Levantamento da Shopper Experience traz números da Black Friday brasileira
De acordo com levantamento “A Black Friday brasileira – superando os desafios de 2020”, da Shopper Experience, empresa pertencente à holding HSR Specialist Researchers, que apurou a experiência de compra do consumidor brasileiro durante a Black Friday, a edição deste ano definitivamente superou a percepção de “Black Fraude” que a data tinha no Brasil. O varejo brasileiro se mostra forte com relação a isso, principalmente nas compras online, com resultados mais que satisfatórios.
O estudo ouviu 300 pessoas, entre 28 e 30 de novembro, em todo o País. Segundo dados apurados:
– 62% dos entrevistados compraram este ano;
– Oito em cada dez compraram pela internet;
– 25% dos entrevistados encontraram ofertas bem mais vantajosas que a edição passada;
– Três em cada dez pessoas ainda acreditam que é uma “Black Fraude”;
– 44% já aproveitaram para adiantar as compras de Natal;
– 68% que compraram em loja física se sentiram seguros com relação às medidas de segurança adotadas pelas lojas durante a pandemia.
B Youth, da HSR Specialist Researchers, identifica Apple, Google, Coca-Cola, Lojas Americanas e Nike como as marcas que mais representam atributos admirados pelos jovens
Para outras gerações, estar associado à uma grife, poderia significar status ou fazer parte de um contexto social. Já para os jovens atuais, uma marca precisa ter atributos que traduzam seus valores e ideais de vida para que mereçam ser usadas por eles. Mas como entender o comportamento desse jovem em relação às preferências das marcas? O que move esse público em determinadas direções e outras não?
A HSR Specialist Researchers desenvolveu o , plataforma que identifica o comportamento do jovem atual e que mostrou as marcas preferidas por eles. E na ordem, Apple, Google, Coca-Cola, Lojas Americanas e Nike podem ser bem distintas entre elas na construção de marca e nos segmentos em que atuam, mas todas se conectam com esse público de alguma forma, apresentam alguns atributos que chamam a atenção desse consumidor.
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Por serem mais críticos, ansiosos, exigentes e questionadores que gerações anteriores, além de serem acostumados a produzir e gerar conteúdo digital, os jovens atuais também são mais engajados em movimentos sociais e gostam de cocriar produtos e marcas. “Buscam marcas verdadeiras e transparentes, que valorizem o ser humano e sejam embasadas em aspectos tecnológicos. Para eles, marcas devem aglutinar todas essas características para conquistarem admiração.” explica Lucas Pestalozzi, sócio-diretor da HSR.
As 20 mais – De acordo com B-Youth, o Top 20 das marcas mais admiradas pelos jovens ficou assim, na ordem: Apple, Google, Coca-Cola, Lojas Americanas, Nike, Nestlé, Natura, Magazine Luiza, Amazon, Ambev, McDonald’s, Netflix, Adidas, Nubank, Samsung, Avon, Casas Bahia, Renault, iFood e Instagram. Também foram indicadas na pesquisa Renner, Burger King, LG, Itaú, Facebook, O Boticário e Uber.
Interessante observar o que os jovens entendem como atributos principais das cinco principais marcas. São características que podem até ter pontos em comum, mas isso não é fundamental. Os atributos mais destacados por eles para a Apple, por exemplo, foram “inovação”, “qualidade”, “tecnologia”, “futuro”, “sonho” e “inteligência”. Já ao Google, os entrevistados atrelam, entre pontos fortes e adjetivos: “pesquisa”, “tecnologia”, “praticidade”, “inteligência”, “incrível” e “surpreendente”.
Da mesma forma, a Coca-Cola está associada a qualidades e entregas como “tradição”, “prazer”, “diversão”, “gostosa”, “felicidade” e “criativa”. Por sua vez, as Lojas Americanas são identificadas por “variedade”, “diversidade”, “qualidade”, “essencial”, “econômica” e “interessante”. Já os atributos destacados da Nike são “conforto”, “qualidade”, “estilo”, “perfeição”, “impecável” e “transparência”.
Metodologia e dimensões – “B Youth – A Voz do Futuro” foi realizada em junho, ouvindo 1,1 mil jovens entre 16 e 24 anos, das classes sociais A, B e C, nas principais capitais brasileiras, utilizando plataforma exclusiva de pesquisa que analisou estratégia de marca, estudos avançados, conhecimento aplicado e integrado.
