Pesquisa VanPro mostra melhoria expressiva do cenário para as agências de publicidade

Realizada pelo Sistema SINAPRO/FENAPRO, junto a 293 agências do País, a sondagem mostra que 64% delas apontam perspectiva mais favorável e 39% conseguiram elevar ou manter o faturamento no segundo trimestre

O processo de retomada do mercado de publicidade segue avançando e abrindo um cenário mais positivo para as agências de publicidade do País, segundo mostra a nova edição da pesquisa VanPro, importante termômetro dos negócios e da gestão das empresas do setor, realizada pelo Sistema SINAPRO/FENAPRO. Segundo os dados apurados junto a 293 agências de 20 estados e do Distrito Federal o índice de agências que veem melhores perspectivas de mercado cresceu 28%, representando 64% do total das empresas entrevistadas em setembro, ao mesmo tempo que 62% conseguiram manter ou elevar seu faturamento no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020.

Daniel Queiroz – Presidente da Fenapro

Entre as agências entrevistadas, 39% aumentaram o faturamento, 30% mantiveram e 18% perderam 30% ou mais. Para o futuro, as perspectivas também são positivas. As que preveem estabilidade são 26% e as que consideram o cenário negativo são 5%, algumas inclusive não descartando a interrupção das atividades, enquanto 5% não têm uma previsão.

“A pesquisa VanPro mostrou que os maiores impactos da pandemia já foram superados, e que as perspectivas de futuro são muito melhores do que no mesmo período de 2020. As agências brasileiras encontraram seus caminhos para a sustentação ou retomada do crescimento, estão recuperando ou mesmo aumentando sua receita, embora ainda persistam desafios”, afirma Daniel Queiroz, presidente da FENAPRO.

Entre os desafios que as agências precisam equacionar está o desequilíbrio entre demanda e remuneração. Apenas 15% das agências entrevistadas avaliam que a carteira tem um equilíbrio de 70% ou mais entre demanda e remuneração. Em contrapartida, 55% consideram que há sobrecarga de demandas sobre a equipe e apenas 7% têm algum tipo de folga operacional.

“Mesmo com o aumento na receita, há mais desequilíbrio do que equilíbrio contratual, em relação a demanda versus remuneração, o que indica uma oportunidade para as agências renegociarem seus contratos junto aos clientes”, observa Ana Celina Bueno, diretora da FENAPRO, ao ressaltar que, apesar do desequilíbrio, o relacionamento com os clientes é de parceria, segundo 84% das agências entrevistadas, e neutro para 12% delas – apenas 4% apontam alguma divergência.

Práticas de gestão, uso de sistemas e o desempenho das lideranças

A pesquisa VanPro também analisou a gestão das agências, os sistemas utilizados por elas e o desempenho das lideranças. Os dados levantados até o mês de julho apontam que ainda é preciso avançar em termos de gestão, e obter maior dedicação ao tema da parte das lideranças e maior engajamento das equipes.

Quase a metade das agências (47%) vê o nível de engajamento de suas equipes com a gestão em níveis moderados, comparativamente a 43% que consideram o engajamento alto ou muito alto. Por outro lado, as lideranças têm dedicado apenas 18% de seu tempo às atividades de gestão, comparativamente a 38% do tempo gasto com atividades operacionais; 28%, ao relacionamento com o cliente, e 16%, em atividades burocráticas.

“A pesquisa mostra que boa parte das empresas ainda pode ‘subir a régua’ do investimento em modelos de gestão que permitam às pessoas darem o seu melhor e ter um engajamento genuíno. As próprias lideranças das agências devem se engajar mais, pois hoje dedicam apenas 18% do seu tempo, em média, com a gestão”, destaca Daniel Queiroz. “Em contrapartida, os níveis de atividades burocráticas parecem excessivos para um mercado que exige tanta velocidade e altos níveis de carga operacional. Por isso, é preciso engajar as equipes com práticas e sistemas de gestão, principalmente quando os times têm autonomia moderada.”

Em relação às práticas de gestão, prevalecem aquelas consolidadas e tradicionais, como o planejamento estratégico (65%) e orçamentário (59%) e acompanhamento de indicadores / KPI (28%), seguidas por aquelas que tratam da gestão de recursos humanos, como feedback gerencial (48%), avaliação de desempenho (46%), programa de remuneração variável (30%) e pesquisa de clima (25%).

