O que vai fazer as vendas crescerem no e-commerce

10 tendências para alavancar as vendas no e-commerce em 2020, após passar a onda do covid-19

Em tempos de covid-19, o número de empresas apostando na estratégia Omnichannel para valorizar suas ações de vendas no universo online é cada vez maior. Pesquisas revelam que uma quantidade expressiva de marcas adota pelo menos uma medida relacionada à técnica de vendas por Omnichannel, para proporcionar uma melhor experiência ao cliente.

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A técnica consiste na integração de vendas e atendimento a consumidores entre lojas físicas e virtuais, permitindo que o cliente transite facilmente entre os canais on-line e off-line de uma loja, com o objetivo de melhorar a sua experiência de compra. Mas lembre-se: neste momento, tem de ficar em casa, compras apenas virtuais!

O fato é que também cresceu o número de empresas que passaram a dar mais valor a propiciar ao cliente uma agradável experiência, tirando o foco do resultado imediato e apostando mais no processo como um todo.

Baseado nesse conceito e aliado a inúmeras inovações tecnológicas acessíveis no mundo virtual, vários profissionais de ponta atuantes no e-commerce constataram 10 tendências que levarão marcas na direção de adotar e até se aprofundar na lógica de vendas do Omnichannel, para obter sucesso nos negócios. O CEO e fundador da MT Soluções, Mateus Toledo, reuniu quais são essas tendências:

1 – Melhorar o check-out – investir em sistemas para simplificar essa etapa final, que informem de maneira mais clara o cliente sobre dados, como forma de pagamento e taxas de juros ou a possibilidade de armazenar algumas das informações obtidas ao longo do percurso, durante a sondagem.

2 – Investir em suporte – pesquisas apontam que, no ano passado, aproximadamente U$ 75 milhões foram perdidos devido a problemas com mau atendimento. Isso leva a supor que as grandes possibilidades abertas com as estratégias de Omnichannel não têm sido acompanhadas por bons processos de atendimento. Uma das apostas para o próximo ano para atuar nessa falha é o bate-papo ao vivo.

3- Da campanha para o cliente – as campanhas de marketing também vão buscar formas de atrair a empatia do cliente individualmente, e não mais baseada num “modelo ideal” de consumidor. Será tarefa do das estratégias de marketing levar a cabo esse processo. As inúmeras inovações e ferramentas tecnológicas empregadas em e-commerce, deixam o cliente repleto de opções e mais capacitado para realizar suas escolhas. Assim, ele será mais fácil de ser decifrado, facilitando a adoção de técnicas para a sua satisfação.

4 – As marcas caminham para um conteúdo humanizado – uma das visões que mais têm se desenvolvido no Omnichannel é a de que as marcas precisam ir ao encontro do cliente.

No Google, por exemplo, foi lançada uma nova ferramenta de análise, o BERT, com a função de entender melhor a mensagem que os lojistas querem passar para seu cliente, por meio de campanhas, redes sociais, descrições de produtos, dentre outros. Assim, quanto mais conteúdo informal, melhor essa ferramenta passará as informações para a A.I (Artificial Intelligence) do Google, com maior precisão.

O resultado é mais sucesso nas campanhas da empresa, que disponibilizará um conteúdo completo para o cliente e automaticamente aguçar a sua curiosidade, fazendo com que ele tenha uma experiência “Omnichannel”.

5 – Aperfeiçoamento na integração de ferramentas – No Omnichannel, ao mesmo tempo em que você pode estar impulsionando o seu programa de fidelidade, consegue também oferecer o suporte a uma dúvida do cliente. Essa possibilidade de integrar ferramentas de comunicação, seja pelo celular, telefone, e-mails, redes sociais ou chat, resultou numa experiência muito dinâmica, que tem o efeito de manter o cliente conectado a sua marca, por meio de uma relação que é não mais somente a de comprar um produto.

Com essa integração oferecida pelo Omnichannel você pode ir mais além, usando recursos como convidá-lo para lançamentos de produtos restritos a clientes especiais ou surpreendê-lo com anúncios e ofertas de produtos com os quais ele se identifique bem.

