Coluna Propaganda&Arte

Transformando experiências neutras. (Ninguém fala disso!)

Um tema do momento no Marketing Digital é o funil de marketing. É comum acontecer confusões quando falamos também em outro funil: o de vendas. O ponto aqui é que nem um e nem outro estão 100% atualizados, pois tudo hoje é mais dinâmico e a experiência do usuário como um todo deve ser o foco das empresas.

VAMOS SAIR DA CAIXA, SAIR DOS FUNIS
Saindo dos funis, vamos entender muitas oportunidades sendo perdidas, dentre elas, a opção de transformar experiências neutras em positivas. Já pensou nisso?

 

Enquanto o Marketing se preocupa na qualificação do lead, a área de vendas precisa mapear a qualidade e o momento de compra do cliente. Depois de atrair um potencial cliente, transformá-lo em lead e efetuar uma venda, o cliente não pode ser ignorado ou esquecido. Da mesma forma, os comentários nas redes sociais, sejam positivos, negativos ou neutros, não podem ser negligenciados. O ponto é que muitas empresas focam suas forças em apagar incêndios, abafando experiências ruins e comentários negativos na internet, ao invés de potencializar experiências positivas. Em alguns casos, isso até ocorre, mas esquecem as experiências neutras e é aí que está o grande pulo do gato. Esse é um passo que nem todos estão olhando com atenção, muito menos dando.

ETAPAS DA JORNADA DE COMPRA DO CLIENTE
Como já destacado o funil de marketing (diferente do funil de vendas que é linear, uma vez convertido em cliente você não deixa de ser) pode ocorrer voltas e retornos nas etapas. Eu posso virar lead, depois voltar numa etapa anterior, pesquisar mais, me tornar lead em outro produto e começar novamente uma nova fase. Isso é dinâmico e nada linear como os infográficos parecem mostrar. Dessa forma, entender todos os pontos de contato do cliente com sua marca, produtos e serviço, se mostra essencial, muito além da compra, do pós-venda, de tudo!

1- Descoberta
Como o cliente descobre a sua marca? Como você está lidando com esta fase? Como transformar esse momento em algo mais real, não apenas pautado em publicidade, em posts pagos, mas trazendo experiências reais de usuários, gerar pessoas satisfeitas e reais defensores da marca?

2- Consideração
A pessoa pode consultar grupos, pessoas, amigos, blogs, sites, até encontrar a solução que mais atenda ela. Você já pensou em como tornar essa busca mais agradável, mais sincera, mais direta e eficiente?

3- Compra/Ação
Uma vez convertido, uma vez efetuada a ação (por exemplo, ao me tornar lead), você já sabe quais serão as próximas fases? Você dará oportunidades para entender esse cliente e sua satisfação? Como está o momento de compra? Como é entrar no local de compra ou no site (loja virtual)? Como está sendo enviada a mensagem ou SMS avisando da compra efetuada? Está tudo mapeado?

4- Experiência própria
Esta fase é quando o cliente realmente usa, aplica, prova o produto e tem o seu resultado. Isso pode ser auxiliado, você pode ouvir o cliente, ir muito além do “vender”. Que tal dar algum conteúdo para o cliente fazer um bom uso do produto?

5- Experiência compartilhada
O famoso boca a boca, agora nas redes sociais tem um poder de crescimento exponencial, quase inimaginável, para o bem e/ou para o mau. Você tem um protocolo para lidar com experiências ruins? Comentários negativos e avaliações ruins? Você age quando os clientes falam bem? A marca possui canais específicos para os brandlovers (amantes da marca)? Esse é o momento de fazer o looping rodar e gerar a Descoberta (ponto A), começar a jornada para novos clientes.

CRIE O MAPA E ENCONTRE O TESOURO!
Se você criar o mapa completo da jornada do seu cliente, verá que nem somente eles são influenciadores da compra, temos outros players envolvidos que não necessariamente estão no radar, pois não efetuam compra. Verá que sua responsabilidade vai muito além de “vender produtos/serviços”, como faz a empresa Magazine Luiza, que cria uma abordagem diferenciada desde a propaganda até as mensagens enviadas automaticamente pela loja virtual para avisar que seu pedido está a caminho, com linguagem descolada e próxima. Ou seja, uma mensagem que poderia ser “neutra” se torna uma experiência positiva.

