Estudo da ESPM indica o que causa nostalgia

Estudo da ESPM aponta que música, filmes e séries influenciam o sentimento de nostalgia

Pesquisa realizada pelo Núcleo de Marketing e Consumer Insights da ESPM mostrou ainda que alimentos e brinquedos também são destaque como ativos de lembranças do passado

Música, filmes e séries são os tópicos que mais despertam o sentimento de nostalgia apontados no estudo Consumo Nostálgico do Núcleo de Marketing e Consumer Insights (NUMA) da ESPM, escola de negócios, comunicação e marketing. A pesquisa, realizada em parceria com a empresa MindMiners, ouviu 561 pessoas em todo o território nacional, sendo 48% concentrada no Sudeste.

Para 59% dos entrevistados as músicas são responsáveis por mais pensamentos em relação ao passado, seguido de filmes e séries, com 50%. Alimentos ocupam o terceiro lugar, com 48%, e em seguida brinquedos com 37%. O universo etário do estudo variou entre 18 e mais de 41 anos e em todas as faixas a música aparece como principal ativo do passado, para mais de 50% dos participantes.

A nostalgia é um aspecto importante para 27% dos participantes, que remete à boas sensações como felicidade para 53%, emoção para 45%, bem-estar para 34% e tranquilidade para 32%. “É um contraponto interessante, pois a pesquisa apontou que a nostalgia não está vinculada a sentimentos de melancolia. As atividades do passado são boas lembranças”, diz Helder Haddad, coordenador da área de Inteligência do NUMA, que também pontuou que mães (58%), pais (40%) e avós (22%) têm papel relevante na influência nos gostos por produtos e atividades do passado dos entrevistados.

Outros pontos destacados no estudo mostram que 31% dos participantes da classe A pensam bastante sobre os brinquedos da infância, contudo as classes C, D e E concordam pouco (32%) com essa afirmação. As regiões Norte e Centro-Oeste pouco se lembram das comemorações no passado, enquanto o Nordeste faz questão de manter essas festividades presentes na memória (29% responderam concordar totalmente com essa afirmação). A alta memória olfativa está presente para 26% dos entrevistados do sexo feminino, enquanto para o perfil masculino pouco importa.

Diversas marcas e produtos foram citados pelos participantes, entre eles Atari, Avon, Disney, Estrela, Kinder, Kichute, Kodak, Melissa, Mesbla, Mirabel, Nestlé, Neutrox, Nintendo, Pernambucanas e Trakinas.

A pesquisa mostrou ainda que os participantes afirmam pensar nas brincadeiras do passado (32%), lembram do cheiro da infância (27%), lembram de comemorações do passado (32%), lembram de desenhos animados do passado (25%) e admitem ser uma pessoa propensa a sentir nostalgia (35%).

Fonte: NovaPR – Flávia Nakamura

Publicidade digital: saiba o que está em alta

Setor deve movimentar cerca de US$ 557 bilhões neste ano, o que representa 65% da receita total de anúncios

Segundo o estudo Digital AdSpend Brasil, a publicidade digital nacional movimentou R$14,7 bilhões no primeiro semestre de 2022. Isso representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período, em 2021.

Crédito: Pixabay

Para 2023 a expectativa, de acordo com pesquisa do GroupM e Magna, é que o setor movimente cerca de US$ 557 bilhões em todo o mundo, respondendo por 65% da receita total de anúncios do ano.

Confira abaixo o que está em alta no setor de publicidade digital em 2023.

Televisão e online andam lado a lado

Segundo pesquisa da Nielsen Media Research com a MetaX, 70% dos entrevistados usam smartphone enquanto assistem televisão. Ainda segundo o estudo, 49% dos entrevistados dizem buscar no celular por produtos que viram um anúncio na TV.

Além disso, dados da empresa GWI apontaram que Brasil é líder regional em tempo gasto pelas pessoas assistindo TV e streaming online, com 1h48 contra, 1h39 da média latinoamericana.

Segundo Khalil Yaghi, Country Manager da Equativ no Brasil, adtech global especializada em análise de vídeo, publicidade programática e monetização de vídeos online, o Brasil é um país propício para as marcas utilizarem as chamadas estratégias “Cross Devices”, que consistem em estar presente em todos os dispositivos que o usuário consome, guiando a jornada de compra.

“Uma das estratégias que têm sido mais utilizadas é a TV Sync, em que um conteúdo passa na TV e por meio de palavras-chave, pré-escolhidas, o anúncio é lançado no celular. Essa ferramenta se faz muito útil, visto que, as pessoas têm utilizado muito mais telas ao mesmo tempo”, explica Yaghi.

