GoDaddy aponta: 50% das pequenas empresárias do Brasil sustentam famílias e veem a IA como aliada nos negócios

Empreendedoras estão modernizando suas operações e aumentando sua competitividade no mercado

No Brasil, mulheres empreendedoras não apenas comandam seus próprios negócios, mas também são responsáveis pela renda familiar em 50% dos casos, de acordo com a Pesquisa Global de Empreendedorismo 2025 da GoDaddy. Esses dados reforçam o impacto do empreendedorismo feminino na economia nacional.

A pesquisa também revela que a adoção da inteligência artificial está crescendo entre as empresárias, com 79% delas acreditando que a IA pode ajudá-las a competir com empresas maiores. Tecnologias como o GoDaddy Airo® estão simplificando tarefas operacionais, permitindo que mais mulheres foquem no crescimento de seus negócios e no fortalecimento de suas marcas.

Inteligência Artificial apoia o empreendedorismo feminino

As mulheres empresárias não estão apenas administrando seus próprios negócios, elas estão se destacando com uma confiança inabalável. Um número impressionante de 98% das pesquisadas expressou sua crença em suas capacidades, uma prova de sua força bem fundamentada na área de negócios. Além disso, quase quatro em cada cinco (79%) concordam que a IA ajudará sua pequena empresa a competir com empresas maiores e com mais recursos no próximo ano.

Por exemplo, as mulheres brasileiras estão relatando que economizam oito horas por semana ao usar ferramentas de IA, como o GoDaddy Airo®, uma experiência baseada em IA que simplifica a criação de sites, o design de logotipos e as estratégias de marketing digital para empreendedores. Esse tempo economizado equivale a um dia de trabalho por semana, tempo que elas gastam para ter ideias criativas (60%), manter-se organizadas e gerenciar as tarefas do dia a dia (46%) e aprender novas habilidades ou aprimorar as atuais (45%).

Empresárias são resilientes diante da incerteza econômica

Apesar das emoções mistas em relação à economia brasileira atual, com apenas 16% se sentindo muito otimistas, as empresárias do Brasil permanecem resilientesm sendo que 86% acreditam que seus negócios crescerão nos próximos 3 a 5 anos, número mais alto do que entre os homens (80%).

E essas não são apenas previsões: 50% das empreendedoras no Brasil são as principais responsáveis pela renda de suas famílias. Essas mulheres estão contribuindo para as economias locais, criando novos empregos e sustentando famílias.

As líderes empresariais estão adotando ferramentas digitais para crescer

Além de se sentirem realizadas ao criar sua própria fonte de renda (63%) e sustentar a família (47%), as mulheres empreendedoras se alegram por serem uma inspiração para as pessoas ao seu redor (32%).

“Com ferramentas baseadas em IA, como o GoDaddy Airo, as mulheres podem liberar tempo para dedicá-lo ao que realmente importa para elas”, disse Laura Messerschmidt, Presidente de Mercados Internacionais da GoDaddy. “Seja no crescimento de seus negócios, no foco na família ou no aprimoramento de suas habilidades, as mulheres brasileiras estão inspirando a próxima geração de líderes empresariais bem-sucedidas.”

O empreendedorismo está desempenhando um papel cada vez mais importante na vida das mulheres, com 87% das entrevistadas dizendo que ele melhorou sua qualidade de vida, oferecendo um senso de realização e empoderamento com a oportunidade de perseguir sua paixão.

“Os resultados da Pesquisa da GoDaddy confirmam que a tecnologia é um poderoso equalizador, permitindo que as mulheres redefinam seus papéis nos negócios”, continuou Messerschmidt. “A GoDaddy está aqui para apoiar os brasileiros que sonham em se tornar seus próprios chefes, mas ainda não encontraram tempo para começar seu próprio negócio. Começar um negócio tem seus desafios, mas o GoDaddy Airo torna enfrentar isso muito mais fácil.”

