A Target pesquisa & mercado acaba de entrar no mercado e surge da necessidade de ter no Vale do Paraíba, uma empresa focada em entender o comportamento do consumidor, com informação de qualidade e conhecimento técnico, nesse cenário altamente competitivo.
De acordo com Adriana Carvalho, fundadora, a Target vem atualizando o cenário com o uso de neuromarketing, tema ainda pouco explorado no Brasil, com metodologias científicas que comprovam a real necessidade de conseguir se antecipar na decisão do consumidor, afinal, entender os caminhos de pensamento do consumidor é uma atividade importantíssima para gerar insights eficazes, que dialogam com o lado inconsciente, intuitivo e não verbal dos clientes e que são os grandes responsáveis pela ação de compra.
Mas além da área em estudo de neuromarketing, a Target pesquisa & mercado, também oferece pesquisas, de opinião, mercado, clima organizacional, dentre outros estudos focados em encontrar soluções estrategicamente eficazes para o sucesso de uma marca ou negócio.
Conheça mais desse novo player visitando o site: www.targetpesquisa.com.br e acompanhando as redes sociais para ficar por dentro dos nossos conteúdos e novidades.
A união do Marketing Digital com o Big Data: Um casamento que chegou para ficar!
O marketing digital já é uma realidade consolidada no Brasil, e este tipo de publicidade, pode ajudar muito na hora de vender mais e acertar no público alvo. Para isso, algumas empresas estão usando um antigo conhecido do mundo digital, o Big Data. O fornecimento de dados específicos às marcas que necessitam entregar a mensagem correta, à pessoa correta, no momento indicado, gerando uma experiência integral e eficiente entre anunciante e consumidor.
Foto: Pixabay
“A indústria da publicidade digital no Brasil é conhecida por ter profissionais com práticas de alta performance e, sobretudo, por uma capacidade única para desenvolver soluções, práticas, processos e experiências que funcionam especificamente no mercado local” assinala Mario Rubino, novo Country Manager da Retargetly, principal fornecedora de soluções de marketing baseadas em dados para o mercado latino-americano.
Big data é um termo que descreve o grande volume de dados — tanto estruturados quanto não-estruturados — que sobrecarrega as empresas diariamente. Mas não é a quantidade de dados disponíveis que importa; é o que as organizações fazem com eles. O big data pode ser analisado para obter insights que levam a decisões melhores e ações estratégicas de negócio.
Neste sentido, e referindo-se especificamente a combinação entre Big Data e MarTech, Rubino acrescentou que “vive-se um momento especial no Brasil, a medida que se consolida o uso da tecnologia em publicidade e as companhias embarcaram no intrincado processo de aprender como e em que profundidade usar os dados que possuem”.
O caminho para a união entre big data e marketing digital foi natural, uma vez que o ambiente online é propício para a captação de informações dos clientes. Todo movimento do usuário online gera uma série de dados sobre o comportamento deste usuário, e o Big Data torna possível captar tais dados e utilizar as informações, por meio do marketing digital, para tomar a melhor decisão e prever os resultados das ações propostas.
Em 2017, os investimentos em publicidade digital superaram os da TV pela primeira vez, nos EUA, segundo dados do Interactive Advertising Bureau (IAB). Pesquisa do Instituto Provokers, feita em parceria com o Google Brasil e o Youtube, no ano passado, reforça essa tendência. Estudo realizado com 1500 brasileiros, entre 14 e 55 anos, das classes A, B e C – uma amostragem que representa 123 milhões de pessoas – indica que, em três anos, o consumo de vídeos online saltou 90,1%, enquanto a TV se manteve próximo do estável. O smartphone se consolida nessa frente: é usado por 83% das pessoas. Além do fato de 87% dos pesquisados permanecerem online enquanto assiste a algo na TV.
Processar e analisar os dados gerados a partir dos comportamentos na rede, então, é fator chave no marketing digital. A tecnologia chegou para ficar!
Essa frase, dita por Ed Catmull, co fundador da Pixar e presidente da Disney e da Pixar, está na primeira página da Meio&Mensagem desta semana.
Ela é relevante, apesar de simples. Há muito entusiasmo com os dados nos dias atuais. E é justificável. Nunca pudemos reunir e tratar um volume tão grandioso de dados e informações. As tecnologias estão, sem dúvida nenhuma, ajudando muito (ia escrever ajudando pacas, mas essas expressões denunciam a antiguidade do escrevente).
É preciso que fique claro que toda essa maravilha aí presente não vai eliminar o erro. Mesmo com dados e tantos insights vindos da análise dos mesmos, o erro está logo ali, escondido atrás da próxima pilastra e pronto para nos dar um susto.
E é bom que sempre nos lembremos de que o erro deve continuar fazendo parte do processo criativo. Não se deve em hipótese alguma pensar em acabar com ele. Sou taxativo em relação a isso: todo processo criativo, de inovação, deve envolver erro(s).
