Levantamento nacional aponta que pessoas gastam 83,5% mais quando usam cashback

Estudo da IZIO&Co mostra que o benefício disparou o nível de engajamento dos clientes, que proporcionaram um aumento de 17,6% no ticket médio dos varejistas

A IZIO&Co, a mais completa solução de conexão de todas as pontas da cadeia varejista com o shopper, realizou um estudo, que abrangeu todas as regiões do país, para entender o comportamento de mais de 1,4 milhão de consumidores, com aqueles que usam cashback e os que não usam. Segundo o levantamento, os mais de 20 varejos pesquisados apontaram que o primeiro grupo apresentou gastos maiores entre janeiro e maio de 2023, com uma média mensal 83,5% mais alta do que os demais; na maioria dos casos, a variação do valor das compras entre esses dois tipos de clientes foi de 60% a 120%, diferença causada pelo índice mais elevado de frequência (57,5%) e, principalmente, por um aumento substancial de 17,6% no ticket médio.

Carlos Venturini

Para Carlos Venturini, diretor de inteligência de dados da empresa, o resultado comprova que essa é uma estratégia mais eficaz e rápida do que outras para potencializar a visibilidade da marca, engajar e fidelizar o público-alvo. “A loja pode adaptar a geração de crédito à sua realidade, enquanto os shoppers passam a ter uma maior facilidade em adquirir os produtos e serviços, no momento e da maneira que acharem melhor”, diz. “Ou seja, é um formato que promove uma aproximação entre o estabelecimento e o cliente de modo completamente transparente, direto e sem burocracias, tornando-se uma ferramenta quase que indispensável para o competitivo cenário atual do varejo, uma vez que acelera a ampliação e qualidade das vendas”, completa.

Ainda vale destacar que a pesquisa da IZIO&Co avaliou uma base de mais de 1 milhão de consumidores em todo Brasil que haviam recebido o primeiro cashback em janeiro de 2023 e já compraram antes nas lojas. Assim, a companhia identificou que o gasto por pessoa após o recebimento do benefício foi 31,5% maior na média entre esse mês e abril, se comparado ao período de setembro a dezembro do ano passado; isso demonstra que a solução realmente é engajadora, pois o consumidor se sente mais confortável em gastar mais ao saber que receberá parte daquele valor de volta para a próxima compra.

Com esses dados levantados, a empresa espera fornecer insumos aos varejistas sobre os perfis dos clientes e as reais vantagens de uma categoria que vem crescendo constantemente no País pela sua capacidade de atraí-los e retê-los. Outra pesquisa, desta vez realizada pelo Mobile Time e Opinion Box, demonstra um pouco desse contexto ao revelar que 42% dos shoppers que compram em aplicativos consideram o cashback a melhor funcionalidade. Além disso, a Cuponomia, site que oferece crédito para compras no e-commerce, revela que a ação movimentou cerca de R$ 10 bilhões em 2022, o que demonstra como os consumidores têm aderido a essa modalidade de compra que devolve parte do valor gasto.

ESPM promove três abertas remotas e gratuitas para o mês de setembro

Estratégias de branded content utilizadas para a divulgação do filme da Barbie está entre as aulas oferecidas

São Paulo, 30 de agosto de 2023. A ESPM, escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia, lançará, nos dias 13 e 14 de setembro, aulas abertas inaugurais, de forma online e gratuita, para os interessados nestes temas.

As aulas abordarão assuntos como: estratégias de branded content utilizadas para a divulgação do filme da Barbie, inteligência artificial e data science na inteligência de mercado, e quais são as perspectivas dentro do campo do UX Design. Os interessados podem fazer a inscrição no site da instituição, gratuitamente.

Confira a programação:

– Aula Aberta: Barbie, o filme: A estratégia de branded content para o reposicionamento de imagem e marca Mattel

Data: 13/09/2023

Horário: Das 19h às 21h40

Descrição: Debate sobre estratégias de branded content para o reposicionamento da marca, com uso da técnica de storytelling para a abordagem das mudanças do papel feminino na sociedade.

Modalidade: Online

Inscreva-se aqui

– Aula Aberta: Inteligência artificial e data science aplicados à inteligência de mercado

Data: 14/09/2023

Horário: Das 19h às 21h40

Descrição: Apresentação do papel essencial da ciência de dados no contexto dos negócios e do marketing.

Modalidade: Online

Inscreva-se aqui

– Aula Aberta: perspectivas no campo do UX Design

Data: 14/09/2023

Horário: Das 19h às 21h40

Descrição: Discussão da formação profissional de um UX designer nas perspectivas de tendências e desafios do mercado, ferramentas, métodos e técnicas.

