O protagonismo negro na publicidade: marketing de diversidade ou de ocasião?

Segundo pesquisa, 30% da população negra acredita que as marcas não são genuínas quando falam sobre diversidade

No dia 3 de julho, comemora-se o “Dia Nacional do Combate à Discriminação Racial”, uma data marcada por reflexões e ações em prol da igualdade e da justiça social. Tanto que nos últimos anos, o protagonismo negro na publicidade tem ganhado destaque não apenas como uma forma de inclusão social, mas como um movimento estratégico que impacta diretamente a construção de marcas mais diversas e engajadas.

Segundo o estudo da Oldiversity, as marcas que adotam abordagens autênticas e consistentes, e não meramente simbólicas, conseguem ressoar positivamente junto aos consumidores, gerando ganhos em admiração (67%), consideração (65%), credibilidade (65%), compartilhamento (64%) e recomendação (64%).

Uma representação qualificada evita estereótipos e representações caricatas, algo de extrema importância, uma vez que 30% da população negra acredita que as marcas não são genuínas quando falam sobre diversidade. Ou seja, ao investir em protagonismo negro de forma legítima, a marca está fortalecendo seu compromisso social e construindo uma relação de confiança perante o consumidor.

Para Edmar Bulla, fundador da Croma Consultoria e idealizador do estudo, “incluir elementos diversos e representar efetivamente a diversidade nas propagandas estampa a diversidade cotidiana, que é natural e deve ser valorizada. Marcas podem desempenhar um papel importante na desconstrução de estereótipos, preconceitos e discriminações”.

Essa presença real não só fortalece vínculos emocionais, como também cria identificação. De acordo com o estudo Oldiversity, 58% dos entrevistados mencionaram que se identificam com propagandas que falam sobre diversidade.

Ao investir em protagonismo negro de forma autêntica, as marcas abrem espaço para o diálogo, a inclusão, o respeito e o fortalecimento do público negro reconhecem nas campanhas a valorização de suas histórias, culturas e experiências. Esse tipo de posicionamento no mercado contribui para a construção de uma publicidade mais diversa, ética e representativa.

“Empresas e marcas devem adotar uma postura atuante para superar o preconceito em relação às pessoas pretas. A criação de debates, o estímulo ao respeito mútuo e a adoção de políticas de empregabilidade e de impacto social são elementos para a construção de uma sociedade mais inclusiva”, finaliza Bulla.

Dança das cadeiras

Julho acabou de começar e já esquenta as turbinas

Veja um pouco da movimentação dos profissionais da nossa região no mercado de comunicação, propaganda e marketing.

O estudante João Gabriel Mendes de Morais começa a atuar como Estagiário de jornalismo na Rede Vanguarda.

A publicitária Millena Mariotto é do Vale do Paraíba e passa a trabalhar como Redatora publicitária na Agência CZ de Campinas.

Formada em Design Gráfico pela Unitau, Raíssa Andrade está começando em um novo cargo de Designer gráfico na ResultPubli, de Maringa (Paraná).

Autenticidade vs. Artificialidade no branding: o desafio das marcas na era da IA

Imagem gerada pela IA do Canva

Por Amanda Paribello Mantovani*

Você sente que está falando com marcas ou com máquinas? Em 2025, essa dúvida tornou-se rotina para consumidores cada vez mais atentos — e impacientes. No universo saturado por mensagens automatizadas, a autenticidade deixou de ser um diferencial e passou a ser uma questão de sobrevivência para as marcas.

A popularização da inteligência artificial no marketing trouxe ganhos evidentes: eficiência operacional, personalização em escala e agilidade na produção de conteúdo. Segundo dados da Salesforce, 68% dos líderes de marketing globais já utilizam IA generativa em suas campanhas. No entanto, apenas pouco mais da metade acredita que está usando essa tecnologia de forma realmente criativa e autêntica. O resultado disso é um aumento de campanhas genéricas, diálogos frios e experiências impessoais, que acabam distanciando as marcas de seus públicos.

O público, cada vez mais consciente e crítico, reconhece rapidamente discursos vazios ou desalinhados com a prática. De acordo com o Edelman Trust Barometer 2024, 71% dos consumidores abandonam marcas que soam artificiais ou descoladas da realidade. A confiança, hoje, não nasce de promessas, mas da coerência entre o que a marca diz e o que ela realmente entrega. E não há algoritmo capaz de sustentar essa consistência sem propósito.

É nesse cenário que ganha força o conceito de branding híbrido, no qual a tecnologia é usada como aliada — e não como substituta — do toque humano. A IA pode ser poderosa para gerar insights, antecipar comportamentos e personalizar jornadas, mas o conteúdo precisa continuar sendo construído com emoção, empatia e senso de comunidade. A tecnologia deve liberar tempo das equipes para que elas pensem estrategicamente e criem com mais profundidade, e não apenas acelerar a produção de mensagens automáticas.

