajetória da própria artista.

Cláu pintou um mural exclusivo no Colinas Shopping, no Boulevard em frente ao Cinemark. O trabalho pode ser apreciado durante o horário de funcionamento do mall, das 12h às 20h (conforme as diretrizes do Plano São Paulo para a fase laranja).

A arte do painel “Ser Inteira” também é interativa. Por meio de um filtro no Instagram, o Colinas Shopping disponibiliza aos clientes a possibilidade de criar e compartilhar stories ou posts com a arte de Cláu. No filtro, além da pintura como cenário, é possível selecionar uma das frases poéticas disponibilizadas para transmitir uma mensagem de empoderamento feminino. Para participar, basta entrar no perfil do Colinas no Instagram e encontrar o filtro nos stories ou nos destaques da página.

“Meus trabalhos têm muitas camadas. Gosto de aproveitar todo o espaço para criar algo que não seja apenas agradável esteticamente, mas que conte uma história e desperte emoções”, afirma.

Cláu Epiphanio

Cláu é formada em moda, mas sua carreira se desenvolveu na pintura. Sobre o mural no Colinas Shopping, ela espera que a arte inspire mulheres a aceitar que “não estamos no controle sempre e que é preciso enxergar beleza inclusive nas nossas falhas, tudo é um caminho de aprendizado”.

Memória

Este é o quarto ano seguido em que o Colinas Shopping propõe debates acerca do Mês da Mulher, sempre com vozes plurais, pioneiras e reconhecidas nacionalmente, com o objetivo de estimular a valorização de movimentos de mulheres – neste ano, especialmente, com um olhar multirracial e pluriétnico.

A primeira edição do Colinas Talks – Especial Mês da Mulher, em 2018, reuniu Clarice Falcão e Ruth Manus, que discutiram “Questões Femininas e Feministas”. No ano seguinte, as convidadas foram Fernanda Young e Joselia Aguiar, no bate-papo “Mulheres que escrevem: um diálogo sobre o feminismo”. Por fim, em 2020, as convidadas foram Marina Person e Fernanda Lensky, sob o tema “Feminismo sem caricaturas e clichês”.

Nas três edições, o Teatro Colinas ficou lotado. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a edição deste ano será fechada ao público. Todas as pessoas envolvidas na realização do evento vão ser testadas com antecedência e vão trabalhar respeitando o distanciamento social e todas as orientações de higiene.

O bate-papo “Feminismo, empoderamento e lutas antirraciais” será transmitido ao vivo na internet, nas redes sociais do Colinas Shopping, a partir das 17h30 do dia 17 de março (quarta-feira). Inscreva-se no site oficial criado para o evento, disponível em <https://colinasshopping.com.br/mes-das-mulheres> ou nos canais oficiais do Colinas nas redes sociais para ser notificado no dia do evento!

SERVIÇO

Colinas Talks: Feminismo, empoderamento e lutas antirracistas

Com Christiane Pinto Silva, Letícia Soares, Débora Veneziani e Rita Palmeira

Dia 17 de março (quarta-feira), às 19h

Nas redes sociais do Colinas Shopping

YouTube: youtube.com/colinasshopping

Facebook: fb.me/colinasshopping

Instagram: @colinasshopping

Transmissão on-line ao vivo e gratuita

https://colinasshopping.com.br/mes-das-mulheres

Painel: Ser Inteira

Com Cláu Epiphanio

No Boulevard do Colinas Shopping (em frente ao Cinemark)

Fonte: Cabana Press – Suzane Rodrigues Ferreira

Coluna Propaganda&Arte

Assistir séries: perda de tempo ou arte de uma Era?

A arte está sempre mudando. Reflexo da tecnologia que avança, mudança de hábitos e da comunicação. Até por isso, a febre das séries e de streamings criaram um novo verbo para o dicionário: maratonar. (e não é sobre exercícios físicos intensos) é sobre assistir muitos episódios de uma série, sem paradas. Mas seria isso uma perda de tempo e um problema para nossa saúde?

Aqui, vou abrir com vocês um pensamento que sempre me deixou inquieto como criativo:

será que o entretenimento, como um todo, é uma perda de tempo?

