Como o mercado pode se preparar para atender o consumidor digital

por Marcos Ribeiro*

As mudanças nos modelos de consumo provocadas pela pandemia em 2020 acarretaram novos desafios para as empresas. Com a transformação digital acelerada, e como uma uma das formas de suprir a falta de contato físico, muitas delas intensificaram a presença on-line a fim de se manter relevantes para seu público, seja ele formado por outras empresas (B2B) ou pelo cliente final (B2C). Esse movimento fez com que o Brasil registrasse um aumento médio de 400% no número de novas lojas no comércio eletrônico por mês durante a pandemia, como indica a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

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Neste novo cenário, para manter o relacionamento com o consumidor digital é essencial entender que a competitividade tradicional passou a ser muito mais complexa, ainda mais durante o período de alta de vendas no varejo, que se estende entre os meses de novembro e dezembro. O Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA) concluiu que o comércio eletrônico dominou a preferência dos compradores on-line, com o setor avançando 21,2% sobre o mesmo período em anos anteriores, na última Black Friday.

É importante entender que, nas plataformas digitais, um produto ou serviço pode ser oferecido de diversas maneiras, tais como mercados on-line (e-commerce, marketplaces) e serviços de assinatura, e, sem as barreiras físicas, a oferta pode envolver centenas de empresas ao mesmo tempo, deixando a concorrência mais acirrada. Assim, entender o comportamento de consumo deixa de ser apenas uma estratégia de diferenciação do negócio para se tornar uma necessidade cada vez maior e central no mercado.

Por isso, para oferecer uma experiência personalizada, a aplicação de soluções de data analytics, que permitem analisar informações dos canais (tanto on-line quanto offline) para aprimorar a abordagem comercial, ganharam notoriedade. Por meio delas é possível aprender mais sobre o próprio negócio, o público-alvo, os concorrentes e o segmento de atuação como um todo – inclusive com conceitos de omnicanalidade. O processamento de dados qualitativos e quantitativos ressignifica e traz novas perspectivas sobre o comportamento de consumo, permitindo que o posicionamento estratégico da companhia se adeque às demandas reais, melhorando o desempenho de negócios.

Nesse contexto, podemos destacar que tecnologias de inteligência artificial (IA), machine learning e segurança da informação são aliadas da análise de dados para a geração de insights precisos e seguros. O Gartner aponta que, até o final de 2024, 75% das companhias passarão de iniciativas de testes-piloto para novas formas de utilização de IA. Algumas dessas abordagens e técnicas, como aprendizado por reforço e aprendizado distribuído, já estão criando sistemas mais adaptáveis e flexíveis para lidar com situações de negócios complexas.

Na prática, a aplicação de analytics apoia o direcionamento das ações ao identificar padrões de comportamento, como tendências e similaridades. Assim, a análise de dados permite identificar quais são os caminhos com mais chances de sucesso. Por meio da aplicação adequada dos métodos e ferramentas analíticas, é possível identificar quais são os períodos em que o consumidor está mais disposto a comprar, por exemplo, para que as empresas possam oferecer serviços e produtos que atendam exatamente os seus anseios.

O grande diferencial do ambiente conectado é que a identificação desses padrões conta com o apoio da tecnologia para que a análise seja mais assertiva, filtrando os dados relevantes para os negócios com base em padrões. Nesse processo, plataformas em nuvem e o modelo B2B são grandes responsáveis por prover ferramentas de gestão que desempenhem uma operação personalizada de acordo com as demandas do cliente direto e do cliente final, com repositórios de dados atualizados, proteção das informações e inteligência analítica.

Esse diferencial é também um dos principais benefícios da aplicação da tecnologia no processo de marketing e vendas: ao ter maior e melhor compreensão de quem é o consumidor final, estratégias mais adequadas podem ser aplicadas para que as empresas se mantenham relevantes e precisas. Assim, além de potencializar os resultados, essa é uma forma de aproximá-las de seus clientes e, em um cenário de alta competitividade, aproveitar o máximo dos dados que estão disponíveis pode ser o maior trunfo para o sucesso.

*Marcos Ribeiro é head de Data & Analytics na Infosys Brasil.