Iniciativas estruturadas de desenvolvimento vêm em terceiro lugar (22%), com planos de desenvolvimento individual, no mesmo patamar de programas de desenvolvimento gerencial e de liderança (22%), e seguidos por programas de mentoria interna (17%). Práticas relacionadas ao relacionamento com clientes vêm em quarto lugar, com pesquisas de satisfação e NPS (20%) e uso de CRM (14%). Práticas mais ousadas como a gestão ágil (18%), OKRs (14%) e avaliações 360º (13%) aparecem em penúltimo lugar no levantamento, sendo que as práticas relacionadas à inovação, como design sprint (8%), colegiados de inovação (7%) e hackathons (6%) vêm em último lugar.

“O fato de as práticas relacionadas à inovação empresarial e à inovação em gestão estarem nas últimas posições, indica que, embora isso seja esperado na maioria das localidades, é crucial que se modifique, em um mercado que está em transformação acelerada”, completa Ana Celina.

Perfil das agências entrevistadas

O perfil predominante dos participantes da sondagem VanPro é de agências full-service (96%), sendo 41% com faturamento até R$ 1 milhão: 28%, entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões; 10% entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões; 11%, entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões e outros 10% acima deste patamar. A maioria das empresas têm mais de 20 anos de existência (39%) ou entre 11 e 20 anos (37%); 91% são associadas ao Sinapro (Sindicato das Agências de Propaganda) de seu estado e 78% ao CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão).

Para acessar a pesquisa acesse esse link

Como ganhar dinheiro com podcasts

Brasil lidera ranking mundial de produtores, mas monetização do conteúdo ainda é um desafio para podcasters

O Brasil lidera o ranking mundial de países produtores de podcasts, segundo relatório da State of the Podcast Universe publicado em 2020. Em segundo e terceiro lugares estão Reino Unido e Canadá, respectivamente. O aumento da produção acontece paralelamente ao crescimento da audiência, estimada em 34,6 milhões de ouvintes, conforme dados da Associação Brasileira de Podcasters (abPod). Mas apesar da expansão, o cenário ainda apresenta um desafio: a monetização do conteúdo.

Foto: Magda Ehlers/Pexels

De acordo com a PodPesquisa Produtor 2020/2021, realizada pela abPod, a maioria dos produtores (65,7%) faz o podcast como um hobby. Os demais têm algum tipo de receita, sendo que para 14,6%, esses recursos pagam apenas o custo de produção. Já para outros 4,7% funcionam como complemento da renda mensal.

Apenas 2,8% dos produtores têm o podcast como principal fonte de renda, enquanto outros 2,6% vivem exclusivamente desse trabalho. A pesquisa revelou, ainda, que dentre aqueles que monetizaram o conteúdo, o financiamento coletivo foi apontado como a principal forma de remuneração.

Perfil

O levantamento também apresentou o perfil de quem produz os podcasts no país. Em geral, são homens (75,7%), brancos (58,8%), heterossexuais (81,3%), com renda familiar entre R$ 1 mil e R$ 3 mil (28,5%) e moradores da Região Sudeste (54,21%).

Na avaliação por gênero, as mulheres correspondem a 23,3% do total de produtores, enquanto não binários são apenas 0,1%. A presença da comunidade LGBTQIA+ ainda é pequena, sendo 8,8% de bissexuais, 6,1% de homossexuais e 3,8% de pessoas que se identificam de outra forma.

Já a participação de acordo com a autodeclaração por cor ou raça mostrou que 22,7% dos produtores são pardos; 12,9% pretos; 2,4% amarelos; e 3,2% escolheram a opção “outros”.

Caminhos para monetizar o conteúdo

Ao cruzar as informações de que a maioria dos produtores não recebe dinheiro com podcasts, apesar de muitos terem uma renda mensal de até R$ 3 mil, é verificado um gargalo na monetização do conteúdo, uma dificuldade em como converter o crescimento da audiência em ganhos para quem trabalha na área.

Um dos caminhos para ganhar dinheiro com o formato é o uso da ferramenta Spotify Podcast Ads. Na prática, ela funciona de forma similar ao Google Adsense, permitindo a inserção de anúncios compatíveis com o público a partir da remuneração, como se fosse um “aluguel” do espaço.

Outra possibilidade para os produtores é a monetização indireta por meio da venda de produtos. Assim, os anúncios são feitos durante o podcast, que torna-se um meio de divulgação de produtos e serviços de terceiros. Nesse sistema, a remuneração pode ser feita por comissão.

Há, ainda, a oportunidade de buscar patrocínio. Nesse caso, os anunciantes são citados no expediente do programa. Os ganhos estão diretamente relacionados à audiência do conteúdo.

Por fim, há a opção do financiamento coletivo e das doações, que é a principal forma utilizada hoje pelos produtores. Nesse modelo, a própria audiência remunera de forma voluntária o conteúdo para garantir a sua manutenção.