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6 – Marcas de menor impacto poderão ter seu espaço – o avanço das ferramentas de A.I (Artificial Intelligence) no e-commerce, vai intensificar a ascensão nos mercados digitais de marcas menores, que até bem pouco tempo não apresentavam condições de concorrer com aquelas mais estruturadas.

Hoje, por exemplo, o SEO (ferramenta que otimiza mecanismos de busca no Google), é um grande aliado das marcas menores. Na prática, o SEO oferece um conjunto de técnicas de otimização para sites, blogs e páginas na web, visando alcançar bons rankings orgânicos gerando tráfego e autoridade para um site ou blog. Ou seja, quanto mais o site de uma empresa for recheado de informações que preencham os anseios e dúvidas dos consumidores, mais as chances das empresas de marcas menores estarem no topo da lista de pesquisa do Google, ganhando a chance de competir com marcas maiores.

7- On-line e off-line mais juntos – Muito embora o volume de transações on-line seja crescente, especialistas apostam no grande aumento de estratégias que visam trabalhar on-line e off-line em conjunto. Ou seja, serão mais comuns as situações em que alguém utilizará o histórico de busca por um produto na internet – incluindo o que consultou por chat ou atendimento eletrônico – para avaliar o produto pessoalmente na loja física. Isso depois que passar a onda do covid-19, claro. Por outro lado, alguém pode estar comprando off-line e ser convidado por um atendente a adquirir também um outro produto com uma oferta só disponível on-line.

8 – Poderá ser o ano da Realidade Aumentada – essa tecnologia vai possibilitar o conhecimento com mais detalhes dos recursos e dos vários aspectos de um produto por meio das vendas on-line.

O fato do cliente não poder ver pessoalmente ou sentir o produto trazia desconfiança na hora da compra on-line. Agora, com a poderosa ferramenta de Realidade Aumentada é possível exibir o produto por outros ângulos ou simular o seu uso em circunstâncias semelhantes àquelas em que ele será empregado na vida real.

Essa possibilidade gera maior confiança do consumidor em relação ao produto que será adquirido e certamente agregará mais força ao e-commerce nos próximos anos.

9 – Também poderá ser a vez da Internet das Coisas – imagine estar andando num shopping e resolver parar numa loja apenas porque recebeu uma notificação de que o aniversário de uma pessoa próxima está chegando e essa loja afirma ter algo sob medida para você dar a ela de presente.

A integração da IOT com o marketing deverá ter grande peso na construção de arquiteturas, como essas para culminar numa experiência marcante e radical ao cliente.

10 – Aprofundamento na personalização do atendimento – o Omnichanel vem para agregar as marcas quando o assunto é proporcionar uma experiência de venda diferente do que seus consumidores estão acostumados. A estratégia é sim, para agregar valor à marca e gerar um diferencial sobre seus concorrentes, claro que pensando sempre no cliente. O objetivo de as empresas adotarem essa estratégia é focar em crescimento de marca e atendimento personalizado para seu cliente.

Quando o cliente chega na página de check-out da loja virtual e se depara com mais opções do que o comum, a chance de ganhar esse cliente para ser fiel a sua marca é muito maior.

Assim, serão mais investimentos em integração de plataformas, monitoramento do percurso do cliente, tomada de dados e informações e investimento em tecnologias, visando a possibilidade de um atendimento cada vez mais pessoal e personalizado. Essas tendências serão muito mais acentuadas assim que passar toda essa situação de covid- 19.

Fonte: Case Comunicação Integrada – Cristiane Pinheiro

Tendências em e-commerce

Tendências para o e-commerce em 2020

Em 2018, o e-commerce brasileiro registrou 123 milhões de pedidos e obteve um faturamento de R$ 53,2 bilhões, segundo Webshoppers 39 – Ebit|Nielsen. Já o primeiro semestre de 2019 apresentou crescimento de 20%, ante 8% registrados no mesmo período do ano anterior, mostrando o potencial e crescimento do segmento.