Com isso, as empresas têm a oportunidade de testar novos formatos que podem ser muito mais eficazes, por entender os hábitos dos consumidores e dar a eles a oportunidade de adquirirem produtos com muito mais facilidade.

Transparência aumenta desempenho nas campanhas

Para editores ou espaços em que é possível inserir publicidade digital, mais comumente conhecido como “publishers”, ter transparência nos processos de veiculação de anúncios é importante. Dessa forma, é feita a prestação de contas em relação às métricas alcançadas nas campanhas, o que gera melhores resultados de otimização na distribuição dos anúncios. “A transparência nas campanhas publicitárias faz com que seja identificada a fonte de otimização, sendo assim, a estratégia é importante, porque permite que sejam feitos ajustes para aprimorar o desempenho. Isso facilita que ela seja feita de forma assertiva”, destaca Yaghi.

Além disso, a visibilidade obtida com a transparência proporciona benefícios imediatos na inserção publicitária, como o acesso a inventários premium, status dos estoques em tempo real e o desempenho preciso das métricas em torno de disponibilidade, receita, entre outros.

Consumidor e anunciante conectados em momentos chave com a Retail Media

Uma das mais comentadas tendências, tendo em vista o mercado em crescimento no Brasil, é a Retail Media. Com o rendimento global de mídias de varejo, as marcas buscam métodos alternativos para atingir e segmentar o público. Este formato de publicidade é considerado como uma 4ª plataforma da publicidade e consiste em oferecer soluções baseadas nos dados de navegação do consumidor relacionado à compra. Este mecanismo permite que os anunciantes consigam exibir seus produtos em variados momentos da jornada do usuário.

Em 2023, a estimativa da consultoria inglesa Warc, que integra o grupo Ascential, é de um crescimento de 10,1% na mídia de varejo, elevando os gastos com esse tipo de publicidade para US $121,9 bilhões globalmente.

Ainda segundo o levantamento da Warc, os gastos com retail media mais que dobraram durante 2019-2022, e deve se tornar mais valiosa para os anunciantes do que a TV linear até 2025.

CTV cresce na América Latina, onde 41% da população têm uma Smart TV

Essencialmente, a CTV é uma TV que se conecta automaticamente à internet ou usa um dispositivo para isso. Se enquadram nessa categoria as smart TVs, consoles de jogos e caixas de streaming, sendo que todas atuam como uma plataforma que executa aplicativos de streaming (OTT).

De acordo com levantamento da Comscore em colaboração com a IAB, a CTV atinge mais de 150 milhões de espectadores na América Latina, o equivalente a 41% de sua população, com 97% das residências possuindo pelo menos uma smart TV.

Além disso, a pesquisa aponta que, depois de ver uma publicidade, 32% dos espectadores aprendem sobre um novo produto; 31% procuram o produto anunciado; 24% discutem sobre o anúncio; 19% falam sobre a publicidade com outra pessoa e 15% compram o produto anunciado.

Publicidade em áudio já é realidade

Cada vez mais usuários ouvem podcasts, web rádios, plataformas de música e rádios offline, e a publicidade pode aparecer nos dispositivos. Para se ter uma ideia, estudo da Statista com Ibope e CupomValido.com.br mostrou que o Brasil tem 30 milhões de ouvintes de podcast, o que coloca o país como o terceiro maior consumidor do formato no mundo.

“Por meio da plataforma os anúncios chegam de maneira mais segmentada, de acordo com a categorização e palavras-chave dos usuários. O Brasil é um dos principais mercados de podcasts do mundo, isso abre uma vasta possibilidade para a publicidade e, dessa forma, as marcas apenas ganham ao investir nesse segmento”, pontua o executivo.

O mercado de publicidade digital se organiza para um mundo sem cookie

Há muito tempo se fala sobre o fim dos chamados “cookies”, pequenos arquivos salvos que os sites enviam aos navegadores, com a finalidade de coletar dados pessoais dos usuários. Segundo levantamento da IAB, 54% dos associados da empresa se dizem preparados para o fim dos cookies. Uma das estratégias adotadas é a segmentação contextual, utilizada por 54% dos profissionais de marketing, de acordo com o estudo da Insider Intelligence, 2021.

Com isso, o mercado de publicidade digital tem se reorganizado para se adequar às mudanças, ao investir em novas estratégias, como empresas que possuem tecnologias que utilizam novas formas de segmentação. Existem diversas estratégias que podem ser adotadas, principalmente com o avanço da inteligência artificial, que possibilita o mercado levar conteúdos relevantes para os consumidores.