Fonte: Experta Media – Suellen Martins

Pesquisa mostra que a grande maioria da população está satisfeita em morar na cidade

No aniversário de 254 anos, uma São José satisfeita

Pesquisa feita pela ACI para o aniversário de São José revela que a grande maioria da população está satisfeita em morar na cidade; confira também o que não pode faltar na mesa do joseense, o que toca na playlist dele, qual seu lugar de lazer preferido e, claro, o time do coração

Uma boa notícia para a cidade que comemora 254 anos na próxima terça-feira: a grande maioria dos joseenses adora viver em São José dos Campos.

Isso é o que revela a nova rodada de pesquisas realizada pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, feita em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais), entre os dias 6 e 8 de julho, em locais de grande circulação na cidade: praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7 e rua 15 de Novembro. Foram ouvidas 106 pessoas. O levantamento tem um intervalo de confiança de 95%.

Segundo a pesquisa, 98,11% das pessoas satisfeitas por morar em São José dos Campos. Isto é, de cada 100 moradores da cidade, 98 adoraram viver aqui.

E qual a razão desse contentamento? A resposta é simples: a qualidade de vida encontrada aqui. Essa foi a resposta dada por 64,15% dos entrevistados à pergunta sobre qual a principal vantagem de morar em São José dos Campos. Mas há outros motivos: 7,55% preferem viver em São José dos Campos pelas oportunidades de emprego; 6,60% destacaram a Educação como principal atrativo da cidade; 5,66% apontaram a Saúde Pública como maior vantagem; e 4,72% elogiam as praças e áreas verdes da cidade.

Mas a cidade só tem coisas boas?

Perguntados sobre eventuais desvantagens de São José dos Campos, 21,70% dos entrevistados apontaram o transporte público como principal problema, seguido de Segurança Pública (15,09%), Saúde Pública (14,15%) e falta de oportunidades de emprego (12,26%. 17,92% dos entrevistados na pesquisa ACI/Unitau não souberam apontar desvantagens ou não souberam responder.

E perguntados sobre que presente coletivo dariam à cidade no aniversário de 254 anos, as principais respostas foram: 26,42% melhorariam a área de Saúde Pública; 18,87% dariam mais oportunidades de emprego à população; 15,09% melhorariam o transporte público; e 12,26% melhorariam a Segurança e a área da Educação Pública. Prova que mesmo em uma cidade onde a grande maioria adora morar sempre têm coisas que podem ser melhoradas.

Confira os outros temas abordados na pesquisa:

Qual a sua comida preferida?

O que o joseense gosta de comer? A pesquisa ACI/Unitau revela que a disputa pelo paladar do morador de São José dos Campos é bem apertada: 7,58% elegeram o estrogonofe como seu prato preferido; 6,06% preferem churrasco;
6,06% gostam mais de lasanha; 5,30% preferem arroz, feijão, bife e batata frita, uma comida bem brasileira. Outros 5,30% gostam de massas, em geral, de macarrão a pizza.

Qual estilo de música você prefere ouvir?

Som na caixa, que o joseense é bem eclético. A essa pergunta, 23,58% dos entrevistados disseram preferir sertanejo; 16,04% gostam de rock; 14,15% disseram gostar da boa e sempre atual MPB; 12,26% gostam mesmo é de um bom forró; e 11,32% disseram preferir música gospel, com citações ainda ao pagode, funk e música erudita.

Que personalidade joseense é a “cara” de São José dos Campos?

Na “capital do avião”, o engenheiro Ozires Silva não poderia faltar na lista de personalidades mais citadas. Mas ele não está só: a lista dos mais citados inclui Zé Mira; o volante Casemiro, titular da seleção brasileira; a nadadora Fabíola Molina, eterna sereia das piscinas; os apresentadores Tiago Leiffert e Jonas Almeida; além do poeta Cassiano Ricardo e o ex-prefeito Emanuel Fernandes. Mas, vejam só, 62% dos entrevistados não citaram ninguém.

Qual o seu lugar de lazer preferido em São José dos Campos?

Isso é que é qualidade de vida: três dos quatro pontos de lazer preferidos do joseense são parques públicos. O Parque da Cidade lidera esse ranking, com 66,04% das citações, seguido do Vicentina Aranha (10,38%) e do parque Santos Dumont (5,66%). No meio de tantos parques, em terceiro lugar nas citações surgem os shoppings, pontos de lazer preferidos para 8,49% dos entrevistados.

Qual é o principal “cartão postal” de São José dos Campos?