A Black Friday de 2019, considerada a segunda data mais importante do varejo, gerou mais de R$ 3,87 bilhões em compras no e-commerce. De início era um segmento dominado apenas por grandes players de mercado como, por exemplo, Walmart, Carrefour, Mercado Livre, mas com o passar do tempo qualquer empresário, por menor que fosse, conseguia investir em um e-commerce.

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Depois veio o “boom” dos e-commerces de nicho, lojas virtuais que vendem apenas um tamanho de sapato, só acessórios, ou cases para celulares etc. Ainda sim, o e-commerce no Brasil é relativamente novo, com menos de três décadas de existência, a cada ano apresenta um novo e grande potencial de crescimento, mesmo em tempos de crise.

Mobile cresce

De acordo com a pesquisa da Webshoppers, aproximadamente 43% dos pedidos são feitos via mobile. Ou seja, isso significa que futuramente, cada vez mais pessoas vão realizar os seus pedidos via mobile. Estima-se que em 2020 mais de 70% das vendas dos e-commerces serão feitas via celular.

Mas para que isso se torne uma vantagem para o negócio e não um problema, o site precisa ser responsivo e focado na experiência do usuário (UX). Para ter certeza que o site está otimizado para o mobile, a navegação deve ser intuitiva e o tempo de carregamento das páginas, menor.

O futuro: aplicativos

Desenvolva um aplicativo. Em relação aos aplicativos, de acordo com o estudo da Criteo (2018), a taxa de conversão de vendas é 3x maior nos aplicativos em relação ao mobile web. Ou seja, é um movimento que está ganhando o mundo e em breve chegará ao Brasil.

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Omnichannel

Oferecer diversos canais de atendimento para o consumidor é uma tendência de mercado antiga, mas que se tornou uma obrigação para o empreendedor que busca se destacar e continuar crescendo.Neste contexto, aproveite a utilização de canais de atendimento com opção de contato via Whatsapp Business, redes sociais, sac, e-mail.

Assistentes virtuais

Segundo a pesquisa da Freshworks Inc. feita em parceria com a Toluna, “Novas regras de engajamento do consumidor – Brasil”, mostra que 70% dos consumidores interagem com chatbots e mais de 80% deles se dizem satisfeitos com a resposta e o atendimento recebido.

Na busca da rapidez e praticidade, os consumidores se acostumaram rapidamente com o atendimento realizado por chatbots automatizados e bots de atendimento inteligentes. Apostar na utilização de bots de atendimento é uma estratégia interessante, que pode poupar tempo e dinheiro da empresa.

Compra online, retira na física

De acordo com pesquisa realizada pela Provokers facilidades mobile, experiência do site e opções multicanais são indispensáveis nas compras online. Destes atributos, cerca de 42% dos consumidores buscam por opções multicanais como retirada na loja e tempo de entrega favoráveis.

Muitas empresas têm investido cada vez mais na otimização do processo de logística através da utilização de “pontos de retirada” de mercadoria. Dessa forma, surge um novo modelo de negócio, em que a descentralização do processo de logística e interconexão entre o mercado online e offline está cada vez mais presente.

Descrições de produtos é passado

“Outra previsão para o futuro do e-commerce é que as descrições de produtos como conhecemos hoje se tornarão obsoletas. Desconsiderando o fator SEO e pensando apenas na experiência do consumidor, a grande tendência é que os vídeos tomem conta das descrições de produto.”, menciona o CEO da Dr. e-commerce, Thiago Sarraf.

Afinal, qual a grande finalidade da descrição de produtos para o consumidor? Além de especificar medidas, cores e materiais de fabricação, é a aplicação destes produtos na vida dos consumidores. Para um e-commerce de moda, por exemplo, um vídeo se torna muito mais útil e interessante para a consumidora, em questão de combinações e caimento da peça.