Eu sempre fiz esse questionamento justamente, pois trabalho diretamente com isso. Além de publicidade, adoro escrever livros, contos, roteiros de curtas e longas, podcasts etc. Mas a pergunta da utilidade dessa arte para o mundo sempre me deixou com o pé atrás.

Você já parou para pensar quanto tempo da sua vida “perdeu” assistindo séries?

Quando falamos de arte ou entretenimento, estamos falando de um momento de descontração. Ou então, de sonhos, protestos, questionamentos sociais e algo a mais. Esse “algo a mais” que sempre gostei de buscar na arte que consumo, sejam livros ou séries, me fez acender uma luz. E, com o recente boom de streamings, essa nova forma de consumir arte, que vem crescendo muito, fiquei mais preocupado, comigo e com todos.

Imagem de mohamed Hassan por Pixabay

A TV a cabo, por exemplo, perdeu 1,4 milhões de assinantes em 12 meses (2019). No Brasil, aumentou-se o consumo de streaming de vídeos (Youtube e afins) em 130%. Estamos falando de uma mudança brusca e relevante na vida das pessoas e no tempo delas. E tudo isso para o quê?

A Era das séries e o foco nas pessoas

Em meio a esse caos filosófico e existencial, aproveitei minhas merecidas férias para “maratonar” algumas séries que estavam na lista de “to do”. E sabe o que descobri? As séries que mais gostei não foram as mais mirabolantes, com milhões investidos ou cheias de efeitos especiais. (e olha que eu adoro ficção científica). Eu pirei e viciei mesmo em séries tradicionais com histórias bem humanas que se passam em ambientes de trabalho, com personagens arquetípicos, situações que muitas pessoas passam, passaram ou passarão. Segue a listinha e considerações:
-The Office: uma série já antiga, mas que demorei para pegar firme e estou adorando. Ela mostra o cotidiano de um escritório (uau, quem manja de inglês já sacou) e como um chefe bem tradicional precisa se virar para lidar com os problemas da empresa e situações do mercado, como cortes de pessoal, relacionamento dentro do trabalho etc.;
-Parks and Recreation: com prêmios merecidos para a atriz principal, a série mostra uma repartição do governo responsável pelos parques de uma pequena cidade. O que vemos é um retrato do funcionalismo público que, pelo jeito, é igual no mundo todo. Muita burocracia, vontade de fazer acontecer mesclado com procrastinação, uso do dinheiro público de formas não ideais e todo tipo de funcionário (dos que trabalham bastante aos que só querem receber o salário fazendo menos possível);
-Brooklyn 99: uma delegacia precisa sobreviver às mudanças do mundo, revela pontos da sociedade como preconceito, questões de gênero, equilibrando tudo isso com a solução de casos investigativos, festas, brincadeiras, descobertas pessoais e muita amizade.

Se serviu para sorrir ou pensar, já valeu!

A escolha das séries anteriores não foram ao acaso. Elas possuem um estilo cinematográfico bem particular, aquele “reality” com câmera balançando e personagens falando com a câmera, mas bem fake, sem compromisso de parecer real. Às vezes, até esquecemos que a câmera está ali. E todas as histórias abrangem casos ligados ao trabalho e à vida. Seja num escritório, num órgão do Governo ou numa delegacia, no fim, estamos falando de problemas, soluções e convívio entre pessoas diferentes. Se essas séries marcaram uma geração, ganharam prêmios e tudo mais, devem ter uma função social, de resgate ou questionamento de valores interessantes: igualdade, respeito, humildade, amizade e amor ao próximo.

E a arte serve para alguma coisa?

Acho que pode sim, desde que você faça escolhas certas e pense na sua vida, em como melhorar algum aspecto dela. Até mesmo para dar algumas risadas já está valendo, como no caso destas séries de humor ou pensar em como melhorar seu ambiente de trabalho.
Segundo pesquisas de uma Universidade americana, rir é capaz de aumentar nossa expectativa de vida, pois aumenta circulação sanguínea, estimula respiração, melhora colesterol e diabetes, digestão, autoestima, diminui estresse e aumenta a imunidade. Se isso já não é motivo para maratonar, eu não tenho outro remédio para indicar.

Qual série você recomenda? Qual delas fez bem para sua vida?