Levantamento da HSR Specialist Researchers mostra as prioridades dos brasileiros para a retomada de atividades
Ir ao supermercado, fazer uma simples caminhada ou andar de táxi. Ações tão cotidianas e corriqueiras para a maioria da população, mas que, em razão da quarentena motivada pelo novo coronavírus, passaram a ser evitadas e até planejadas. Essas três atividades foram apontadas pelos brasileiros como as de maior intenção de serem feitas no curto prazo, assim que o isolamento social terminar. A constatação é do estudo “O Processo de Retomada das Atividades pelos Consumidores”, desenvolvido pela HSR Specialist Researchers. A pesquisa dividiu essa retomada no curto, médio e longo prazo, considerando curto a intenção imediata das pessoas na realização daquela atividade, médio são as que tendem a acontecer no primeiro semestre de 2021 e longo são as que devem ocorrer somente daqui a dois anos.
As prioridades entre as ações a serem realizadas no curto prazo são, na ordem: “ir ao supermercado fazer minhas compras” (para 79% dos entrevistados), “fazer caminhadas e corridas ao ar livre” (47%), “andar de Uber ou táxi” (40%), “ir a médicos para consulta de rotina” (38%) e “ir a igrejas, templos ou a outros locais religiosos” (31%).
As atividades a serem retomadas por último ou nunca mais – A higiene e o isolamento provocaram fortes mudanças de hábitos e parece que o “novo normal” veio para ficar. A higienização constante já entrou na vida das pessoas e não deve ser mais abandonada, mesmo depois do fim da quarentena, assim como será também o esforço para evitar aglomerações de pessoas. Dessa forma, 27% dos entrevistados dizem que não vão parar nunca mais de higienizar todos os produtos quando voltarem do supermercado e 9% afirmam que farão isso durante os próximos dois anos. Entre o público entrevistado, 21% sinalizam que jamais voltarão a “pegar coisas e encomendas do correio sem fazer higienização ou sem proteção”. Mas como ficará a retomada de shows, partidas esportivas e viagens? Para mais de 20% da amostra entrevistada, são atividades que precisarão aguardar pelo menos 2 anos para voltar a acontecer na vida deles e em alguns casos, nunca mais.
Atividades sociais devem esperar um pouco – O brasileiro é muito sociável, mas alguns costumes tradicionais deverão aguardar um pouco mais, principalmente as atividades de lazer e entretenimento. De modo geral, as pessoas se imaginam retomando o convívio social somente no médio prazo, portanto jantares (45%), abraços (43%) e encontros com amigos e parentes (45%), ainda terão que aguardar um pouco. “São todas situações que geram muita aproximação física e mesmo com pessoas conhecidas estão sendo planejadas para acontecer no médio prazo”, explica Naira Maneo, sócia-diretora da HSR Specialist Researchers.
O estudo dava opção de mais de uma resposta. Assim, “ir a jantar na casa de amigos/parentes”, “receber amigos e familiares em casa ou fazer reuniões sociais”, “visitar parentes ou amigos idosos nas suas casas” e “sair à noite para restaurantes e bares” tiveram o mesmo índice de resposta, mencionadas por 45% da amostra pesquisada como intenção no médio prazo.
“O estudo mostra mudança de consciência dos brasileiros em muitos aspectos e o caminho de volta à normalidade ainda deve demorar um pouco mais. Vai além do simples desejo de se voltar ou não a um antigo hábito. A quarentena fez com que ações antes vistas até como banais, sem importância no dia a dia, assumissem relevância nunca imaginada em outros tempos. Espera-se que a vida volte ao normal, mas, sem dúvida, com a presença continuada dos novos aprendizados adquiridos”, conclui Naira Maneo.
Metodologia e dimensões –A pesquisa “O Processo de Retomada das Atividades pelos Consumidores” foi realizada entre 15 e 22 de junho, ouvindo 2,2 mil pessoas por meio de painel online, incluindo homens e mulheres das classes sociais A, B e C, nas principais capitais brasileiras.
Magazine Luiza, Netflix e iFood são as marcas mais transformadoras durante a pandemia, aponta estudo
HSR Specialist Researchers realiza maior estudo de marcas do País e aponta as que se mantiverem de forma mais consistente entre as que estão construindo maior relevância
Especialistas em sustentabilidade indicam que mudanças radicais de comportamento ocorrem quando o ser humano é forçado a seguir um curso diferente do usual, exatamente como ocorre neste momento. Desde 24 de março, início da pandemia em razão do novo coronavírus, a HSR Specialist Researchers vem realizando o ranking Marcas Transformadoras, com o objetivo de identificar as empresas mais capazes de construir relevância para o consumidor e a força desse ativo no longo prazo. Dez empresas têm se destacado como as marcas que se mantiverem de forma consistente no ranking que já realizou 18 mil entrevistas, sendo o maior estudo de marcas já realizado no Brasil.