Fonte: RPMA – Julia Souza

Internet vai superar vendas nas lojas físicas

Pela primeira vez, compras de Natal pela internet vão superar vendas nas lojas físicas no País

Segundo pesquisa da agência Conversion, varejo virtual soma 31,94% das intenções de compra dos brasileiros para a data, seguido pelos aplicativos de lojas e marcas, com 22,53%

Pela primeira vez no País, o Natal deste ano terá mais compras pela internet do que no varejo físico. Segundo pesquisa inédita da agência Conversion, especializada em SEO e e-commerce, as lojas virtuais somam 31,94% das intenções de compra dos brasileiros para a data, seguidas pelos aplicativos de lojas e marcas, com 22,53%. Os estabelecimentos em shopping centers e comércio de rua aparecem em seguida com, respectivamente, 19,25% e 18,77% das preferências.

De acordo com a pesquisa, realizada no dia 12 de dezembro com 1.068 brasileiros acima de 16 anos, por meio de um questionário estruturado com perguntas fechadas via internet, 83% dos entrevistados afirmaram que vão presentear alguém no Natal, mas 17% dos consumidores não irão fazer nenhuma compra para a data comemorativa.

A pesquisa mostra que será, de fato, um Natal muito mais econômico: 41,3% pretendem gastar menos este ano em comparação com o evento de 2019. “Por outro lado, o estudo mostra que 23,6% pretendem gastar mais com presentes neste Natal em 2020, que, por si, já é bastante surpreendente diante do atual cenário de desemprego e de queda da atividade econômica no País”, comenta Diego Ivo, CEO da Conversion.

“Em novembro, lançamos um estudo que apontou para a maior Black Friday de todos os tempos, impulsionada pela pandemia. Naquela pesquisa, 75% dos brasileiros pretendiam comprar pela internet por medo do contágio”, acrescenta.

O estudo mostra ainda que 48,3% dos brasileiros pretendem gastar menos de R$ 300 em todos os presentes de Natal deste ano. “Este número é diametralmente oposto ao de nossa pesquisa sobre a Black Friday, quando 32,2% afirmaram que pretendiam gastar acima de R$ 1 mil. Para o Natal, apenas 12% pretendem presentar acima de mil reais”, explica.

Para Ivo, o chamado “novo normal”, que começou em março e se estendeu durante todo o ano, está levando o consumidor brasileiro a mudar profundamente os seus hábitos. “por esta razão, teremos um Natal com mais compras por e-commerce do que por lojas físicas”, ressalta.

O prazo de entrega é, segundo a pesquisa, o fator mais preponderante para a decisão de compra dos brasileiros, seguido do custo do frete, que também será muito levado em conta, reforçando a ideia de um Natal espartano.

A pesquisa completa pode ser acessada gratuitamente neste link

Fonte: Assessoria de Imprensa – Thiago Nassa

Black Friday cresce mais de 80% em 2020

Semana da Black Friday cresce mais de 80% em 2020. Na sexta-feira 27/11 as vendas bateram alta de 94%

Na última semana mais de 7 milhões de pedidos passaram pelas soluções de logística da Senior Sistemas, empresa especialista em tecnologia para gestão. De acordo com a empresa, o número mostra que nesta Black Friday as vendas cresceram 87% em relação ao ano de 2019.

Somente na sexta-feira (27/11) as vendas foram 94% maiores que o ano anterior. No entanto, a semana toda foi bastante movimentada para o varejo.

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“Começamos a segunda-feira (23/11) com um crescimento de 63% das vendas em relação ao mesmo período de 2019. E esse foi só o começo. De terça a quinta os números marcaram mais de 100% de aumento”, conta o head de Produtos para Logística na Senior, Anderson Benetti.

ACOMPANHE OS NÚMEROS POR DIA

Segunda-feira (23/11): aumento de 63%

Terça-feira: aumento de 126%

Quarta-feira: aumento de 103%

Quinta-feira: aumento de 102%

Sexta-feira: aumento de 94%

Sábado: aumento de 58%

Domingo: aumento de 90%

Cerca de 40% das transações do e-commerce no Brasil passam pela gestão da Senior Sistemas e por seus softwares WMS e TMS, soluções que auxiliam na gestão de estoque e gestão de transportes de grandes empresas brasileiras.

Para Benetti, o cuidado das empresas com a experiência de compra no ambiente online tem gerado maior confiança para o consumidor e contribuído com o aumento das compras no e-commerce.

“A experiência positiva, a agilidade no atendimento e as ofertas, chamam atenção dos consumidores que estão cada vez mais habituados com essa forma de comprar. Além disso, hoje trazemos tecnologias que otimizam o processo logístico de armazenagem e transporte, vitais para a assertividade do e-commerce. Como exemplo temos o tracking de pedidos, que mostra todo o caminho da mercadoria tanto para a empresa como para o consumidor. Tudo em tempo real”, explica o head de produto da Senior Sistemas, empresa de tecnologia para gestão hoje com mais de 12 mil clientes.