Não quer dizer que as descrições escritas possam ser deixadas de lado. Afinal, ainda é uma grande ferramenta de SEO e busca para o Google. Além disso, caso o consumidor não tenha tempo para assistir o vídeo, a leitura da descrição supre a necessidade e incentiva a venda.

Uma imagem vale mais que mil palavras: vídeos

De acordo com o Google Advisors, cerca de 53% das pessoas buscam produtos no Google e logo após acessam vídeos para saber mais antes de comprar.

As pessoas não pensam em search e vídeos de forma separada, por isso, é interessante que o site do varejista conte com vídeos informativos, pois uma vez que o consumidor tenha em mãos a oferta de compra + informações relevantes, à tomada de decisão de compra é mais efetiva.

Por isso, com essa mudança no comportamento do consumidor, tenha certeza de incluir tudo o que o cliente precisa saber, isto é, como usar, porque o consumidor precisa daquele produto e todos os detalhes que possam incentivar a compra.

Efeito Amazon e Outros efeitos

Considerado o primeiro e-commerce dos Estados Unidos, a Amazon é um player gigante no mercado de marketplaces. Há uma boa chance de que se a Amazon faz algo, você deva fazer também. O nome que deram para isso foi o Efeito Amazon.

Monitore também a concorrência, mas não copie todas e quaisquer estratégias que o concorrente implementar, o importante é ficar de olho no seu público e como ele está reagindo a determinado fator.

Frete grátis, promoções, ofertas… não podem simplesmente serem aplicados sem qualquer tipo de planejamento. Quem te garante que o concorrente não está perdendo dinheiro com as promoções loucas? A dica principal aqui é ficar atento às tendências dos grandes e, quando fizer sentido para o seu negócio, colocá-las em prática também.

“De maneira geral, o efeito Amazon é um dos grandes indicadores de tendências para o futuro de e-commerce. O mobile commerce vai ultrapassar as vendas por desktop e as tradicionais descrições de produtos se tornarão obsoletas. É importante observar o comportamento do consumidor e se adaptar às novas tecnologias que facilitam a vida do cliente. Faça pesquisas, mantenha-se informado e acompanhe as transformações, fazendo isso, seu negócio terá uma chance muito maior de continuar competindo no jogo do mercado de e-commerce.”, conclui Sarraf.

Fonte: P & S Comunicação – Stefani Pereira

Para encantar clientes no ambiente digital

3 estratégias para encantar e fidelizar o cliente digital

por Rafael Souza, diretor de serviços da XGEN, especializada em plataformas de Inteligência Artificial para canais de atendimento

Não é novidade que o cliente mudou. Agora, ele é mais exigente, mais móvel, multitarefa e está o tempo todo conectado. Para fidelizar o novo cliente digital, há 3 principais estratégias que você precisa adotar:

Garanta atendimento de excelência em todos os canais
Já passamos da época em que a empresa determinava o canal de comunicação. Agora, o cliente tem papel fundamental nesse processo.
É ele quem define a forma e o meio mais conveniente para tratar sua necessidade. Portanto, a disponibilidade da empresa em todos os canais de atendimento tornou-se uma condição básica. Contudo, tão importante quanto estar presente e disponível em todos os canais é garantir que o tratamento de um assunto possa fluir sem problemas por todos eles, pois o cliente pode iniciar a interação por determinado canal e migrar para outros durante o ciclo de uma tratativa. E para gerenciar e atender às interações nos múltiplos canais de forma integrada e sem impactos, é preciso uma estratégia omnichannel. Na prática, o cliente pode interagir por diversos canais, e a função mais básica de uma plataforma omnichannel é garantir a continuidade e a visão integrada do atendimento nessa jornada. Segundo o Estudo Ovum, 74% dos consumidores usam pelo menos 3 canais ao interagir com uma empresa.

