Especialista lista 9 pilares para um marketing estratégico

Camila Silveira explica que o cliente também é um vendedor

Qualquer que seja a área de atuação ou meta de uma organização, se esta não tiver resultados positivos, não conseguirá sobreviver no mercado. E para que a empresa consiga êxito neste quesito é de extrema importância o marketing estratégico.

De acordo com a especialista em evolução empreendedora e marketing digital, Camila Silveira, o segredo de estruturar um marketing estratégico será pensar em seu cliente como a chave mestra para todo o desenvolvimento de suas ações e não apenas no produto ou serviço oferecido. Todas as atitudes da empresa devem passar a estar totalmente focadas em solucionar as dificuldades do seu consumidor e saber demonstrar esta importância gerando uma conexão próxima e fiel ao seu consumidor.

A criadora da Comunidade Marketing e vendas para mulheres empreendedoras africanas e Inteligência Emocional para a Alta Performance listou 9 pilares para um marketing estratégico:

1.) Clientes não compram produtos

Eles compram realização de sonhos e o grau de seu crescimento será proporcional ao grau de encantamento e admiração que conquistar.

2.) Cada cliente é, também, um vendedor

Quando passar a lhe admirar, será seu melhor vendedor sem estar na folha de pagamento, pois vai falar de seu bom negócio com uma experiência de consumidor a todos.

3.) Todos os seus colaboradores da empresa independente da função são vendedores.

Isto não é exclusivo da área comercial pois vão fazer parte da satisfação completa do cliente.

4.) Todos que possuem clientes do mesmo interesse devem ser avaliados com atenção por nós

Parceiros podem triplicar diariamente seus clientes.

5.) Em toda estratégia de marketing a ser planejada, rasgue seu papel de vendedor e vista o papel de comprador

Assim, será assertivo em seus pensamentos.

6.) Vender sozinho torna um trabalho árduo, pouco rentável e dificilmente amplia seu potencial empresarial como o esperado.

Comece agora a pensar quem são as pessoas que podem tornar-se distribuidor e parceiros “caça clientes”, que podem começar a triplicar seus lucros e atuar de maneira interligada a sua empresa.

7.) Esteja ciente, com clareza, de qual sentimento você vende e todas as suas ações de marketing devem estar transmitindo a mesma ideia.

Lembre-se dos 3D´s= Desejo, Dúvidas, Dores.

8.) Use tecnologia a favor dos clientes sem ser um robô.

A tecnologia é mais uma forma de surpreender e deve ser utilizada para facilitar a vida do cliente e não apenas para vantagens à empresa.

9.) Todos na empresa, do porteiro ao presidente, são responsáveis pelo relacionamento com o cliente.

Logo, é fundamental que todos estejam capacitados e motivados, sabendo transmitir os valores e conceitos da empresa.

De acordo com Camila, no marketing, no momento que vende e importa é o valor percebido pelo cliente e o significado que terá na vida dele.

“Aprender a falar a língua do cliente, entender o que eles dizem e falar da forma que eles entendam. Conectar-se com a imaginação e sonhos de seus clientes para surpreendê-los e mostrar que seu profissionalismo supera suas expectativas. Planejar a oferta (promoção) agregando o máximo de serviços e possíveis vínculos futuros. Refletir e dedicar forças para ter visão completa dos diferentes grupos de consumidores que necessitam de seu trabalho. Entenda que seus clientes estão em mudanças contínuas. Estimule a criatividade de forma constante para que seus clientes acompanhem este processo e sintam a necessidade de visitar para ter acesso a novidades e gerem efetividade nas relações comerciais. Represente o futuro para o seu cliente”, conclui.

Vaga de Analista de Inteligência de Mercado

Panasonic busca Analista de Inteligência de Mercado

Unidade da Panasonic situada em SJCampos está em busca de profissional para suprir a vaga de analista de Inteligência de Mercado.

Image by Gerd Altmann from Pixabay

Responsabilidades:

Coletar, consolidar, analisar e interpretar dados para gerar estratégias e alcance de resultados nos negócios;
Atuar com dados de vendas (sell in e sell out), mapeando e analisando a concorrência, tendências de mercado e posicionamento de preços;
Apoiar as áreas de produtos, comercial e operações para desenvolvimento de novos negócios.

Requisitos Necessários:

  • Superior completo em Administração ou Marketing e áreas afins;
  • Conhecimento avançado em Excel e VBA (criação de Macros, automatização de fórmulas e análises).
  • Diferencial ter conhecimento na ferramenta Power BI.
  • Local de Trabalho: Unidade São José dos Campos.

