Loja do futuro e o mercado de novos consumidores

Para consumidores multicanais, a loja tem que ser do futuro?

*Por Maurício Trezub

Muito se fala em “loja do futuro” e na grande cobrança por uma adaptação do mercado aos novos comportamentos do consumidor. Mas será que entendemos e estamos prontos para colocarmos este conceito em prática hoje? Antes de responder a essa questão, precisamos voltar alguns passos.

A busca por alternativas para efetuar compras pela internet, obrigou as empresas a iniciarem uma corrida para consolidar um e-commerce. Missão cumprida, parecia que o problema estava solucionado. Porém, o consumidor mostrou que não está preso a um só meio. Não podemos identificá-lo somente como online ou físico e pensar em uma estratégia única de negócios – hoje os clientes são multicanais. Isto é, buscam a melhor experiência possível em qualquer ambiente que escolham para interagir com a marca. É essa percepção que as empresas precisam ter na hora de planejar o seu relacionamento com esse novo público.

A primeira lição é entender que não basta, apenas, ter diferentes canais – a marca precisa colocar o seu DNA, igualmente, em todos eles – na loja física, no e-commerce via desktop, smartphone ou tablet. E, mais importante, deve existir conexão entre todos esses pontos de contato com o cliente. A regra é: são vários canais, mas uma única marca. Não adianta ter uma loja conceito showrooming e um e-commerce pouco intuitivo ou oferecer uma ótima experiência online e o cliente ter um atendimento ruim pessoalmente. Resumindo, a integração dos dados, identidade visual, produtos, ofertas e comunicação é que te encaixarão no mundo omnichannel e, consequentemente, nas expectativas deste consumidor.

Agora, voltando à pergunta inicial sobre como ser a loja do futuro hoje, a resposta está nos seus clientes. O “varejo futurístico” é aquele que se relaciona de maneira cross e consistente com o seu público, que permite interação por diferentes meios e que transforma cada um deles em uma experiência exclusiva, sem atritos e, de preferência, agradável. Para colocar isso em prática, não é necessário ter acesso a softwares que ainda não foram inventados, mas sim, dos diversos que já estão disponíveis no mercado. A inovação não está na tecnologia em si, mas no exercício de olhar para dentro de casa e entender como melhor se adaptar a essa nova realidade de negócios.

Neste mundo totalmente digital, somos todos consumidores millennials. Não importa a idade, todo mundo tem um smartphone e faz uso dele para comprar – pode ser via aplicativo, e-commerce ou apenas para consultar informações sobre um produto antes de adquiri-lo. O consumidor não tem uma jornada fixa. Hoje, ele pode iniciar a busca via e-commerce, no desktop, fazer outras pesquisas online, pelo celular, e finalizar na loja física – ou, mesmo, tudo ao contrário! O mercado precisa entender que o comportamento de consumo é livre e, por isso, preparar ambientes diferenciados e funcionais são a verdadeira resposta na busca pela conversão de vendas e fidelização do público.

 

Ou seja, nada aqui é do futuro – nem o seu cliente, nem as tecnologias e nem os comportamentos. E o quanto você está pronto para isso hoje?

*Maurício Trezub é diretor de e-commerce da TOTVS

Fonte: RMA Comunicação – Marina Escarminio

Cooworking do Via Vale tem novo local

Escritório Garden ganha novo espaço no Via Vale

O Espaço Cooworking do Via Vale Garden Shopping foi criado especialmente para quem procura um local tranquilo e confortável para trabalhar. Seja porque não tem um espaço próprio, ou porque está de passagem pela cidade e precisa de um local seguro e agradável, muitos precisam de áreas assim para desenvolverem a sua rotina de trabalho.

Inicialmente, o Escritório Garden ficava próximo à Praça de Alimentação, onde atualmente está instalada a Praça de Alimentação Pet. Mas pensando em melhorar ainda mais o espaço para aqueles que o frequentam, agora o escritório está em uma loja do Garden, no piso L2, no mesmo corredor onde ficava antigamente.

Fonte: Assessoria de Imprensa Via Vale Garden Shopping

Curso trata de mídia online para quem está começando

Mídia online para iniciantes

Objetivo

Proporcionar técnicas e conceitos básicos para utilizar as mídias sociais como ferramenta de marketing, ensinando como aplicar e utilizar ao seu mercado. O conteúdo do curso é para quem tem interesse de fazer conteúdo patrocinado, mas ainda não fez.

Conteúdo programático

Como fazer um planejamento – Nessa etapa vamos mostrar como se faz um bom planejamento, definições dos objetivos de comunicação, dos personas e públicos de interesse, quanto investir, onde investir, listar as palavras chaves.
Estratégia de Conteúdo – Vamos definir quais e como os conteúdos podem ser postados, com que frequência com quanto de investimento. Definir o que é um bom CTA, o que deve ou não ser feito.
Investimento FaceAds e AdWords (Search) – Aqui vamos ver as estratégia de cada uma dessas mídias, quais os anúncios ideais, como funciona as ferramentas, quais padrões seguir.
Monitoramento – Aqui definiremos o que é importante para se monitorar, quando fazer isso, com quais ferramentas, quando corrigir rotas.
Análise e Resultados – Como interpretar os gráficos e relatórios, o que eles nos dizem.