“A segmentação contextual tem sido cada vez mais utilizada porque permite que as campanhas sejam formuladas a partir do que o usuário consome. A tecnologia desenvolvida pela Equiv lê os conteúdos em formato de áudio e vídeo e os transforma em texto, de forma a combinar com palavras chaves relevantes para a marca. Assim, os anúncios são inseridos em contextos adaptados e seguros para a audiência alvo”, finaliza Yaghi.

Fonte: Assessoria de Imprensa Toledo do Brasil

Estudo aponta dez pontos de atenção para marcas e profissionais em 2023

Estudo de Flavio Ferrari, professor especialista em cenários futuros da ESPM, aponta estratégias e estimular o pensamento à inovação

O estudo “Thinker’s Insight Points 2023”, produzido por Flavio Ferrari, professor de Análise Estratégica de Cenários Futuros da pós-graduação da ESPM e criador do hub SocialData, apresenta dez principais pontos de atenção para 2023 e que podem ajudar no planejamento estratégico de marcas e planos de carreira para profissionais. O estudo reuniu pensadores de diversas áreas, entre elas comunicação, tecnologia e inovação, que utilizaram a metodologia Future Castells’ Stones (FCS), que propõe a observação do mundo a partir de nove marcos definidos para avaliar as motivações para transformação, as influências do contexto e as consequências das possíveis mudanças. Também houve 140 entrevistas, análises de redes sociais por meio da ferramenta Stilingue Trends e sites de notícias.

Os dez TIPs destacados são Imediatismo, Incerteza, Tecnologias, Habilidades, Confiança, Inovação Aberta, Liderança, Oportunidades, ESG e Custo Brasil, observados em um cenário sem interferências graves como desastres ambientais, conflitos geopolíticos e econômicos ou colapso de cadeia de suprimentos. “São temas, questões, movimentos, percepções, necessidades ou preocupações para o ano. É um exercício que tem como objetivo balizar estratégias e estimular o pensamento de equipes dedicadas à inovação, facilitando o desenho de possíveis cenários futuros”, diz.

De acordo com a análise, o Imediatismo tem foco na sobrevivência instantânea, com pessoas desejando segurança, empresas preocupadas com resultados e governo em busca de estabilidade. O TIP Incertezas traz os cenários econômico e político instáveis e os conflitos geopolíticos prejudicando o planejamento a longo prazo. As Tecnologias entram para entreter a sociedade e gerar oportunidade de negócios, e segurança da informação é uma preocupação (vulnerabilidade).

O estudo indica que a instabilidade no mercado de trabalho e os profissionais receosos em perder espaço para a Inteligência Artificial geraram o TIP Habilidades. Elas estarão cada vez mais relacionadas à gestão de recursos tecnológicos e humanos. E Confiança é o ativo mais escasso do momento e por isso valorizado em 2023.

O World Economic Forum (WEF) 2023, realizado em Davos, na Suíça, ressaltou a importância da colaboração e reforça o TIP da Inovação Aberta, que traduz a importância da conexão entre empreendedores, investidores, especialistas e outros parceiros para enfrentar desafios.

Três soft skills foram também citadas como principais pontos de Liderança. Criatividade para inovar, humanidade para engajar e ética para gerir o negócio. A idade volta a ser associada à experiência e à estabilidade emocional e profissionais mais velhos podem recuperar espaço no mercado de trabalho – contraponto ao idadismo.

Oportunidades mostram que alguns setores devem ser mais demandados, como Defesa, Energia, Saúde, Tecnologia e Turismo. Sobre ESG a pesquisa aponta que embora o termo esteja presente nas pautas corporativas, não necessariamente haverá ações concretas em 2023, um ano mais imediatista.

O décimo TIP, Custo Brasil, indica um ano de negociações devido ao cenário político e econômico – pressão para reforma tributária, incentivos fiscais e crédito facilitado.

“Percorrer o caminho das pedras é um processo que estimula a identificação de potenciais transformações e as submete a um filtro de realidade, permitindo elencar as que terão maior probabilidade de se concretizar”, diz Ferrari.

Fonte: NovaPR – Flávia Nakamura

TV Conectada lidera em níveis de atenção e é preferida por três em cada quatro brasileiros, diz estudo

Pesquisa global da ShowHeroes, com recorte focado no Brasil, destaca força da CTV na região, comportamento do público local e preferência por plataformas gratuitas

Com a popularização das Smart TVs e da conexão das telas grandes por meio de diferentes devices, desde videogames a equipamentos como Chromecast, Roku TV e Apple TV, a preferência da audiência pela TV Conectada (CTV) frente ao consumo linear da TV tradicional vem crescendo de forma consistente no mundo todo – e no Brasil não é diferente. Para entender mais profundamente essa mudança de comportamento, a ShowHeroes, líder mundial de soluções em vídeo para anunciantes e publishers, realizou um novo estudo global, com recorte para o mercado brasileiro e latino, focado na experiência atuais dos usuários ao consumir o conteúdo televisivo, suas preferências de interação e como eles enxergam a publicidade na CTV.