Candidate-se por aqui

Pós-pandemia: Novas tensões socioculturais exigem novas respostas por parte das marcas

Empresas devem ajudar a criar produtos e serviços que abordem essas necessidades que surgiram durante a quarentena

Quase chegando à marca dos três meses de quarentena, o Brasil vislumbra uma possível flexibilização. A vida durante o lockdown alterou coisas que considerávamos garantidas e fundamentalmente afetando nossos valores e comportamentos. Ainda assim, a maioria das marcas está se comunicando de forma homogênea. “As marcas precisam entender essa nova realidade e precisam ‘consertar’ seu ponto de vista dentro dela para poderem ser ouvidas”, afirma Luis Bosisio, diretor de atendimento e planejamento e responsável pela área de Brand da Kantar Brasil.

Image by Tumisu from Pixabay

Para entender esse novo cenário e as tensões identificadas, a Kantar explorou o isolamento e a criatividade usando a EVA, plataforma de análise de imagem nas redes sociais, e especialistas em insights culturais:

  • Foi analisada uma amostra de mais de 20 mil posts no Instagram;
  • Eles foram reunidos pela tecnologia de reconhecimento de imagem da EVA para revelar grandes códigos e temas sobre o tópico;
  • Esses temas foram analisados para entender como eles refletem as tensões humanas e o que isso significa para as marcas.

Tensão 1: Produtividade vs. Bem-estar

As pessoas foram forçadas a rever os significados de sucesso e progresso e a buscar realizações de outras formas. Com isso, as marcas têm a oportunidade de “recalibrar” o conceito de sucesso e oferecer produtos e serviços de acordo.

Tensão 2: Comunidade vs. Desigualdade

Na mídia, vimos muitos conteúdos sobre a crise unindo as pessoas e fortalecendo as comunidades. Mas a realidade da COVID-19 é brutal e evidencia as desigualdades gritantes entre diferentes grupos da nossa sociedade. A oportunidade está em enfrentar essas divisões, se posicionar e assumir um papel relevante em relação à responsabilidade social.

Tensão 3: Introversão vs. Extroversão

A quarentena evidenciou os comportamentos desses dois grupos. Enquanto os introvertidos investiram mais em atividades como desenho, leitura ou meditação, os extrovertidos buscaram novas formas criativas de socializar e ganhar energia por meio de interações virtuais. Com isso, as marcas precisam planejar uma estratégia de marketing e mídia para alcançar os diferentes perfis e pensar em produtos e serviços que possam ser mais adaptáveis.

O entendimento dessas tensões permite que as marcas lidem com essas novas necessidades enquanto continuam fiéis ao propósito central delas. “Posicione-se. As pessoas esperam que as marcas ajudem se puderem, comportem-se de forma responsável e ofereçam novos produtos/serviços relevantes para essas grandes mudanças”, diz Bosisio.

Fonte: Tamer Comunicação – Karina Rodrigues/Assessora de Imprensa

Pesquisa Cuponation aponta crescimento do Instagram

Instagram cresce 57% como plataforma de vendas nos últimos meses

Compartilhar fotos e funcionar como plataforma de vendas online: não é de hoje que as redes sociais deixaram de ser somente uma fonte de entretenimento. Sabendo que o crescimento exponencial dos e-commerces nas mídias sociais é um fato, o Cuponation, plataforma de descontos online, compilou dados tanto sobre o aumento das redes quanto do uso dessas plataformas como ponto de vendas nos últimos meses.

Nas últimas quatro semanas, a taxa de penetração mundial nas redes sociais diariamente foi por volta de 3.81 bilhões de pessoas – ou seja, mais de 50% das pessoas em todo o globo estavam conectadas – , de acordo com a pesquisa do Statista, sistema internacional.

Além disso, segundo o levantamento recente do Centro Regional de Estudos do Brasil, atualmente 78% das empresas brasileiras, sejam elas de porte grande ou pequeno, estão presentes em pelo menos uma mídia social e acreditam que as mídias online podem influenciar parcerias e acarretar um aumento de vendas.

Nesta porcentagem , 57% estão conectadas apenas e exclusivamente para realizar vendas online – o que representa um aumento significativo de investimento dos comerciantes em plataformas digitais no geral. Vale mencionar que em 2017 somente 42% das companhias brasileiras possuíam sites, e no segundo semestre de 2019 este dado totalizava 54%.

Conforme dados da consultoria Kantar, o Instagram, o Facebook e o Whatsapp cresceram em média 40% no Brasil desde a segunda quinzena de março deste ano. Dentre estes, o Instagram lidera em relação a vendas e compras via internet. Confira a pesquisa completa no infográfico interativo do Cuponation.

Em conjunto, o Ipos divulgou um estudo no ano passado em que registrava que 85% dos entrevistados acreditavam no Instagram como meio para a descoberta de novos produtos, enquanto 83% das pessoas disseram que já haviam tomado a decisão de comprar de fato um item vendido por um e-commerce que possui perfil na rede social.

Deste modo, está claro como os e-commerces podem e devem criar suas próprias oportunidades pensando fora da caixinha. As redes sociais estão cada vez mais próximas de todos os públicos e de forma direta e gratuita, basta saber usar para garantir o uso destas como plataformas de vendas.

Fonte: Giovanna Rebelatto