Os principais recursos do GoDaddy Airo incluem criação de marca, marketing digital e otimização de mecanismos de busca (SEO), navegados em uma interface intuitiva e fácil de usar, sem necessidade de conhecimento técnico. O GoDaddy Airo gera logotipos, sites e endereços de e-mail personalizados em questão de minutos, desenvolve campanhas de mídia social direcionadas e alinhadas a eventos locais e aumenta a visibilidade on-line com a IA SEO integrada.

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“Cases” do mercado

Inteligência Artificial reduz em 68,8% CPM de campanha do Johnnie Walker Blue Label

Entre os insights para melhorar a performance dos vídeos do produto da Diageo, estão destacar a garrafa no lugar do líquido e o uso de cores frias

Com a meta de otimizar o custo dos anúncios do produto Johnnie Walker Blue Label, a Diageo, maior fabricante de bebidas destiladas do mundo, investiu na utilização de inteligência artificial. Por meio da Vidmob, plataforma global líder em desempenho criativo com base em IA, que usa análise de dados para impulsionar os resultados de marketing de grandes marcas, a Diageo registrou redução de 68,8% do CPM (custo por mil impressões) de sua campanha.

A campanha “Merece Um Blue”, com vídeos no Instagram e Facebook, tinha como objetivo expandir a mensagem única do produto aos admiradores e consumidores do whisky Blue Label. Associado a um estilo de vida sofisticado, a bebida escocesa vem ganhando cada vez mais popularidade no Brasil. Dados da Scotch Whisky Association revelam que o país se tornou o quarto maior mercado de whisky escocês do mundo, com crescimento de 215,2% no pós-pandemia.

No caso da campanha do Johnnie Walker Blue Label, a ferramenta exclusiva da Vidmob analisou, frame a frame, todos os elementos presentes nos criativos dos vídeos durante sua veiculação nas redes sociais da Meta, assim como as mais de 39,5 milhões de impressões dos usuários, como reações, comentários e compartilhamento.

Como recomendação para a Diageo, a Vidmob indicou começar os criativos com mensagens impactantes. Assim como nas primeiras orientações para “Merece um Blue”, o argumento de singularidade – com as mensagens “Apenas um em cada 10 mil barris consegue entregar o sabor de Blue Label” e “Um blend feito com os mais extraordinários whiskies escoceses” – foi 8,09% superior utilizando vídeos de até 15 segundos de duração.

Entretanto, o argumento de como ser feito – com a mensagem “Sirva 45 ml de Blue Label em um copo de whisky sem gelo – teve excelente rendimento com criativos mais curtos, chegando a 9,76% de CPM.

As cores também tiveram papéis fundamentais nos insights gerados pela Vidmob. Ao longo da campanha, os tons quentes amarelos não corresponderam bem às mensagens de Blue Lake. A recomendação foi o uso do dourado no começo dos criativos, mas priorizando o azul nas cenas do meio para o final, obtendo 30,11% de ganho em CPM.

“Com a IA da Vidmob, percebemos que a cor dourada, comum em todos os whiskies, não era tão impactante quanto a cor azul. Com esses insights, pudemos focar nas principais recomendações criativas para a campanha e, ao mesmo tempo, otimizar o investimento em mídia nos nossos anúncios. Notavelmente, ao substituir o dourado pelo azul, o desempenho melhorou”, diz Lindsay Stefani, chefe de mídia, dados, crescimento e experiência de marca da Diageo. “Em outras palavras: a utilização de IA ofereceu insights acionáveis para o time criativo em uma parceria super eficiente nessa campanha ground-breaking.”

As animações que contaram com cenas focadas somente no movimento do líquido obtiveram baixo rendimento na nova campanha com queda no CPM. Para reverter essa situação, a Vidmob recomendou priorizar a imagem da garrafa destacando o copo e rótulo de Blue Label.