Modalidade: Online

Inscreva-se aqui

Fonte: NovaPR – Gislaine Felipe

Coluna “Discutindo a relação…”

Como dados e informações podem ampliar a capacidade criativa na propaganda

Por Josué Brazil (com ajuda do ChatGPT)

A criatividade é uma habilidade essencial na propaganda, pois permite que os profissionais desenvolvam campanhas inovadoras e impactantes que atraem a atenção do público e transmitem a mensagem desejada. No entanto, para ser verdadeiramente eficaz, a criatividade deve ser baseada em dados e informações sólidas. Essa combinação entre criatividade e dados tem o poder de ampliar significativamente a capacidade criativa na propaganda.

Imagem de Gerd Altmann do Pixabay

Isso pode ocorrer a partir de alguns fatores:

Compreensão do público-alvo: Dados e informações coletados sobre o público-alvo ajudam os profissionais de propaganda a conhecer melhor os desejos, necessidades, preferências e comportamentos do público. Com esse conhecimento, eles podem criar campanhas mais direcionadas e relevantes, utilizando elementos que ressoem com as emoções e motivações do público.

Identificação de tendências: O acesso a dados atualizados permite que os criativos estejam cientes das últimas tendências e acontecimentos relevantes. Isso possibilita a criação de peças publicitárias que estejam alinhadas aos interesses e preocupações do momento, tornando a campanha mais atual e envolvente.

Personalização da mensagem: Com o uso de dados, é possível personalizar as mensagens de propaganda para diferentes segmentos de público. A personalização aumenta a relevância da campanha para cada indivíduo, tornando-a mais persuasiva e aumentando as chances de conversão.

Otimização do desempenho: Dados sobre o desempenho das campanhas anteriores permitem que os profissionais aprendam com os sucessos e fracassos do passado. Ao analisar esses dados, podem-se identificar padrões e insights valiosos que ajudam a aprimorar as estratégias criativas e alcançar melhores resultados.

Testes e experimentação: A utilização de dados permite realizar testes e experimentos com mais embasamento. Os profissionais podem criar diferentes versões de anúncios e medir o desempenho de cada um antes de escolher a abordagem mais eficaz.

Uso de storytelling envolvente: Os dados podem servir como base para desenvolver narrativas mais autênticas e envolventes. O uso de dados reais ou casos de sucesso em histórias publicitárias aumenta a credibilidade da mensagem e cria uma conexão emocional mais forte com o público.

Mensuração de resultados: A coleta de dados durante a veiculação da campanha permite uma avaliação precisa do impacto da propaganda. Os profissionais podem medir o retorno sobre o investimento (ROI) e, com base nos resultados, ajustar e aprimorar a estratégia criativa para futuras campanhas.

De simples dados até a sabedoria

É importante ressaltar que, para aproveitar plenamente o potencial dos dados na propaganda, é necessário transformá-los em informação e, posteriormente, em conhecimento. Essa evolução é fundamental para que os dados se tornem verdadeiramente úteis e influenciem positivamente a criatividade nas campanhas publicitárias.

Transformação de dados em informação: Os dados brutos, por si só, podem não fornecer insights significativos. A primeira etapa para ampliar a capacidade criativa na propaganda é converter esses dados em informações significativas. Isso envolve organizar, analisar e interpretar os dados para encontrar padrões, tendências e relações relevantes. Por exemplo, a análise de dados demográficos, preferências de consumo e comportamentos online do público-alvo pode fornecer informações valiosas sobre quais abordagens criativas são mais propensas a ressoar com esse grupo específico.

Conversão de informações em conhecimento: A etapa seguinte é a transformação das informações em conhecimento acionável. O conhecimento é a compreensão profunda e contextualizada das informações obtidas. Significa entender o que esses dados e informações realmente significam para o contexto da campanha e como podem ser aplicados de forma prática e estratégica.

Integração do conhecimento à criatividade: Ao aplicar o conhecimento adquirido a partir dos dados e informações, os profissionais de propaganda podem estimular a criatividade de maneira mais embasada. O conhecimento ajuda a direcionar o pensamento criativo e a escolha das melhores abordagens para alcançar os objetivos da campanha. Ele também oferece uma base sólida para que os profissionais possam experimentar e inovar com mais segurança, sabendo que suas ideias estão fundamentadas em insights concretos.

Ciclo de aprendizado contínuo: A transformação de dados em informação e conhecimento não é um processo único. É um ciclo de aprendizado contínuo em que cada campanha, cada experiência e cada resultado obtido fornecem novos dados e informações para refinar o conhecimento existente. Esse ciclo permite que a criatividade na propaganda evolua constantemente e se adapte às mudanças nas preferências do público e nas tendências do mercado.

