NB Press abre vagas

NB Press abre vagas

A NB Press, agência de assessoria de imprensa, conteúdo e redes sociais, anuncia abertura de três vagas. Abaixo a descrição:

Assessor (a) de imprensa: o candidato (a) deve ter pelo menos dois anos de formação em Jornalismo ou Relações Públicas, precisa ter conhecimentos para desenvolver planejamentos com foco estratégico, pautas com a imprensa, relacionamento com a mídia, experiência com acompanhamento de entrevistas presenciais, por e-mail e telefone, produção de press releases, reuniões presenciais, cobertura de eventos e follow up ativo.

Analista de relacionamento com a imprensa: ter ao menos dois anos de formação em Jornalismo ou Relações Públicas, além de experiência em startups, fintechs, e-commerce, varejo e consumo. O profissional será responsável por lidar diretamente com a mídia (follow up ativo), para vender pautas dos clientes da agência, redigir sugestões de pauta e press releases, além de acompanhar entrevistas, eventos, reuniões presenciais, entre outros.

Redator (a): produção e revisão criteriosa de textos (semântica e ortográfica), com experiência em redação e, preferencialmente, especializado nos segmentos de TI, Propaganda e Marketing, Varejo, E-commerce, Educação, Internet, Fintechs e Startups. O profissional irá atuar na produção de press releases, artigos e dicas, reuniões presenciais, sugestões de pautas para grande imprensa e cobertura de eventos.

É necessário ter proatividade, espírito de trabalho em equipe, senso de urgência, ser dinâmico, estar disponível para viagens e trabalhos esporádicos aos fins de semana.

A vaga é home office no horário das 10h às 19h, e para a vaga de estágio o período é de 6h. Os interessados devem enviar e-mail para vagas@nbpress.com, contendo informações sobre a pretensão salarial. No assunto do e-mail colocar o cargo ao qual está se candidatando. A empresa oferece bonificação variável por pauta conquistada, além do salário. Só serão aceitos CVs contendo essas informações, especialmente, pretensão salarial.

LGPD e as mudanças na comunicação

O que mudou na Comunicação com a implementação da LGPD

Nova legislação mostrou que não apenas grandes empresas, mas também as assessorias de comunicação precisam readequar processos e serviços visando a segurança e a privacidade dos usuários

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) entrou em vigor em setembro de 2020 e, com isso, houve a necessidade da comunicação se adaptar às novas normas. A aboutCOM, agência especializada no atendimento a empresas de tecnologia, traz algumas considerações sobre o impacto da nova legislação para o trabalho de assessorias de comunicação e, também, como a tecnologia foi afetada por essa novidade, que ainda exige muitas adequações por parte das empresas.

É inevitável citar que, antes, empresas de telemarketing faziam uso dos dados pessoais, como telefone de contato ou mesmo e-mail, para chegar até os usuários e ofertar pacotes e serviços que poderiam ser do interesse desse cliente em potencial. Quem nunca precisou deixar uma reunião importante para atender a uma chamada que, no fim, era mais uma dessas ofertas? A principal reclamação, por parte dos usuários, era sobre como as empresas conseguiam os dados das pessoas para efetuar as propostas. Com a implantação da LGPD, isso mudou. O principal propósito da lei é justamente proteger os direitos de liberdade e privacidade dos usuários, por meio da monitoração das ações das organizações em relação às informações de cada pessoa. Isso quer dizer que o trabalho de profissionais de telemarketing está passando por muitas mudanças. Mais que isso, a comunicação como um todo precisa se readequar.

Os impactos para os profissionais de comunicação, especialmente assessores, foram diversos, principalmente na forma como o dado é analisado, pois as agências precisam ser ainda mais estratégicas e transparentes no uso dessas informações sensíveis. O impacto na compra de mídia digital e na inteligência artificial também é notável. As organizações têm o desafio de investir mais em User Experience Research para encontrar novos caminhos, no intuito de reduzir o atrito que pode ser causado na etapa da experiência dos usuários. Houve, também, um aumento dos custos com tecnologia nas empresas, já que passou a ser imprescindível garantir ferramentas de bancos de dados, monitoramento e segurança de acordo com as disposições da nova lei.

“Podemos perceber uma mudança muito significativa na captação de leads, pois existe, agora, uma preocupação muito maior com relação ao preenchimento de formulários por parte dos usuários, que atentam para os riscos de exposição de dados pessoais e desconfiam do que pode acontecer caso aceitem participar deste tipo de iniciativa”, comenta Flavia Sobral, diretora da aboutCOM.

