A nova gestão da Associação dos Profissionais de Propaganda de Ribeirão Preto permanecerá na posição a partir deste ano e até março de 2025
Na última terça-feira (3), a APP Ribeirão (Associação dos Profissionais de Propaganda de Ribeirão Preto) elegeu a nova diretoria para os próximos dois anos. A posse da nova gestão aconteceu no mesmo dia e representou a diversidade e a junção de diferentes setores do mercado publicitário, com o objetivo de estimular a pluralidade. A lista de membros da diretoria pode ser vista no site.
Membros da nova diretoria da APP Ribeirão se reúnem para a posse e dialogam sobre o novo mote da associação – Crédito: Divulgação
No conselho de administração, Eduardo Soares se manteve como presidente da APP Ribeirão, Aline Pileggi, como 1ª vice-presidente, e Gustavo de Castro, como 2º vice-presidente.
Segundo o presidente da APP Ribeirão, Eduardo Soares, a associação aumentou o número de mulheres na diretoria e pretende transparecer representatividade: “Estamos aqui, juntos, para fazer uma APP para todos, de uma forma linear, que consigamos desenvolver projetos e construir um mercado mais plural”, afirma.
Com abrangência do mercado de comunicação, a APP visa unir agências publicitárias, assessorias de imprensa, produtoras de audiovisual, gráficas, empresas, agências de marketing digital, empresas de mídia OOH, influenciadores, fotógrafos, estúdios de foto, empresas de estudo de mercado e eventos através das ações decididas pela diretoria. “Nosso mercado, nossa indústria da comunicação aumentou, hoje não conseguimos falar de publicidade apenas no nosso nicho, então é necessário trazer o jornalismo, o marketing , as empresas e o audiovisual para todas as áreas se sentirem representadas pela APP”, diz Eduardo Soares.
Neste ano, o mote da APP Ribeirão é “APP PRA TODOS”, que, em breve, estará nas próximas iniciativas e eventos da associação: “A APP somos nós, todos nós, então, tomem posse e trabalhem pelo mercado”, explica Soares.
Com eventos que englobam todas as áreas da publicidade e da comunicação, o calendário de atividades de 2023 da APP Ribeirão já foi divulgado e conta com premiações tradicionais, como o FestVídeo, o Festin, o FestDigital, o Encontro dos Publicitários e o FestGraf, premiação de mídia impressa.
Fonte: Agência ERA de Comunicação e Conteúdo – Mariana Cruz
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Eu sei que o #trend é #old, mas essa frase inusitada que foi uma das mais buscadas no Google no início do ano nos faz refletir muito sobre a arte da fotografia, sobre o passado, sobre olhar pra trás, olhar pra dentro e, consequentemente olhar pra frente. Afinal, qual será o futuro da fotografia? Talvez a grande chave da descoberta esteja em mudar um pouco o “foco” das coisas. Bora lá!
Que fenômeno é esse?
Recentemente, tivemos um fenômeno astronômico interessante, a “lua de sangue” onde pudemos ver o eclipse da lua (se você ficou acordado e não estava nublado). Eu fui um dos que ficou acordado, na verdade, devo confessar que estava tentando dormir, mas meus filhos me acordaram para ver tal fenômeno no céu e eu fui lá todo feliz tentar captar a imagem com meu celular. Óbvio que minha tecnologia era limitada, quem eu achava que era tentando competir com as fotos da NASA, certo? Era tudo uma questão de luz (ou falta dela). Foto é puramente o domínio da luz. Isso eu lembro das aulas de Fotografia da faculdade e sobre esse conceito abstrato da luz muita coisa pode ser entendida. Por exemplo, por que “raios” a lua fica vermelha neste eclipse? Tal situação é facilmente explicada quando entendemos que o sol emite um espectro branco de luz (contém todas as cores unidas) que ao passar em um ângulo específico na atmosfera da Terra, sofre uma dispersão, separando as cores, resultando apenas nas cores de ondas maiores, que conseguem passar pela Terra e dar uma pequena iluminada na Lua, que como é branquinha, reflete bem essa luz, ou melhor, reflete essa faixa de luz vermelha/ alaranjada com maestria. Por tanto, fotografia é essencialmente a ciência à luz da arte (que trocadilho!) e ela não para de evoluir.