Em dois meses e meio de medições (dez medições semanais, no total), as dez marcas que se mantiverem de forma mais consistente no ranking foram, na ordem: Magazine Luiza (241 pontos – índice de transformação médio no período), Netflix (233), iFood (171), Natura (163), Ambev (151), O Boticário (147), Nestlé (144), Lojas Americanas (134), Mercado Livre (126) e Samsung (124).
Tanto Magazine Luiza como Netflix se consolidaram com uma distância de mais de 60 pontos em relação ao terceiro lugar, o que demonstra a consistência em ambas as gestões de marca ao longo de suas existências. “Magazine Luiza é o que todas as empresas deveriam ser, relevante para todos seus stakeholders na sua essência. A empresa respira solidariedade, engajamento social e inovação não só em momentos de mudança ou crise, apresenta um histórico de atividade social contínuo, o que em momentos críticos ressoam como verdadeiras”, comenta Valéria Rodrigues, sócia-diretora da HSR Specialist Researchers.
Apoio e comunicação direta com a sociedade – Um exemplo claro durante a pandemia, foi a inclusão gratuita dos pequenos varejistas e autônomos em suas plataformas de e-commerce, com todo o suporte necessário para quem nunca tinha tido um contato tão íntimo com o digital; além de suas campanhas contra a violência doméstica que protegem a mulher.
As ações das marcas Netflix e iFood já estão inseridas no cotidiano das pessoas, cujos serviços ganharam muita relevância durante a pandemia – entretenimento indoor e serviços de entrega. A Netflix teve maior destaque entre os jovens, já que é uma marca conhecida por comunicar-se nas redes sociais com uma persona que utiliza ironia, bom humor e transparência. No Twitter, ela se coloca com uma voz ativa, opinando e indicando séries e filmes da concorrência por meio de posts, demonstrando verdadeira preocupação com os consumidores e um espírito democrático, além de indicar também clássicos da literatura para contribuir com seus seguidores durante o período de quarentena.
iFood foi a marca mais ágil na comunicação de suas ações, atuou em diversas frentes garantindo segurança ao entregador e ao consumidor e comunicou o Fundo de Auxílio aos pequenos restaurantes, incentivando o consumo de bairro. A propaganda mais recente mostra todo o ecossistema de seu negócio e como atua, de forma criativa e incluindo ações de solidariedade. “Uma entrega leva a outra. Por isso, a nossa entrega será continuar pensando formas para que todos se entreguem ainda mais”, essa é a assinatura que garante conexão emocional com o consumidor.
“Netflix realizou ajustes na qualidade da transmissão para não sobrecarregar as redes de internet em um momento em que muitas pessoas estão usando ao mesmo tempo. Assim pode continuar a oferecer uma boa experiência para o usuário, evitando quedas de velocidade e travamento nos filmes”, completa Karina Milaré, sócia-diretora da HSR Specialist Researchers.
Inovação e soluções aos consumidores – As três marcas mais bem pontuadas conquistaram índices muito altos em inovação e soluções aos consumidores em momentos de crise e estão na liderança de Marcas Transformadoras, demonstrando o legado que as organizações terá daqui pra frente, na retomada da economia e mostrando caminhos para lidar com o novo perfil do consumidor após o período de grande isolamento social.
“Nesse sentido, as marcas precisam fazer uma leitura minuciosa do cenário para ir ao encontro das necessidades emergentes. A valorização do indivíduo, foco atual das empresas, não será suficiente para as marcas se manterem relevantes e admiradas. Essa equação passa a ter outras demandas, como postura voltada à sociedade, sustentabilidade econômica e visão de longo prazo, entre outros aspectos”, conclui Valéria Rodrigues.
Metodologia – O ranking formado pelo estudo Marcas Transformadoras vai além das métricas tradicionais, agregando atributos de imagem alinhados com as tendências de relevância de marca, visibilidade e power of voice (potencial de comunicação da marca considerando o número de seguidores nas redes sociais). A identificação das marcas mais transformadoras passa por um cálculo, combinando essas três informações, gerando pontuação entre 0 e 300 pontos, sendo 100 para cada categoria de dados. Quanto maior a pontuação, mais a marca está associada à postura transformadora.
Para se aferir a relevância da marca e chegar ao resultado final, são identificados seis atributos essenciais neste novo momento, abrangendo: ações voltadas à sociedade; investimentos na segurança de seus consumidores; preparação para oferecer soluções aos clientes em momentos de crise; busca de inovação em momentos de crise; e atuação justa e ética.
O estudo Marcas Transformadoras não faz distinção por área de atuação da empresa e quase todos os segmentos da economia estão presentes no ranking. Desde 24 de março, a HSR já ouviu mais de 18 mil pessoas, das classes sociais A, B e C, em todas as regiões do País.