Outro ponto que pode ser destacado é em relação ao envio de press releases, uma prática tão comum a assessores de comunicação. A partir de agora, as plataformas que atuam como banco de dados ou criação de mailings precisam que o jornalista dê seu consentimento para receber esses materiais, conforme orienta a LGPD. A exceção é quanto a fotos feitas em eventos, já que, se forem realizadas para fins exclusivamente jornalísticos e artísticos, não se aplica o direito do uso de imagem ao tratamento de dados pessoais.

Portanto, com a LGPD, o usuário tem a oportunidade de assumir o comando de seus dados e escolher como e para quem eles serão expostos. Isso significa que o controle sobre como dados pessoais são transmitidos na internet está nas mãos de cada indivíduo e não mais das empresas. Além disso, o direito ao esquecimento dá aos usuários a oportunidade de controlar a maneira como os dados são expostos, enquanto que o direito ao acesso permite escolher quais conteúdos determinada empresa pode ter armazenados sobre ele.

Com base nisso, as agências de comunicação, devido à necessidade de lidar com diferentes marcas e organizações, precisam levar em conta a importância de um movimento proativo que busca auxiliar essas empresas, além de ter seus processos de adequação e estrutura de governança de dados. A lei demonstra a necessidade de nomear um encarregado de proteção de dados, responsável por aceitar reclamações e comunicações dos titulares, prestar esclarecimentos, receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências, além de orientar os funcionários a respeito das práticas a serem tomadas sobre a proteção de dados pessoais.

Essas orientações visam proteger, cada vez mais, os usuários no ambiente digital. Com uma crescente expansão do uso de recursos virtuais, seja para o trabalho ou mesmo para o lazer, é fundamental que exista uma reflexão e, neste caso, uma readaptação quanto a maneiras de realizar uma comunicação saudável, segura e efetiva para ambos os lados. Assim como o mundo é transformado pela comunicação, também ela acaba por ser transformada pelas mudanças que ocorrem na sociedade.

Fonte: aboutCOM

NB Press abre vagas

A NB Press, agência de assessoria de imprensa, conteúdo e redes sociais, anuncia abertura de três vagas. Abaixo a descrição:

Assessor (a) de imprensa: o candidato (a) deve ter pelo menos dois anos de formação em Jornalismo ou Relações Públicas, precisa ter conhecimentos para desenvolver planejamentos com foco estratégico, pautas com a imprensa, relacionamento com a mídia, experiência com acompanhamento de entrevistas presenciais, por e-mail e telefone, produção de press releases, reuniões presenciais, cobertura de eventos e follow up ativo.

Analista de relacionamento com a imprensa: ter ao menos dois anos de formação em Jornalismo ou Relações Públicas, além de experiência em startups, fintechs, e-commerce, varejo e consumo. O profissional será responsável por lidar diretamente com a mídia (follow up ativo), para vender pautas dos clientes da agência, redigir sugestões de pauta e press releases, além de acompanhar entrevistas, eventos, reuniões presenciais, entre outros.

Designer: ter ao menos 2 anos de experiência com todas as mídias sociais, ter criatividade para produzir peças digitais, elaborar campanhas com foco em conversão e experiência do cliente e diagramar materiais educativos como infográficos. O profissional será responsável por criar materiais alinhados com os objetivos de negócio do cliente.

É necessário ter proatividade, espírito de trabalho em equipe, senso de urgência, ser dinâmico, estar disponível para viagens e trabalhos esporádicos aos fins de semana.

A vaga é home office no horário das 10h às 19h, e para a vaga de estágio o período é de 6h. Os interessados devem enviar e-mail para vagas@nbpress.com, contendo informações sobre a pretensão salarial. No assunto do e-mail colocar o cargo ao qual está se candidatando. A empresa oferece bonificação variável por pauta conquistada, além do salário. Só serão aceitos CVs contendo essas informações, especialmente, pretensão salarial.