A fotografia evoluiu muito nos últimos anos e em campos específicos. Popularizou seu acesso com o celular, mas claro, com tecnologias limitadas ao seu uso. Hoje tiramos fotos nossas e de nossos parentes em instantes e com alta resolução, como se fosse algo comum, isso sim é um grande fenômeno. Antigamente, tirar foto era um evento, uma ocasião especial, tínhamos poses limitadas por filme e tudo era muito mais cuidadoso. Mas com toda essa evolução, uma coisa se mantém: olhar foto antiga é pura nostalgia! Seja digital ou impressa, pois ela simboliza essencialmente o passado. Nada mais justo, pois se tem uma coisa que nos faz refletir sobre o tempo é a compreensão filosófica e científica da luz, um mistério até hoje para muitos estudiosos.
Olhar pro passado e mudar o futuro
Os grandes fotógrafos, sejam comerciais, jornalísticos ou artísticos sempre irão se destacar, pois tirar boas fotos não é uma ciência fácil, nem acontece ao acaso. Porém, muitas vezes, as melhores fotos contam com o “momento certo” e “a história certa”. Isso, até os fotógrafos mais vaidosos são humildes em admitir. A foto tem um poder de síntese ímpar, pode substituir mil palavras e olha, com a velocidade da internet, podemos substituir essa máxima por mil caracteres, sem problemas! Então, rapidamente a foto se torna na comunicação uma arma imbatível para atrair, informar e provocar.
Geralmente, uma foto pode gerar uma reflexão, emoção ou até uma discussão social, que foi o caso dessa #trend que é o título desse texto. Essa foto que apareço ao lado foi tirada pela NASA no dia do meu aniversário. E como eu sei? A NASA fez um site onde eles colocam 1 foto por dia e só isso já foi motivo de alvoroço no Tik tok e Twitter, pois todos queriam olhar a foto da NASA no dia do seu próprio aniversário e postar uma reflexão sobre isso. O que explica esse outro fenômeno? Acho que uma mistura de ego, olhar pra si, mas também curiosidade e olhar pra fora, pro desconhecido, pois muita coisa está escondida lá fora (e muitas outras cá dentro de nós, né?). No final, a tecnologia vem só para potencializar o que somos e onde queremos chegar. Sozinha, não vai fazer nada.
Da próxima vez que for tirar uma foto, reflita sobre isso. A vida passa mesmo num flash!
A importância e função dos fornecedores em propaganda
Embora ainda mantenham em suas estruturas profissionais responsáveis pela produção (produtores gráficos e de RTV), todo o trabalho de execução e finalização das peças publicitárias é realizado fora da agência. Neste cenário destacam-se os fornecedores especializados e as produtoras, empresas ou pessoas físicas que são terceirizados pela agência e, sob sua coordenação, executam as peças de uma campanha ou “jobs”.
Os fornecedores e produtoras ganharam vida quando as agências passaram a enxugar suas estruturas, passando a focar-se em sua atividade principal: desenvolver a estratégia de comunicação de seus clientes e, consequentemente, criar as peças. A execução, que em alguns casos exigia altos investimentos em equipamentos muito específicos, foi terceirizada.
Em função disso, podemos afirmar que esse mercado de produção decorre da sofisticação e especialização que o mercado publicitário atingiu nas últimas duas décadas e que serve como sinalizador da força de um mercado publicitário. Ou seja: se você quer avaliar se uma dada região possui um mercado publicitário com bom nível de investimentos, verifique a quantidade e a qualidade de produtoras e fornecedores especializados que nele atuam.
Vamos destacar agora alguns dos principais fornecedores e produtores que atuam no processo publicitário.
a) Produtoras de Áudio
São empresas que contam com recursos tecnológicos e humanos específicos para a criação e produção de som para peças publicitárias. As peças mais comumentes desenvolvidas são:
– “Spot” – Texto que pode ser interpretado por um ou mais locutores/autores e que normalmente é acompanhado de música de fundo ou efeitos sonoros. É uma peça específica para rádio ou sistemas de som;
– “Jingle” – Música que canta as qualidades dos produto. Pode ser totalmente original (letra e música) ou parodiar uma música conhecida alterando a letra para destacar determinado empresa/marca/produto. Pode ser utilizado em rádio, sistemas de som e na TV;
– Trilha sonora – Música que serve de pano de fundo em comerciais de rádio e/ou TV. Pode ajudar na descrição da ação ou simplesmente “criar um clima” adequado ao conteúdo da peça.
b) Produtoras de comerciais para TV
Empresas que reúnem pessoas e equipamentos necessários a execução dos comerciais que assistimos nas TVs e nos cinemas.