Se você trabalha com marketing, mas ainda está preocupado em abafar os comentários negativos e/ou só exaltar os comentários positivos, buscando uma autopromoção forçada, cuidado. Você pode estar perdendo uma grande oportunidade nos pontos neutros.

NEM HATERS, NEM BRANDLOVERS: OLHE OS “NEUTRÕES”
O que fazer com as experiências neutras? O que responder para os comentários e avaliações neutras? Quantas pessoas nunca avaliaram a possibilidade de melhorar alguma etapa de comunicação, compra ou atendimento ao cliente simplesmente pelo motivo de ser “ok”, nem bom e nem ruim?
Talvez aqui esteja a chave para o seu sucesso. Olhe para o neutro com carinho, quem sabe assim, conquiste um número gigante de pessoas (que ninguém fala e que você nem imaginava!)

Estratégias de marketing digital B2B

8 estratégias de marketing digital B2B para aumentar as vendas online

Etapas compõem Funil de Vendas, CRM – Software de Gestão Comercial e Relacionamento com o Cliente, Metodologia Spin Selling, Marketing de Conteúdo, Site Profissional, Redes Sociais Google Ads e SEO – Search Engine Optimization ou Otimização para Mecanismos de Busca

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Quando falamos de vendas B2B, a primeira coisa que pode vir na sua cabeça é o networking ou marketing de relacionamento, mas nem só de indicações vivem as empresas. A Tupiniquim, agência especializada em marketing digital, destaca oito estratégias fundamentais para ajudar a empresa conhecer o momento certo e qual a melhor abordagem dos clientes, aumentado o número de vendas online com resultados duradouros. Entre as estratégias estão: Funil de Vendas, CRM – Software de Gestão Comercial e Relacionamento com o Cliente, Metodologia Spin Selling, Marketing de Conteúdo, Site Profissional, Redes Sociais Google Ads e SEO – Search Engine Optimization ou Otimização para Mecanismos de Busca.

“O marketing digital é a menina dos olhos da maioria dos gestores e empresários. O mundo mudou e nesse momento de pandemia vender pela internet deixou de ser opção e passou a ser necessidade. Portanto, um bom plano de ação para o setor de vendas fará toda a diferença nos resultados da empresa”, comenta Rodrigo Gomes de Oliveira, Sócio Fundador na Agência Tupiniquim, especialista em marketing digital e performance.

Ele destaca que a primeira estratégia para garantir resultados é o Funil de Vendas, fundamental para medir e gerenciar a performance do departamento comercial e identificar possíveis gargalos de perdas de vendas. O principal objetivo com o marketing digital é abastecer esse funil todos os dias com novos prospects para a equipe de vendas. Portanto, é preciso mapear a jornada de compra do cliente em etapas, definir as etapas obrigatórias que o seu potencial consumidor (lead) deve percorrer durante o processo, desde o momento em que ele solicita o orçamento, passando pelo primeiro contato, apresentação, follow-ups até as negociações finais e assinatura do contrato.

É nessa fase que entra o CRM que vai materializar o seu funil de vendas e tornar fácil de acompanhar a evolução de cada uma das etapas. “Ter esse tipo de controle é muito importante em vendas B2B porque elas tendem a ser longas. Imagine gerenciar milhares de propostas e clientes em uma planilha, isso simplesmente não vai funcionar a longo prazo”, destaca Rodrigo.

O CRM ainda tem a função de facilitar e automatizar tarefas repetidas, como e-mails de follow-up ao prospect personalizados que serão enviados no tempo certo. O software também acompanha o desempenho dos vendedores para que o empresário possa tomar decisões acertadas no crescimento da equipe, além de fazer promoções e bonificações que possam estimular os profissionais a venderem ainda mais. Dessa forma, a ferramenta trará mais rentabilidade ao seu negócio.

Outra estratégia fundamental para o marketing digital B2B é a Metodologia Spin Selling criada por Neil Rackman. Ela melhora o discurso comercial da empresa, ao estruturar toda a apresentação de vendas em perguntas que devem ser feitas e respondidas ao longo do processo de vendas. “Essa metodologia torna o diálogo com o prospect muito mais consultivo fazendo com que ele tenha consciência sobre os problemas que o seu produto ou serviço resolvem”, explica.