Coluna Propaganda&Arte

Somos eternos caçadores da Beleza, seja ela boa ou má

A beleza está em tudo, quase como um ente a ser descoberto. Quem nunca olhou para um céu de fim de tarde e achou as cores singulares e especiais? Quem nunca despertou de um sonho incrível e achou a experiência extremamente bela e poética? Quem nunca se admirou com o design de uma bela arquitetura, de um carro, de um produto específico ou até da roupa que você veste retratada na moda? Muito mais do que cultural, a beleza é. Não acredita?

A natureza é bela por natureza

Eu sei que pode soar óbvio, mas é muito mais que isso. Eu já escrevi sobre proporção áurea e como a matemática está no mundo e ao nosso redor. Isso já nos dá uma pista de que nossa percepção de beleza independe do mundo ou de histórico de vida. E a beleza independe de nós. Portanto, não é cultural, pois isso seria logicamente um condicionante. Por exemplo, alguns defendem que a beleza só pode ser considerada olhando o aspecto da cultura. Eu confesso que entendo que podemos ser treinados a ver coisas de formas diferentes, mas também entendo que isso é algo “imposto” culturalmente e que devemos pensar muito além do que nossa sociedade aponta como belo.

A beleza é boa ou má? Pode ser e não ser

Indo além disso, vamos chegar à Beleza que é absoluta. Não é boa ou má. Ela existe nas situações mais diversas:

Na vida: com uma foto linda do seu filho recém-nascido e daquele momento marcante para sua vida; Ou na morte: com a foto de uma criança fugindo da guerra em um local esquecido.

Compreende? O fotógrafo que capturou estes dois momentos, conseguiu “pegar” a beleza em seu estado puro. Um filme que retrata parte dessa beleza que estou falando chama-se “Beleza Oculta” e está na Netflix para quem quiser sentir o que eu digo.

Calma, não estou dizendo que é bonito ver uma criança em estado de fome, desespero ou tristeza, mas reconhecemos que há algo ali. Algo sutil e quase “divino” já que estamos entrando no campo das percepções externas e além.

A beleza é retratada em todas as artes, mas nem sempre está completa

Com essa nova definição em mente, a arte então seria a busca de registrar um pedaço dessa sensação, dessa visão, dessa ideia que existe independente de todos. Como se o mundo existisse, mas antes dele a ideia de Beleza, de perfeição filosófica ou estética (pode ser visual ou não).

A perfeição que também pode ser imperfeita no sentido de equilíbrio, o que explicaria acharmos linda ou emocionante uma imagem triste de uma criança e seu sofrimento esquecido.

A beleza não necessariamente desperta felicidade. Ela pode gerar reflexão ou tristeza se assim quiser.

A propaganda entra para unir tudo que a beleza pode gerar

Textos, imagens, filmes, histórias… para nos levar a estados novos, contemplativos.
Se no fim das contas, estamos vendendo um produto, tudo bem. Existe beleza até no produto, no design, na sensação de uso, na forma de falar, na mídia que escolhemos, no tema que abordamos, na escolha de cores da campanha, na escolha das formas e nos atores.

Somos eternos pesquisadores que tentam ver a vida de um outro olhar. Tentamos extrair do cotidiano o belo, mostrando que existe muito mais além do que podemos perceber.

A propaganda é uma forma de dizer: olha pra isso desse ângulo!

A vida tem muitos significados, tem outras imagens, tem outras belezas dentro da grande Beleza. Você precisa se olhar no espelho e achar belo cada defeito seu, pois assim foi feito.

Não à toa, estamos tendo discussões tão atuais sobre identidade, gênero, questões estéticas, dentre outras nas propagandas e no mundo.

No fim, estamos todos buscando a beleza que há dentro de cada um de nós, pois é isso que nos move a querer viver. Somos eternos caçadores da Beleza, pois no fim, a beleza é a própria vida, o próprio Deus.

*(Você pode não acreditar em Deus, mas na Beleza aqui definida, você vai acabar concordando comigo).

Então, não há nada mais bonito do que contemplar a Humildade de Deus que de tão humilde em si, não obriga que o reconheçam e se faz presente em tudo de forma sutil, sacou? Tudo bem, estamos entrando em ritmo de Natal e não quero forçar uma reflexão mais profunda, mas veja se esse pensamento não é filosoficamente belo? Pois é. Até as ideias são belas, os sentimentos, as boas ações. E em tempos obscuros como os de hoje, precisamos embelezar um pouco mais nossos pensamentos e espíritos, concorda?