Podemos e vamos ficar ficar mais assertivos em comunicação e marketing, mas errar faz parte do jogo. Os anunciantes terão que entender isso. Alguns já entenderam.
Uma excelente análise de uma grande quantidade de dados pode nos levar a bons insights. Sem dúvida. Daí pra frente nada pode garantir que teremos uma sucessão de acertos. Por uma ideia em pé, fazê-la realidade, é bem diferente. O processo criativo é tortuoso e até certo ponto deliciosamente caótico.
Essa semana fotografei e postei no perfil deste blog no Instagram a seguinte frase (também publicada no Meio&Mensagem, desta vez na semana passada, e parte de um artigo escrito por Alessandro Cauduro – sócio-fundador da W3haus:
“Enquanto as máquinas são infinitamente melhores que a gente em varrer grandes quantidades de dados e identificar padrões, nós temos a consciência e a capacidade de abstrair conceitos que ainda estão longe de se reproduzir no mundo binário.”
Bingo! É isso! Nossa capacidade de abstrair, de fabular, de conectar coisas absolutamente sem relação em um primeiro momento é, ainda, imbatível. E como não somos máquinas podemos e vamos errar. Aliás, leia o artigo, pois lá o Alessandro mostra que até as máquinas erram.
Temos que entender que para quem trabalha com processos criativos e inovação – não só em propaganda, comunicação e marketing – o uso de dados não pode virar um selo de garantia de “não erro”. Mais do que isso: devemos continuar ensinando que errar é fundamental!
E os dados? E o big data, e a Inteligência Artificial, e o machine learning e o deep learning? Serão sempre muito bem vindos, obrigado!
A inteligência artificial e o enriquecimento de dados
por Rafael de Albuquerque*
Os dados já são hoje mais preciosos que o combustível, mas por si só não são suficientes para expressar algo. Para que tenham um significado útil e relevante na tomada de decisão eles precisam passar antes por algum tipo de análise e interpretação.
Imagem: Pixabay
Sinal dos tempos, os dados gerados no mundo todo têm aumentado de forma exponencial ao longo dos anos – e esse ritmo deve ser mantido em um futuro próximo. Contudo, até o momento, apenas 0,5% de tudo isso é analisado. É possível imaginar todo o potencial existente nos outros 99,5% que nunca foram explorados por soluções de big data e inteligência artificial? Temos, portanto, um imenso oceano para navegar.
Por meio do Wi-Fi, que passou a ser um grande sensor de informações, coexistem a mobilidade, que pode ser tanto indoor como outdoor, e o enriquecimento de dados e a consequente aplicação da inteligência artificial sobre as informações enriquecidas e trabalhadas dentro de um ecossistema. Em outras palavras: transforma-se o pouco em muito.
A mobilidade indoor diz respeito ao fluxo de pessoas em locais de grande concentração de público, como parques de diversão, estádios de futebol e shopping centers. O usuário não precisa nem sequer estar logado em uma rede para que sua movimentação seja acompanhada. Por meio de um mapa de calor pode-se visualizar dados de densidade de pontos e obter uma visão geral do comportamento dos visitantes, além de saber o que mais curtem e do que menos gostam e, assim, aprimorar as estratégias de vendas e publicidade.
Já a mobilidade outdoor compreende o fluxo externo dos usuários, seja ao saírem do transporte público ou acessarem uma loja de departamentos. Ao gerir a inteligência artificial, a empresa consegue saber, por exemplo, o percentual de pessoas que frequentam aeroportos e rodoviárias ou quem vai apenas ocasionalmente a esses locais. São informações muito ricas e insights valiosos sobre o comportamento do cliente que podem se tornar uma vantagem competitiva para as corporações que investem nessa prática.
A segunda via de entendimento gerada pela inteligência artificial aplicada em redes de Wi-Fi é o enriquecimento dos dados. Aqui temos a inteligência artificial aliada ao machine learning e ao deep learning. O primeiro é a prática de usar algoritmos para coletar dados, aprender com eles, e então fazer uma determinação ou prognóstico sobre alguma coisa no mundo. O segundo trabalha com análise de dados brutos, o que possibilita um campo de atuação ainda mais amplo, e pode classificar informações contidas em diferentes formatos, como áudios, textos, imagens, sensores e bancos de dados.
Imagem: Pixabay
No nosso entendimento, uma experiência se transforma em inesquecível quando sai do convencional e o grande responsável por proporcionar esse encantamento do usuário é o big data. Juntas, inteligência artificial, machine learning e deep learning conseguem, por meio da informação, individualizar a experiência do usuário final e, ao mesmo tempo, ser um diferencial estratégico para o cliente.
*Rafael de Albuquerque é fundador e CEO da Zoox Smart Data