Esteja sempre à frente das inovações tecnológicas
A agilidade das inovações tecnológicas exige atualização constante, e é fundamental que as empresas estejam atentas:

– Multicanalidade: No mundo digital, ninguém consegue impor ao cliente a forma de chegar à empresa. O consumidor quer escolher o canal de menor custo e usar as aplicações às quais está acostumado. Se o cliente quer fazer pedidos pelo Facebook, negociar crédito pelo WhatsApp ou fazer tudo por SMS, esteja preparado para todas as alternativas.
– Inteligência artificial: Com o avanço da multicanalidade, também evoluíram as iniciativas e novas possibilidades de atendimento por meio da inteligência artificial. O amadurecimento das tecnologias de Entendimento de Linguagem Natural (NLU), os recursos de inteligência artificial disponíveis comercialmente e a possibilidade de máquinas emulando interações humanas chegam rapidamente ao dia a dia das companhias e de seus clientes.
– Gestão do conhecimento: Se a inteligência artificial, especialmente através dos chatbots, está solucionando as interações de baixa complexidade no atendimento aos clientes, é fato que as demandas com assuntos mais complexos são derivadas para o atendimento humano. Neste cenário, como fica o dia a dia das equipes de atendimento? A gestão do conhecimento combinada com o poder da inteligência artificial pode trazer surpreendentes resultados para colaboradores, além de evolução da performance operacional.

Adapte o processo ao cliente
Para gerar envolvimento, é preciso identificar o que realmente importa para o cliente. É ele quem define o nível de intensidade da relação que terá com determinada empresa. A partir do consumo de produtos e serviços, e das experiências de atendimento, os clientes definirão o nível de envolvimento com a marca, que poderá ser superficial ou intenso, frequente ou eventual. Perceber que expectativas e desejos são ouvidos e que suas necessidades são levadas a sério são aspectos bem relevantes na avaliação dos clientes. Segundo a Forrester, 77% dos consumidores dizem que valorizar seu tempo é a coisa mais importante que uma empresa pode fazer para proporcionar uma boa experiência.

Os desafios no marketing digital para este ano

O que esperar do marketing digital em 2019?

por Alessander Firmino *

Estamos no início de mais um ano e é hora de entender as oportunidades de marketing digital e o sucesso geral do comércio em 2019. Muitas mudanças dramáticas ocorreram no mercado de dados em todo o mundo ao longo de 2018, mas devemos celebrá-las, porque elas fomentaram a inovação que tornou a indústria mais forte do que nunca.

Foto: Pixabay

Novas oportunidades tecnológicas incríveis estão agora ao nosso alcance. Os avanços no último ano são notáveis e as ferramentas digitais para o sucesso – que esperamos há muito tempo – estão aqui para serem utilizadas. Se você está pronto para usá-las, o potencial de lucro é enorme.

Vejamos então as sete áreas principais de mudança e desafio para o comércio e o marketing digital em 2019:

1.Regulamento Geral de Proteção de Dados

Em 2018, a União Européia (UE) anunciou um conjunto abrangente de mudanças em suas leis para determinar como os dados dos consumidores são processados, armazenados e protegidos. As novas regulamentações de longo alcance repercutiram pelo mundo. No Brasil, também foi sancionada uma nova legislação que define como os dados dos cidadãos podem ser coletados e tratados, prevendo punições para transgressões. Todas essas mudanças devem afetar mais fortemente como as ações de marketing digital são concebidas em 2019 a nível global.

2.Gigantes da tecnologia

Casos de violação de dados têm tomado conta dos noticiários e as revelações não são boas. Soubemos de acusações recentes contra gigantes da tecnologia, incluindo o Facebook, o Google e a Amazon. Os índices de aprovação e a credibilidade destas empresas foram prejudicados. Elas têm agora um foco intenso no que diz respeito aos abusos acerca da privacidade do consumidor, potencial evasão fiscal e pegadas corporativas. Olhando para o futuro, as mudanças que devem ocorrer a partir de 2019, vão permitir que os líderes do setor explorem e implementem maneiras diferentes de controlar os dados de usuários compartilhados com anunciantes, garantindo que eles ofereçam ofertas confiáveis no mundo todo.