Para fechar essa conversa: a transformação de dados em informação e conhecimento é um elemento crítico para impulsionar a criatividade na propaganda. Essa abordagem embasada em dados permite que as campanhas sejam mais direcionadas, relevantes e eficazes, ao mesmo tempo em que oferece espaço para a inovação e o desenvolvimento de abordagens criativas únicas e impactantes.

Futuro do CX: como desenvolver uma experiência de sucesso para o cliente?

Por Thiago Gomes*

O que significa, para você, ter uma ótima experiência com uma empresa? Cada um de nós pode ter uma resposta diferente para essa pergunta, afinal, ela envolve diversas perspectivas emocionais e racionais que afetam, diretamente, o valor atribuído à marca pelo consumidor. Mesmo sendo algo subjetivo a cada indivíduo, é fato que a experiência do cliente, ou customer experience (CX), foi compreendida como uma estratégia indispensável de ser construída e assegurada em todas as companhias – algo que, com os avanços tecnológicos que temos hoje em dia, evidencia tendências importantes de serem acompanhadas para seu sucesso.

Em sua definição, o CX diz respeito à impressão que a empresa deixa em seu cliente, de forma que ele crie um conceito a respeito da sua marca em todos os estágios de sua jornada. Ao longo de cada uma das etapas que compõem esse processo, podem ser encontrados pontos de contato que influenciam, diretamente, a satisfação final obtida, o que torna complexo e, ao mesmo tempo, fundamental estabelecer um time interno especialmente dedicado a esse objetivo.

Uma boa estratégia de customer experience, quando devidamente implementada, é capaz de gerar um crescimento até 190% maior em um prazo de três anos, de acordo com o que foi comprovado em um estudo publicado pelo Boston Consulting Group (BCG). Mas, o meio a ser percorrido até este objetivo, nem sempre, é claramente compreendido por muitas marcas, ocasionando certas dificuldades e barreiras naquelas que iniciam essa trilha.

Por mais que a digitalização do mercado sirva como um forte apoiador, não há uma regra única e igualmente eficaz de ser aplicada em todas as empresas – afinal, um mesmo empreendimento pode ter necessidades distintas a serem atendidas em cada um de seus clientes, dependendo do contexto no qual estão inseridos. Basta imaginar, como exemplo, um usuário que perde seu cartão de crédito dentro de sua casa, e outro que enfrenta a mesma dor enquanto está de férias em outro país. A urgência por um novo cartão é a mesma, mas os motivos e “receio” com a situação são completamente diferentes em cada cenário.

Essa divergência de momentos, contudo, não deve ser encarada como um dificultador, mas como uma oportunidade de preparar a empresa para desenvolver experiências que estejam muito mais associadas à essas necessidades, em função dos contextos nos quais se encontrarão. É preciso sempre buscar pelas melhores maneiras de sanar essas demandas, evitando quebras de expectativa e insatisfações com o atendimento – o que evidencia a grande peça-chave para uma boa experiência do cliente: a análise de dados.

Companhias que aprendem a capturar as informações de seus consumidores ao longo de sua jornada e, mais do que isso, saibam, realmente, interpretá-los corretamente (seja através de algoritmos de IA, profissionais capacitados, ou com modelos de propensão) vão ganhar cada vez mais espaço em seu segmento e obter uma alta assertividade nessa tarefa.

Existem diversas opções de sistemas completamente capacitados e modernos para essa captação e análise. Mas, de nada adiantará fazer uso de uma multiplicidade de ferramentas, se não operarem de maneira integrada e permitirem acesso em tempo real. A unificação destas soluções é a base para assegurar consistência na estratégia de CX, obtendo acesso rápido a tudo que for adquirido e, acima de tudo, sabendo como interpretá-los corretamente, a fim de estabelecer planos realmente eficazes e filtrando o que não faz sentido para esse objetivo.

Mas, essa não é uma estratégia simples de ser adotada, e depende de mudanças significativas internamente, com foco na criação de uma cultura organizacional centrada no cliente. Ele deve ser o centro de toda e qualquer ação estabelecida, e não ser deixado em segundo plano ou direcionado para ser lidado apenas em alguns departamentos como o de vendas. Isso servirá como direcionamento para mapear toda a sua jornada com a marca e, assim, desenvolver uma trilha inteiramente personalizada, garantindo uma flexibilidade de canais de comunicação para escolha de cada um.

Os dados são, hoje, os melhores amigos dos gestores na construção do customer experience. São eles que permitirão a elaboração de uma jornada verdadeiramente inspiradora, que encante o cliente e o torne fiel ao negócio. As empresas que compreenderem a importância deste conjunto de ações, certamente, terão tudo o que precisam para atraírem, reterem e satisfazerem cada vez mais consumidores.

*Thiago Gomes é Diretor de Customer Success da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS