Adotando a diversificação digital no seu Plano de Mídia

*Por Francisco Neto

No cenário de compra de mídia digital, a presença de formatos de inteligência artificial é cada vez mais predominante. Com os esforços de venda dos grandes players de tecnologia em publicidade para tornar a operação cada vez mais automatizada, o papel do profissional de mídia moderno se torna cada vez mais estratégico, e a necessidade de perfis analíticos e experientes fica cada vez maior.

No ecossistema mobile isso é ainda mais evidente. Grandes formatos de IA dominam o plano de mídia, e não seria estranho dizer que hoje a maior parte do seu plano depende ou do player azul ou do gigante das buscas. Mas como dizia o velho ditado “nunca coloque todos os ovos na mesma cesta”, e na mídia não é diferente; devemos encarar o plano, sua estratégia e objetivo em sua totalidade. Em uma operação de compra preza-se pela diversidade de meios e canais. Alcance e frequência em vídeo, engajamento e diálogo em redes sociais, cobertura de território e captação de intenção em pesquisa, formatos nativos, imersivos, intersticial, especiais, áudio, dados e mais dados.

Claro que cada indústria tem seu KPI, e cada KPI tem sua métrica. Ao passo que cada anunciante tem seus pontos fortes, bem como suas limitações. Problemas de mensuração que impedem a leitura completa do funil, jornada de aquisição incompleta, campanhas com mais de uma meta, áreas externas que são donas de páginas ou processos importantes, nada nunca está completo. Mas diante de todo esse cenário, como montar um plano de tático que traga resultados que realmente impactem o negócio?

Teste, erre, acerte e repita.

É preciso tirar o cabresto digital que se formou ao longo dos anos, e confiar na sua “clicagem” (quilometragem de cliques). É claro que os players grandes tem presença no plano e continuarão sendo os protagonistas por muito tempo. É claro que devemos testar cada formato e produto que eles lancem, mas como alcançar aquele crescimento incremental que extrapola a meta estabelecida? A resposta é simples: testando.

Testar um veículo novo é como uma aposta, e para tanto faz-se necessário entender o objetivo da operação em questão:: vai otimizar para LTV ou para o KPI primário? Vai otimizar para início ou fim de funil? Iniciar com uma negociação flexível ou vai esperar o mesmo resultado que já tem com os parceiros atuais?

Em minha operação atual, encontramos gratas surpresas com players menores; claro que isso só é possível uma vez que temos uma visão mais precisa da jornada, extrapolando o last touch. Analisamos a participação de cada player na conversão, o tempo que cada um leva para alcançar o KPI, a deduplicação, o teto de investimento que cada um alcança. Considerando tudo isso, juntos eles já somam cerca de 35% do mix de mídia de um dos produtos que opero, e nos proporcionam um incremento de resultado de 38%.Adotando a Diversificação Digital No Seu Plano De Mídia

Responsabilidade, monitoramento e Brand Safety

O fato de um profissional de mídia testar um formato novo não lhe atribui ingenuidade, pelo contrário, isso atesta a ele sobriedade. Existem hoje diversas medidas que podem ser tomadas para tornar sua operação mais segura e consequentemente mais confiável.

Conheça as suas métricas: de que formas você pode garantir que sua compra mobile é segura? Existem ferramentas que podem compor sua operação? CTIT, Volume de instalações, Eventos Dentro Do App, monitoramos tudo isso e mais dentro da nossa MMP nos auxiliando em uma compra de mídia mais segura e eficiente.

Parceria e transparência

Enquanto o mercado mobile corre para se modernizar e tornar sua compra programática, a presença das redes ainda é muito grande, mas não menos importante e relevante para o resultado do seu negócio.

Exija dos seus fornecedores transparência na operação, e que abram as principais redes onde estão imprimindo seus anúncios. Dessa forma você pode avaliar a importância de estar presente lá ou não.

Tendo tudo isso em mente, lembre-se: para crescer é preciso ousar.

*Francisco Neto é COO da Appreach, empresa especializada em mobile marketing para aplicativos

Vaga para Coordenador de Núcleo Digital

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O coordenador de mídias digitais é responsável por criar estratégias de marketing para as redes sociais e por gerar resultados que aumentem a comunidade digital ao redor da marca. Veja se você se identifica:

> Dominar a produção de conteúdo;
> Ter experiência em multiplataforma;
> Ter visão estratégica do negócio;
> Saber liderar e trabalhar em equipe;
> Possuir skill analítico de marketing digital;
> Definição de estratégias;
> Dominar as ferramentas gestão, monitoramento, análise de dados.

Requisitos:

* FORMAÇÃO SUPERIOR COMPLETA EM MARKETING/PUBLICIDADE E PROPAGANDA/COMUNICAÇÃO SOCIAL/GESTÃO EMPRESARIAL

* PÓS GRADUAÇÃO

Benefícios:

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5 dicas para gerar uma landing page que converte

*por Rafael Wisch

No ambiente digital, uma das principais buscas das empresas é pela captação de novos clientes. Com o auxílio das estratégias de marketing digital, a landing page pode ser uma alternativa eficaz para aumentar a conversão de leads. A página inicial de um site costuma ser mais genérica, porém, com a landing page você pode ser mais objetivo, despertar interesse e atingir seu público específico, aumentando as chances de conversão.

Imagem de Elionas do Pixabay

Um dos fatores a se levar em consideração, está em ser assertivo na comunicação com o público-alvo e na escolha da entrega do conteúdo, que é o passo anterior ao criar a landing page. É necessário identificar os objetivos da persona (cliente ideal) para que o conteúdo disponibilizado apoie e solucione. Dessa forma, o material será relevante e despertará o desejo do visitante em recebê-lo, aumentando assim, as chances de conversão.

Abaixo, confira algumas dicas para aumentar a conversão da sua landing page:

1 – Seja objetivo

O primeiro passo é cumprir com sua principal função, que é converter: seja objetivo e direto para não ter distração do lead. Para que isso aconteça, a estrutura dessa landing page não precisa ser extensa, apenas trazer como foco o que será ofertado. Os principais elementos são:

O material de valor: conteúdo gratuito que o visitante terá acesso ao se cadastrar. Pode ser uma imagem com ilustração de e-book, um vídeo ou o convite de um evento online que irá acontecer.

Headline persuasiva: tenha um título atrativo que apresente o benefício que aquele conteúdo proporcionará ao visitante.

Formulário de cadastro: o campo que a pessoa insere seus dados para receber o conteúdo, como nome, e-mail e telefone.

Botão Call to Action (chamada para ação): botão localizado abaixo do formulário que confirma o cadastro e incentiva o visitante a realizar a ação.

2 – Versão mobile

É preciso otimizar a página para a versão mobile. Se um visitante acessar a página e essa não estiver receptiva ao uso em um celular, a empresa pode não passar credibilidade e há chances de abandono por não prover uma boa experiência ao cliente.

3 – Velocidade

Na criação da landing page, é preciso levar em consideração a velocidade de carregamento. O próprio Google, com sua rede neural, fez uma análise de landing pages mobile sobre o tempo de carregamento dos sites. A análise é com base na probabilidade do visitante abandonar as páginas ao ter que aguardar segundos de carregamento. Por exemplo, se a página levar de 1 a 5 segundos para carregar, a probabilidade de abandono cresce em 90%. Quanto mais rápido sua página carregar para o visitante, maior a retenção. Imagens com tamanhos altos, muitos elementos desorganizados e uma plataforma de criação de landing page não otimizada são fatores que influenciam no carregamento

4 – Prova social

Se a landing page ofertar um conteúdo de e-book, por exemplo, é interessante inserir na página depoimentos de pessoas que já consumiram o conteúdo e compartilharam seus feedbacks positivos. É uma maneira de gerar ainda mais valor sobre o material e o visitante se converter em lead.

5 – Ferramentas de monitoramento

Ferramentas de mapas de calor como o Heatmap, por exemplo, ajudam a identificar o comportamento do usuário na landing page, dessa forma, indica quais lugares ele mais passou o mouse, onde clicou, entre outros recursos. Ter isso claro, apoia ao analisar como está a experiência do usuário naquela página.

*Rafael Wisch é CEO da G Digital, startup de desenvolvimento de softwares voltados para marketing e vendas.

Fonte: Agência Contatto – Laura Imene