Para realizar o levantamento, a empresa contou com o apoio da COG Research, uma das principais especialistas do mundo no uso de dados biométricos para pesquisas. Procurando ser o mais fiel possível em seus resultados, a primeira fase do processo aconteceu na residência de diferentes participantes, os quais usaram óculos que fazem o tracking de onde está a atenção do olhar do espectador, além de sensores que medem a atividade cerebral. Na sequência, além de entrevistas mais profundas com um público restrito, mais 2,6 mil pessoas responderam sobre suas preferências de consumo e comportamento enquanto assistem TV.

Entre os principais resultados, a pesquisa revelou que a CTV já é a plataforma de entretenimento preferida dos usuários em todos os principais mercados do mundo, com destaque para a Europa – onde 80% dos usuários preferem assistir à TV conectada frente à tradicional. No Brasil, seis em cada dez (59%) também já têm essa preferência. Já entre as razões indicadas pelo público para consumir CTV, 62% destacam a flexibilidade que ela proporciona, com a possibilidade de se ver o que quiser na hora que preferir; 56% enxergam uma maior variedade de conteúdo; e 38% apontam a facilidade de uso.

Outro ponto revelado é que há uma migração de preferência sobre serviços de streaming e acesso de conteúdo. Se antes os pagos eram mais populares, agora a audiência tende, cada vez mais, a dar espaço para opções FAST (Free Ad Supported Streaming) – serviços gratuitos para o público e suportados pela presença de anúncios. Atualmente, apesar de 52% dos usuários declararem ter mais de uma assinatura de streaming, 57% preferem os serviços gratuitos, mesmo que com anúncios. 42% afirmaram que os preços, cada vez mais altos, são a razão principal para a preferência; e 74% preferem acessar conteúdos gratuitos a fazerem novas assinaturas – mostrando total conexão com movimentos de gigantes como Netflix e Disney+, que vem criando modelos híbridos para atingir essa demanda.

Atenção e contexto

Para as marcas, a pesquisa reforça como a CTV pode ser efetiva e estratégica não só pelas preferências da audiência, mas principalmente seu comportamento. Durante o estudo, foi indicado que a TV conectada têm 73% mais atenção dos usuários. Já a média de atenção em tela na CTV durante a veiculação de um anúncio chega a 12,2 segundos antes de qualquer desvio de olhar, enquanto, na TV tradicional, essa média é de 9,4.

Outro grande fator é o potencial de engajamento. Durante o consumo de conteúdo na CTV, o público se mantém 71% do tempo na chamada “zona de engajamento”, onde o nível de atenção é o ideal para o entendimento de uma mensagem ou mesmo a interação com ela. Mesmo para o momento da publicidade, esse nível se mantém alto: 51%, frente à média de 34% da TV linear.

“Com esta pesquisa, foi possível ver, pela primeira vez, exatamente como a experiência do usuário se manifesta nesse meio. Devido à alta atenção que a audiência mostrou ter para o conteúdo de CTV, juntamente com os altos níveis de engajamento, nossa pesquisa mostra que a TV Conectada realmente atinge o que propõe quando se trata de oferecer uma experiência positiva para a presença das marcas”, destaca Sarah Lewis, diretora global de CTV do ShowHeroes Group.

Um dos grandes diferenciais da TV conectada, a segmentação por contexto também apresenta um ponto positivo para o público. 67% dos usuários indicaram que preferem ver anúncios relacionados aos conteúdos que estão visualizando do que mensagens genéricas – que podem, inclusive, impactar negativamente na experiência. Além disso, 52% deles declaram ter a percepção de que a CTV tem menos anúncios que a linear; e 35% de que os anúncios são melhores.

“Com o avanço do acesso, a popularização dos streamings e a abertura de diversas plataformas para publicidade, a TV Conectada vem se mostrando uma ferramenta fundamental para qualquer mix de comunicação, impactando uma audiência cada vez maior, conquistando sua atenção e se relacionando de forma muito mais natural graças à segmentação contextual e formatos mais atrativos. Todos esses elementos em conjunto garantem uma efetividade muito maior para as marcas que sabem como explorar o meio”, reforça Lilian Prado, country manager da ShowHeroes Brasil.