Fonte: Ink Comunicação

Empresas apostam na recuperação de carrinhos e boletos no ecommerce usando o WhatsApp

6/11/2020 – 90% dos brasileiros usam o WhatsApp para enviar mensagens de texto, tanto para trabalho, como lazer e até compras

Adicionar produtos ao carrinho e não finalizar as compras é um comportamento comum entre os brasileiros, sabendo disso uma das estratégias dos lojistas é entrar em contato com esses possíveis clientes e oferecer melhores condições para finalizar o pedido e fidelizar o cliente; especialista lista dicas para realizar esse processo

Cerca de 82,3% dos carrinhos gerados em e-commerces brasileiros são abandonados? Isso é o que diz os resultados do mercado online brasileiro apresentado pelo estudo E-commerce Radar. Outro dado relevante é o número de lojas virtuais que cresceu durante a pandemia. Para se ter uma ideia,  somente em março surgiram 80 mil novas lojas virtuais, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Além disso, o Compre&Confie aponta que, em abril, o e-commerce brasileiro faturou R$9,4 bilhões, um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2019. Esses dados demonstram que empreender no mundo digital se torna uma oportunidade cada vez maior e que por meio de algumas técnicas é possível aumentar o faturamento e fidelizar clientes.

Uma das estratégias de aumentar o faturamento no e-commerce é enviar lembretes pelo WhatsApp. Mas, como enviar mensagens de forma individual é cansativo, existem soluções no mercado que ajudam a resolver esse problema. “Quem vende produtos pela internet deve saber que muitos de seus clientes montam um carrinho, mas não concluem a compra. Só nesse processo é possível perceber que várias compras são perdidas. Como forma de solução e para ficar no pé desses consumidores, muitas pessoas utilizam o e-mail para “lembrar” sobre o carrinho de compras e boletos esquecidos. Porém é preciso ter em mente que o perfil das pessoas na rede social tem mudado muito e cada vez menos elas acessam os e-mails”, aconselha Bruno Brito, sócio-proprietário da Empreender.

A maioria das lojas utilizam uma plataforma de e-commerce, que oferecem apenas recursos de e-mail, então para recuperar carrinhos e boletos via WhatsApp em lojas como Woocommerce, Loja Integrada, Tray, Nuvemshop, Hotmart e Shopify também existem soluções como o  Sak.com.br que se integra com todas as plataformas, ajudando a lembrar os consumidores que o carrinho cheio está esperando para ser finalizado, ou que o boleto da compra ainda não foi pago, usando mensagens personalizadas de forma automática ou manual pelo o WhatsApp do cliente”,  diz Bruno Brito, sócio-proprietário da Empreender.

Ele ainda explica que a ferramenta pode ser aplicada para qualquer segmento de e-commerce. “Vale para quem vende roupa, cursos, eletrônicos, enfim, qualquer nicho. Ela é super fácil de mexer, inclusive, temos um curso online sobre assistente virtual, que ensina a usar ferramentas de atendimento e recuperação de carrinhos e boletos”, complementa o empreendedor.

O Brasil, atualmente, é um dos países que tem o maior número de instalação do WhatsApp no mundo. Segundo uma pesquisa da  Panorama Mobile Time/Opinion Box, 90% dos brasileiros usam o WhatsApp para enviar mensagens de texto, tanto para trabalho, como lazer e até compras.

Abaixo, Bruno Brito lista mais estratégias para potencializar as vendas do e-commerce:

Integre todos os processos: para realizar o processo de venda é necessário ter um time integrado e contar com estratégias de atendimento, marketing digital e comunicação. “Existem diversas formas de iniciar a abordagem, analisar um possível cliente e acompanhá-lo até o pós-venda. Mas, quando integramos esse processo e  sabemos quem visitou a loja, conseguimos colocar em prática estratégias de conversão, criando dinâmicas de atendimento, que ajudam a  potencializar a conversão e o pós venda da sua loja”, revela Bruno.

Análise seus relatórios e métricas de resultado: por meio de algumas ferramentas é possível saber o perfil e comportamento de todos que acessam o site. “Mais do que recuperar esses clientes, podemos saber onde estamos acertando e falhando, ter uma análise certa do atendimento, entregas e possíveis falhas”, aconselha o especialista.

Mais informações em: https://sak.com.br

Website: https://sak.com.br