Os comerciais são produzidos basicamente em dois suportes: filme e VT. O filme (16 ou 32 mm) possui excelente qualidade mas seu processo de realização é honeroso e lento. Já o VT é rápido e mais barato, mas perde em qualidade final. Mais recentemente, as produtoras vêm fundindo os dois processos, fazendo a captação das imagens em película e a finalização (edição ou montagem) em VT, o que possibilita mais agilidade, menor custo e mais efeitos digitais.
c) Fotógrafos e ilustradores
Os diretores de arte criam imagens para anúncios impressos. Alguém deve dar conta da realização das imagens concebidas por eles. É aí que entra o trabalho dos fotógrafos e dos ilustradores. Partindo de um lay-out que pode conter apenas uma imagem indicativa, estes profissionais vão cuidar da produção e execução da imagem necessária à peça publicitária.
Os estúdios de fotografia devem ter equipamento para diversos tipos de produção, mas podem também dispor apenas do básico e locar estúdios e equipamentos complementares.
Os ilustradores são desenhistas que vão dar soluções que a fotografia não alcance ou resolver uma necessidade mais específica, ou seja, desde o início o pessoal da criação da agência já desejava uma ilustração original e não uma foto.
Ultimamente, tanto fotógrafos como ilustradores sofrem ameaças de produtos colocados a disposição das agências como soluções “prontas”. É o caso dos arquivos de fotos (locam fotos já realizadas e agrupadas por temas) e também dos cliparts (disponíveis tanto nos próprios programas de desktop,em CD’s e na internet). No caso das fotografia há ainda CD’s com fotos de uso irrestrito e bancos de imagens free na internet.
Apesar destas ameaças, o trabalho de fotógrafos e ilustradores segue sendo extremamente útil e importante para a propaganda.
d) Institutos de pesquisa
Ninguém no mercado publicitário e em marketing gosta de dar “tiros no escuro”. Os investimentos são altos e a comunicação deve primar pela eficácia. Daí a importância da pesquisa dentro do universo publicitário.
As pesquisas mais compradas pelas agências são:
– de mercado – busca informações sobre o produto e o seu mercado;
– de mídia – levanta informações capazes de aferir o potencial de penetração de cada veículo e de traçar o perfil do consumidor dos diferentes meios;
– de comunicação – como o consumidor reage à propaganda, quais os efeitos que a comunicação vem gerando sobre seu comportamento e que caminhos ou soluções seriam mais adequadas a determinado público-alvo.
e) Produção Gráfica
Depois que a informática adentrou ao mundo da propaganda, houve profundas modificações no trabalho de produção gráfica, tornando-o mais ágil e econômico. Basicamente, a grande alteração foi a eliminação de uma parte da pré-produção gráfica, relativa a preparação de originais (artes-finais) e de textos e títulos. O antigo past-up.
Atualmente, podemos dividir o trabalho de produção gráfica da seguinte maneira:
– elaboração das peças em computadores e programas específicos, que já permitem reunir e distribuir no layout a um só tempo, fotos, ilustrações, títulos e textos;
– elaboração, em empresas especializadas, de fotolitos a partir dos arquivos gerados nas agências e que podem até ser enviados pela internet;
– a impressão propriamente dita, realizada em gráficas.
Estes são os principais fornecedores e produtores. Há muitos outros que podem participar do processo publicitário em qualquer um de seus momentos. Há aquilo que podemos chamar de “fornecedores dos fornecedores”, o caso, por exemplo, das empresas de “casting” e das que locam equipamentos para produtoras de áudio, de VT’s e para fotógrafos.
Importante é destacar que, já há algum tempo, que estes “terceirizados” deixaram de ser simples executores do que as agências criam. Graças a seus conhecimentos específicos, técnica apurada, talento e criatividade, podemos afirmar que, em vários casos, passaram a ser “co-autores” das peças publicitárias.