Viva o Natal e a beleza numérica do ano de 2020!
Viva à Beleza viva!

Coluna Propaganda&Arte

Proporção Áurea: deu branco? Antes de criar, não perca a razão

Nós criativos gostamos de dizer que criamos tudo. Adoramos mostrar que nossos “filhos” são bonitos e esteticamente perfeitos. Talvez eles nem sejam e, se são, talvez você nem saiba o motivo. A proporção áurea pode ser a resposta.

Eu gosto de acreditar que os verdadeiros cientistas são os filósofos, pois eles vivem da observação da vida. Em todas as suas formas, sem um manual para seguir. Realmente livres para pensar e formular suas teorias. Foi com essa liberdade de observação que Pitágoras (o de Samos) percebeu que na natureza tudo crescia e tudo se formava com base em uma razão, em uma proporção que mais tarde seria chamada de proporção áurea ou regra de ouro. Ele então verificou e resumiu seu estudo dizendo que “tudo é número”, como o interior da concha de um caramujo, por exemplo.

Pitágoras tinha toda a “razão”

A verdade é que ele estava com certa “razão” (perdoe o trocadilho), mas desde seu tempo vemos grandes artistas utilizando desta técnica, passando por Monalisa, de Da Vinci, alguns textos de Shakespeare que seguem um ritmo que simula a razão áurea, bem como artistas mais contemporâneos, como o Rob Janoff, o cara que criou a maçãzinha mais querida e conhecida dos nossos tempos, eu falo da Apple. Isso mesmo, a marca foi criada respeitando algumas proporções interessantes. Adivinhem… 1, 2, 3, 5, 8, 13… A sequência de Fibonacci, que também contém a razão 1,618 (resumidamente), que é a própria proporção áurea, tema deste texto. Ou seja, está tudo ligado.

Se você está duvidando de quão mágico é esse número, pegue a sua mão. Abra ela na sua frente e veja as seguintes medidas:

-1: a distância do seu dedo indicador até o seu mindinho.
-2: a distância do seu polegar até o seu mindinho.
-3: a distância da parte interna da sua mão, em uma linha horizontal.

Você vai chegar a essa razão cruzando duas dessas três medidas, vai encontrar a proporção. Mas a coisa é muito mais instigante quando percebemos que o nosso corpo inteiro: pernas, cabeça, tronco, também respeita essa razão, bem como nossos braços e partes correspondentes, orelhas e por aí vai. Parece que somos uma obra de arte e tanto, cheio de conhecimentos escondidos.

Conhecimentos escondidos? Nem tanto

Nem tão escondidos, pois essa técnica é usada hoje no cinema, para fazer a melhor distribuição da ação, pontos focais, apresentação de uma cena, dando o devido foco para o que se quer. Tudo usando proporção áurea.

Vale assistir aos filmes de Kubrick ou de Wes Anderson, eles estão na mesma escola e se preocupam demais com métricas e proporções. O resultado? Beleza e mais beleza.

Se você ainda não se atentou a este número que basicamente está presente em tudo (até em você), pegue esse atalho e veja como seus layouts e artes ficarão mais bonitos. Dá um Google e veja como usar os retângulos a seu favor.

Claro, você estará “hackeando” a vida e como tudo nela se equilibra, como se a vida tivesse uma razão que a rege. Como se essa fosse a música presente em todas as coisas, de galáxias a conchas, passando por seres vivos e até a sua próxima marca. Já fez o teste? Quanto de proporção áurea tem nos seus trabalhos? É consciente ou inconsciente?

A regra de ouro pode estar na palma da sua mão

Acredite, se você fizer o dever de casa suas marcas e artes ficarão mais belas e apaixonantes. Para entender como isso é hipnotizante, veja dois filmes: O iluminado e O Grande Hotel Budapeste dos cineastas que já citei há pouco. São ótimas inspirações. Mas se não quiser se basear em artistas famosos, tudo bem, pegue sua própria imagem e se olhe no espelho. Você irá descobrir que a beleza está em tudo, ela só precisa ser desvendada. Depois disso, seus trabalhos vão elevar um nível. Afinal, você estará se espelhando simplesmente no maior criador de todos os tempos. No próprio Criador.