PR e ZMOT

Relações públicas em tempos de ZMOT

Na era do Momento Zero da Verdade, quando o consumo é pautado pelas pesquisas online e opiniões na Internet, o profissional de RP precisa de um “upgrade”

*Por Fabiana Macedo

Em um jantar com amigos experimentei determinado vinho pela primeira vez. Anotei o nome e fiz o que quase todos passaram a fazer quando um produto chama sua atenção: pesquisei, comparei preços, li opiniões e peguei indicações de onde comprá-lo. Pude me informar que se tratava de um vinho nacional e premiado, cultivado em uma cidadezinha do interior paulista, Espírito Santo do Pinhal. Depois, visitei a vinícola, entendi seu engenhoso processo de produção e confirmei que o Brasil avança na vinicultura. Tornei-me consumidora do produto e recomendo o rótulo aos amigos.

Mas o que essa história de descoberta de um produto tem a ver com relações públicas? A trajetória que percorri até me transformar em consumidora do vinho passou pelo que o Google batizou de ZMOT (Zero Moment of Truth, ou Momento Zero da Verdade). Segundo o estudo divulgado pela empresa, o processo mental de compra do consumidor mudou. Encerrou-se o ciclo em que o comprador, impactado por um anúncio, se servia de determinado produto na prateleira e então tinha a experiência do uso. Agora, depois de ter conhecimento de que aquele produto existe, o consumidor vai pesquisar. Quem falou, o que falou, quais os benefícios, quais os problemas. Reviews e comentários de quem já teve a experiência passaram a ser mais importantes que nunca.

Mas onde entra a disciplina de Relações Públicas? Esse contexto deixa claro que não são apenas os processos de marketing que devem se adequar à mudança da jornada de consumo para atingir suas metas. Com a internet literalmente nas mãos dos consumidores, a reputação nunca foi tão importante. O estágio que antecede a compra passou a ocupar lugar central no comportamento do consumidor, que é influenciado pelo que acessa e, em especial pelas recomendações embaladas em credibilidade. O boca-a-boca está mais forte do que nunca. O consumidor “mudou de fase”, ganhou complexidade, e faz valer também a dimensão de sua cidadania quando se relaciona com marcas e organizações da sociedade.

Ora, a quem compete zelar pela marca, estabelecer pontes entre os novos e diferentes atores que hoje influenciam a imagem com que empresas e instituições são percebidas? Não importa a atividade, qual é o produto ou serviço, mas ter referências favoráveis e credibilidade é imprescindível para qualquer ator desse complexo ecossistema. As pessoas pesquisam de apartamentos, assistência médica e escolas a canetas e copos. E conforme o uso de celulares cresce, mais as pessoas criam seus próprios guias de bolso, com análises, tweets, blogs, posts nas redes sociais, artigos de jornais, revistas e vídeos de produtos e serviços de todo tipo. Ou seja, o modelo mental de consumo mudou e isso atinge todos os processos de comunicação.

E a atuação dos profissionais de Relações Públicas, está acompanhando essa evolução? Muitos relatos falam de agências que operam de modo tradicional, limitam-se a cuidar do relacionamento com uma imprensa cada vez menos influente e a disparar press releases de modo pouco estratégico, quando muito produzindo conteúdo para perfis de redes sociais.

Buscar novos conhecimentos, esforçar-se para entender o comportamento do consumidor-cidadão, inserir-se na conversa que acontece nas redes é o primeiro passo para propor ações que façam diferença para o cliente. Não se trata apenas de colocá-lo em evidência, mas de fortalecer sua reputação. Uma marca forte, que conta com uma percepção positiva tem vantagem competitiva.

Esse trabalho de “zeladoria”, no entanto, só será efetivo caso a agência esteja aberta para a checagem contínua do que se diz a respeito de seu cliente – e onde fica esse lugar de fala. Para exercer seu ofício de modo eficiente, o profissional de relações públicas precisa abandonar velhas muletas, abrir a mente para a inovação e parar de encarar a tecnologia com aversão. Vai longe o tempo em que bastava saber “vender boas pautas” para os veículos, fazer o cliente ser citado em várias reportagens e a glória era conquistar uma citação favorável em veículo de circulação nacional.

O campo está aberto para um profissional curioso e atento, que seja capaz de transitar do diálogo com editores do que ainda se considera grande imprensa ao convívio com as redes sociais (o que inclui influenciadores que se comportam como estrelas) e ferramentas de monitoramento a cada dia mais complexas. É um cenário que não para de evoluir e se transformar, o que, é claro, causa um friozinho na barriga. Mas quem não encarar esse desafio pode estar abreviando sua carreira.

*Fabiana Macedo é CEO da Punto Comunicação – www.puntocomm.com.br