“A Vidmob tem potencializado campanhas de grandes marcas e não foi diferente com as ações de mídia da Blue Label. Os vídeos que já estavam rodando nas redes sociais tiveram um resultado ainda mais expressivo após os insights gerados pela nossa Inteligência Artificial. Imagens como da garrafa, por exemplo, fazem mais sentido naqueles poucos segundos que precisam chamar atenção e brilhar o olhar do público”, diz Miguel Caeiro, Head Latam da Vidmob. “É importante destacar que com a redução do CPM é possível otimizar as campanhas, ampliando o alcance da marca e chegando a um número maior de pessoas de maneira mais assertiva.”

Fonte: NovaPR

Inteligência Artificial no marketing: Personalização e Automação

Por Susi Herdy*

A evolução constante da tecnologia tem proporcionado transformações significativas em diversas indústrias, e é claro que o marketing tem sido um dos principais meios para evoluir nas estratégias e entregas, a Inteligência Artificial emerge como uma força revolucionária, redefinindo a maneira como as empresas abordam a personalização de campanhas, como entrega uma melhor performance ao cliente e a automação de processos no marketing digital.

Quando falamos do universo de personalização sempre foi uma estratégia essencial para cativar os consumidores, esse tema tem sido abordado a anos nos trabalhos de CRM, CRO e atendimento ao cliente e com a chegada da Inteligência Artificial elevou esse conceito a um novo patamar. Ferramentas avançadas de análise de dados, como o Google Analytics 360 e o Adobe Analytics, utilizam algoritmos de aprendizado de máquina para interpretar o comportamento do usuário em tempo real. Isso possibilita a criação de experiências personalizadas, desde a segmentação eficaz até a entrega de conteúdo sob medida.

Um case exemplar é a implementação da IA pela Amazon em seu setor de e-commerce. A gigante do varejo online utiliza algoritmos preditivos para antecipar as preferências dos clientes com base em históricos de compras e comportamentos de navegação. O resultado é uma experiência de compra altamente personalizada, com recomendações precisas que aumentam significativamente as taxas de conversão, além de fornecer para o seu cliente a melhor experiência e comodidade ao realizar o seu pedido.

A automação sempre foi uma ferramenta crucial no arsenal do marketing digital, permitindo a execução eficiente de tarefas rotineiras. No entanto, em 2024, a automação é elevada a um novo nível com a integração da Inteligência Artificial. Ferramentas como o HubSpot e a Salesforce utilizam algoritmos avançados para automatizar processos desde o rastreamento de leads até a criação dinâmica de conteúdo.

O uso inteligente de chatbots alimentados por IA é um exemplo concreto dessa automação avançada. Empresas como a Zendesk incorporam chatbots que não apenas respondem a consultas com base em padrões pré-determinados, mas também aprendem com interações passadas, ajustando suas respostas para se adequar ao contexto específico do usuário. Isso não apenas economiza tempo, mas também melhora a experiência do cliente.

A personalização avançada não apenas aumenta a relevância das campanhas, mas também fortalece o vínculo emocional entre a marca e o consumidor. A automação inteligente, por sua vez, libera recursos humanos para tarefas mais estratégicas, promovendo a eficiência operacional.

Além disso, a IA permite uma análise de dados mais profunda, proporcionando insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. Isso permite uma otimização contínua das campanhas, garantindo que as estratégias de marketing estejam alinhadas com as demandas em constante evolução do mercado.

Apesar dos benefícios, a implementação massiva de Inteligência Artificial no marketing também apresenta desafios. A preocupação com a privacidade dos dados e a transparência no uso de algoritmos é crescente. Empresas precisam equilibrar a personalização com o respeito à privacidade do consumidor, garantindo que as práticas sejam éticas e alinhadas com as regulamentações em constante evolução.

A Inteligência Artificial no marketing não é mais uma tendência futura, mas uma realidade presente. A personalização impulsionada por IA e a automação avançada estão redefinindo o cenário do marketing digital, proporcionando benefícios substanciais para as empresas e melhorando a experiência do consumidor. No entanto, é imperativo que as empresas adotem uma abordagem ética e transparente para garantir o sucesso sustentável dessa revolução tecnológica no mundo do marketing.