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Também faz parte da estratégia, o Marketing de Conteúdo, que por meio da criação e distribuição de conteúdo relevante e consistente, é possível atrair novos leads e reter os clientes atuais, além de fortalecer a marca da empresa. Para aprimorar a qualidade dos conteúdos, o ideal é observar os seus concorrentes, ver sobre o que eles estão falando em seus sites e blogs e identificar as lacunas de conteúdo que eles podem ter deixado passar.

Além do site profissional, que serve como o cartão de visitas digital, levando mais credibilidade ao seu público-alvo, as redes sociais também são um trampolim para aumentar a reputação da marca com conteúdo atrativos e frequentes. “Um erro muito comum é apenas postar conteúdos de fundo de funil, isto é, aquele conteúdo que é um verdadeiro comercial da sua empresa ou produto. Além disso, foque seus esforços na produção de posts que ajudem a persona da sua empresa. Uma boa medida é o 3X1: Produza três conteúdos relevantes a cada um anúncio ou conteúdo que fale somente sobre a sua empresa”, explica.

Segundo Rodrigo, contar com ferramentas como Google Ads para vendas rápidas também é uma ótima solução, principalmente de curto prazo, para atrair o cliente que já está no momento de compra. “No caso, ele já descobriu que possui um problema e que precisa resolvê-lo, mas ainda não sabe qual empresa contratar. No Google, atingimos o topo do iceberg (o que dependendo do marcado já é muita coisa)”, comenta.

Além das vendas rápidas é preciso traçar um plano de longo prazo para sustentar os resultados da empresa. Nesse caso é recomendado o SEO – Search Engine Optimization ou Otimização para Mecanismos de Busca, um conjunto de técnicas de otimização para site ou blog se destacarem nas buscas do Google. “Imagine o SEO como uma plantação. Procure plantar conteúdos de grande procura e sem picos de sazonalidade (conteúdos Ever Green). No início, os resultados tendem a ser menores, então vale a pena otimizar a sua produção com anúncios pagos”, completa.

Fonte: Case Comunicação Integrada – Cristiane Pinheiro

A transformação da relação marca e consumidor

Marketing em tempos de máscara e álcool gel

* por Nicolas Marchon

O relacionamento entre marcas e consumidores já passava por ampla transformação antes do novo coronavírus. Inegavelmente, no entanto, a pandemia acentua e consolida tendências de maneira categórica e provavelmente irreversível.

O primeiro e mais evidente impacto é o digital, no amplo sentido que o termo representa. Embora o nível de maturidade varie de acordo com o segmento e a TV ainda oriente boa parte das narrativas dominantes, tudo está mais “digital” agora do que há alguns meses, ainda que por necessidade.

Empresas e instituições se vêem obrigadas a acompanhar uma nova dinâmica tanto interna (setores como atendimento ao cliente atuando remotamente do dia para a noite), quanto externamente, onde a estratégia de marketing digital muitas vezes concentra todos os mecanismos de interação com o consumidor. O marketing digital como departamento é transitório e provavelmente vai migrar do mais importante ao inexistente. Faz cada vez menos sentido a distinção off/on, uma vez que todas as funções de marketing são ou possuem componentes majoritariamente digitais. Não escapam nem mesmo os eventos, classicamente um exemplo do offline.

O cenário atual ressignificou clássicos modelos do mundo dos negócios, como o “B2B ou B2C” para fortalecer estratégias de relacionamento entre pessoas. O H2H (human to human) se faz necessário, especialmente em segmentos que passaram a fazer parte do dia a dia dos brasileiros com mais intensidade nos últimos meses, como empresas da área da saúde, ciência e biotecnologia, fabricantes de respiradores e farmacêuticas. Mais do que nunca, a melhor estratégia atende pelo nome de empatia.

Comunicar nunca foi tão importante e complexo, inclusive para empresas que não cultivavam o hábito de se relacionar diretamente com o consumidor final, mas que concordam que pessoas estão no centro de tudo. A abundância de informação em uma crescente quantidade de canais exige das marcas relevância, frequência e muita, muita criatividade, para se manterem ativas nas mentes das pessoas, especialmente quando tomadas por pautas tão dominantes como a pandemia. Se sobra pouco espaço para falar de qualquer-outro-assunto, independentemente do mercado de atuação, como e o que comunicar?