Nesse ponto, uma surpresa: terá São José um novo “cartão postal”? Segundo a pesquisa ACI/Unitau, a resposta é sim: 45,28% dos entrevistados apontaram o Parque da Cidade como o principal “cartão postal” de São José, seguido pelo Banhado (31,13%). Empatados com 5,66% também foram citados o Arco da Inovação e os parques Santos Dumont e Vicentina Aranha.

Você pratica atividade física? Com que frequência?

O joseense é adepto do “mexa-se”, segundo a pesquisa ACI/Unitau: 58,48% dos entrevistados disseram praticar atividade física contra 38,68% que confessaram que não, não praticam e 2,83% que não quiseram responder. Sobre a frequência da atividade física, varia: 20,75% disseram praticar duas a três vezes por semana; 16,98% afirmaram ir à luta todos os dias; 12,26% responderam que praticam atividades físicas uma vez por semana; e 8,49% disseram praticar atividades físicas de quatro a seis vezes por semana.

Qual o seu time de futebol do coração?

E agora? Bem, essa questão sempre vai gerar polêmica, mas pesquisa é pesquisa. E a pesquisa ACI/Unitau mostra que o Corinthians é o time com maior torcida em São José dos Campos, com 28,30% dos entrevistados, seguido do São Paulo (18,81%), Santos (8,49%) e Palmeiras (6,60%). O São José aparece com 1,89% das citações e 4,72% disseram torcer para outros times. Com um adendo: 25,47% dos entrevistados disseram não gostar de futebol.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Gabriel Camacho

Coluna Propaganda&Arte

Que tipo de leitor/escritor você quer ser em 2019?

Todo início de ano nós temos um costume quase “religioso” de verificar o que foi feito e quais metas nós queremos alcançar no novo ano que se inicia. E se essa mudança fosse um hábito de leitura? Será que você estaria disposto a mudar?

Eu sempre gostei de escrever tanto como forma de relaxar, extravasar ideias e emoções como profissão. Por isso, descobri que existem perfis de escritores e, consequentemente, de leitores.

Já pensou em qual perfil você se enquadra?

Quantos livros você lê por ano? Mais de 4 ou mais de 20? Qual tipo de leitura você gosta mais? Até que ponto estas leituras estão trazendo resultados para você? (mesmo que esse resultado seja uma satisfação ou um entretenimento). Você tem lido mais ou menos nos últimos 5 anos?

No meio de escritores (um universo bastante maluco onde você encontra todo tipo de interesse e perfis) vejo muitos escritores por ganância, enxergando num best-seller a oportunidade de vencer na vida, conseguir milhões de forma fácil. Outras pessoas que buscam escrever por paixão, sem foco em dinheiro ou fama, mas sim em aperfeiçoamento.

Não vejo um caminho certo ou errado aqui. Você pode ter o sonho de virar milionário escrevendo, mas precisa saber que o trajeto será bastante complicado. Isso se aplica aos leitores, que são cada vez mais raros hoje em dia.

Não estou aqui fazendo uma reclamação para falar sobre como o Brasil é um país que não favorece e incentiva a leitura, acho que temos uma cultura muito forte da TV, do vídeo, como no resto do mundo e os livros estão sim perdendo a batalha do entretenimento para plataformas como Netflix, e isso é algo a se pensar, pois livro não é só entretenimento, você aprende sobre visões, análises críticas, aprende a pensar melhor, articular e criar bagagem. Isso é imprescindível para o desenvolvimento mental do indivíduo crítico. Mas como disse, não estou aqui para reclamar de nada. Estamos livres para ler, escrever, ver Netflix, passear, fazer Yoga, plantar uma árvore, nem preciso te falar das vantagens de cada atividade. Isso é cultural e ponto. Mas sempre é possível mudar.

Veja as referências e locais aonde você consome conteúdo. São todos vídeos? Fotos? Textos? As notícias que você lê são de jornalistas independentes? Você já pensou nas comunidades alternativas de produção de textos? Você tem o hábito de ler e-books ou só impressos? Você já ouviu falar de plataformas, como Wattpad? Medium? Muitos escritores estão lá, do mundo todo, mas minha dúvida é: será que os leitores estão lá também?

Sigo nas minhas metas de 2019: escrever mais, ler mais, aumentar meu raio de leitura, diversidade de leitura, ler coisas de meu interesse, como: ficção científica, distopias, psicologia, etimologia, cultura, música, filosofia, mas também ler conteúdos que pouco me interessam, como: tabloides de notícia, fofoca, fanfics, culinária, dicas de beleza, moda feminina, correntes do whats, biografias de caras que nem gosto, softporn etc.

Você é do tipo que escreve/lê somente o que você gosta? Será que isso não está sendo um problema para sua evolução pessoal e profissional? Vamos sair dessa bolha em 2019?