Para manter a autenticidade em tempos digitais, algumas práticas têm se mostrado eficazes. A primeira delas é a transparência: consumidores querem saber quando estão interagindo com uma máquina e quando existe envolvimento humano real. A clareza nesse processo aumenta a confiança e fortalece o vínculo com a marca. Outra prática essencial é manter consistência no tom de voz. A identidade precisa ser preservada em todos os pontos de contato, mesmo com o uso de ferramentas automatizadas. Além disso, é cada vez mais relevante incluir o consumidor como parte ativa da narrativa, escutando suas opiniões e cocriando experiências em tempo real.

O mercado também começa a priorizar parcerias com influenciadores autênticos e comunidades reais. Em vez de apostar apenas em grandes celebridades, marcas têm investido em microinfluenciadores que possuem forte identificação com nichos específicos. A lógica é simples: confiança e relevância pesam mais do que alcance bruto. A personalização, nesse novo cenário, só faz sentido quando está a serviço de experiências que gerem pertencimento e conexão genuína.

A era da inteligência artificial não representa o fim da autenticidade — ao contrário, ela a coloca à prova. Marcas que conseguirem equilibrar eficiência tecnológica com humanidade verdadeira vão liderar o movimento de reconexão com as pessoas. Porque, no fim das contas, o público não quer perfeição. Quer verdade.

*Amanda Paribello Mantovani é especialista em marketing e eventos, atua no desenvolvimento de estratégias criativas para fortalecer marcas, engajar públicos e potencializar resultados. Com sólida experiência em planejamento, organização e execução de eventos corporativos e campanhas de comunicação, alia visão analítica à paixão por inovação e relacionamento, entregando experiências memoráveis e impacto real para empresas e clientes.

3 Corações volta a Campos do Jordão com sua Casa de Inverno e convida o público a viver experiências únicas

O espaço da marca apresenta bebidas exclusivas, ativações instagramáveis e um ambiente acolhedor, aberto ao público até 3 de agosto

Entre os destaques do menu especial, estão o Chocolate Cremoso 3 Corações e os cafés especiais Rituais 85+

 

Com a chegada do inverno, o desejo por aconchego, sabor e boas experiências se intensifica. É nesse clima que a 3 Corações, marca líder no segmento de cafés no Brasil, inaugura mais uma edição da Casa de Inverno em Campos do Jordão. Até 3 de agosto, turistas e moradores da cidade poderão visitar o espaço da marca no coração do Capivari e mergulhar em uma jornada sensorial que celebra o café como uma bebida que aquece o corpo e conecta pessoas.

A Casa de Inverno foi projetada para ser um ponto de encontro e convivência, com espaços instagramáveis que valorizam a estética e os sentidos. O espaço tem como protagonistas os cafés especiais da linha Rituais 85+ e o Chocolate Cremoso 3 Corações. Preparados na hora, as receitas ressaltam aroma, sabor e cremosidade.

“Para nós, o café é muito mais do que uma bebida; ele representa conexão. É um gesto de acolhimento, um convite à conversa, uma forma simples e poderosa de criar laços e guardar memórias. E Campos do Jordão é o lugar ideal para isso – uma cidade charmosa, acolhedora e cheia de tradição, que combina perfeitamente com a nossa essência. Com a Casa de Inverno 3 Corações, queremos oferecer aos visitantes algo especial: uma seleção de cafés e drinks criada sob medida para o clima e o espírito da estação. Tudo pensado com muito carinho, para unir sabor, aconchego e charme, exatamente como a cidade merece” conta Anderson Spada, Head de Marketing do Grupo 3 Corações.

Um festival de sabores e descobertas

Entre os destaques do cardápio estão as bebidas quentes da marca, como os Cappuccinos especiais com borda de Nutella, o Latte com xarope de pistache, o Chocolate Cremoso e o Cappuccino Power, bebida proteica que une sabor e nutrição. Para quem busca opções alcoólicas, além do Choconhaque, fazem parte do cardápio os drinks Hot Carajillo e o Baileys Supremo Macchiato que unem café e licores em combinações inusitadas para os dias frios.

Complementando o momento de pausa perfeita, o menu também inclui pães de queijo e bolos artesanais pensados para harmonizar com as bebidas da casa.

Os visitantes também poderão participar de ações especiais com brindes personalizados e ativações pensadas para criar memórias afetivas com a bebida mais amada do brasileiro.

Casa de Inverno 3 Corações – Campos do Jordão

Endereço: Rua Djalma Forjaz, 26 – Capivari (próximo à cervejaria Baden Baden)

Horários:

Segunda a quinta-feira: 10h às 20h

Sextas-feiras e sábados: 10h às 22h

Domingos: 10h às 18h