Professora​

Monique Baraúna
Jornalista e Gestora de Mídias Digitais com 12 anos de carreira em comunicação, destes cinco dedicados ao trabalho com Planejamento Estratégico e Desenvolvimento de Comunicação Digital, gerenciamento de campanhas, mensuração e análise de dados.
Graduada em Comunicação Social – Jornalismo (2005) e pós-graduada em Política e Sociedade Brasileira Contemporânea, ambas pela Unitau. Especialista em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais no Senac- SJC (2013) e mestranda em Linguística Aplicada, na Unitau.

Local e Data​
​24/03 das 9h às 18h
Co-necta Espaço de Coworking – ​ Praça Chuí, 35 – Vila Ema
São José dos Campos

Inscrições aqui

É recomendável levar um laptop para acompanhar os exercícios práticos.

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Artigo mostra importância do digital commerce

Por que o digital commerce é 5x maior que o e-commerce?

*Por Maurício Trezub

Vivemos a Era da Transformação Digital. Muito se lê e se fala sobre esse movimento e isso faz com que as companhias busquem reformular totalmente a sua estratégia de negócios e posicionamento, se quiserem se manter competitivas no mercado. O problema é que os varejistas estão errando na formulação da estratégia de transformação digital ou estagnados sem saberem em que investir. Não sei dizer qual dos dois é mais perigoso!

Digital First Retail é o termo que temos usado para definir a tendência crescente da jornada de compra do consumidor ser influenciada por canais digitais, não importando onde a transação final acontece. É muito importante que este movimento seja entendido pelos varejistas e que a experiência de compra desta nova jornada seja repensada.

Um estudo recente da Deloitte mapeou que 56% das vendas em lojas físicas envolvem um dispositivo digital, ou seja, o consumidor pode ter pesquisado o produto no Google no trabalho, ter comparado preços num app no celular ou ainda ter visitado o e-commerce de várias marcas antes de ter decido ir à loja física. Nos Estados Unidas, a Forrester estimou que o volume de vendas influenciadas pelo digital é 5x maior que as vendas online. Ou seja, entender a jornada digital é hoje 5x mais importante que ter um e-commerce competente.

Desta forma, podemos afirmar que a maioria das vendas de uma loja hoje começa no online, pois o primeiro instinto do consumidor quando está interessado em um produto é pesquisar informações e comparar os preços na internet. E muitas dessas buscas geram, de fato, vendas nas lojas físicas. Então, como melhorar a minha estratégica e conquistar um consumidor que conhece o produto na internet e depois vem comprar na minha loja?

A resposta está no conceito de micro moments, que, segundo o Google, são minúsculos momentos de intenção de tomada de decisão e formação de preferências que ocorrem durante a jornada do consumidor. Sua empresa precisa estar presente nesses momentos e é aí que entra o investimento na digitalização do negócio. O comportamento de consumo da geração atual mudou, e para sempre. Com o mundo baseado em buscas, as lojas físicas precisam perceber que devem ser encontradas facilmente com apenas um clique. Neste contexto, ter informações como localização das lojas, catálogo, estoque, preços, horas de abertura e fechamento facilmente encontráveis nos canais digitais durante os micro moments é fundamental.

Outra estratégia para atender às demandas e aumentar a satisfação desse público é permitir que a compra seja feita online e o pagamento na loja física, quando houver a retirada do produto – processo conhecido como Click and Collect. Desta forma, o varejista consegue aproveitar a vinda do cliente à loja para oferecer produtos que possam complementar o primeiro pedido dele. Se o cliente comprou um tênis novo, posso oferecer meias para usar com ele, por exemplo.

Muitos varejistas acreditaram que montar uma operação de e-commerce apartada das lojas físicas fosse uma estratégia de sucesso para o futuro. Pode até ter funcionado por um período, mas agora é a hora de repensar drasticamente essa posição. O relacionamento com uma marca não está isolado em um canal e para conseguir fornecer uma experiência de comprar fluida, e sem atritos, os varejistas vão ter que integrar canais digitais e físicos em todos os pontos de contato que fizerem sentido para entregar uma jornada que começa – prioritariamente – no digital.

Comprovadamente, o digital commerce é muito mais relevante que o e-commerce ou qualquer outro canal de vendas isolado. Isso significa que para oferecer produtos e serviços para o consumidor nesta nova era não há mais saída: é preciso aderir ao digital commerce!

*Maurício Trezub é diretor de e-commerce da TOTVS

Fonte: RMA Comunicação – Marina Escarminio