3.Maior investimento nos anúncios em vídeo

A demanda do consumidor por vídeo tornou-se quase insaciável e, como resultado, os Private Marketplaces (PMPs) devem observar grandes ganhos com publicidade em vídeo este ano. Os anunciantes estão ansiosos para fornecer anúncios premium no formato em sites de alta qualidade, com ênfase em publicidade dentro dos aplicativos. A popularidade do vídeo cresceu rapidamente e se fortaleceu: o gasto com publicidade digital em dispositivos móveis aumentou 17% no segundo trimestre de 2017 e surpreendentes 46% no segundo trimestre de 2018. Os gastos não param com os dispositivos móveis. A TV conectada e over-the-top TV (entrega de conteúdo de filmes e TV via internet, sem exigir que os usuários assinem um serviço tradicional a cabo ou satélite) têm agora uma demanda crescente. Todos os sinais apontam para um crescimento constante de gastos com anúncios em vídeo em 2019.

4.Dados omnichannel

Os varejistas e as marcas estão fazendo parcerias para manter seus relacionamentos lucrativos com os consumidores. Isso significa que, quando as gigantes da tecnologia protegem notoriamente os dados do consumidor que desejam compartilhar com as marcas, os parceiros de varejo são muito mais promissores. Na verdade, eles agora estão lucrando com a propriedade do relacionamento com o cliente, compartilhando dados de ponto de venda (PDV) e inventário em tempo real com as marcas. Isso fornece acesso oportuno a informações que podem ser incrivelmente valiosas ao planejar promoções e eficiências operacionais. O resultado é positivo para marcas, varejistas e consumidores, que obtêm os melhores produtos e os melhores preços.

5.Inteligência Artificial dominando o marketing digital

A Inteligência Artificial e o Machine Learning estão proporcionando aos profissionais de marketing a capacidade de entregar mensagens relevantes e personalizadas diretamente aos consumidores. A IA fornece uma visão poderosa do comportamento do cliente, resultando em uma segmentação por público e planejamento de campanhas altamente precisos. Como resultado, o gasto com mídia pode ser otimizado. Somente aqueles com recursos avançados de publicidade computacional serão bem-sucedidos, por isso é hora de garantir que seus próprios esforços de IA sejam tão poderosos e benéficos quanto possível.

6.Gerenciamento de anúncios dentro das empresas

À medida que as marcas dedicam mais esforços à proteção e ao gerenciamento de dados do consumidor, muitas delas devem transferir a compra de mídia para dentro de casa. E à medida que mais operações baseadas em nuvem e soluções de Inteligência Artificial estiverem disponíveis, essa movimentação deve ficar mais gerenciável do que nunca. Embora existam muitos benefícios – como economia de tempo e custo, sem mencionar o controle e a proteção de dados preciosos do cliente – quando você pensa no tempo de retorno das agências, isso sem mencionar as cobranças às vezes chocantes, trabalhar com anúncios “em casa” pode ser um golpe para muitos.

7.Tecnologia visual e por voz

Você se lembra de quando a pesquisa de texto foi considerada uma tecnologia inovadora? Pois é! Atualmente, a pesquisa de dados foi superada pela pesquisa visual e por voz. De acordo com o Gartner, aqueles que redesenharem seus sites para dar suporte a buscas visuais e por voz e fornecerem experiências mais interativas e envolventes terão um aumento de até 30% nas receitas do comércio digital até 2021. Quando você é capaz de dar aos compradores a informação instantânea em micro momentos, o resultado é incrivelmente valioso para ambas as partes. Afinal, um consumidor envolvido é um consumidor lucrativo.

Com tudo isso, podemos afirmar que este ano, o sucesso do marketing digital será baseado na estratégia de dados para fortalecer suas parcerias com seus clientes. Ao fazer uma parceria com um provedor de dados que tem relações de trabalho com vários anunciantes e editores, você garante uma vitória em 2019!

*Diretor Geral da Criteo para o Brasil e América Latina

Fonte: Cíntia Yamashiro – FirstCom Comunicação