*Susi Herdy é Head operations and strategy da ENEXT

Coluna Propaganda&Arte

IA: O prompt final da humanidade?

Por R. Guerra Cruz

Imagem gerada pela IA DALL-E.

Este não é só mais um texto sobre IA.

A Inteligência Artificial já foi novidade, já foi tendência e, agora, é parte do nosso cotidiano. Algo que vai além da produtividade e dos impactos econômicos.

Ela muda a forma como criamos, sentimos e interagimos.
Redesenha o olhar do artista, redefine a percepção do consumidor e, no fim das contas, nos faz questionar quem somos e para onde vamos.

A Jornada do Artista: Criatividade ou Simulação?

A arte sempre foi uma forma de expressão do inconsciente humano, uma ponte entre a emoção e a materialização do pensamento.

Mas o que acontece quando a criatividade passa a ser compartilhada ou até substituída por uma máquina?

Carl Jung via a arte como uma manifestação do inconsciente coletivo, enquanto Marshall McLuhan afirmava que “o meio é a mensagem” – e agora, a IA se torna o próprio meio, transformando a forma como a arte é criada e recebida.

Quando um algoritmo gera pinturas, músicas e poemas, onde fica a essência da intuição humana?

Será que a IA apenas reflete um espelho da criatividade ou está, de fato, assumindo o papel do criador?

A jornada do artista, antes solitária e íntima, se torna uma negociação constante com a tecnologia em prompts.

A Jornada do Consumidor: Desejo ou Programação?

A publicidade sempre teve um papel fundamental na maneira como percebemos e desejamos produtos e experiências. Mas se antes os desejos eram forjados por narrativas persuasivas, agora a IA os antecipa e os molda antes mesmo de tomarmos consciência deles.

Com algoritmos que analisam padrões de comportamento e preferências individuais, a experiência de consumo deixa de ser uma escolha para se tornar uma resposta automática a estímulos preditivos.

Antonio Damasio sugere que nossas decisões são guiadas por emoções e experiências passadas, mas e quando a IA conhece essas emoções melhor do que nós mesmos?

O livre-arbítrio se torna uma ilusão em um cenário onde cada clique é previsto e direcionado antes mesmo de ocorrer. Assim, a relação entre desejo e decisão se desfaz, e o consumidor, antes protagonista, se torna um reflexo das recomendações algorítmicas.

O que resta do ato de escolha quando a própria experiência do desejo é mediada por inteligências artificiais?

A Jornada da Humanidade: Existência ou Simulação?

Se a arte e o consumo já estão sendo impactados, a grande questão final é: como a IA redefine a própria existência humana?

Jean Baudrillard argumentava que vivemos em uma era de simulações, onde a realidade se confunde com suas representações.

A IA amplifica essa crise existencial ao criar versões alternativas da realidade – deepfakes, realidades sintéticas, interações com seres artificiais que simulam empatia e consciência.

Em um mundo onde o real e o artificial se sobrepõem, o que significa ser humano?

A IA nos obriga a confrontar a essência do que somos.

Se criamos a tecnologia à nossa imagem e semelhança, estaremos inevitavelmente caminhando para um futuro onde a própria humanidade se dissolve na lógica do algoritmo?

Como garantir que ainda sejamos os agentes da nossa própria história e não meros espectadores de um mundo gerido por inteligências não-humanas?

No fim, a IA pode ser um espelho de quem somos ou um prenúncio do que podemos nos tornar. O futuro não será apenas moldado pela IA, mas pela maneira como escolhemos interagir com ela.

Se nos rendemos à conveniência algorítmica sem reflexão, corremos o risco de perder a essência do que significa ser humano.

Mas se usarmos essa tecnologia como um catalisador para uma consciência mais profunda sobre nossa própria existência, poderemos transformar esse futuro em algo mais do que uma simulação.