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Estruturar cada canal para cada assunto e público-alvo e ser assertivo contrasta com a necessidade de se manter onipresente de certa forma. É impreterível permitir a interação dos clientes como e quando eles quiserem e, portanto, o omnichannel precisa deixar de ser apenas uma aspiração. Roupagens de marketing de conteúdo em abordagens com fins comerciais ficam expostas e portanto, ele, o conteúdo, torna-se o pilar mais importante da estratégia. A expectativa do consumidor é evidente e comprovada por estudos realizados durante a pandemia: os brasileiros esperam que as marcas sejam úteis, práticas, realistas, e liderem mudanças.

Ainda mais atual, talvez pela natureza agnóstica da COVID-19, acentuou-se a preocupação social. A identificação passa agora também pela afinidade de valores. Como a marca tem se engajado com causas sociais, defendido a bandeira da diversidade e inclusão, atuado de maneira sustentável e, mais recentemente: o que ela tem feito pela sociedade em meio à pandemia? Mais do que as palavras, atitudes revelam a real natureza das marcas e despertam o reconhecimento.

O ciclo de marketing mudou e faz tempo. Deixou de ser linear e fez nossos funis se materializarem de variadas formas. Na atual conjuntura, é essencial compreender que a conversão definitivamente abandona o aspecto de interruptor (liga/desliga) e passa a ser a jornada em si, na qual qualquer possibilidade de interação é uma oportunidade ímpar de nutrição. Afinal, a própria jornada já consolidou o entendimento que a venda está longe de ser o final do funil, podendo na realidade ser apenas o início para o próximo, ainda mais complexo: a fidelização.

Se encantar o cliente já era um mantra do marketing, o caminho se tornou mais desafiador. Qualidade por produtos ou serviços já não satisfazem e há expectativa por experiências verdadeiramente transformadoras.

Por fim, e não menos importante, o papel do consumidor, em meio a ou talvez em consequência de tudo isso, também é outro. Além de toda revolução comportamental e do expressivo aumento de exigências, ele está absolutamente mais instruído e potencialmente influente. Não há como prever o que irá viralizar amanhã e, portanto, as marcas precisam estar preparadas para tudo: confirmar seu posicionamento, se retratar e assumir eventual deslize e ocasionalmente acolher inesperado protagonismo.

A coletiva preocupação com a pandemia e cuidados com a saúde em geral, a adoção de um novo vocabulário popular que inclui testagem e padrão-ouro e a descoberta de um novo alfabeto com RT-PCR, IgM e IgG nos aproximaram de públicos não antes vislumbrados. Foi preciso adaptar e adotar o H2H horizontalmente, uma vez que das personas ao cliente interno, tudo mudou. Assim, as estratégias de marketing digital e relações públicas tornaram-se tão cruciais como dinâmicas, os planos pré-pandemia, repensados, a agenda de mídia, reorganizada e toda a estratégia, adaptada.

Ciclos mais curtos de planejamento. Valores da marca em prática. Conteúdo valioso. Empatia e humildade. Máscara e álcool gel.

* Nicolas Marchon é executivo sênior de marketing para a América Latina da Thermo Fisher Scientific

Empresa abre vaga em marketing

Analista de Marketing

Indústria Metalúrgica de médio porte em constante crescimento, contrata profissional da área de marketing apaixonado pelo universo digital.

Necessário Google AdWords em Rede Pesquisa AVANÇADO e Rede Display, a certificação será um diferencial. Muita EXPERIÊNCIA em OTIMIZAÇÃO e MANUTENÇÃO de campanhas, baseada inclusive nos diferentes níveis do funil de vendas, que saiba analisar resultados, otimizar recursos e que seja muito FOCADO. Que Conheça técnicas de copywriting;

Deverá ser apaixonado por métricas e resultados! Google Analytics em nível avançado também é obrigatório para a vaga.

Conheça muito bem os conceitos de Inbound Marketing, que DOMINE Facebook Ads, e que esteja disposto a estudar e aplicar muito conhecimento nas campanhas da empresa.

Que saiba criar call to action matadoras!. Será um diferencial profissional com perfil gerencial com experiência em planejamento de marketing.

Necessário ter pensamento fora da caixa, ter senso crítico e comunicativo.

Graduação em Propaganda e Marketing
Graduação em Publicidade e Propaganda
Graduação em Comunicação Social
Graduação em Administração de Empresas

Benefícios
Restaurante interno
Vale-transporte

Candidate-se a vaga por aqui